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NÃO BASTA FALAR EU TE AMO, PRECISA AGIR EU TE AMO - Mõnica El Baeh

Ele sabia que não tinha razão. Perigava perder a moça. Pensou rápido, sacou um Eu te amo, atirou na direção dela. Deu certo! Inimigo atingido em cheio! Vencida pela emoção, meio tonta pela surpresa, ela se rendeu. Primeiro round: moça na lona, moço 10!

Ele se valia disso, sempre dava certo, nunca falhou. Quer dizer, dava certo por algum tempo. Depois, com a repetição dos sumiços, das pisadas na bola, ia perdendo a força. Os Eu te amo, em confronto com suas atitudes, o pouco investimento, a falta de atenção, já não colavam mais. Ele falava Eu te amo. Mas não agia Eu te amo, não havia amor no que fazia. Amor é olhar brilhando, atenção, interesse, estar por perto do jeito que puder. Isso é amor, entre outras coisas - e nenhuma delas vinha do rapaz.

Ele fazia um estilo ioiô. No impulso que dava para se aproximar, já pegava o embalo para o caminho de volta. Era um perto/longe constante, desesperador para a outra parte.

A moça, já chateada, tinha dado um ultimato. Ele, ameaçado, blefou. Poker face, jogador profissional. Amava mesmo? Jamais saberemos. Nem vem muito ao caso. Porque mais importante do que se enredar nesse emaranhado de emoções ambíguas é pensar se vale a pena essa relação montanha-russa, esse amor de altos e baixos.

Para a moça, no início, valia cada segundo perto. Mas, o vácuo que vinha a seguir, a ausência injustificada, as desculpas ocas que se seguiam e a dor do abandono jogavam tudo por água a baixo. Não compensava. Aquele barco estava fazendo água, ia afundar. Questão de tempo, uma tragédia anunciada.

Impossível dar seguimento à vida quando se vive num mar revolto. Consome toda a energia, o pensamento dissipa, a vida cansa. Ela também percebia que estava e não estava em todo o resto. Porque a dúvida e a ruminação mental não dão trégua. O tumulto interno da insegurança come por dentro, a frustração faz tremer a alma. Será que valia mesmo a pena?

Não valia. Pelo menos para ela, depois de muitas tentativas, já não valia mais. Porque ela tinha uma vida inteira de tarefas e afetos começando a engarrafar, precisava desviar o foco, tomar decisões, dar seguimento às suas coisas. Nenhuma vida deveria ser restrita às idas e vindas de um amor. Era preciso ir além do ele sumiu /ele voltou.

Percebia que aquela relação, que ela nem sabia exatamente o que era, não ia bem. Tinha medos. Medo de dispensar o rapaz e se arrepender. E se aquela fosse realmente A vez em que iria dar certo? E se ele tivesse mesmo mudado? Será que era ela que exigia demais? Se voltou é porque tinha sentido sua falta. Então, gostava, não gostava? E assim passavam as horas, a moça e as horas da vida da moça.

Ela tinha sonhos, muitos e coloridos. Tentava encaixar o rapaz neles. Ele ficava como o sapato de cristal no pé das irmãs da Cinderela. Meio sonho apertado na frente, meio sonho descoberto atrás.

Pensava em tomar uma decisão. Mas, na hora H, o medo olhava no fundo dos seus olhos, de dentro para fora, e ela paralisava insegura. Medo interrompe o caminho, embota o raciocínio, embaça a visão. Medos espreitam no escuro da mente, envenenam a calma. O medo infecta a alma como um vírus faz com o computador. De repente, tudo perde o comando, não obedece mais. Você não consegue mudar de página. Suas teorias apagam. Conhecimentos, que poderiam ser fundamentais para o momento, somem. Você perde dados e experiências anteriormente adquiridas a duras penas.

Medos são venenos que compramos para nós mesmos. Lemos a bula, compreendemos as contraindicações e, em vez de jogar o frasco fora, aumentamos a dosagem, e tomamos religiosamente. Porque me amarro com meu medo, em vez de me soltar e correr? Porque me enveneno de temores, em vez de rumar para a liberdade e a paz?

