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A 'CIDADE PERDIDA' DESCOBERTA POR PESQUISADORES DE ANIMAIS QUE SE IMAGINAVA EXTINTOS - BBC

 

A selva de Mosquitia, que se estende do leste de Honduras ao extremo norte da Nicarágua, é uma das maiores florestas tropicais da América Central e — até recentemente — um dos lugares menos explorados do planeta.

Em 2013, arqueólogos descobriram as ruínas de uma antiga "cidade perdida" escondida em suas profundezas, a partir do uso da tecnologia de mapeamento a laser LIDAR (da sigla em inglês Light Detection and Ranging, ou seja, detecção e medição com luz).

Desde então, pesquisadores têm estudado esta floresta densa, não apenas à procura de mais vestígios da antiga cidade mesoamericana, mas em busca de vida selvagem em seu território intocado.

E o que descobriram recentemente foi melhor do que podiam imaginar: um rico ecossistema com centenas de espécies da fauna e da flora — algumas das quais acreditava-se estarem extintas.

Em 2017, uma equipe de biólogos — liderada pelo Programa de Avaliação Rápida da Conservação Internacional em parceria com o governo de Honduras — passou duas semanas na selva de Mosquitia.

A expedição era para pesquisar e catalogar as diversas espécies raras e ameaçadas de extinção que encontraram na bacia do Rio Plátano, que corre pela floresta.

Entre as descobertas feitas pela equipe, estão 22 espécies de plantas e animais nunca antes registradas em Honduras — e duas espécies da fauna que se pensava estarem extintas no país: o morcego Phylloderma stenops e a cobra Rhinobothryum bovallii, além do besouro-tigre, que tinha sido visto apenas na Nicarágua e era considerado extinto.

O besouro-tigre não tinha sido visto em nenhum outro lugar além da Nicaragua, onde não se encontra mais.

"O fato de termos encontrado o besouro-tigre na 'cidade perdida' sugere que este lugar é realmente 'saudável'", diz Trond Larsen, líder da expedição.

No total, os pesquisadores documentaram centenas de espécies de plantas, borboletas e mariposas, aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos — destaque para uma grande presença de felinos, como onças, pumas, jaguatiricas, jaguarundis e gatos-maracajá — vivendo na floresta tropical.

"Alguns mamíferos grandes tendem a fugir assim que ouvem ou sentem o cheiro de gente perto. Mas os macacos-aranha-de-Geoffroy, espécie ameaçada de extinção, não eram nada tímidos", recorda Larsen.

"Havia grupos enormes deles nas árvores, balançando os galhos para a gente, curiosos em tentar descobrir o que estava acontecendo, por que todas aquelas pessoas estavam trabalhando ao redor deles."

Larsen lembra ainda o encontro que teve com um puma quando caminhava sozinho à noite pela floresta.

"Eu me virei e vi aqueles olhos grandes e brilhantes se movendo lentamente na minha direção, ele estava meio agachado e movia a cabeça para frente e para trás olhando para mim."

"Nós meio que olhamos para baixo, e então o puma se virou e desapareceu em meio à mata. Estava escuro como breu, e eu não fazia ideia de onde ele estava. Foi quando comecei a ficar um pouco nervoso", revela.

A principal explicação para tamanha diversidade é que a área permaneceu praticamente intocada pelo homem por séculos, depois que os ancestrais das comunidades indígenas que hoje vivem na região abandonaram inexplicavelmente a antiga cidade que um dia existiu ali.

"Podia haver atividades não muito longe de onde estávamos trabalhando, mas nas imediações de onde estávamos, era praticamente intocado pelo homem", afirma o pesquisador.

Difícil acesso

A floresta de 350 mil hectares é coberta sobretudo por árvores densas de 25m a 35m de altura, com algumas chegando a atingir 50m — e, por isso, o acesso não é fácil.

Os pesquisadores tiveram que ser transportados de helicóptero até lá.

"A única forma de acesso aos locais que visitamos era de helicóptero, porque era longe de qualquer estrada ou qualquer tipo de acesso", explica.

Em solo, a folhagem da mata era tão densa que precisaram abrir caminho com facões.

E, por questão de segurança, Larsen conta que a equipe foi escoltada o tempo todo por soldados armados.

