O país não parou por causa da
seleção.
Os "Passe Livre" mostraram que o futebol não é mais o ópio do
povo.
Esses jovens, da geração “Passe Livre”,
estão mostrando que o Brasil tem um belo futuro pela frente,
ganhando ou não a Copa do Mundo. Somos mais importantes que qualquer
competição, mesmo que seja a que mais amamos. Porque amamos ainda
mais o Brasil, e os “Passe Livre” nos fizeram lembrar de sonhos sobre construir um país melhor. Eles foram para as ruas e “passaram
livres” porque passaram em paz. A despeito de uma meia dúzia de
marginais que tentaram
manchar uma das mais lindas manifestações de civismo que o Brasil
já viu.
(Veja os vídeos emocionantes das manifestações no final do post)
Evoluímos como cidadãos, e a cara
desse novo brasileiro é jovem, cheia de personalidade e com ideias
inovadoras e criativas. Mostramos ao mundo, que sabemos marchar por
uma causa político-social sem violência. E eram os jovens que marchavam na
frente. Sem partido algum que os comandasse. Livres. Marchando,
independentes, solidários e pacíficos. Ninguém estava ali para eleger ninguém, estavam porque achavam que deviam estar. Espontaneamente. Mostrando como é participar, reivindicar e se manisfestar com inteligência e sem violência mas, dispostos a resistir a qualquer repressão.
É claro, que com o passar dos dias os ânimos tendem a ficar mais exaltados. Afinal, dificilmente se conquista algo sem alguma luta e sofrimento. E os Passe Livre não dão sinais de que serão facilmente intimidados. Eles não viveram a ditadura, não tem o medo visceral que as gerações passadas carregam. Seus propósitos são legitimamente brasileiros, claros e objetivos, gerados pela insatisfação e pela constatação dos absurdos da política nacional. E, principalmente, carregam o aval de toda a população. E, para completar o momento histórico, o Brasil inteiro foi mobilizado e respondeu a convocação sem deixar que NENHUM PARTIDO POLÍTICO VIESSE SE APROVEITAR DA SITUAÇÃO. Como é bem do feitio dos partidos brasileiros. Isso é perfeito!
É claro, que com o passar dos dias os ânimos tendem a ficar mais exaltados. Afinal, dificilmente se conquista algo sem alguma luta e sofrimento. E os Passe Livre não dão sinais de que serão facilmente intimidados. Eles não viveram a ditadura, não tem o medo visceral que as gerações passadas carregam. Seus propósitos são legitimamente brasileiros, claros e objetivos, gerados pela insatisfação e pela constatação dos absurdos da política nacional. E, principalmente, carregam o aval de toda a população. E, para completar o momento histórico, o Brasil inteiro foi mobilizado e respondeu a convocação sem deixar que NENHUM PARTIDO POLÍTICO VIESSE SE APROVEITAR DA SITUAÇÃO. Como é bem do feitio dos partidos brasileiros. Isso é perfeito!
E, com relação aos excessos e vandalismos cometidos por elementos bem suspeitos... (esse comportamento muito utilizado pelas forças da ditadura infiltrando agentes para tumultuar os protestos e que, agora, poderiam estar sendo repetidos por forças reacionárias civis). Bem, não se muda um país sem luta e a resistência as vezes pode ser violenta. Mas, decididamente, quem acompanha o que está acontecendo nas ruas pessoalmente, pode constatar que a grande maioria prega, o tempo todo, o grito da não violência.
Aliás, dentre as reivindicações está o clamor de quem está de saco cheio da violência tanto dos bandidos quanto das forças policiais, sempre fora de esquadro com o momento social.
Aliás, dentre as reivindicações está o clamor de quem está de saco cheio da violência tanto dos bandidos quanto das forças policiais, sempre fora de esquadro com o momento social.
Mas, espera aí! Em São Paulo os
policiais acompanharam os manifestantes sem que houvesse nenhum tipo
de confronto. E, muito mais que isso, vários policiais em diferentes
pontos dos trajetos foram vistos aplaudindo os manifestantes. Foi
emocionante. Enfim, parece que há uma luz no fim do túnel, até
mesmo para o grande problema da violência policial que até aqui
parecia insolúvel. Os policiais começam a entender que também
são povo. Também pagam pela impunidade de quem rouba a nação.
Esse efeito colateral só comprova o quanto legítimas e oportunas são
essas manifestações.
Todos estamos saturados de tanta
violência, corrupção, roubalheira, de tanta cara de pau desses
políticos que se acham acima do bem e do mal. O resto das mazelas nacionais advém dessa óbvia consciência nacional sobre os roubos e desmandos dos políticos.