Não era o rapaz que prendia a moça. Ele mentia, inventava, fazia curvas para fugir de explicações? Sim. Mas quem prendia a moça era a própria moça que, livre para dizer não e partir, permanecia na ratoeira. Tinha a chave, mas não destrancava a porta da prisão.

O coração avisa, a gente cisma em não escutar. A intuição aponta, a gente vira o rosto. Temos sirenes internas e ignoramos o risco de desabamento.
É preciso reagir. Interromper as doses de veneno, pensar diferente, ousar, se permitir uma chance, um novo movimento e ir além. A vida pede coragem. Exige que se escolha o melhor possível, que não se acomode com o que maltrata, destrata ou é ruim. O que dói, o que machuca, não é amor.
Tomara que, quando o rapaz voltar, pela milésima vez, ela não esteja mais lá. Num lampejo de coragem, tenha desfeito as amarras, levantado âncora e zarpado em busca de novos mares. 
Esse seria um final mais feliz.

VIDA, ME EMPURRE QUANDO EU TRAVAR - Mônica El Bayeh

 

Quando passou pelo portão, as ideias passaram todas juntas também. Numa revoada barulhenta. Ideias querendo dar sua opinião.

Lembrou de quando recebeu a notícia de que ia ter que se transferir. Perdeu o chão. Como assim? Tinha direitos, não tinha? Não. Na verdade, alguns direitos só existem quando são de interesse de quem está no poder. Aprendeu essa também.

A vida toda estruturada. Estava ali porque era mais cômodo, mais perto. Feliz? Com certeza não. Jamais seria feliz ali. Mas o desconhecido assusta. E mudar às vezes dói tanto… E se fosse pior? E se fosse mais longe? E se não gostasse tanto?

Foi tratada como lixo, um traste jogado fora. Um enfeite que, agora, mudado o estilo da decoração, não agradava mais. Depois de tantos anos e toda dedicação. Se sentia desrespeitada. Sentiu não. Foi mesmo – e muito. Na impossibilidade do momento, decidiu: não lutaria contra. Ia se deixar levar. Iria ao sabor do vento, como folha solta no ar. Alguém, em algum lugar, com algum nome, haveria de protegê-la. Confiou.

Lembrou da Alice no País das Maravilhas perguntando:
- Gato, onde é a saída?
- A saída depende de onde você quer ir.

Para onde ela queria ir? Para onde fosse bem tratada, só isso. Só desejava ser bem tratada. Ali, nunca havia sido. E, vamos combinar, ser bem tratada é o mínimo de dignidade que se pode esperar de qualquer tipo de relação, seja ela qual for.

Mudou. Como forma de complementar o horário, foi parar em dois lugares diferentes. Ambos muito bons. Adorou. Tem sido sim, muito bem tratada e está feliz. Reestruturou a vida. Se livrou de um peso, quase um encosto. Sua vida não se arrasta mais. Agora sua vida voa.

Eis que, por ironia da vida, ela teve que voltar lá para uma reunião. Naquele instante, parada em frente ao antigo portão, reviu toda situação. A vida é assim mesmo, irônica, debochada, um prato cheio de sarcasmo. Apronta cenas mais escrachadas do que novela mexicana. Situações que a gente olharia com reservas e acharia forçação de barra. A vida faz dessas com a gente. E, provavelmente, se diverte assistindo a cada capítulo. Somos sua novela mexicana. Há que se ter bom humor com ela também. Não há outra saída possível para manter um nível razoável de saúde mental.

Naquele retorno, encontrou amigos antigos, queridos. Ouviu as mesmas queixas de antes. Queixas que haviam sido suas também. A oportunidade se abriu para todos, muitos foram. Mesmo assustados, meio perdidos, desamparados, aceitaram o desafio e se lançaram no vácuo, sem garantias. Muitos não foram. Cada um com seus motivos. Não estava ali para julgar. Ela tinha ido. Esse era seu alívio.

Pensou em como estaria, se não tivesse mudado. Se, por medo do desconhecido, tivesse permanecido estagnada, como antes.

A vida é um tipo de trem. Chega na pressa, desembarca uns e embarca outros. Não anuncia o destino abertamente. Você entra sabendo que é por sua conta e risco. A outra opção é ficar na plataforma vendo a vida passar, na triste postura de dar adeus aos que vão. E depois voltar para casa. Retornando para o mais do mesmo.

