A baixa auto-estima pode ser um dos principais empecilhos na hora de emagrecer. É o que defende Geenen Roth, autora do livro Liberte-se da Fome Emocional, já lançado no Brasil. Para ela, quem segue dietas por não gostar do corpo do jeito que está costuma criar hábitos que atrapalham a relação com a comida, como comer escondido ou tentar se punir após um exagero à mesa.
“O ser humano se gratifica com comida. Muito além de suprir nossa necessidade biológica, suprimos nossa necessidade emocional, nosso prazer”, explica a psicóloga Maria Luiza Rodrigues Meijome Piszezman, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Ela ainda ressalta que esse tipo de comportamento pode levar à compulsão alimentar. “Quando a pessoa não consegue distinguir a fome biológica de suas emoções e problemas, como um casamento frustrado, por exemplo, talvez seja necessário procurar ajuda profissional”, completa.
Para acabar com a tal fome emocional, Geenen Roth propõe um desafio simples: comer apenas quando o apetite realmente der as caras. Mais do que isso, a autora destaca que, dentre uma grande lista de alimentos saudáveis, deve-se optar pelo que mais apetece a pessoa. Isso porque quem não ingere o que quer acabaria exagerando justamente por não ter atendido seus desejos. A seguir, algumas estratégias para conseguir equilibrar emoções e fome.
Entendemos um pouco mais sobre a compulsão alimentar, com base no livro “Liberte-se da Fome Emocional”. Agora, aqui vão algumas táticas sugeridas pela autora Geenen Roth para quem pretende se manter no peso sem criar uma verdadeira batalha com o cérebro:
- Coma sem distrações (TV, computador, celular) — desse modo, você realmente se concentra no alimento e não cria um vínculo entre seus hobbies e petiscos engordativos.
- Sente-se para comer — assim, a refeição se transforma em um ato consciente e planejado.
- Anote tudo o que comeu durante o dia e se estava com fome quando se alimentou — traçados os seus hábitos, fica mais fácil corrigi-los de maneira consciente e sem grandes dramas.