Mostrando postagens com marcador QUANDO O AMOR ACABA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador QUANDO O AMOR ACABA. Mostrar todas as postagens

QUANDO O AMOR ACABA - Aparecida Souza Corrêa

O fim de uma relação amorosa nos sobrecarrega tanto psíquica
quanto fisicamente; mas do ponto de vista evolutivo
a montanha-russa emocional na qual embarcamos
tem um objetivo: nos preparar para novos recomeços

O fim de um relacionamento afetivo costuma provocar uma revolução em nossa vida emocional. Principalmente quando o término nos pega desprevenidos – ou a decisão parte da outra pessoa. Um turbilhão de sentimentos como raiva, insegurança, carência, saudade, dor e desejo de vingança se misturam e nos invadem. Nesse momento atribulado, alguns tomam atitudes extremadas, se expõem, esperneiam, suplicam; outros se recolhem. Qualquer que seja a reação, é inevitável escaparmos do sofrimento. O rompimento nos sobrecarrega tanto psíquica quanto fisicamente – muitas vezes causando reações como uma espécie de “bloqueio” que pode durar semanas ou até meses.

Mas, pensando bem, não seria mais sensato e saudável – pelo menos do ponto de vista biológico – deixar logo de lado toda essa dor e recomeçar de uma vez por todas a busca por um novo parceiro para procriação? Certo, há questões psíquicas envolvidas, como a necessidade de realização do luto e do processamento de todo o aprendizado emocional que a situação traz. “Mas se toda a natureza trabalha no sentido de garantir a continuidade da espécie, por que, então, não desenvolvemos um método com o qual seja possível simplesmente descartar um romance malsucedido, sem tanto dispêndio de tempo e energia?”, questiona a antropóloga Helen Fisher, da Universidade Rutger, Nova Jersey.

Ela mesma admite que talvez nos aproximemos mais de uma resposta se nos voltarmos para o início do relacionamento – e, mais precisamente, ao momento em que nos apaixonamos. A utilidade evolucionária do encantamento que, por vezes, nos arrebata parece clara: nos concentramos totalmente em uma pessoa que escolhemos para o acasalamento, sem gastar tempo ou energia com assuntos secundários. “Mas o que se passa na cabeça de homens e mulheres apaixonados?”, pergunta-se Fisher.

Tão gostoso: proximidade do ser amado desperta atividade neural similar à que surge quando vemos – e desejamos degustar – um alimento saboroso

Para estudar a questão e tentar responder a essa pergunta, ela decidiu unir-se à neurocientista Lucy Brown, da Escola de Medicina Albert Einstein, e ao psicólogo Arthur Aron, da Universidade Estadual de Nova York. O grupo recorreu à tomografia por ressonância magnética funcional, com a qual é possível acompanhar a atividade do cérebro. Enquanto estavam dentro do tomógrafo, os voluntários que consentiram em participar do estudo observavam, alternadamente, a foto da pessoa que amavam e a imagem de uma pessoa conhecida com quem tivessem um relacionamento afetivamente neutro. De vez em quando, eles tinham de resolver uma atividade como distração, para que sensações e sentimentos pudessem se atenuar. “Nessas diferentes situações comparamos a atividade cerebral e percebemos que as duas regiões cerebrais estavam especialmente envolvidas durante a observação do amado: partes do núcleo caudado e da área tegmentar ventral (ATV) direita no mesencéfalo.

Ironias Da Natureza
É interessante notar que em ambas as regiões há células neurais que se comunicam através da substância mensageira, a dopamina, e reagem de forma sensível àquilo que causa bem-estar – como alimentos saborosos, por exemplo – ou mesmo à possibilidade de experimentá-los. O fato de a paixão estar relacionada a esse “sistema de recompensa”, indica que o que estamos habituados a chamar de “sentimento” talvez seja, na verdade, um “estado de motivação” para a busca de algo – comparável à fome, que nos leva a buscar e consumir alimentos. Se pensarmos assim, o cenário fica menos romântico. Afinal, talvez não nos apaixonemos (como muitas vezes gostamos de pensar) em razão de uma trama bem engendrada do destino ou dos belos olhos do outro, de seu charme e de sua sensualidade. Sob essa óptica o encantamento se vale, antes, de mecanismos neurológicos cuja função é aplacar uma necessidade biológica. E garantir a sobrevivência da melhor forma possível.