Talvez a vida abra uns portais, eventualmente. E convide – vem? – desafiando, instigando, pagando para ver a capacidade de cada um. Então aguarda por certo tempo para que se tenha coragem de pular, se jogar. Se a gente resolver investir e embarcar, ela cobre a aposta e vai junto ao infinito – e além.

Se a gente fica na retranca, empaca, desiste, o portal se esfumaça e se desfaz. Aquela saída se fecha. Até uma próxima oportunidade… Ou não. Quem sabe?

A vida é jogo de aposta. Não se sabe o fim. Nem onde vai dar, nem os resultados de cada rodada. Viver é pular no escuro. Planejamentos, contas, mapas, tabelas, roteiros, tudo pode ajudar e até dar certo. Apenas pode. Então, a gente para, pensa, programa. Mas, na hora do vamos ver, é ir ou ficar, sabendo do risco.

De qualquer forma, sempre é preciso apostar em alguma coisa. Ficar de fora já é uma opção de aposta. Não esboçar atitude já é uma atitude. Quando você se omite e não faz a escolha já está fazendo sua escolha. À deriva, mal feito, mas está. Quando chega a sua vez da rodada, é a sua vez de agir. Vai jogar ou passar?

A vida se diverte assim e dá preferência às boas parcerias. Joga bem com quem aposta nela. Gosta de quem acredita que pode, e tenta ir em frente. Esses são, em geral, os melhores jogadores. Não que eles sejam privilegiados pela vida, que dela recebam mais vantagens ou coisa que o valha. Ao contrário, esses são os que, verdadeiramente, tratam a vida como prioridade. Essa é toda diferença.

Andei de tirolesa uma única vez. Nem preciso mais. Meus filhos adoram, vão repetidas vezes. Acho ótimo. Medrosa que sou, para mim uma vez está de bom tamanho.

Fui sem pressão externa, queria experimentar. Mas, depois de toda paramentada com os equipamentos de segurança, travei. Olhava para baixo e pensava: por quê? Porque me meti nisso? Avisei ao recreador que tinha desistido, não ia mais. Ele me olhou meio de saco cheio. Apontou para uma fila enorme atrás de mim. E me informou que agora, não havia essa alternativa. Pular dali eu não ia mesmo. Ainda travada, pedi então, que ele me empurrasse. Ele me empurrou de bom grado. Acho que até com certo prazer. Naquela altura do campeonato, faria qualquer coisa para se livrar de mim. Lá fui eu, pendurada, voando até o outro lado. Posso dizer que, se não fosse o medo tanto, aquilo poderia ter sido ótimo.

Assim passa a vida por nós. Provocando, desequilibrando, instigando, sugerindo e rindo. E nós seguimos como equilibristas amadores que somos. Ela empurra, a gente faz que cai, mas não cai. Às vezes, faz que cai e cai mesmo, se estabacando no chão. Levanta meio doído, começa de novo. Faz parte. Tem que ser assim. Triste é ficar só na arquibancada, espectador da própria vida.
Um ano novo começa. Planos, sonhos, estamos cheios de bons propósitos. Como nova partida do jogo. Novas apostas! A esperança de que agora vai! Ano novo, todas as fichas na mesa.

Tempo de recomeçar? Sim, mas temos que saber que o tempo de recomeçar, na verdade, é cada instante. Porque vida é susto, é perder o prumo, perder o norte e sempre, a cada minuto. E recomeçar.

A vida é a minha tirolesa. Esse é meu pedido para ela nesse ano que inicia: vida, me empurre! Não desista de mim, nem me feche a porta! Você me conhece, sabe que sou de medos. Então, por favor, vida, me empurre quando eu travar!