A área também compreende a Reserva da Biosfera do Rio Plátano, a maior área protegida de Honduras — e Patrimônio Mundial da Unesco.

Além de abrigar toda essa vida selvagem, a selva de Mosquitia é essencial para o processo de captura dos gases causadores do efeito estufa da atmosfera.

No entanto, a região tem sido ameaçada pelo tráfico de animais e pelo desmatamento — 90% dos danos à floresta tropical são causados ​​pela pecuária ilegal, que também é fortemente impulsionada pelo tráfico de drogas na área.

Em um esforço para preservar a região, a floresta tropical agora está sendo parcialmente vigiada e patrulhada por militares hondurenhos.

Em 2018, o governo lançou um programa para proteger tanto a floresta quanto as ruínas da cidade antiga, que permaneceram intocadas e sem ser saqueadas por gerações — algo incomum para qualquer sítio arqueológico na América Central.

Por Elizabeth Pustinger e Luana Harumi

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ELON MUSK DIVULGA AVANÇOS EM SEU PLANO PARA CONECTAR NOSSOS CÉREBROS A COMPUTADORES - BBC

Conectar o cérebro humano a uma máquina 
é uma meta muito ambiciosa

Imagine poder gravar suas recordações em um computador, diretamente de seu cérebro, e vê-las novamente quando quiser? Ou mesmo "baixá-las" para outro corpo?

Esse é o futuro que o empresário bilionário Elon Musk imagina e que a tecnologia desenvolvida por sua startup de neurociência, a Neuralink, poderia ajudar a tornar realidade, segundo ele.

Musk divulgou uma prévia dos avanços feitos peça empresa na sexta-feira, e chamou a iniciativa de "jornada para capacitar humanos com superpoderes."

Os pesquisadores, diz Musk, conseguiram conectar um porco a um computador por dois meses implantando um chip do tamanho de uma moeda em seu cérebro.

A empresa diz que o objetivo final é implantar esse tipo de dispositivo no órgão mais complexo do ser humano para ajudar a curar doenças como o Alzheimer; ou permitir que pessoas com doenças neurológicas controlem telefones ou computadores com a mente.

No entanto, a maior ambição da empresa, cofundada por Musk em 2016 e com sede em San Francisco, nos Estados Unidos, concentra-se em abrir as portas para o que Musk chama de "cognição super-humana".

As pessoas precisam se fundir com a inteligência artificial (IA), argumenta o empresário, em parte para evitar um cenário em que a IA se torne tão poderosa que destrua a raça humana.

A apresentação
Na apresentação dia 28 de agosto de 2020, Musk descreveu o sensor Neuralink, com cerca de 8 milímetros de diâmetro (menor que a ponta de um dedo), como um "Fitbit em seu crânio, com pequenos fios".

O dispositivo desenvolvido pela empresa consiste em uma pequena sonda que contém mais de 3 mil eletrodos conectados a fios flexíveis e mais finos que um fio de cabelo humano. A sonda pode monitorar a atividade de mil neurônios cerebrais — o cérebro humano tem cerca de 86 bilhões de neurônios.

O empresário mostrou o robô que a empresa usa para introduzir esses fios nas áreas do cérebro responsáveis ​​pelas funções motoras e sensoriais enquanto o animal receptor está sob anestesia local.

Um dos objetivos da empresa é combater algumas doenças neuronais
O empresário apresentou o que descreveu como "uma demonstração dos três porquinhos", entre eles Gertrude, o animal que durante dois meses recebeu o chip na parte do cérebro que controla o focinho.

Musk mostrou ao público como um computador exibia a atividade cerebral do animal ao se conectar com o dispositivo.

O dispositivo pode ser removido, disse Musk, citando como exemplo a outra porca, Dorothy, que recebeu o implante e depois teve o dispositivo retirado. Ele disse ainda ter implantado dois dispositivos em outros porcos.

"Todos estão saudáveis, felizes e sem diferenças em relação a um porco normal", afirmou.

O neurologista da Universidade de Stanford, Sergey Stavisky, considerou que a empresa alcançou "um progresso significativo e admirável" desde sua última apresentação, há um ano, e mostrou os benefícios de ter uma equipe multidisciplinar trabalhando para atingir esse objetivo, informou a agência Reuters.

