OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA - Rosely Sayão

Já faz tempo que nossa sociedade discute as mudanças que têm ocorrido nas famílias. Primeiramente a separação, depois o divórcio e na sequência os recasamentos que surgiram como consequência provocaram uma grande modificação no grupo que, tradicionalmente, era chamado de família e cuja estrutura era formada por um homem e uma mulher que se uniam até que a morte os separasse e tinham filhos. Agora, há pelo menos duas décadas, uma nova discussão entrou nessa pauta: a formação de grupos familiares que têm como base um casal formado por duas pessoas do mesmo sexo.

A partir da década de 1960, quando surgiram as primeiras mudanças significativas na configuração familiar , não faltaram análises preconceituosas que defendiam a permanência da configuração familiar tradicional em nome do desenvolvimento “sadio” das crianças. Na época em que casais começaram a se separar não faltaram teorias e conjecturas que afirmavam que filhos de casais separados tinham todas as possibilidades de serem “crianças problemáticas”. Hoje, com uma geração de adultos que foram criados por pais separados vivendo como qualquer outro adulto, constatamos que tal profecia não se realizou. A separação não se mostrou, ela mesma, um fator responsável por gerar problemas aos filhos.

Atualmente, mesmo com a visibilidade social da condição homossexual de um grande número de pessoas que lutam por uma vida digna e com os mesmos direitos civis e sociais de todos, dá para perceber que ainda há muito preconceito tanto em relação às novas configurações familiares em geral quanto especificamente àquelas que têm sua base formada por uma união homossexual. E, como não poderia deixar de ser, as crianças têm sido novamente usadas como o fiel da balança aos que são contrários a essa formação familiar. Isso nos permite concluir que os casais homossexuais trilham, atualmente, o mesmo caminho que casais heterossexuais que se separaram já trilharam na busca da legitimidade de sua condição. Agora é a hora, portanto, de refletirmos a respeito das crianças em seu contexto familiar.

O que é importante para uma criança para que ela tenha condições favoráveis ao seu desenvolvimento? Que ela seja amada, primeiramente. E não se trata de um tipo de amor pegajoso que enche a criança de abraços, beijos e declarações sem fim. Trata-se, sim, de um amor que se expressa em cuidados, na proteção necessária – sem exagero – e na presença adulta para a introdução da criança no mundo das relações com os outros.

Ora, qualquer pessoa pode, potencialmente, oferecer isso a uma criança seja ela homossexual ou não, separada ou não. Da mesma maneira, qualquer pessoa pode também não ter disponibilidade pessoal para oferecer esse contexto a um filho, seja ela unida a uma pessoa do sexo oposto, do mesmo sexo ou sozinha, não é verdade? Então, para a criança, pouco importa o tipo de configuração familiar a que pertence. Para ela, importa mesmo é que sua família, tenha ela a configuração que tiver, lhe ofereça o sentimento de pertencimento e que funcione como guia adulto seguro na introdução à vida em grupo.

Todo adulto, tenha ou não filhos, tem compromissos humanos e éticos com todas as crianças já que elas é que serão responsáveis por nosso futuro. Isso implica em muitas responsabilidades e, especialmente, em uma das mais árduas: a de superar preconceitos, sejam estes de raça, de religião, de classe social ou de gênero e sexualidade, entre outros. 

Por isso, temos obrigação de olhar para os novos contextos familiares em que vivem muitas crianças sob a ótica da paternidade e/ou maternidade responsáveis tão somente.

GAFES, MICOS E VEXAMES - COMO EVITÁ-LOS.

Esqueça os manuais de etiqueta. 
A receita para evitar as grosserias que envenenam o dia a dia 
– e que, no longo prazo, atrapalham nossa vida – 
é cultivar o respeito nas relações pessoais.