Há alguns anos, a equipe de Fisher estudou a atividade cerebral de -pessoas apaixonadas, porém infelizes, que estavam sofrendo profundamente pelo fim de um relacionamento amoroso. Embora os pesquisadores reconheçam não saber com precisão o que se passa no cérebro das pessoas nessas situações, admitem que, aparentemente, a elevada atividade na ATV e em regiões do núcleo caudado ligadas a ela, ativas quando o relacionamento parecia ir bem, ainda se mantém. Será então que continuamos amando, apesar de termos sido abandonados?

Quando pessoas apaixonadas olham para seus parceiros, tornam-se ativas as partes do sistema de recompensa do cérebro, as quais também geram o desejo.Infelizmente, isso não se altera logo que a pessoa amada nos abandona

Psiquiatras dividem o processo de separação em duas fases: primeiro vem o protesto; depois, o desespero. Durante a fase de protesto, em geral a pessoa abandonada tenta obstinadamente recuperar o objeto de seu amor. Tenta entender o que deu errado e como poderia reacender o interesse do outro. Algumas chegam a fazer cenas dramáticas diante do ex-parceiro; outras choram sozinhas, saudosas e, por algum tempo, não vêem nada no mundo que lhes atraia a atenção. Qualquer que seja a reação, porém, em vez de desaparecer, a paixão parecer crescer. Na base dessa reação estão processos neurais.

Segundo os psiquiatras Thomas Lewis, Fari Amini e Richard Lannon, da Universidade da Califórnia em São Francisco, a reação de protesto está atrelada à dopamina e à noradrenalina. Em experiências com animais, elevadas concentrações desse neurotransmissor são associadas não apenas ao aumento da vigilância, mas também fazem com que o indivíduo solitário identifique a falta e busque o que necessita.

O fato de a concentração da dopamina aumentar justamente logo após o abandono poderia esclarecer por que o interesse pela pessoa perdida fica mais intenso nessa fase. Além disso, o neurocientista Wolfram Schultz, da Universidade Suíça de Fribourg, descobriu há alguns anos o que acontece no cérebro dos macacos quando uma guloseima que lhes havia sigo apresentada “desaparece” repentinamente: neurônios do sistema de recompensa passam a trabalhar por um período especialmente longo, como que para suprir (ou tentar entender) a perda.

Mas que ironia da natureza! Mal se deixa de ter acesso ao objeto do amor, intensifica-se justamente a atividade daqueles circuitos cerebrais que provocam o desejo mais pronunciado. Mas não é só o mecanismo de recompensa que fica severamente esgotado na primeira fase de privação amorosa. Além do desejo intensificado, surge o medo, como se os indivíduos estivessem mais expostos e vulneráveis. Segundo o neurocientista Jaak Panksepp, da Universidade Estadual Bowling Green, em Ohio, nos mamíferos há uma reação neuronal de pânico em cadeia quando a mãe se ausenta. Segundo o pesquisador, nessas situações os filhotes se tornam imediatamente inquietos, choram e apresentam palpitações.

Nos humanos, resquícios mentais dessa experiência podem ressurgir quando ocorre uma nova separação, ativando tanto mecanismos psíquicos quanto cerebrais.