No último avanço divulgado, a empresa afirmava que havia testado o dispositivo em um macaco, que era capaz de controlar um computador com seu cérebro.

Outros especialistas fora da empresa também elogiaram os avanços de Musk, embora tenham pedido cautela, considerando que estudos mais longos são necessários para determinar a durabilidade do dispositivo e suas consequências.

A professora associada de medicina física e reabilitação da Universidade de Pittsburgh, Jennifer Collinger, descreveu o projeto de Musk como "uma tecnologia verdadeiramente revolucionária no difícil espaço da tecnologia médica".

"O Neuralink tem recursos suficientes e, o mais importante, uma equipe de cientistas, engenheiros e médicos trabalhando em prol de um objetivo comum, o que dá (ao projeto) grandes chances de sucesso", disse ela em entrevista à BBC.

No entanto, ela fez ressalvas.

"Mesmo com esses recursos, o desenvolvimento de dispositivos médicos leva tempo e a segurança precisa ser uma das principais prioridades, então suspeito que esse processo levará mais tempo do que a meta que eles estabeleceram", afirma.

De fato, no relatório do dia 28 de agosto de 2020, Musk mostrou uma alteração no cronograma dos testes em humanos — que ele havia dito anteriormente que começariam este ano.
Fonte: BBC future
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Um livro interessante e despretensioso. 
Uma leitura deliciosa e emocionante. 

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MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS


É possível escolher o intervalo de tempo que você quer ver
Há 600 milhões de anos, todos os continentes do planeta formavam uma massa única de terra, que depois começou a se separar.

Você já imaginou como era o pedaço de terra onde hoje fica o Brasil antes dos continentes se separarem? E onde ficava sua cidade?

Um mapa feito por paleontólogos que perceberam que essa curiosidade é bem comum foi disponibilizado online e permite ver o desenvolvimento do planeta ao longo de diversas eras geológicas.

Então se você mora em, digamos, Teixeira de Freitas, no interior da Bahia, é possível colocar o nome da cidade na barra de busca e acompanhar o desenvolvimento geológico da região onde hoje fica a cidade ao longo de milhares e milhares de anos, conforme os continentes foram se separando.

Uma barra de opções permite que você veja como era a Terra em diversos momentos do seu desenvolvimento geológico a partir de 750 milhões de anos atrás até os dias de hoje. E, ao colocar o nome de sua cidade, você consegue ver o ponto onde ela se encontrava ao longo dessas enormes mudanças do planeta.

A configuração dos continentes nem sempre foi como é hoje.

O mapa mostra, por exemplo, que há 260 milhões de anos os continentes já haviam começado a se separar, mas o local onde hoje fica a cidade do Rio de Janeiro ficava no meio de uma grande massa de terra, longe do mar.

Nessa época — o fim do período permiano — a Terra estava perto da maior extinção em massa da história, que varreu do planeta cerca de 90% das espécies.


A ferramenta interativa foi criada por Ian Webster, um engenheiro que é ex-funcionário do Google, usando os mapas paleontológicos desenvolvimentos pelo geólogo Christopher Scotese.

Webster criou a ferramenta, que você encontra no site Dinosaur Database como uma forma de ajudar as pessoas a aprenderem mais sobre o planeta em que vivemos e entenderem conceitos como o movimento das placas tectônicas (grandes massas de rocha que flutuam sobre o magma e onde os continentes estão localizados).

Os dados científicos são disponibilizados de uma forma que é simples de usar tanto para professores e alunos quanto para qualquer pessoa curiosa pela história do planeta.

"O mapa mostra que o nosso ambiente é dinâmico e pode mudar", disse Webster ao canal de notícias americano CNN.

"A história da Terra é mais longa do que podemos conceber, e o arranjo atual das placas tectônicas e dos continentes é um acidente do tempo. Será muito diferente no futuro, e a Terra pode durar mais que todos nós", afirmou.
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EXPERIÊNCIAS DE QUASE-MORTE EXPLICADAS PELA CIÊNCIA

Um dos maiores mistérios da medicina 
está próximo de ser revelado

Cientistas relatam que uma onda de atividade elétrica no cérebro pode ser a responsável pelas experiências descritas por pacientes no limite entre a vida e a morte.