Boas maneiras são mais importantes do que leis”, dizia o escritor irlandês Edmund Burke (1729-1797). Outro pensador, o inglês Thomas Hobbes (1588-1679), escreveu em sua obra mais famosa, Leviatã: “A importância das boas maneiras não está no jeito certo de saudar o outro ou limpar os dentes, mas no fato de possibilitar que os homens vivam juntos e em paz”. Eles não exageravam – e a época atual, de certa forma, dá razão a ambos. Só nos Estados Unidos, é possível encontrar mais de 150 livros de etiqueta numa livraria comum. No Brasil, 60. Esses livros atendem a uma necessidade social concreta – facilitar a convivência – presente hoje tanto quanto no tempo de Burke ou Hobbes. Eles também atacam um problema que tem um efeito desgraçadamente cumulativo. Uma grosseria em casa ou no trabalho estraga o dia e pode ter consequências maiores do que um simples desassossego. Montes delas resultam, no longo prazo, em brigas familiares, divórcios, crises, demissões. A falta de boas maneiras, além de contratempos, pode diminuir dramaticamente nossas chances de sucesso e felicidade.

Por isso, os manuais de etiqueta se tornam frequentemente best-sellers. A má notícia é que eles não são suficientes. A complexidade da vida moderna é tamanha que regras concisas não dão conta – gafes, vexames e micos estão sempre à espreita. Novos arranjos familiares e a vida íntima cada vez mais exposta na internet põem na berlinda as nossas referências de convivência. O que fazer quando um amigo publica no Facebook uma foto em que você aparece de sunga ou biquíni? Na era das redes sociais, em que todos sabem de todos, como montar uma reunião para um grupo de amigos sem magoar aqueles que você não poderá chamar?

O jornalista americano Henry Alford, que escreve sobre boas maneiras para títulos de prestígio como a revista Vanity Fair ou o jornal The New York Times, encontrou uma forma brilhante de tratar o assunto. Na impossibilidade de estabelecer regras claras de convivência, a saída é buscar a essência delas: cultivar a gentileza no trato com o outro, por meio do respeito e do afeto. É esse princípio que norteia a obra que, recém-chegada às livrarias americanas, promete uma revolução a respeito do tema: Would it kill you to stop doing that? (Você morreria se parasse de fazer isso?), ainda sem data para ser lançada no Brasil.

A obra de Alford vem tendo bom desempenho em vendas e resenhas positivas. Isso ocorre principalmente por três razões. A primeira é evitar o clichê dos livros de etiqueta, em geral listas de conselhos que podem ser bastante maçantes. Em vez disso, os capítulos adotam uma dicção bem-humorada, num estilo que o autor aprimorou ao escrever para jornais e revistas. 

O segundo é a pesquisa feita por ele nos Estados Unidos, país onde vive, e no Japão, que ele considera uma referência mundial em boas maneiras. 

O levantamento recheia o texto de histórias interessantes. 

O terceiro – e mais importante – é a solidez das ideias, que se constroem a partir de um princípio basilar: para ter boas maneiras, o mais importante é o estímulo por trás da atitude. É uma questão, basicamente, de ser capaz de se colocar no lugar do outro e de se importar com ele. “Quando temos esse estado de espírito, nossa interação acontece naturalmente de forma gentil”, disse Alford. 

Ele reconhece, no entanto, que a gentileza não é um estado natural para a maioria de nós. 

É uma construção, que exige calibragem constante. “Vale o esforço. Mudamos nossa percepção sobre as pessoas, para melhor.”

ESTAMOS COM FOME DE AMOR - Autoria desconhecida (negada p/ Arnaldo Jabor)

O que temos visto por ai ? Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer mas... chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
E não é só sexo não! Se fosse, era resolvido fácil, alguém tem dúvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .
Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos 'FACEBOOK", "TWITTER", "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza".
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos.
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário.
Pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodé, brega, famílias preconceituosas.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais.
Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida.
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza?
Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.
Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!
Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

Autoria desconhecida (autoria negada por Arnaldo Jabor)

ATAQUE DE RAVIA É COMUM, O DESCONTROLE NÃO.

