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NATAL, A ESTÓRIA DO MENININHO - Rubem Alves

Minhas netas: o Natal está chegando. Todo mundo fica agitado, é preciso comprar presentes no cartão de crédito, fazer dívidas a serem pagas no outro ano, preparar comilanças... Mas, afinal de contas, por que tanto agito? Eu acho que a maioria se agita sem saber porque. E, se soubessem, não se agitariam... Pois eu vou dizer o que penso do por que do Natal. O Natal é o dia em que se para tudo a fim de se contar e a fim de se ouvir uma estória, a mais bela e a mais simples jamais contada. Todo esse agito por causa de uma estória? É. 

Vocês, que gostam do Harry Potter, fiquem sabendo: a estória do Natal é uma estória do mundo dos mágicos, dos bruxos, das fadas, das varinhas de condão, dos encantamentos. As estórias têm poderes mágicos. Vocês já notaram que, quando a gente ouve uma estória que nos comove, ela entra dentro da gente, faz a gente rir, faz a gente chorar, faz a gente amar, faz a gente ficar com raiva? As estórias dos mundos dos mágicos saltam das páginas dos livros onde estão escritas, entram dentro da gente e se alojam no coração. 


Quando isso acontece a estória fica viva, toma conta do nosso corpo e da nossa alma, e nós passamos a ser parte dela. Pois a estória do Natal faz isso com a gente. Quando vai chegando o Natal eu fico com saudade das músicas antigas de Natal (tem de ser das antigas; as modernas não servem) e começo a folhear meus livros de arte, onde estão as pinturas do presépio. É muito simples: um menininho que nasceu em meio aos bois, vacas, ovelhas, cavalos, jumentos... Era menininho pobre. 


Mas diz a estória que quando ele nasceu aconteceu uma mágica com o mundo: tudo ficou diferente: as árvores se cobriram de vaga-lumes, as estrelas brilharam com um brilho mais forte, e até uns reis deixaram os seus palácios e foram ver o nenezinho. A visão do menininho os transformou: eles largaram suas coroas, jóias e mantos de veludo junto com os bichos, na estrebaria. Quem vê o menininho fica curado de perturbação. Perturbados são os adultos que, ao falar sobre Deus, imaginam um ser muito grande, muito poderoso, muito terrível, ameaçador, sempre a vigiar o que fazemos para castigar. 


Pois o Natal diz que isso é mentira. Porque Deus é uma criancinha. Ele está muito mais próximo de vocês do que dos adultos. E foi essa mesma criancinha que, depois de crescida, disse que para estar com Deus bastava voltar a ser criança. Se os adultos, antes de comprar presentes e preparar ceias, se lembrassem da estória, eles ficariam curados da sua doidice. Na noite do Natal que se aproxima, antes de abrir os presentes, antes de começar a comedoria, peça ao seu pai ou à sua mãe: “Por favor, conte a estória do menininho...“ E, se eles não souberem contar, peça que eles leiam esse poema sobre o Menino Jesus escrito por um poeta que queria ser menino, por nome de Alberto Caeiro.

Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.

Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver.
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro.
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta.
E como se cada pedra
Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales.
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
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DENTRO DE UM ABRAÇO - Martha Medeiros

Onde você gostaria de estar agora, 
nesse exato momento?

Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, em diversas praias do Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema assistindo à estréia de um filme muito esperado e, principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar – a intimidade da gente é irreproduzível.

Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um trânsito congestionado, numa cadeira de dentista.

E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?

Meu palpite: dentro de um abraço.

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.
Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.

O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz humana nenhuma se faz necessária, está tudo dito.

Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde à beira-mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?

Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo. Mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria.

...recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste.

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CORTES DAP - FILHOS DE PAIS NARCISISTAS - Dra.Tariana Rocha


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A MENTIRA E A FALSIDADE SÃO INSUPORTÁVEIS

 

Ilustração: Nicoletta Ceccoli

 

        A mentira e a falsidade são duas coisas realmente lamentáveis. São capazes de destruir tudo no seu caminho, de devastar os bosques mais povoados e de fazer cair as torres mais altas.

O mais triste da hipocrisia e do engano é que eles nunca vêm dos nossos inimigos, nem das pessoas desconhecidas. Como é de esperar, tudo isso dói. E muito. Quando nos enganam, o pior de tudo não são as mentiras em si, mas o que se leva com elas.

