LIBERDADE, SEXUALIDADE, VISIBILIDADE - Gisela Haddad

Teria o mundo se transformado numa grande vitrine 
na qual só quem se exibisse poderia fazer parte dele?

Mulheres comuns estão tirando as roupas e exibindo sua nudez. Algumas participam de ensaios de fotos sensuais feitas em estúdio para presentear maridos ou namorados; outras estampam calendários, vendidos para angariar fundos para alguma causa social. Sem motivos aparentes, mães de família de classe média americana, por exemplo, responderam ao apelo de um site para serem fotografadas nuas em alguma atividade banal, como jogar cartas. Suas fotos podem ser vistas por quem quiser visitar o tal endereço na internet. Teria o mundo se transformado em uma grande vitrine e somente quem conseguir certa visibilidade (seja lá qual for o preço) pode fazer parte dele? A liberdade sexual alcançada nas últimas décadas pelas mulheres as estaria incentivando a “assumir” sua sensualidade sem constrangimentos? Seria mais fácil hoje viver a fantasia feminina (antes inadmissível) de ser parte do imaginário erótico masculino? Por que, diante de tanta liberdade para escolhermos estilos de vida sexual e modos inusitados de gerenciar nosso corpo, a exibição deste nos parece tão sedutora?

Refletir sobre esta associação entre liberdade, sexualidade e visibilidade requer uma pequena – e não tão simples – revisão do percurso da cultura, este complexo patrimônio simbólico produzido por nós mesmos, sem deixar de lado o fato de as mudanças de alguns valores, que antes demoravam mais de uma geração para se constituir, hoje nos atropelarem com novas e inusitadas questões. Dentre elas, as desconstruções radicais de antigas crenças e modos de existência, que aparecem tanto na maneira de viver a sexualidade (independentemente do gênero), incluindo aí os contornos e limites do corpo erótico (principalmente para as mulheres), quanto a “midiatização” do cotidiano. Vale lembrar que a publicidade se apropriou de imagens eróticas femininas para agregar valor às mercadorias.

Freud foi um dos teóricos mais sensíveis ao papel que a sexualidade humana teria na produção de cultura e, percebendo seu caráter disruptivo, apontou a importância de sua regulação para um gerenciamento da convivência. Para cada época existem comportamentos que são incentivados e aprovados e outros que costumam ser desestimulados e condenados. O apetite sexual das mulheres já foi encarado como uma alquimia de feiticeiras e bruxas prontas a exercer as tentações que culminariam com a perdição da alma humana, mas estão longe de nós os dias em que a sexualidade humana – e o ato sexual, propriamente dito – era tabu. Hoje, esses assuntos fazem parte de uma ciência que se preocupa em nos informar sobre como bem viver.

Mas é justamente por falhar repetidas vezes em conformar as normas e restrições da cultura que a regulam que a sexualidade humana se manteve durante grande parte da história como um tema pouco veiculado. Isto foi particularmente mais verdadeiro em relação à sexualidade feminina, abafada sob diferentes justificativas, fosse pela ideologia judaico-cristã que nos guiou durante séculos exaltando um modelo de mulher assexuada, fosse porque coube aos homens, durante longo período, gerenciar a distribuição de prazer (e de poder) da cultura, tomando para si a parte majoritária. 

Com isso, as mulheres viveram muito tempo entre dois modelos: o da santa (todas as “mães puras”) e o da prostituta (as mulheres que exalassem sensualidade). Ambos gravitam em torno de uma lógica masculina de compreensão do feminino, fantasia que ainda prende pessoas de ambos os sexos, com aval da cisão promovida pela tradição cristã que tanto dividiu de um lado o amor sexual e de outro o sentimento casto, quanto tentou dar um destino à interdição do corpo materno, santificando-o.

O recato (cobrir as partes do corpo que pudessem lembrar qualquer sinal de êxtase) foi por muito tempo uma norma, um imperativo que visava acalmar as pulsões eróticas das mulheres, assim como os temores masculinos de uma sexualidade feminina ilimitada. Paradoxalmente este recato como regra abriu a possibilidade para que cada parte do corpo feminino pudesse se transformar em fetiche para os olhos desejosos dos homens (vide o longevo sucesso das revistas com poses sensuais ou com nudez parcial, voltadas para o consumo principalmente masculino). 