Um estudo realizado em ratos moribundos encontrou altos níveis de ondas cerebrais no momento da morte dos animais. Pesquisadores americanos disseram que, em humanos, isto pode dar origem a um estado elevado de consciência. A pesquisa foi publicada na revista “Proceedings of National Academy of Sciences”.

A autora principal do estudo, Jimo Borjigin, da Universidade de Michigan, Estados Unidos, conta que muita gente pensava que o cérebro, após a morte clínica, se tornava inativo ou hipoativo; ou seja, com menos atividade do que o estado de consciência. Mas o estudo conduzido pela sua equipe provou que este definitivamente não é o caso. “Muito pelo contrário, o cérebro de torna muito mais ativo no processo de óbito do que durante nossa vida rotineira”, ressalta.

De luzes brancas brilhantes e experiências fora do corpo à sensação de assistir à vida passando diante de seus olhos, os relatos das pessoas que estiveram perto da morte e conseguiram sobreviver são semelhantes em todo o mundo. No entanto, estudar este assunto em seres humanos é um desafio, e essas visões são bem pouco compreendidas.

Para se aprofundar no tema, os cientistas da Universidade de Michigan monitoraram nove ratos durante seus últimos instantes de vida. No período de 30 segundos depois que o coração do animal parou de bater, eles registraram um aumento acentuado nas ondas cerebrais de alta frequência, chamadas de oscilações gama. Estes impulsos são uma das características dos neurônios que se acredita estar relacionada à consciência em humanos, especialmente porque ajudam na ligação de informações de diferentes regiões do cérebro.

Nos ratos, esses pulsos elétricos foram encontrados em níveis muito mais elevados logo após a parada cardíaca do que quando os animais estavam acordados e bem. Borjigin afirma que é possível que esse mesmo processo aconteça no cérebro humano – e um nível elevado de atividade cerebral e de consciência pode ser a origem das visões comuns em experiências de quase-morte.

“Isso pode nos dar um panorama para começarmos a explicar estes fenômenos. O fato de os pacientes verem ‘a luz’ talvez indique que o córtex visual no cérebro está altamente ativado. E temos provas para sugerir este pode ser o caso, porque vimos um aumento das oscilações gama na área do cérebro que fica no topo do córtex visual”, explica.

“Nós observamos que houve aumento na interação entre as ondas de baixa frequência e as gama, que é conhecida por ser uma característica da consciência visual e sensação visual”. No entanto, a cientista ressalta que, para confirmar estes resultados, seria necessário um estudo realizado com humanos que tiveram a morte clínica declarada e foram ressuscitados.

Ao comentar a pesquisa, o especialista Jason Braithwaite, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, explica que o fenômeno parece ser o “último suspiro” do cérebro. “Esta é uma demonstração mais oficial de uma ideia que já existe há muito tempo: a de que, sob certas circunstâncias desconhecidas e confusas, como as experiências de quase-morte, o cérebro fica superestimulado e excitado acima da média”, diz.

“Como ‘o fogo ardente através do cérebro’, as atividades podem surgir em áreas do cérebro envolvidas em experiências conscientes, fornecendo todas as percepções resultantes de uma experiência real, com emoções e sentimentos verdadeiros”, acrescenta.

O pesquisador, no entanto, lembra que existe a limitação de que não se sabe quando, no tempo, a experiência de quase-morte realmente ocorre: talvez aconteça antes de os pacientes receberam anestesia ou em algum ponto seguro durante uma operação, bem antes de uma parada cardíaca.

“No entanto, para aqueles casos em que as experiências ocorrem próximas ao momento da parada cardíaca – ou além dela –, essas novas descobertas fornecem mais informações para revelar como o cérebro conduz essas experiências fascinantes e marcantes”.

O cientista Chris Chambers, da Universidade de Cardiff, no País de Gales, considerou o estudo muito interessante e bem conduzido. “Sabemos muito pouco sobre a atividade do cérebro durante a morte, muito menos sobre a atividade cerebral consciente. Estes resultados abrem a porta para novos estudos em seres humanos”, considera.