Quase sempre o parceiro que não queria a separação é tomado, em alguns momentos, pela fúria – mesmo que a relação tenha terminado de forma transparente e sincera. O psicólogo Reid Meloy, da Universidade da Califórnia, em San Diego, denomina essa reação abandonment rage (raiva do abandono). O fenômeno também parece outro estranho capricho do processo evolutivo, se considerarmos que a ira ou o ódio dificilmente farão o desertor voltar.

E como o amor pode se transformar tão repentinamente em ódio? Se examinarmos bem, os dois sentimentos não são antagônicos – o oposto do amor seria o desinteresse. Aparentemente, a raiva do abandono não exclui o amor. O seguinte experimento demonstra que amor e ódio estão muito próximos um do outro: se estimularmos eletricamente o circuito de recompensa no cérebro de um gato, ele expressa forte sentimento de bem-estar. Porém, assim que interrompemos a estimulação, o animal arranha e morde. Esse tipo de reação a expectativas não correspondidas é conhecido como “resposta de frustração-agressão”.

De alguma forma, parece que nossos antepassados desenvolveram esse infeliz curto-circuito neuronal entre amor e ódio – talvez com o objetivo bem prático de solucionar problemas de procriação. Provavelmente, todas as etapas vividas convergem justamente para esse mecanismo – que nos possibilita de fato encerrar um relacionamento amoroso fracassado para que possamos ousar um novo começo. Além disso, é a raiva do ex que faz com que os pais, no caso de uma separação, lutem tão intensamente pelo (que acreditam ser o) bem-estar de sua prole. Quantas vezes, homens e mulheres anteriormente equilibrados se transformam repentinamente durante uma separação, tentando conseguir o que acreditam ser “o melhor” para seus filhos, da pior maneira possível. Nos Estados Unidos há juízes que mandam instalar um botão de emergência em sua mesa, caso os brigões que estão se divorciando resolvam se agredir fisicamente durante a audiência.

Mas, em algum momento, as pessoas desistem. E aí inicia-se a segunda fase da separação: é o momento de lidar com a perda e resignar-se. Nessa fase, os mais propensos ao uso de álcool podem recorrer à substância; outros se isolam ou passam a maior parte do tempo apáticos. “Em 1991, um grupo de sociólogos da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, entrevistou 114 homens e mulheres que tinham sido deixados por seus amados nas oito semanas anteriores. Mais de 40% sofria de depressão. Dos que receberam esse diagnóstico, 12% classificaram a patologia como mediana ou intensa”, observa Helen Fisher.

A fase de resignação também se reflete na rede de recompensa neuronal. Filhotes abandonados por suas mães, que inicialmente protestaram e entraram em pânico, mais tarde experimentam um estado de resignação, uma espécie de letargia, em “resposta de desespero”. Quando esses animais compreendem que suas esperanças não serão mais realizadas, as células produtoras de dopamina no mesencéfalo reduzem sua atividade. A falta desse neurotransmissor, por sua vez, leva ao desânimo e, nos casos mais graves, à depressão.

Num primeiro momento, assim como o “amor-ódio”, o desespero também parece contraproducente. Para que perder tempo com aflições? Alguns especialistas, porém, acreditam que a depressão se desenvolveu como mecanismo de superação. Existem toneladas de teorias sobre esse tema. Uma hipótese extremamente interessante é defendida pelo antropólogo Edward Hagen, da Universidade Humboldt de Berlim, e pelos biólogos Paul Watson e Paul Andrews, da Universidade do Novo México, assim como pelo psiquiatra Andy Thomson, da Universidade da Virginia. Segundo eles, o alto ônus psíquico, físico e social causado pela depressão tem sua utilidade: seus sintomas funcionam como claro sinal de que a pessoa afetada precisa urgentemente de apoio daqueles que a rodeiam.

Imaginem uma moça do período paleolítico cujo companheiro se junte abertamente a outra mulher. No início, ela protesta furiosa tentando forçar seu parceiro a abandonar o affair. Ela pede ajuda a amigos e aos companheiros do clã, mas suas súplicas não são atendidas. Por fim, ela entra em profunda depressão. Isso faz com que a família finalmente expulse o homem infiel. Eles apóiam a jovem abandonada até que ela reúna forças suficientes para procurar um novo companheiro e conseguir novamente colaborar com a alimentação e os cuidados das crianças.