Hoje não só a mulher foi sensualizada e está eroticamente emancipada, como a corporeidade de ambos os sexos ganhou vulto nunca antes alcançado em termos de visibilidade e espaço na vida social. Mas se é verdade que certo “excesso do erótico” pode funcionar como forma de se opor ao longo período de censura e repressão à sexualidade feminina, também é verdade que a mídia contemporânea incentiva a cultura atual à exaltação do corpo. Esta passagem do recato à visibilidade não é gratuita.

Vivemos em sociedades cada vez mais complexas em que o excesso de imagens exige-nos a tarefa permanente de traduzir e discernir este “a mais”. Há uma articulação constante entre a prevalência de imagens, a circulação de informações e estímulos velozes e simultâneos e a produção e consumo de narrativas. Sabemos que a imagem nos constitui e dela nos apossamos em um constante movimento de subjetivação para nos apresentarmos, nos comunicarmos, nos seduzirmos e sermos seduzidos. Se hoje dependemos muito mais do olhar de reconhecimento dos outros sobre nós para afirmar e reafirmar nossa existência e nosso valor, a mídia se alimenta do interesse e acena o tempo todo com a possibilidade de alguns minutos de fama. Ficamos diante desta tênue fronteira que a lógica do consumo e do espetáculo impõe à ética e que descortina ao menos dois fatos da atualidade. 

Primeiro: cabe à cultura conciliar uma civilização mais erótica e ao mesmo tempo mais livre e mais justa sem que isso se confunda com fundamentos moralistas de comportamento sexual. 

Segundo: cabe a cada um o gerenciamento da exposição de sua imagem, incluída aí a difícil administração dos apelos sedutores aos minutos de fama, cada vez mais acessíveis, que muitas vezes alimentam nossa sede de amor. Difícil tarefa.
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CEGOS DE CIÚMES - Fernanda Ribeiro

Comportamentos compulsivos, como verificar registro de 
ligações no celular,são sustentados pela ilusão 
de que é possível controlar o que o parceiro faz ou sente

Há mais de 400 anos, William Shakespeare tratou da “doença da suspeita” em uma de suas obras mais populares: Otelo, o mouro de Veneza. A desconfiança de que a mulher mantinha relacionamento com um rapaz mais jovem – despertada e alimentada por insinuações de um subordinado, Iago – levou-o a buscar e a acreditar ter encontrado provas da traição em fatos triviais. O escritor referia-se ao ciúme como “o monstro de olhos verdes”, uma metáfora sobre a cegueira induzida pelo sentimento que faz entrever como provável ou certo o que apenas é possível de acontecer.

No relacionamento amoroso, no entanto, é natural sentir ansiedade ao perceber que algo ou alguém pode reduzir o espaço afetivo que ocupamos na vida do parceiro. “O ciúme normal é transitório e se baseia em ameaças e fatos reais. Ele não limita as atividades – nem interfere nelas – de quem sente ou é alvo de ciúme e tende a desaparecer diante das evidências”, define a psicóloga Andrea Lorena, pesquisadora de ciúme excessivo do Laboratório Integrado dos Transtornos do Impulso (PRO-AMITI) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). O ciúme extrapola as fronteiras do saudável quando se torna uma preocupação constante e geralmente infundada, associada a comportamentos inaceitáveis ou extravagantes, motivados pela ansiedade de tirar a limpo a infidelidade do parceiro. “No ciúme excessivo, o medo de perder a pessoa amada vem acompanhado de emoções específicas – raiva, medo, tristeza, ansiedade – e pensamentos irracionais. ‘Será que ele/ela está me traindo?’ é um pensamento frequente. Quase sempre há prejuízos para quem sente, para quem é alvo e para o relacionamento”, diz Andrea.