Entretanto, Chambers acredita que é preciso ser “extremamente cauteloso” antes de se tirar conclusões sobre experiências de quase-morte em humanos. “Uma coisa é medir a atividade cerebral em ratos durante a parada cardíaca, e outra bem diferente é relacionar este fato às experiências humanas”, conclui.
Por Bruno Calzavara [BBC]
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A ETERNIDADE DE CADA UM 

 Edmir Saint-Clair


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COMO SUA INDIGNAÇÃO NAS REDES SOCIAIS PODE TER EFEITO CONTRÁRIO AO DESEJADO - BBC

Em 18 de maio de 2020, uma hashtag contra judeus amanheceu entre os assuntos mais comentados do Twitter na França.

Visível para os quase 9 milhões de usuários da rede social no país, não demorou para que a #sijetaitunjuif, ou #seeufossejudeu, parasse no debate público.

Discussões foram feitas em programas jornalísticos, entidades judaicas emitiram notas de repúdio e políticos usaram o ataque antissemita para reforçar bandeiras.

Mas o que parecia uma grande campanha de ódio contra os judeus - ao ponto de ficar entre os temas mais comentados naquela manhã entre os franceses - na verdade começou como algo pontual e acabou crescendo justamente pela ação de quem se indignou com aquilo.

Um monitoramento feito pelo hacker francês ativista no combate à desinformação e proteção de dados Robert Baptiste, que usa o codinome Elliot Alderson nas redes sociais, mostra que os primeiros tuítes começaram a circular em um pequeno grupo, na noite anterior: ao todo, 54 pessoas que só interagiam entre si fizeram alguns posts, muitas com perfis falsos.

O engajamento das mensagens era baixo, com pouca interação e poucos compartilhamentos.

Mas tudo mudou quando usuários fora dessa "bolha" descobriram a hashtag e se indignaram com ela. Com mensagens públicas expondo a revolta, usuários adotaram a hashtag para pedir ao Twitter que fizesse algo.

A partir daí, compartilhamentos, curtidas, comentários... Logo, o assunto foi parar entre os mais discutidos.

Durante a manhã, a Liga Internacional contra o Racismo e o Antissemitismo se pronunciou sobre o assunto. Depois foi a vez de políticos dos extremos do espectro e influencers.

"De indignação em indignação, a hashtag se espalha para todos os lugares (...) É um padrão. As pessoas veem algo que as choca e mencionam o conteúdo. Fazendo isso, elas o amplificam", disse Baptiste à BBC News Brasil.

Atenção aos extremos

O exemplo não é exclusividade da França. Não é raro que postagens e vídeos sejam impulsionados nas redes sociais por aqueles que mais os repudiam.

E isso pode ter a ver com o efeito que as redes sociais têm sobre nossas emoções.

"O algoritmo das plataformas trabalha para que passemos mais tempo nelas. E os posts e assuntos com reações mais extremas nos faz ficar mais [tempo], por causa da indignação dos dois lados", conta a professora Lilian Carvalho, coordenadora do Núcleo de Comunicação, Marketing e Redes Sociais Digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

E, quanto mais um determinado post envolve os usuários, mais ele vai ganhando destaque e alcançando novas pessoas. No caso do Twitter, pode parar nos Trending Topics; no Facebook, pode aparecer mais alto no feed de amigos; no YouTube, pode aparecer nos vídeos "em alta" e "recomendados".

'Economia do ódio'
Apesar de estarmos conectados o dia inteiro de alguma forma nas redes sociais, não é sempre que achamos tempo para nos engajarmos.

Trabalho, almoço, estudo, tarefas domésticas… É nessa disputa por nossa cada vez mais escassa atenção que acontece o debate de ideias nas plataformas, explica Marco Bastos, professor de comunicação e especialista em redes sociais da City University of London, no Reino Unido.

"Não tem como dar atenção a tudo que está acontecendo, então os usuários usam o pouco tempo que têm para investir em ideias que são caras a eles, na guerra de quem vai falar o que ou quem vai ter mais resultado sobre aquilo. A economia do ódio atua justamente aí, no conteúdo que as pessoas não vão conseguir evitar de olhar e comentar", diz.

Um dos resultados disso, segundo os especialistas, é a polarização, já que os extremos repercutem mais.

Para Lilian Carvalho, as postagens no "meio termo", mesmo que concordemos com elas, não despertam o nosso interesse.