Os jovens estão dizendo com toda clareza em alto e bom som: "Não queremos mais isso! Roubou tem que ser preso. Seja quem for".
Ao reunir tanta gente num espaço geográfico bem maior que o Brasil, mostraram uma capacidade incrível de mobilização e coordenação com abrangência mundial (houveram manisfestações em Londres, Lisboa e outras cidades do mundo), graças ao domínio total das redes sociais e do conhecimento sobre internet e informática que possuem. Deixaram os velhos e ultrapassados caciques de Brasília a se perguntarem o que, como e porque estava acontecendo. Patético. Quando os decanos do Congresso se deram conta, o futuro estava, literalmente, batendo na porta da Camâra e do Senado, em Brasília, para cobrar-lhes pelos desmandos praticados.
E falam por todos os brasileiros, porque é isso que todos os brasileiros de todas as idades falam, pensam, mas não tomavam nenhuma atitude. Afinal, aprendemos com nossas mães e professoras que roubar é grave e dá cadeia. Mas, o que dizer para uma criança que cresce e desenvolve sua personalidade observando os políticos fazerem o que bem entendem e, mesmo quando pegos e denunciados com provas concretas e conclusivas, saem livres, ricos e rindo da cara de todos nós.
Os jovens estão dizendo com toda clareza em alto e bom som: "Não queremos mais isso! Roubou tem que ser preso. Seja quem for".
Ao reunir tanta gente num espaço geográfico bem maior que o Brasil, mostraram uma capacidade incrível de mobilização e coordenação com abrangência mundial (houveram manisfestações em Londres, Lisboa e outras cidades do mundo), graças ao domínio total das redes sociais e do conhecimento sobre internet e informática que possuem. Deixaram os velhos e ultrapassados caciques de Brasília a se perguntarem o que, como e porque estava acontecendo. Patético. Quando os decanos do Congresso se deram conta, o futuro estava, literalmente, batendo na porta da Camâra e do Senado, em Brasília, para cobrar-lhes pelos desmandos praticados.
E falam por todos os brasileiros, porque é isso que todos os brasileiros de todas as idades falam, pensam, mas não tomavam nenhuma atitude. Afinal, aprendemos com nossas mães e professoras que roubar é grave e dá cadeia. Mas, o que dizer para uma criança que cresce e desenvolve sua personalidade observando os políticos fazerem o que bem entendem e, mesmo quando pegos e denunciados com provas concretas e conclusivas, saem livres, ricos e rindo da cara de todos nós.
O Movimento Passe Livre também clama
contra a absurda, ridícula e vergonhosa PEC 37.
Esse assunto é tão sério e
determinante para o futuro do Brasil que o melhor é lermos
atentamente a declaração pública do Ministro do Supremo, JOAQUIM
BARBOSA:
"Somos o único caso de
democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra
os juízes que os condenaram.
Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados.
Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados após condenados assumem cargos e afrontam o Judiciário.
Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que condenados façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos".
(Declaração do Ministro do STF, Joaquim Barbosa, sobre o projeto de submete à aprovação do Congresso as decisões do STF)
Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados.
Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados após condenados assumem cargos e afrontam o Judiciário.
Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que condenados façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos".
(Declaração do Ministro do STF, Joaquim Barbosa, sobre o projeto de submete à aprovação do Congresso as decisões do STF)
Por tudo isso, o Brasil
precisava que alguma coisa fosse feita, e os “Passe Livre” estão fazendo . E, não se preocupem com a imagem do Brasil lá fora porque
isso só nos mostra como uma nação democrática, em evolução e
que possui uma juventude que já não se contenta em conquistar Copas do
Mundo.
O que temos que reconhecer é que a
Copa da FIFA já fez o Brasil ganhar muito mais que partidas de
futebol, foi um dos detonadores do que pode ser o nascimento de um novo Brasil, mais ético e justo. Além disso, Fez todos nós
acreditarmos que o Brasil estará em excelentes mãos quando estiver
nas mãos dessa geração “Passe Livre” que mostrou a cara e está
marchando, com o apoio de todo o Brasil, para mudar a história do
nosso país.
Repito o que está sendo dito nas ruas:
Repito o que está sendo dito nas ruas:
"O gigante acordou. Chegou a hora!
Verás que um filho teu não foge à luta!"
Uma coisa é certa: o país que tem uma
juventude como os "Passe Livre” certamente terá um belo
futuro pela frente.