Não raro os pensamentos irracionais se traduzem em comportamentos compulsivos, sustentados pela ilusão de que é possível controlar o que o parceiro faz ou sente, como verificar agendas, registro de ligações no celular, seguir o parceiro, conseguir senha de acesso ao e-mail, checar faturas de cartão de crédito e fazer visitas-surpresa para confirmar suspeitas. Muitas vezes as preocupações são acompanhadas por sintomas físicos, como sudorese, taquicardia, alterações no apetite e insônia. De acordo com Andrea, uma das características mais comuns da pessoa excessivamente ciumenta é a baixa autoestima. “Isto é, ela não acredita que tem valor e merece respeito. A priori, é alguém ‘traível’ e abandonável, pois na verdade acredita que a honestidade e a reciprocidade nas relações não valem a pena. É um sentimento com origem na infância e na relação com os pais, em que provavelmente a pessoa foi negligenciada e desrespeitada. Somam-se ainda fatores como insegurança, medo, instabilidade e a própria desorganização pessoal”, diz a psicóloga.

No Brasil, o PRO-AMITI e a Santa Casa do Rio de Janeiro oferecem tratamento gratuito para ciúme excessivo. A abordagem combina atendimento psicológico, em grupo ou individual, e psiquiátrico. É comum a comorbidade com transtornos de depressão e ansiedade que, se diagnosticados, são tratados com medicamentos. “O processo psicoterápico trabalha a melhora da autoestima e a segurança com o próprio relacionamento. Com o tempo, o paciente percebe que comportamentos como investigar o que o parceiro faz na rede ou vasculhar seus pertences são desnecessários”, diz Andrea.

O ciúme excessivo é um traço frequente de outro quadro: o amor patológico (AP), com características semelhantes à dependência química. Ele ocorre quando o comportamento saudável de atenção e cuidado para com o parceiro, característico do amor, começa a ocorrer de maneira repetitiva e frequente. A pessoa se ocupa do outro mais do que gostaria e abandona interesses e atividades que antes valorizava. Segundo a psicóloga Eglacy Sophia, também do PRO-AMITI, ciúme excessivo e amor patológico compreendem medo intenso da perda, baixa autoestima e insegurança emocional. “Muitas vezes os questionamentos sobre a fidelidade do parceiro são calcados em motivos plausíveis. Em geral, uma entrevista cuidadosa com o paciente revela dados sobre o comportamento do parceiro que poderiam causar ciúme em qualquer pessoa, como telefonemas secretos, distanciamento afetivo e físico frequente e confirmação de traições passadas”, diz a psicóloga.

Apesar de existirem poucos estudos relacionando o ciúme patológico com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), os pensamentos do ciumento costumam ser similares aos das pessoas que têm o distúrbio: são intrusivos, desagradáveis e incitam atitudes de verificação. “Pacientes que reconhecem seus comportamentos como inadequados ou injustificados apresentam mais sentimentos de culpa e depressão; os demais demonstram raiva e condutas impulsivas mais pronunciadas”, diz Eglacy.
Revista Mente Cérebro
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BENDITA DÚVIDA! - Way Herbert

Fixar a mente em uma meta única pode ser contraproducente; 
com certeza, traçar objetivos é importante, 
mas questioná-los pode ser decisivo para obter sucesso

Manter o foco para atingir objetivos. Essa é uma das orientações que mais se ouvem nos cursos de treinamento de profissionais das mais diversas áreas e se leem em livros de gestão empresarial e até nos manuais de autoajuda. É preciso estabelecer metas claras, mas, principalmente, é fundamental ter força de vontade. Este último conceito, aliás, é bastante enfatizado nos programas de recuperação de dependentes químicos, nos quais as pessoas devem se comprometer com o desejo de se manter afastadas da adicção. Ou seja: é preciso estar disposto a se recuperar – e focar nesse ponto.

Mas agora talvez a ciência possa ajudar. O psicólogo Ibrahim Senay, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, descobriu uma forma intrigante de criar em laboratório uma versão de obstinação e disposição – e explorar possíveis conexões com a intenção, motivação e estabelecimento de metas. Ele identificou algumas características necessárias não só para abstinência de longo prazo, mas também para atingir qualquer objetivo pessoal, desde perder peso até aprender a tocar violão.

Senay conseguiu esse resultado explorando a “autoconversação”. A acepção do termo é exatamente essa: trata-se daquela voz interna que articula aquilo que você está pensando, expondo em detalhes opções, intenções, esperanças, medos etc. O pesquisador acredita que a forma e o sentido dessa conversa consigo mesmo expressos na estrutura da frase podem ter grande importância na formulação de planos e ações. Além disso, a autoconversação deve ser uma ferramenta para revelar intenções e reafirmar o que desejamos.