"Não digo que a pessoa não deve se indignar, mas entender o que essa indignação significa no ambiente das redes sociais e como as plataformas utilizam de gatilhos emocionais para manipular nossas emoções".

No caso específico do Twitter, o professor Marco Bastos ressalta ainda que mudanças feitas pela plataforma alteraram o aparecimento de assuntos na lista do Trending Topics, que reúne os assuntos mais comentados.

Se antes, ela era baseada apenas na quantidade de posts, hoje leva em consideração a diversidade de grupos que falam sobre o mesmo assunto.

Ou seja, se todos os ambientalista do mundo - mas apenas eles - resolverem impulsionar uma hashtag, só vão conseguir emplacar caso o assunto seja discutido fora da "bolha" e gere algum tipo de embate.

O Protesto contra YouTuber Felipe Neto ficou entre os assuntos mais comentados, mas muitas mensagens o defendiam. 

Na terça-feira (21 de julho de 2020), a hashtag #FamíliasContraFelipeNeto, por exemplo, apareceu entre os assuntos mais comentados na rede social.

A ideia era protestar contra os posicionamentos políticos do popular youtuber brasileiro. Uma simples busca pelo termo, porém, mostra que alguns dos posts com mais engajamento, na verdade, eram de apoio a Felipe Neto.

Ainda assim, a notícia sobre a popularidade do termo foi tema de posts de blogs e sites de notícias.

Em outros casos, grupos contrários conseguem, de fato, se 
apropriar de uma hashtag e dar um novo significado a ela.

Um exemplo recente é a #WhiteLivesMatter, ou Vidas Brancas Importam, que começou como reação ao movimento antirracista Vidas Negras Importam.

O termo acabou sendo "sequestrado" por fãs da música pop sul-coreana, o k-pop, que diluíram mensagens racistas num mar de posts sobre seus ídolos.

A lista de assuntos mais comentados no Twitter é muito utilizada para pautar jornalistas e em debates na TV no Brasil, como no programa matutino Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo.

"Acho que o usuário sabe que, ao falar sobre o assunto, o está impulsionando. Mas essa não é a preocupação principal dele no momento que ele quer impor seu ponto de vista". explica o professor Marco Bastos.

À espera dos compartilhamentos
Chamar a atenção dos usuários com as reações extremas é apenas um dos artifícios das redes sociais para estimular mais o uso de suas plataformas.

A estrutura também nos faz esperar por reações ou "fazer parte de uma comunidade", como explica Bastos. Quando nos posicionamos, desejamos curtidas, comentários e compartilhamentos.

Em recente entrevista à BBC, a jornalista espanhola Marta Peirano, autora do livro El Enemigo Conoce El Sistema (O inimigo conhece o sistema, em tradução livre), ressaltou que a estrutura das redes sociais nos faz ficar viciados.

"Somos viciados em injeções de dopamina que certas tecnologias incluíram em suas plataformas. Isso não é por acaso, é deliberado".

A dopamina é um neurotransmissor cuja atividade está ligada à motivação que temos para fazer as coisas e pode ser acionada por uma série de estímulos externos, de um barulho a uma notificação.

"Temos que lembrar que tudo isso é muito novo, estamos aprendendo. Antes, quando só consumíamos TV, era fácil controlar. Era só mudar de canal para a gente deixar de ver o que não queríamos reagir. Agora não, estamos na mão do algoritmo, que coloca o assunto que quer na nossa frente", conclui a professora Lilian Carvalho.
Vitor Tavares Da BBC News Brasil em São Paulo
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POR QUE OS HUMANOS QUE MIGRARAM DA ÁFRICA PARA A EUROPA FICARAM BRANCOS - BBC

Pele negra e olhos azuis: 
assim era o primeiro britânico 10 mil anos atrás.

O estudo do esqueleto humano mais antigo encontrado no Reino Unido contradiz a crença popular de que a maioria dos europeus sempre teve a cor da pele branca.

Uma análise genética do esqueleto de 10 mil anos revelou que a pigmentação de sua pele era de "escura a negra". O fóssil ficou conhecido como "homem de Cheddar" em virtude do local onde ele foi encontrado, em Cheddar, no Reino Unido.