 

AS MENTIRAS QUE A GENTE CONTA E OUVE - Mônica El Bayeh

Mentira é tudo igual? 
Não, mentira é como o vinho. 
Há as suaves e as rascantes.
Há mentiras quase piedosas. Os cabelos de sua amiga, que antes eram louros, agora surgem mais negros do que as asas da graúna. Ficou horrível. Para bruxa, só falta a vassoura. Quando ela pergunta se você gostou – e oferece o endereço do salão – você diz o quê?
Sua mais nova paixão vai estar em determinado lugar. Você dá um jeito de aparecer, fingindo coincidência. Mentira desse tipo pode? Veja bem: mal não fez…
Algumas mentiras funcionam quase como um silicone entre você e o outro. Uma camada protetora no contato. Evita maiores atritos e possíveis queimaduras doloridas. Nesse caso, mentiras silicone são pecado?
Chove muito. Você está de pijama, em casa, vendo O filme. Aquele que você esperou meses para ver na televisão. Pipoca, refri, cobertor. Nada faria você largar o feliz aconchego do seu lar.
Mas… o celular toca. Seu amigo – que briga dia sim, dia não com a namorada – quer desabafar. Hoje é o dia sim. Justo hoje.
Seu filme rolando, amigo falando. Você repete pela milésima vez os mesmos conselhos de sempre. Não há novidade no caso, é crônico.
E seu filme no ápice. Vão matar o mocinho, o que você faz? Mente para o amigo, que no dia seguinte estará certamente de novo feliz ao lado da mesma namorada? Prioriza o filme, afinal, o mocinho está lá sofrendo tanto, também merece sua atenção. Mentir para o amigo pode? É pecado? Escolha sua opção.
Se falar a verdade, vamos combinar, vai melar a situação. Não se dispor a escutar um amigo na hora do sofrimento? Que feio! Que amigo é você? Uma mentira silicone pode ser salvadora em horas de agonia.
E omissão? Vale como mentira também? Já encontrei mais pessoas do que gostaria em condições bem embaraçosas. É constrangedor! Eu finjo que nada vi, olho para o outro lado, saio de fininho. Nunca toco no assunto com nenhuma das partes interessadas. Sou falsa, eu? Nem vi nada.
O que fazer com a mentira?  Questiona, imprensa, vai a fundo e tira a limpo? Ou faz cara de paisagem, deixa passar com um ar de quem nem percebeu, dá um sorrisinho, finge que acreditou, engole esse sapo e deixa seguir o barco?
Muitas mentiras ferem não por serem mentiras em si. Mas pelo que trazem de significação quando são decifradas.
O sujeito aparece online na rede social. Você, apaixonada, chega a ter palpitação. Dedos aflitos para dizer oi. Mas, para você, ele só envia mensagem três horas depois. Ou seja, quando todo mundo já foi dormir e você foi a única que sobrou. Dói? Muito. Você digita pedindo explicação? Ele pode alegar sinal ruim, fora da área de cobertura, qualquer coisa do tipo.
O importante não é o que ele justifica. O que dói é perceber que, em termos de lista de prioridade, o seu nome não vem entre os 100 primeiros. Vale aceitar a mentira e continuar investindo?
Vale o que você resolver. Em termos de amores, vale o que cada um consegue resolver e bancar.
No geral, enfrentamentos são gastos desnecessários de energia. Dizer para um mentiroso que é mentira o que ele diz é enxugar gelo. Se ele sabe que mentiu e você sabe que é mentira, esse assunto já não está resolvido?
Meias verdades também valem como mentira? Claro que não estamos falando de situações graves de dolo, de pessoas sendo prejudicadas, tripudiadas ou humilhadas. Numa comparação grosseira, não estamos pensando em casos de casos de grandes cortes, sangue, sutura. Mas, de arranhões onde um simples band aid resolve.
Só tome cuidado com uma coisa: não trate como pão fresquinho quem te trata como migalha dormida, raspas e restos. Porque, às vezes, no vazio da carência, as pessoas se encolhem, fazem uma promoção afetiva, tipo saldão de balanço, para não ficar sozinhas. E o risco é acabarem achando que só valem aquilo mesmo, que não merecem ou não conseguem nada melhor. Um grande perigo. As pessoas acabam valendo o preço que acham que tem.

