Autoestima é o que a pessoa pensa e sente em relação a si própria. É como ela se vê, se percebe e se avalia.
Ela se forma a partir das primeiras experiências infantis, desde muito bebê, na maneira que é segurado, atendido, acariciado, amamentado... e depois quando percebe no olhar e na expressão dos pais, se há ou não encantamento e deslumbramento.
O Contato físico amoroso é a mais significativa forma de comunicação e muito poderosa, principalmente para os bebês e crianças pequenas.
Todo ser humano deseja e precisa se sentir amado, aprovado e elogiado.
São as mensagens que os pais enviam para seus filhos, e o jeito de se comunicar com eles, que vão constituir ou não um alicerce poderoso no seu relacionamento com a vida, com os outros e influenciar essencialmente na autoestima deles.
Os pais estão quase sempre dando o melhor que podem, amando e tentando acertar.
O que acontece é que eles têm seus conflitos internos, suas questões mal resolvidas, suas inseguranças e passam para seus filhos mesmo sem querer.
Costumam ficar inseguros de como agir, como dar limites, como e quando ceder.
Muitas vezes os pais castigam os filhos porque estão sem paciência alguma, irritados e descarregam nos filhos.
Se o ambiente familiar é pesado, sem brincadeira, sem alegria, com muitas discussões, críticas...
Se os pais são mais distantes, se têm dificuldades de mostrar afeto, se costumam reclamar dos defeitos mas esquecem de fazer elogios, se vivem fazendo comparações entre os irmãos ( isso estimula a competição pelo amor dos pais )... Tudo isso vai ter uma má influência na formação da personalidade das crianças, e na possível visão negativa em relação à vida.
Baixa autoestima
Quando a autoestima é negativa ou insuficiente, provavelmente essa criança não se sentiu compreendida nas suas necessidades básicas.
Ela se sente insegura, inadequada, com dúvidas, não sabe quem realmente é, e tem um sentimento de que não é capaz.
Não acredita no amor das pessoas por ela, mas ao mesmo tempo precisa desesperadamente ser aceita, reconhecida e aplaudida pelos outros. Carrega um peso enorme tentando ser o que supõe que os outros querem que ela seja, e encara todas as críticas como ataques pessoais.
É tão dependente, que pode permanecer numa relação destrutiva, só para ter alguém ao seu lado e não tem força para sair dela, buscando que cubram o vazio interior que sente. Como não se sente importante para si e nem para ninguém, há um grande sofrimento que pode ser expresso em forma de angústia, dor no peito, vazio, irritação, agressividade, tristeza, sintomas e doenças.
É muito provável que ela sinta insegurança, carência, medo, rejeição, desamparo, mágoa, raiva, solidão, podendo chegar até à depressão.
Tem pouca concentração, sentimento de não ser capaz de realizar nada e desiste facilmente de tudo que começa.
No trabalho, sente-se insegura perante seus superiores, não sabe ser assertiva e tem dúvida quando deve dar opiniões ou se calar.
É muito mais comum do que se pensa o número de pessoas sofrendo por suas dificuldades. Pessoas muitas vezes cheias de talentos e capacidades, mas sem sucesso por tristeza, desânimo e falta de confiança em si próprias.
Como as questões da autoestima são primitivas e inconscientes, as experiências do passado exercem uma influência significativa na autoestima de todos os indivíduos.
Elas vêm ao consultório buscar a diminuição do sofrimento, o conhecimento de si próprio para entender o porquê dos seus conflitos, dificuldades e amarguras.
O nosso trabalho é trilhar um caminho para que ela possa reconhecer seu valor, aprender a se amar e a se fazer respeitar, em suma aumentar e fortalecer a sua autoestima.
Autoestima Elevada
Quando a autoestima é positiva, bem construída ou elevada, a criança sente que sua existência é importante, que ela é importante para seus pais e assim ela cresce confiante que é amada. Acredita na sua capacidade e é capaz de lidar muito melhor com as frustrações e os fracassos.
A boa autoestima é a coisa mais importante na vida, pois só ela encoraja o outro a enfrentar desafios, correr atrás dos sonhos e desejos. É a maneira como a pessoa se percebe e se avalia, que vai moldar a sua vida, por isso ela é tão fundamental.
A autoestima adequada funciona como o “Sistema Imunológico da Mente”, como se fosse uma vacina, pois aumenta a resistência, evitando doenças ou proporcionando uma recuperação mais rápida.
A autoestima elevada e a felicidade estão ligadas, pois as pessoas se consideram boas, competentes e merecedoras.
Essa valorização de si mesmo traz prazer, alegria e tem total influência no amor e na vida.