Seu rosto foi reconstruído graças a um scanner de alta tecnologia e mostra um fenótipo totalmente oposto à pele branca que caracteriza muitos dos britânicos.

"A combinação de uma pele muito escura com olhos azuis não é o que normalmente imaginamos, mas essa era a aparência real dessas pessoas", diz Chris Stringer, do Museu de Ciências Naturais de Londres, onde a imagem do "homem de Cheddar" foi exposta, na quarta-feira.

Segundo Yoan Dieckmann, da equipe da Universidade College, de Londres, responsável pelo estudo, a pele clara que associamos aos europeus modernos, principalmente do norte, seria um fenômeno relativamente recente.

Então em que momento a pele desses ancestrais começaram a mudar de cor e por que isso aconteceu?

Migração da África

Chris Stringer, do Museu de Ciências Naturais de Londres, estudou o "homem de Cheddar" por mais de 40 anos.

Segundo o especialista, existem dois fatores principais que explicam essa transformação.

O primeiro deles é a mobilidade geográfica das populações modernas, que estavam na África há 150 mil anos e tinham pele escura.

"Aquelas populações, que seriam nossos ancestrais diretos, começaram a migrar. Elas chegaram na Europa, por exemplo, há cerca de 45 mil anos", explica Víctor Acuña, professor da Escola Nacional de Antropologia e História do México.

Alguns estudos genéticos concluíram que a pigmentação da pele mais clara começou a ficar mais comum em algumas regiões europeias por volta de 25 mil anos atrás.

A descoberta do "homem de Cheddar", que viveu há 10 mil anos, indica que esse embranquecimento só ocorreu muito tempo depois em locais como as ilhas britânicas.

Em 2014, análises de outros fósseis humanos de 7 mil anos encontrados em León, na Espanha, concluíram que os restos também pertenciam a um homem de pele negra e olhos azuis.

Proteção contra o sol
O segundo fator, e o mais importante, é aquele que explica por que ao atingir essas áreas do planeta a pele dos humanos tende a clarear.

"Os seres humanos, diferentemente de outros primatas, têm muito pouco pelo no corpo. Por isso pensamos que a pigmentação da pele era uma barreira aos efeitos negativos dos raios ultravioletas que é tão intensa na África", diz Acuña.

Quando migraram para regiões no norte do planeta, onde os raios solares são muito mais escassos, elas não precisavam mais da pigmentação, uma proteção natural contra possíveis queimaduras e doenças como o câncer de pele.

Como explica Acuña, "em zonas com pouco sol, ter cor da pele mais clara permitia uma melhor absorção da luz ultravioleta, que é vital para a obtenção de vitamina D".

Isso explica por que, na própria Europa, as diferenças na cor da pele começaram a ocorrer. As peles mais claras tornaram-se mais frequentes no norte, enquanto no sul a população apresentava tons mais variados.

Em suma, a cor da pele desempenhou um papel fundamental na época em que essas gerações poderiam se adaptar ao meio ambiente de forma natural.

10% de antepassados
Com essa explicação, é óbvio que essa característica da evolução humana não se reduz somente aos ancestrais dos britânicos.

De fato, como destaca Acuña, essa tendência a uma pigmentação cada vez mais clara não foi registrada apenas entre aqueles que chegaram ao norte da Europa.

O esqueleto do "homem de Cheddar" foi encontrado há mais de um século.

"Os estudos indicam que processos evolutivos similares ocorreram também em populações que chegaram ao leste da Ásia e da África. Nesses locais também houve notáveis mudanças na pigmentação da pele das pessoas", diz o professor Acuña.

O especialista confirma que a atual população da Europa poderia ser portadora de não mais de 10% dos genes dos antepassados do grupo ao qual pertence o "homem de Cheddar".

"Aquela primeira população teve contato com outras, que migraram posteriormente. Essas 'desapareceram' como cultura arqueológica ao ser assimilada por outros grupos", disse Acuña à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Estima-se que o "homem de Cheddar" migrou da Europa continental para as ilhas britânicas ao final da Era de Gelo.

Seus restos foram encontrados em uma caverna próxima a Cheddar, na Inglaterra, em 1903, mas apenas com os avanços tecnológicos do século 21 que os cientistas conseguiram conhecer os primeiros ingleses.
BBC - Marcos González Díaz
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