Quando um sentimento tão importante como a confiança se quebra, algo em nosso interior morre. Isso acontece porque a mentira põe em dúvida mil verdades, fazendo com que questionemos, inclusive, as experiências nas quais mais acreditávamos.

Uma só mentira muda tudo

Tanto a mentira quanto a falsidade são, em grande medida, uma questão de hábito. Há muitas pessoas que são hábeis nessa “arte” e que mantêm a todos enganados de uma maneira verdadeiramente assombrosa.

Como já sabemos, a mentira regular pode chegar constituir um problema psicológico sério. Essas pessoas costumam vender fumaça a qualquer preço, sem nenhum outro estímulo mais do que o de enganar.

Outras vezes, a mentira pode estar “justificada” como um engano na ação, mas não na intenção. É o que costumamos chamar de mentiras piedosas, pois consideramos que a verdade causará mais dano do que a mentira.

Há quem sustente que qualquer tipo de mentira está apoiada em relações de má qualidade, mas o certo é que o ser humano, em ocasiões, não costuma valorizar mais as cores do que o preto e branco.

Com o tempo tudo se descobre

A mentira e o engano têm sempre data de vencimento, pois são necessárias muitas circunstâncias para se sustentarem. Isso acaba s tornando uma espiral de enormes dimensões que o mentiroso não pode administrar.

Ou seja, assim que uma mentira sai da sua boca, você deixa de controlar grande parte dela.

Mas, embora seja muito difícil que uma mentira se sustente no tempo, é bem normal que nos mantenham enganados.  Pode ser que tenhamos muitos indícios, mas o mais provável é que os vínculos afetivos que mantemos com os mentirosos nos ceguem.

A mentira e a falsidade, duas feridas profundas na alma

Trair as pessoas que gostam de você é um dos atos mais detestáveis que o ser humano pode fazer. É difícil superar uma traição, pois ela possui a capacidade de destruir por completo nosso mundo.

Uma pessoa traída é mais que uma pessoa machucada. É alguém que ficou sem seu norte, que perdeu sua bússola, que não compreende, que sente uma confusão angustiante, que vê seu lar desmoronando, que não sabe onde guardar seus sentimentos e que se acha profundamente burra.

Alguém que tem que começar do zero, reconstruir seus muros, retroceder um duro caminho e tapar os buracos. É alguém que, com feridas de morte, tem que se reanimar e não sabe como.

Curar as feridas que a traição provocou

Com o passar do tempo, é muito provável que a raiva e a impotência que sentíamos no princípio se transformem em pena por tudo aquilo que se esvaiu, se quebrou ou se murchou. É nesses momentos que poderemos começar a curar nossas feridas e valorizar a lealdade.

Superar isso leva um tempo, mas para fazê-lo é preciso perdoar a nós mesmos e deixar de nos torturar por aquilo que pensamos que poderíamos ter evitado. Dessa forma, conseguiremos fazer as pazes com o mundo e voltar a confiar.

Se em algum momento fizeram mal a você, não se castigue pensando que todo mundo é igual. Fazer isso seria como acreditar que porque você ganhou na loteria um dia, vai ganhar toda vez que jogar.

Valorize a lealdade e afaste-se das mentiras. Não se culpe e perdoe a si mesmo, pois a falta de honestidade é uma oportunidade muito boa para crescer e escolher melhor quem você quer ter ao seu redor.                                     Fonte: a mente maravilhosa

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CASAIS DE FIM DE SEMANA: UM NOVO TIPO DE RELACIONAMENTO

Não estamos falando daquelas aventuras românticas dos casais nos fins de semana que servem para desconectar. Também não estamos falando de relacionamentos que duram 48 horas e depois desaparecem. Falamos dos casais de fim de semana, casais que se veem apenas aos sábados e domingos.

Mas essa história de viver para sempre em lua de mel realmente funciona?

Normalmente, as pessoas que formam esse tipo de casal estão no ápice das suas vidas profissionais. Elas costumam ter entre 25 e 35 anos e viajam com frequência. Por não terem muito tempo para dedicar ao parceiro ou à parceira ao longo da semana porque trabalham, decidem se encontrar apenas nos finais de semana.