A depressão, porém, oferece mais uma vantagem evolucionária: nos obriga a encarar os fatos como são. Pessoas depressivas vivem aquilo que o psicólogo Jeffrey Zeig, da Fundação Milton H. Erickson, em Phoenix, Arizona, chama de “falha da negação”. Somente a depressão leva uma pessoa a aceitar finalmente o apoio oferecido ou a tomar uma decisão que, em última instância, pode acabar tendo efeito positivo sobre suas chances de sobrevivência e procriação.

A natureza humana tem bons motivos para ser moldada de forma que soframos massivamente pela privação repentina do amor – no início, para que possamos protestar e tentar recuperar o objeto de nosso afeto e, por fim, quando nada disso funciona, para que deixemos de lado esse objeto e possamos recomeçar.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

Escolha o tema:

- Mônica El Bayeh (1) 100 DIAS QUE MUDARAM O MUNDO (1) 45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (1) 48 FRASES GENIAIS (1) 5 CHAVES PARA FREAR AS RELAÇÕES TÓXICAS NA FAMÍLIA (1) 5 MITOS SOBRE O CÉREBRO QUE ATÉ OS NEUROCIENTISTAS ACREDITAM (1) A ALMA ESTÁ NA CABEÇA (1) A FUNÇÃO SOCIAL DA CULPA (1) A GREVE DAS PALAVRAS (1) A LUCIDEZ PERIGOSA (1) A PANDEMIA VISTA DE 2050 (1) A PARÁBOLA BUDISTA (1) A PÍLULA DA INTELIGÊNCIA (1) A PRÁTICA DA BOA AMIZADE (1) A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM A APARÊNCIA FÍSICA (1) A QUALIDADE DO SEU FUTURO - Edmir Silveira (1) A SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS (1) A Tua Ponte (1) A vergonha pode ser o início da sabedoria (1) AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA (5) Amigos (4) amizade (2) ANA CAROLINA DECLAMA TEXTO DE ELISA LUCINDA (1) ANDRÉ COMTE-SPONVILLE (3) ANTONIO CÍCERO (2) ANTÓNIO DAMÁSIO (3) ANTÔNIO MARIA (2) ANTONIO PRATA (2) antropologia (3) APENAS UMA FOLHA EM BRANCO SOBRE A MESA (1) APOLOGIA DE PLATÃO SOBRE SÓCRATES (1) ARISTÓTELES (2) ARNALDO ANTUNES (2) ARNALDO BLOCH (1) Arnaldo Jabor (36) ARTHUR DA TÁVOLA (12) ARTHUR DAPIEVE (1) ARTHUR RIMBAUD (2) ARTHUR SCHOPENHAUER (5) ARTUR DA TÁVOLA (9) ARTUR XEXÉO (6) ASHLEY MONTAGU (1) AUGUSTO CURY (4) AUTOCONHECIMENTO (2) BARÃO DE ITARARÉ (3) BARUCH SPINOZA (3) BBC (9) BBC Future (4) BERNARD SHAW (2) BERTRAND RUSSELL (1) BISCOITO GLOBO (1) BRAINSPOTTING (1) BRUNA LOMBARDI (2) CACÁ DIEGUES (1) CAETANO VELOSO (10) caio fernando abreu (5) CARL JUNG (1) Carl Sagan (1) CARLOS CASTAÑEDA - EXPERIÊNCIAS DE ESTRANHAMENTO (1) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (23) CARLOS EDUARDO NOVAES (1) CARLOS HEITOR CONY (3) CARTA DE GEORGE ORWELL EXPLICANDO O LIVRO 1984 (1) CECÍLIA MEIRELES (5) CELSO LAFER - Violência (1) CÉREBRO (17) CHARLES BAUDELAIRE (4) CHARLES BUKOWSKI (3) Charles Chaplin (4) Charles Darwin (2) CHÂTEAU DE VERSAILLES (1) CHICO ANYSIO (3) Christian Ingo Lenz Dunker (9) CIÊNCIA E RELIGIÕES (1) CIÊNCIAS (20) CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE (1) cinema (6) CLARICE LISPECTOR (17) CLÁUDIA LAITANO (3) CLAUDIA PENTEADO (8) Coletâneas Cult Carioca (1) COMO A INTERNET ESTÁ MUDANDO AS AMIZADES (1) COMO A MÚSICA PODE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE (1) COMO A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA (1) COMO A PERDA DE UM DOS PAIS PODE AFETAR A SUA SAÚDE MENTAL (1) COMO A SOLIDÃO ALIMENTA O AUTORITARISMO (1) COMO COMEÇAR DO ZERO EM QUALQUER IDADE (1) COMPORTAMENTO (528) Conexão Roberto D'Avila - STEVENS REHEN - IMPERDÍVEL - ALTISSIMO NIVEL DE CONHECIMENTO (1) CONHEÇA 10 PESSOAS QUE QUASE FICARAM FAMOSAS (1) conhecimento (6) CONTARDO CALLIGARIS (17) CONVERSAS NECESSÁRIAS (1) CORA CORALINA (3) CORA RÓNAI (6) CORTES DIRETO AO PONTO (32) Cristiane Segatto (8) CRÔNICAS (992) Crônicas. (172) CRUZ E SOUSA (1) CULT MOVIE (5) CULT MUSIC (10) CULT VÍDEO (21) DALAI LAMA (5) DALTON TREVISAN (1) Dante Alighieri (1) DANUZA LEÃO (30) DE ONDE VÊM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS? (1) DEEPAK CHOPRA (3) DENTRO DE MIM (1) DRAUZIO VARELLA (11) E. E. CUMMINGS (3) EDGAR MORIN (2) Edmir Saint-Clair (78) EDUARDO GALEANO (3) ELIANE BRUM (25) ELISA LUCINDA (4) EM QUE MOMENTO NOS TORNAMOS NÓS MESMOS (1) Emerson (1) EMILY DICKINSON (1) Emmanuel Kant (1) Empatia (3) entrevista (11) EPICURO (3) Epiteto (1) Erasmo de Roterdam (1) ERÓTICA É A ALMA (1) Eu Cantarei de Amor Tão Docemente (1) Eu carrego você comigo (2) Fábio Porchat (8) FABRÍCIO CARPINEJAR (5) FEDERICO GARCIA LORCA (2) FERNANDA TORRES (23) FERNANDA YOUNG (6) Fernando Pessoa (13) FERNANDO SABINO (4) FERREIRA GULLAR (24) FILHOS (5) filosofia (217) filósofo (10) FILÓSOFOS (7) Flávio Gikovate (25) FLORBELA ESPANCA (8) FRANCISCO DAUDT (25) FRANZ KAFKA (4) FRASES (39) Frases e Pensamentos (8) FREUD (4) Friedrich Nietzsche (2) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1) FRITJOF CAPRA (2) GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (2) GEMÄLDEGALERIE - Berlin - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) GERALDO CARNEIRO (1) Gilles Deleuze (2) HANNAH ARENDT (1) HELEN KELLER (1) HELOISA SEIXAS (10) Heloísa Seixas (1) Henry David Thoreau (1) HERMANN HESSE (10) HILDA HILST (1) IMMANUEL KANT (1) INTELIGENCIA (2) intimidade (6) IRMÃ SELMA (1) Isaac Asimov. (1) ISABEL CLEMENTE (2) IVAN MARTINS (22) JEAN JACQUES ROUSSEAU (1) JEAN PAUL SARTRE (1) JEAN-JACQUES ROUSSEAU (3) Jean-Paul Sartre (2) JEAN-YVES LELOUP - SEMEANDO A