O MILAGRE DA VIDA BEM VIVIDA - Mônica El Bayeh

Meu maior temor não é morrer, 
mas desaparecer das lembranças
Descobrir que vai morrer na verdade não chega a ser uma grande descoberta. Afinal, é a única certeza que se tem em tudo. Morreremos, isso nos torna absolutamente iguais. O recheio que tecemos entre o nascimento e a morte é que produz a grande diferença.
Lisa Russell, inglesa, tinha 37 anos, um marido, duas filhas de oito e treze anos e um câncer de pulmão inoperável. Tempo de espera para o inevitável? Dezoito meses, se muito. É de desesperar. Mas desesperar custaria uns minutos a menos, pense bem.
Saber que tem um prazo a gente sabe. Mas quando carimbam a data de validade no seu corpo, a coisa muda de figura. O cronômetro ganha som e cada andada aflige. Algo parecido com ter de fazer um gol nos últimos segundos do segundo tempo. Acelera, vai com tudo e dá seu melhor. Ou pendura logo as chuteiras, entrega o jogo e se dá por vencido. Triste se dar por vencido, né? Já morre antes, por conta.
Não me importo muito de morrer. Não que eu queira, não tenho a menor pressa. Que fique bem claro. Temo o sofrimento, não a morte propriamente dita. Porque, se tiver prorrogação e vidas após a morte, vai ser beleza. Se não tiver, é game over. Não vou nem saber mesmo, então está tranquilo também.
O pior da morte, pelo menos para mim, é imaginar os meus filhos sentindo falta de mim. Sou facilmente substituível em todo o resto. Mas deixar filho sozinho é minha pior agonia.
Lisa já havia perdido a mãe muito nova. E dela só tinha a vaga lembrança. A possibilidade de que o tempo fosse amarelando sua própria lembrança junto com as fotos lhe doeu. Ser esquecida é duro.  Mas não poder ficar na lembrança de quem tanto se amou, é ainda pior.
Foi assim que Lisa deu um cavalo de pau na sua história. Deve ter chorado, sim e muito. Não tinha a vida toda. Mas investiu na vida possível. Aproveitaria o que tinha, em vez de sentar e chorar pelo que não teria mais. Felicidade é decisão interna. Independe de dinheiro, fama, e pelo visto, saúde também. Lisa decidiu com o marido que construiriam juntos as melhores memórias de um tempo feliz.
Eles tinham um dinheiro guardado. Engraçado é que o hábito é poupar para imprevistos. Nos imprevistos, geralmente, o que nos vem à mente é desgraça. Poupamos para desgraças? Para coisas ruins que podem nos acontecer? É bom ter reservas para qualquer eventualidade.
Lisa se submeteu à quimioterapia. Ficou careca. Mas não se entregou. Planejaram viagens. Pegaram as filhas e viajaram para Lanzarote, Bulgária e Turquia. Resolveram casar de novo, para que as filhas pudessem participar da cerimônia. Comemoraram tão intensamente a vida que lhes restava que o tumor diminuiu a ponto de quase não ser mais visível.  E o risco de morte foi descartado.
Milagre? É o milagre da vida. A vida bem vivida faz milagres em todos nós. Vejo mágoa virar doença, se cristalizar em todo tipo de mal e de dor. Temos nossas coleções de mágoas e desilusões. Vamos espalhando descuidadamente pelo caminho. Como roupa suja, usada, esperando o dia de lavar. Não lavamos. Nem recolhemos.
Carpimos despudoradamente, gastamos um tempo mais precioso do que se imagina. Será que o contrário é verdadeiro e felicidade cura? Será que o amor pela vida produz mais tempo de vida?
Seríamos um espécie de bomba-relógio pronta a se autodestruir ou, ao contrário, se auto reconstruir? Porque, se for assim, vale o investimento na opção de ser feliz. E mergulhar mesmo com medo, quando a vida convidar.
Há religiões que acreditam que os desafios vêm para que a gente aprenda, melhore, cresça. Nem sempre a gente percebe. Muitas vezes é bem difícil mesmo e, ao invés de melhorar, a gente encrua. Mas se é viver ou viver, que se desfrute plenamente nossa melhor e única opção.
O amor adoça as lembranças amargas que se cristalizam e nos adoecem. O cuidado e a delicadeza de querer se bordar na memória alheia, passando por cima de todo o medo e de toda a dor, isso é prova de amor. O amor cura.
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A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

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