Senay testou esse conceito com um grupo de voluntários que trabalhavam com anagramas – por exemplo, mudando a palavra “prosa” para “sopra, ou “fala” para “alfa”. Mas, antes de começar a tarefa, metade dos voluntários era instruída a ponderar se de fato queria e achava que cumpriria a tarefa, enquanto a outra parte simplesmente era informada de que ia trabalhar nos anagramas em alguns minutos. A diferença é sutil, mas marcante, pois ao começarem a atividade os primeiros voltavam seu pensamento à curiosidade (não só em relação à tarefa, mas também à própria disposição em realizá-la); já os integrantes do segundo grupo basicamente se predispunham a cumprir o que lhes seria pedido. Seria a mesma diferença entre se perguntar “será que vou fazer isso?” e afirmar “eu vou fazer isso”.

Os resultados foram intrigantes. As pessoas que antes haviam se questionado sobre o desejo de participar do trabalho se mantiveram mais criativas, motivadas e interessadas nele, completando um número significativamente maior de anagramas, em comparação ao dos voluntários que apenas foram instruídos a cumprir a atividade. Por que as intenções de pessoas tão determinadas – e sem muito espaço para questionamentos – sabotam metas preestabelecidas em vez de favorecê-las? “Talvez porque as perguntas, por sua própria natureza, transmitem a ideia de possibilidade e liberdade de escolha, e meditar sobre elas pode estimular sentimentos de autonomia e motivação intrínseca, criando uma mentalidade que favorece o sucesso”, sugere Senay. Ou seja: saber que não somos “obrigados” a algo nos coloca numa posição de maior responsabilidades sobre nossos atos.

Senay elaborou outro experimento para analisar a questão de forma diferente: recrutou voluntários sob o pretexto de que estavam sendo convocados para um estudo sobre caligrafia. Alguns deveriam escrever as palavras “Eu quero ” várias vezes; e outros, “Será que eu quero?”. Depois de preparar os voluntários com essa falsa tarefa de caligrafia, Senay pediu que trabalhassem nos anagramas. E, exatamente como no caso anterior, os participantes mais determinados (que haviam escrito a frase afirmativa) tiveram pior desempenho que aqueles que tinham redigido a sentença interrogativa.

Pouco depois, Senay realizou mais uma versão desse experimento, mas dessa vez claramente relacionado a hábitos de vida saudável. Em vez de propor o uso de anagramas, avaliou a intenção dos voluntários de iniciar e manter um programa de exercícios físicos. Nesse cenário real ele obteve o mesmo resultado básico: aqueles que escreveram a frase interrogativa “Será que eu quero?” mostraram comprometimento muito maior com a prática regular de exercícios do que os que escreveram no início do teste a frase afirmativa “Eu quero.”.

Além disso, quando foi perguntado aos voluntários se achavam que estariam mais motivados a ir à academia com maior frequência, os que foram preparados com a frase interrogativa justificaram declarando, por exemplo: “Quero cuidar mais de minha saúde”. Aqueles que escreveram a frase afirmativa deram explicações como: “Porque me sentiria culpado ou envergonhado de mim mesmo se não o fizesse”, mostrando-se mais perseguidos e culpados do que realmente comprometidos.

Esta última descoberta é crucial: indica que pessoas mais flexíveis, com menor receio de rever os próprios conceitos, estavam mais intimamente motivadas, buscando uma inspiração positiva interior – e não tentando prender-se a um padrão rígido, autoimposto em algum momento. Essa inspiração interna faltou aos aparentemente “mais decididos”, o que explica, pelo menos em parte, a fraca determinação para futuras mudanças, ainda que vantajosas a médio prazo. Considerando a recuperação de dependentes químicos e o autoaperfeiçoamento, em geral, aqueles que declaravam sua força de vontade sem contestações estavam, na verdade, fechando a mente e estreitando sua visão de futuro. 

Aqueles que se perguntavam sobre os rumos a seguir e conjecturavam possibilidades reafirmavam sua escolha – e se comprometiam com ela.
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A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

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