CONSCIÊNCIA (1) Jô Soares (4) JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1) JOÃO UBALDO RIBEIRO (14) JOHN NAUGHTON (1) JORGE AMADO (1) JORGE FORBES (1) jornalista (3) JOSÉ PADILHA (2) JOSE ROBERTO DE TOLEDO (1) JOSÉ SARAMAGO (8) JULIO CORTÁZAR (2) KAHLIL GIBRAN (3) Kant (2) KETUT LIYER (1) Khalil Gibran (5) Klaus Manhart (2) KRISHNAMURTI (1) Lao-Tzu (1) LE-SHANA TOVÁ TIKATEVU VE-TECHATEMU - Nilton Bonder (1) LEANDRO KARNAL (3) LEDA NAGLE (2) LÊDO IVO (2) LETÍCIA THOMPSON (2) literatura (69) literatura brasileira (23) LUIGI PIRANDELLO (2) LUIS FERNANDO VERISSIMO (15) LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (7) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (13) LUIS VAZ DE CAMÕES (2) LUIZ FERNANDO VERISSIMO (6) LYA LUFT (33) LYGIA FAGUNDES TELLES (1) MADHAI (4) Mahatma Gandhi (5) Maiakowski (1) MANOEL CARLOS (11) MANOEL DE BARROS (1) MANUEL BANDEIRA (4) MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS (1) Marcel Camargo (12) MARCELO RUBENS PAIVA (7) MARCIA TIBURI (12) MARÍLIA GABRIELA entrevista RAFINHA BASTOS (1) MARINA COLASANTI (6) MÁRIO LAGO (1) Mário Prata (3) MÁRIO QUINTANA (15) MÁRIO SÉRGIO CORTELLA (4) MARIO VARGAS LLOSA (1) MARK GUNGOR (1) martha medeiros (92) MARTIN LUTHER KING JR (1) MARTINHO DA VILA (1) MELATONINA: O HORMÔNIO DO SONO E DA JUVENTUDE (1) MIA COUTO (14) MIA COUTO: “O PORTUGUÊS DO BRASIL VAI DOMINAR” (1) MICHEL FOUCAULT (1) MIGUEL ESTEVES CARDOSO (4) MIGUEL FALABELLA (14) Miguel Torga (2) MILAN KUNDERA (1) MILLÔR FERNANDES (3) MOACYR SCLIAR (12) MÔNICA EL BAYEH (4) Monja Cohen (1) MUSÉE D'ORSAY - PARIS - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU NACIONAL REINA SOFIA - Madrid - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU VAN GOGH - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) NÃO DEVEMOS TER MEDO DA EVOLUÇÃO – Edmir Silveira (1) NARCISISMO COLETIVO (1) Natasha Romanzoti (3) NÉLIDA PIÑON (1) NELSON MANDELA (1) NELSON MOTTA (28) NELSON RODRIGUES (3) NEUROCIÊNCIA (143) NILTON BONDER (1) NOAM CHOMSKY (2) NOITE DE NATAL (1) O BRASIL AINDA NÃO DESCOBRIU O CABRAL TODO (1) O CLIQUE (1) O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO: A DUALIDADE DA NOSSA REALIDADE (1) O MITO DO AMOR MATERNO – Maria Lucia Homem (1) O Monge Ocidental (2) O MUNDO DA GENTE MORRE ANTES DA GENTE (1) O MUNDO SECRETO DO INCONSCIENTE (1) O PENSAMENTO DE CARL SAGAN (1) O PODER DO "TERCEIRO MOMENTO" (1) O PODER TERAPÊUTICO DA ESTRADA - Martha Medeiros (1) O QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 (1) O QUE É A TÃO FALADA MEDITAÇÃO “MINDFULNESS” (1) O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira (1) O QUE É BOM ESCLARECER AO COMEÇAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO (1) O QUE É CIENTÍFICO? - Rubem Alves (1) O que é liberdade (1) O QUE É MAIS IMPORTANTE: SER OU TER? (1) O QUE É MENTE (1) O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA (1) O QUE É O AMOR PLATÔNICO? (1) O QUE É O PENSAMENTO ABSTRATO (1) O QUE É OBJETIVISMO (1) O QUE É SER “BOM DE CAMA”? (1) O QUE É SER INTELIGENTE (1) O QUE É SER LIVRE? (1) O QUE É SER PAPA? - Luiz Paulo Horta (1) O QUE É SERENIDADE? (1) O QUE É UM PSICOPATA (1) O QUE É UMA COMPULSÃO? - Solange Bittencourt Quintanilha (1) O QUE FAZ O AMOR ACABAR (1) O que se passa na cama (1) O ROUBO QUE NUNCA ACONTECEU (2) O Sentido Secreto da Vida (2) OBRIGADO POR INSISTIR - Martha Medeiros (1) OCTAVIO PAZ (2) OLAVO BILAC (1) ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS (1) ORIGEM DA CONSCIÊNCIA (1) Os canalhas nos ensinam mais (2) OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE (1) OS HOMENS OCOS (1) OS HOMENS VÃO MATAR-SE UNS AOS OUTROS (1) OTTO LARA RESENDE (1) OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA (1) PABLO NERUDA (22) PABLO PICASSO (2) PALACIO DE VERSAILLES - França - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) Pandemia (2) PAULO COELHO (6) PAULO MENDES CAMPOS (2) PEDRO BIAL (4) PENSADORES FAMOSOS (1) pensamentos (59) PERFIL DE UM AGRESSOR PSICOLÓGICO: 21 CARACTERÍSTICAS COMUNS (1) PERMISSÃO PARA SER INFELIZ - Eliane Brum com a psicóloga Rita de Cássia de Araújo Almeida (1) poemas (8) poesia (281) POESIAS (59) poeta (76) poetas (18) POR QUE A CULPA AUMENTA O PRAZER? (1) POR QUE COMETEMOS ATOS FALHOS (1) POR QUE GOSTAMOS DE MÚSICAS TRISTES? (1) porto alegre (6) PÓS-PANDEMIA (1) PRECISA-SE (1) PREGUIÇA: AS DIFERENÇAS ENTRE A BOA E A RUIM (1) PROCRASTINAÇÃO (1) PROPORÇÕES (1) PSICANALISE (5) PSICOLOGIA (432) psiquiatria (8) QUAL O SENTIDO DA VIDA? (1) QUANDO A SUA MENTE TRABALHA CONTRA VOCÊ (1) QUANDO FALAR É AGREDIR (1) QUANDO MENTIMOS MAIS? (1) QUANDO O AMOR ACABA (1) QUEM FOI EPICURO ? (1) QUEM FOI GALILEU GALILEI? (1) Quem foi John Locke (1) QUEM FOI TALES DE MILETO? (1) QUEM FOI THOMAS HOBBES? (1) QUEM INVENTOU O ESPELHO (1) Raul Seixas (2) Raul Seixas é ATROPELADO por uma onda durante uma ressaca no Leblon (1) RECEITA DE DOMINGO (1) RECOMEÇAR (3) RECOMECE - Bráulio Bessa (1) Reflexão (3) REFLEXÃO DE BERT HELLINGER (1) REGINA NAVARRO LINS (1) REJUVENESCIMENTO - O DILEMA DE DORIAN GRAY (1) RELACIONAMENTO (5) RENÉ DESCARTES (1) REZAR E AMAR (1) Rick Ricardo (5) RIJKSMUSEUM - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) RIO DE JANEIRO (10) RITA LEE (5) Robert Epstein (1) ROBERT KURZ (1) ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA FLÁVIO GIKOVATE (1) ROBERTO DaMATTA (8) Roberto Freire (1) ROBERTO POMPEU DE TOLEDO (1) RUBEM ALVES (26) RUBEM BRAGA (1) RUTH DE AQUINO (16) RUTH DE AQUINO - O que você revela sobre você no Facebook (1) Ruy Castro (10) SAINDO DA DEPRESSÃO (1) SÁNDOR FERENCZI (1) SÁNDOR MÁRAI (3) SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS (1) SAÚDE MENTAL (2) Scott O. Lilienfeld (2) século 20 (3) SÊNECA (7) SENSAÇÃO DE DÉJÀ VU (1) SER FELIZ É UM DEVER (2) SER MUITO INTELIGENTE: O LADO RUIM DO QUAL NÃO SE FALA (1) SER OU ESTAR? - Suzana Herculano-Houzel (1) Ser Pai (1) SER PASSIVO PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE (1) SER REJEITADO TORNA VOCÊ MAIS CRIATIVO (1) SERÁ QUE SUA FOME É EMOCIONAL? (1) SEXO É COLA (1) SEXO TÂNTRICO (1) SEXUALIDADE (2) Shakespeare. O bardo (1) Sidarta Ribeiro (4) SIGMUND FREUD (4) SIMONE DE BEAUVOIR (1) Simone Weil (1) SINCERICÍDIO: OS RISCOS DE SE TORNAR UM KAMIKAZE DA VERDADE (1) SÓ DE SACANAGEM (2) SÓ ELAS ENTENDERÃO (1) SOCIOLOGIA (10) SÓCRATES (2) SOFRER POR ANTECIPAÇÃO (2) Solange Bittencourt Quintanilha (13) SOLITÁRIOS PRAZERES (1) STANISLAW PONTE PRETA (5) Stephen Kanitz (1) Steve Ayan (1) STEVE JOBS (5) SUAS IDEIAS SÃO SUAS? (1) SUPER TPM: UM TRANSTORNO DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADO (1) Super YES (1) Suzana Herculano-Houzel (10) T.S. ELIOT (2) TALES DE MILETO (2) TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY) (1) TERAPIA (4) THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (1) THE NATIONAL GALLERY OF LONDON - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) THIAGO DE MELLO (2) TODA CRIANÇA É UM MAGO - Augusto Branco (1) Tom Jobim (2) TOM JOBIM declamando Poema da Necessidade DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1) TONY BELLOTTO (3) Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (2) TRUQUE DO PANO: PROTEJA O CACHORRO DO BARULHO FEITO PELOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (1) UM CACHORRO PRETO CHAMADO DEPRESSÃO (1) UM ENCONTRO COM LACAN (1) UM VÍRUS CHAMADO MEDO (1) UMA REFLEXÃO FABULOSA (1) UNIÃO EUROPEIA INVESTE EM PROGRAMA PARA PREVER O FUTURO (1) ÚNICO SER HUMANO DA HISTÓRIA A SER ATINGIDO POR UM METEORITO (1) velhice (2) Viagem ao passado (2) VICTOR HUGO (4) VÍDEO - O NASCIMENTO DE UM GOLFINHO (1) VÍDEO - PALESTRA - MEDO X CRIATIVIDADE (1) VÍDEO ENTREVISTA (2) VÍDEO PALESTRA (14) Vinícius de Moraes (3) VIVIANE MOSÉ (4) VLADIMIR MAIAKOVSKI (2) W. B. YEATS (1) W. H. Auden (2) WALCYR CARRASCO (4) WALT WHITMAN (4) Walter Kaufmann (1) Way Herbert (1) Wilhelm Reich (2) WILLIAM FAULKNER (1) William Shakespeare (4) WILSON SIMONAL e SARAH VAUGHAN (1)

RACISMO AQUI NÃO!

RACISMO AQUI NÃO!