A recompensa de um sacrifício diário
Muitos relacionamentos fracassam por causa da distância. Ao não renovar a paixão e o carinho de maneira contínua, os quilômetros acabam por ser uma fonte de conflito. Mas isso não seria um problema para os relacionamentos que mantêm viva a chama do amor, pelo menos durante os finais de semana. Esses casais sabem que esses dois dias são para eles. E servem como recompensa pelas duras jornadas de trabalho.

Eles sentem saudades um do outro durante a semana, mas sabem que no sábado e domingo vão se encontrar. Isso faz com que a fase da paixão se prolongue. Ou seja, ver um ao outro com menos frequência faz com que os reencontros sejam como se fosse a primeira vez. É um tipo de paixão constante que reforça os aspectos positivos do relacionamento.

Outra vantagem é que, por terem pouco tempo para dividir com o outro, cada um dá o melhor de si durante esses dias que passam juntos. Por isso, esses casais não costumam perder tempo em discussões absurdas. Eles resolvem os conflitos para poderem aproveitar o tempo juntos ao máximo. Ao mesmo tempo, isso permite que cada um se concentre no que o outro traz de bom e nas qualidades do parceiro ou da parceira.

Os contras também são grandes para os casais de fim de semana
Já destacamos que a distância física é um dos grandes desafios de qualquer namoro ou casamento. Os casais de fim de semana também podem ser vítimas dela. A insegurança criada sem o contato diário pode criar dúvidas e ciúmes para com o outro. Isso, se alimentado todos os dias, pode se tornar o motivo do término ou, até mesmo, de infidelidade.

Por outro lado, reviver todos os finais de semana esse amor não significa que o relacionamento vá seguir adiante. Essa maneira de se ver pode estagnar o relacionamento. É como se ambos estivessem confortáveis com a situação e ninguém pretendesse dar um passo além.

É uma sensação de impotência e conformismo das duas partes. Pode chegar a criar a sensação de viver em uma espiral de frustração, impaciência e, até mesmo, tédio.

Quanto mais duradouro, mais forte
Apesar de quantidade não ser sinônimo de qualidade, nesse caso parece ser. Quanto mais anos tiver o relacionamento, mais fortes são os vínculos e as bases sobre os quais se formou. Devido a esse fato, é menos provável que um relacionamento termine pela distância quanto maior for o tempo que o casal estiver junto.

Por exemplo, vamos pensar no caso de um relacionamento de anos no qual uma das duas partes vai trabalhar temporariamente em outro país. A distância pode, até mesmo, chegar a fortalecer os laços de união entre essas pessoas. A distância coloca a união à prova e, se o resultado for positivo, se transforma em mais um pilar da relação.

Por outro lado, se o relacionamento não fica bem, há grandes chances de que não exista compromisso suficiente para mantê-lo.

Será que sabem se são compatíveis?
Os casais de fim de semana convivem apenas algumas horas juntos. Sábado e domingo compartilham cama, refeições e momentos. Mas isso é comparável ao dia a dia de um casal que vive na mesma casa e tem que enfrentar responsabilidades compartilhadas?

Esse tipo de encontro esporádico não permite saber como o outro realiza, por exemplo, as tarefas de casa. Nem como reage quando algo está incomodando, quais manias tem, o que gosta de fazer quando chega em casa ou como cozinha. É um relacionamento um pouco superficial. Talvez percebam alguns desses detalhes, mas não é a mesma coisa.

Segredos de sucesso para casais
Em todo caso, os casais de fim de semana são uma realidade. Ninguém pode determinar a duração de um relacionamento com base em como se conheceram ou quais são os parâmetros do mesmo. Apenas os membros do relacionamento sabem o que se passa nas suas vidas.

No entanto, existem certas características que aparecem em todos os casais bem-sucedidos. Algumas delas são, por exemplo, a admiração, o respeito mútuo e a ausência de codependência. Além disso, as expectativas de ambos devem ser realistas e baseadas em uma escolha: amar o outro.

Certamente, a base deve ser a comunicação e a confiança. É preciso poder conversar sobre tudo e manifestar cada um seu ponto de vista, sem medo de ser julgado ou rejeitado. Os casais passam por momentos incríveis e felizes, mas quando os mais difíceis chegam, devem ser capazes de dizer o que sentem e no que acreditam um para o outro.

Todas essas características podem estar perfeitamente presentes nos casais de fim de semana. Só é preciso saber o que cada um pode contribuir para o outro, como esse relacionamento vive, como a distância afeta e se a situação faz ambos serem felizes.

