Eu nunca fiz acupuntura. Nem fisioterapia.
Nunca me entreguei às delícias do shiatsu.
Eu nunca fiz pilates. Nem pulei corda. Para ser sincero, nunca entrei numa academia de ginástica.
Eu nunca dei a volta na Lagoa. Nem corri nas Paineiras. Nunca usei a ciclovia. Nem a pé. Eu nunca fui à Lapa. Nunca jantei no Oro.
Nunca dancei no Estudantina.
Eu nunca quebrei o braço. Nunca fiz
tatuagem. Nunca furei a orelha.
Eu nunca fui a ensaio de escola de samba.
Não vi o Círio de Nazaré. Não conheço o Boi
de Parintins.
Eu nunca fui a Amsterdã. Não conheço
Belém do Pará. Não estive em Angra dos
Reis.
Nunca escrevi um romance. Não fiz poesias.
Não escrevi novela.
Não sei tocar piano. Nunca cantei em karaokê. Não sei dançar lambada.
Nunca dirigi um carro. Nunca andei de patinete. Não tirei carteira de motorista.
Nunca tive insônia. Nunca acordei depois do meio dia. Nunca dormi num colchão de água.
Nunca fui à Estátua da Liberdade. Não entrei no Big Ben. Não visitei o Louvre.
Nunca bebi absinto. Não tomei Cosmopolitan.
Nunca provei suco de graviola.
Nunca comi steak tartare. Não experimentei carne de avestruz. Nunca comi dobradinha.
Nunca comi frango à Kiev em Kiev. Nem pato à Pequim em Pequim. Nem mesmo macarrão à bolonhesa em Bolonha.
Nunca li “Em busca do tempo perdido”.
Nem vi o último capítulo de “Berlin Alexanderplatz”.
Não ouvi todas as sinfonias de Beethoven.
Nunca fiz pós-graduação. Nem MBA. Nem mestrado.
Nunca busquei meu diploma. Nem o certificado do curso “McLuhan e a história da comunicação”. Nunca completei meu curso gratuito de inglês no Museu da Imagem e do Som.
Nunca aprendi japonês. Nem datilografia. Nem mesmo esperanto.
Eu nunca fiz suflê. Nunca usei panela de pressão. Nunca pintei uma parede.
Nunca me hospedei no Copa. Nunca entrei no Ritz. Nem conheço o Waldorf
Astoria.
Eu nunca fiz surfe. Nunca andei de jet ski.
Nunca fui à praia à noite.
Nunca vi um Fla x Flu ao vivo. Nunca fiz retiro. Nunca fui a um spa.
Nunca cantei na chuva. Nunca viajei de navio. Nunca escalei montanhas.
Nunca fiz análise. Nem de grupo. Nunca acertei na loteria. Nem em bolão. Nunca joguei no bicho.
Às vezes, quando sinto o peso da idade, penso que desperdicei minha vida. Mas, quase sempre, me recupero e me dou conta de quanta coisa ainda tenho para fazer.
Nunca me entreguei às delícias do shiatsu.
Eu nunca fiz pilates. Nem pulei corda. Para ser sincero, nunca entrei numa academia de ginástica.
Eu nunca dei a volta na Lagoa. Nem corri nas Paineiras. Nunca usei a ciclovia. Nem a pé. Eu nunca fui à Lapa. Nunca jantei no Oro.
Nunca dancei no Estudantina.
Eu nunca quebrei o braço. Nunca fiz
tatuagem. Nunca furei a orelha.
Eu nunca fui a ensaio de escola de samba.
Não vi o Círio de Nazaré. Não conheço o Boi
de Parintins.
Eu nunca fui a Amsterdã. Não conheço
Belém do Pará. Não estive em Angra dos
Reis.
Nunca escrevi um romance. Não fiz poesias.
Não escrevi novela.
Não sei tocar piano. Nunca cantei em karaokê. Não sei dançar lambada.
Nunca dirigi um carro. Nunca andei de patinete. Não tirei carteira de motorista.
Nunca tive insônia. Nunca acordei depois do meio dia. Nunca dormi num colchão de água.
Nunca fui à Estátua da Liberdade. Não entrei no Big Ben. Não visitei o Louvre.
Nunca bebi absinto. Não tomei Cosmopolitan.
Nunca provei suco de graviola.
Nunca comi steak tartare. Não experimentei carne de avestruz. Nunca comi dobradinha.
Nunca comi frango à Kiev em Kiev. Nem pato à Pequim em Pequim. Nem mesmo macarrão à bolonhesa em Bolonha.
Nunca li “Em busca do tempo perdido”.
Nem vi o último capítulo de “Berlin Alexanderplatz”.
Não ouvi todas as sinfonias de Beethoven.
Nunca fiz pós-graduação. Nem MBA. Nem mestrado.
Nunca busquei meu diploma. Nem o certificado do curso “McLuhan e a história da comunicação”. Nunca completei meu curso gratuito de inglês no Museu da Imagem e do Som.
Nunca aprendi japonês. Nem datilografia. Nem mesmo esperanto.
Eu nunca fiz suflê. Nunca usei panela de pressão. Nunca pintei uma parede.
Nunca me hospedei no Copa. Nunca entrei no Ritz. Nem conheço o Waldorf
Astoria.
Eu nunca fiz surfe. Nunca andei de jet ski.
Nunca fui à praia à noite.
Nunca vi um Fla x Flu ao vivo. Nunca fiz retiro. Nunca fui a um spa.
Nunca cantei na chuva. Nunca viajei de navio. Nunca escalei montanhas.
Nunca fiz análise. Nem de grupo. Nunca acertei na loteria. Nem em bolão. Nunca joguei no bicho.
Às vezes, quando sinto o peso da idade, penso que desperdicei minha vida. Mas, quase sempre, me recupero e me dou conta de quanta coisa ainda tenho para fazer.
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