Se ambos estiverem de acordo, então pode ser um relacionamento muito saudável e duradouro!
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IMBECILIDADE: AGRAVANTES E ATENUANTES - Francisco Daudt

“Os imbecis perderam a modéstia”; 
“Os idiotas vão dominar o mundo; 
não pela capacidade, mas pela quantidade. 
Eles são muitos”.

As famosas frases de Nelson Rodrigues constatam uma triste realidade da espécie. Não à toa Churchill disse que a democracia era o pior dos regimes (com exceção de todos os outros).

Mas queixar-se da imbecilidade humana é como queixar-se da chuva: é um dado da natureza e não há nada a fazer, exceto proteger-se dela.

Minha questão aqui é que a ninguém a imbecilidade é alheia, não há quem esteja imune a ela; todo Einstein tem seu momento de Eremildo, o personagem idiota do Elio Gaspari

O que quero comentar são os fatores que agravam a imbecilidade, e os que a atenuam, para que todos nós possamos lidar melhor com ela.

Você pensará que “lidar melhor com ela” visa apenas atenuá-la, mas não; eu acredito que há muita gente mal intencionada querendo aumentá-la. Se não, como explicar o descalabro da educação pública?

Esta, que é o pilar da busca da igualdade de oportunidades; esta, que transformou a Coreia do Sul em potência econômica em poucas décadas, em nossa terra é entregue às baratas. Deve haver muito político temendo um povo esclarecido, preferindo pobres mendigando por uma bolsa-esmola a troco de votos…

A chave psicológica do aumento/diminuição da imbecilidade está na capacidade humana de reflexão/reação. Se somos induzidos à reatividade, nossa burrice aumenta. Se temos espaço para a reflexão, o que aumenta é a nossa inteligência.

É verdade que nossa espécie não teve muito estímulo para a reflexão em suas origens: imagine um ancestral nosso na savana africana vendo um bando de amigos em correria. Se ele parasse para refletir sobre o pânico público, provavelmente teria sido devorado por um predador, não deixando descendentes. A reatividade de sair correndo junto salvou sua vida. A filosofia teve mais chance de existir quando o grego clássico pôde tranquilamente conversar e refletir com seus pares na Ágora.

Eis que nesse cenário acima está o que determina a reatividade, e o que possibilita a reflexão: sentir-se – ou não – ameaçado; precisar – ou não – de se defender. De fato, todos os mecanismos de defesa psíquicos são emburrecedores. 

Tomemos apenas a negação como exemplo: todos nós estamos fadados a morrer. A morte e os impostos são as duas únicas certezas da vida. 

Agora considere a quantidade de energia que a humanidade investe na negação da morte. Considere o aluguel mental que isso traz, todas as derivações dessa negação (Galileu e a rejeição ao heliocentrismo, p.ex.), e você terá uma pálida ideia da influência emburrecedora dos mecanismos de defesa.

Para um exemplo mais recente, considere os nossos “debates” políticos. Há espaço para reflexão neles?

Todos se ocupam de atacar o oponente através dos piores adjetivos, pois sabemos que “a melhor defesa é o ataque”. Claro, todos estão sob a ameaça dos rótulos horríveis que cada parte lhes lança. Eis porque só fazem reagir. É a imbecilidade desfilando em toda sua glória.

Algo em âmbito mais próximo? Pense nas D.R. (Discussões de relação). A ameaça de rompimento, de desamparo, de perda de amor está tão presente que a reatividade defensiva impera, é por isso que não se vai muito longe nelas… 

Se elas começassem com uma declaração apaziguadora (“eu te amo e quero me entender bem com você”), as chances de reflexão seriam maiores.

Todas as doenças psíquicas – neuroses, psicoses, perversões, depressão, psicopatia – derivam de se estar aprisionado a mecanismos de defesa contra as ameaças do mundo (i.e., do Superego), e sabemos como elas nos reduzem a capacidade de raciocinar.

Eis porque adoro a conversa calma e amigável; o ambiente que acolhe e não acusa; a amizade que não pressupõe malícia da outra parte; a autoridade do saber, e não a de mando; a democracia parlamentar, e não a tirania.

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FOMOS DEIXANDO DE ESCUTAR – Mia Couto

Me entristece o quanto fomos deixando de escutar. Deixamos de escutar as vozes que são diferentes, os silêncios que são diversos. E deixamos de escutar não porque nos rodeasse o silêncio. Ficamos surdos pelo excesso de palavras, ficamos autistas pelo excesso de informação. 

A natureza converteu-se em retórica, num emblema, num anúncio de televisão. Falamos dela, não a vivemos. A natureza, ela própria, tem que voltar a nascer. E quando voltar a nascer terá que aceitar que a nossa natureza humana é não ter natureza nenhuma. 

Ou que, se calhar, fomos feitos para ter todas as naturezas.

Falei dos pecados da Biologia. Mas eu não trocaria esta janela por nenhuma outra. A Biologia ensinou-me coisas fundamentais. Uma delas foi a humildade. Esta nossa ciência me ajudou a entender outras linguagens, a fala das árvores, a fala dos que não falam. 

A Biologia me serviu de ponte para outros saberes. Com ela entendi a Vida como uma história, uma narrativa perpétua que se escreve não em letras mas em vidas.

A Biologia me alimentou a escrita literária como se fosse um desses velhos contadores não de histórias mas de sabedorias. E reconheci lições que já nos tinham sido passadas quando ainda não tínhamos sido dados à luz. No redondo do ventre materno, já ali aprendíamos o ritmo e os ciclos do tempo. 

Essa foi a nossa primeira lição de música. O coração esse que a literatura elegeu como sede das paixões, o coração é o primeiro órgão a formar-se na morfogênese. 

Ao vigésimo segundo dia da nossa existência esse músculo começa a bater. É o primeiro som, não que escutamos — nós já escutávamos outro coração, esse coração maior cuja presença reinventaremos durante toda a nossa existência —, mas é o primeiro som que produzimos. Antes da noção da Luz, o nosso corpo aprende a ideia do Tempo.

Com vinte e dois dias, aprendemos que essa dança a que chamamos Vida se fará ao compasso de um tambor feito da nossa própria carne.
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QUANDO DEUS APARECE - Martha Medeiros

Tenho amigas de fé. Muitas. Uma delas, que é como uma irmã, me escreveu um e-mail me contando a maravilha que foi o recital do pianista Nelson Freire no Theatro São Pedro, recentemente. Ela escreveu: “Nessas horas Deus aparece”.

Fiquei com essa frase retumbando na minha cabeça. Deus não está em promoção, se exibindo por aí. Ele escolhe, dentro do mais rigoroso critério, os momentos de aparecer pra gente. Não sendo visível aos olhos, ele dá preferência à sensibilidade como via de acesso a nós. Eu não sou uma católica praticante e ritualística - não vou à missa. Mas valorizo essas aparições como se fosse a chegada de uma visita ilustre, que me dá sossego à alma.

Quando Deus aparece pra você?

Pra mim, ele aparece sempre através da música, e nem precisa ser um Nelson Freire. Pode ser uma música popular, pode ser algo que toque no rádio, mas que me chega no momento exato em que preciso estar reconciliada comigo mesma. De forma inesperada, a música me transcende.

Deus me aparece nos livros, em parágrafos em que não acredito que possam ter sido escritos por um ser mundano: foram escritos por um ser mais que humano.

Deus me aparece - muito! - quando estou em frente ao mar. Tivemos um papo longo, cerca de um mês atrás, quando havia somente as ondas entre mim e ele. A gente se entende em meio ao azul, que seria a cor de Deus, se ele tivesse uma.

Deus me aparece - e não considere isso uma heresia - na hora do sexo, desde que feito com quem se ama. É completamente diferente do sexo casual, do sexo como válvula de escape. Diferente, preste atenção. Não quer dizer que qualquer sexo não seja bom.

Nesse exato instante em que escrevo, estou escutando My Sweet Lord cantado não pelo George Harrison (que Deus o tenha), mas por Billy Preston (que Deus o tenha também) e posso assegurar: a letra é um animado bate-papo com Ele, ritmado pelo rock'n'roll. Aleluia.

Deus aparece quando choro. Quando a fragilidade é tanta que parece que não vou conseguir me reerguer. Quando uma amiga me liga de um país distante e demonstra estar mais perto do que o vizinho do andar de cima. 

Deus aparece no sorriso do meu sobrinho e no abraço espontâneo das minhas filhas. E nas preocupações da minha mãe, que mãe é sempre um atestado da presença desse cara.


E quando eu o chamo de cara e ele não se aborrece, aí tenho certeza de que ele está mesmo comigo".
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