Quem nunca sentiu raiva de alguém ou de uma situação? A raiva é, como todos os sentimentos, normal e em diversas ocasiões você ficará frente a frente com ela. A raiva está relacionada com uma frustração, uma insegurança ou quando você de alguma maneira se sente ameaçado. Todos nós sentimos raiva, o que varia é a intensidade do sentimento e as formas de expressão. E é aí que você deve ter cuidado para não ser intenso demais e prejudicar a si e aos que te rodeiam.

Se você tem a agressividade exagerada e por qualquer motivo perde a razão, grita, xinga pessoas pode se tornar indesejada no ambiente social e profissional. Afinal, ninguém gosta de conviver com alguém que possa explodir a qualquer momento. A raiva convertida em agressividade intensa é também perigosa, pois, você não pode prever de que maneira a pessoa que é alvo de sua raiva vai reagir. Não é raro ver em noticiários que brigas banais de trânsito, por exemplo, terminem em morte. Portanto é bom tomar cuidado com ataques súbitos.

Algumas pessoas acham que os problemas só serão resolvidos aos gritos ou que só alcançaram o reconhecimento e o respeito se agirem com grosseria e descontando em todos sua raiva. Em muitas profissões ataques de raiva são inclusive confundidos com competência. Principalmente em cargos de chefia é comum encontrar pessoas que se descontrolam por motivos muitas vezes pequenos e acreditam que com a alteração da voz irão conseguir resolver os problemas.

Uma pessoa que está constantemente com raiva de tudo e de todos está certamente desequilibrada. O mesmo acontece com que nunca demonstra qualquer sinal de raiva. Que age desta maneira pode segura o sentimento até o ponto de fazer mal ao organismo. O famoso "engolir sapo" não faz bem a ninguém. Nenhuma das situações é benéfica e as duas personalidades precisam repensar na maneira como lidam com as frustrações e as contrariedade comuns da vida.

Nós todos somos compostos de sentimentos bons e ruins. Alegria, tristeza, raiva e amor convivem dentro de nós e cabe a cada um dar a vazão necessária para os sentimentos. O que não podemos jamais é que um sentimento seja mais forte e presente que os demais, pois desta forma ficamos desequilibrados e propensos a diversos fatores negativos.
Letícia Murta

MARTHA MEDEIROS - Feliz por nada

Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. "Faça isso, faça aquilo". A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando "realizado", também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

MARTHA MEDEIROS - Felizes por nada

Consagrar o Brasil como o campeão mundial de felicidade é passar
 atestado da nossa alienação e do nosso desinteresse pelo futuro".

Quando me perguntam q que atribuo o fato de minha última coletânea de crônicas estar há 32 semanas na lista dos mais vendidos, não me ocorre outra resposta: só pode ser por causa do título, já que o conteúdo é semelhante às coletâneas anteriores. No entanto, nenhuma teve uma receptividade tão calorosa quanto "Feliz por nada", um livro que traz textos sobre as triviais situações do cotidiano, e não sobre a Felicidade, aquela, com maiúscula e traje de gala. Como se explica?
Surgiu uma pista: foi divulgado, semana passada, o resultado de uma pesquisa que revela que o Brasil é o campeão mundial de felicidade. Mundia! As entrevistas devem ter sido feitas numa época do ano diferente da que estamos, pois quem consegue ser tão feliz prestes a entregar a declaração do imposto de renda? Pagamos os tubos para o governo , que gentilmente retribui nos dando uma banana. Os que buscam saúde de qualidade, educação de qualidade e segurança de qualidade t6em que pagar por fora. Os pedágios seguem altos. Tudo é caro: roupa, alimento, remédio, transporte. Aeroportos não dão conta do movimento, criminosos são soltos por falta de espaço nas prisões, o trânsito nas grandes cidades está estrangulado, o tráfico de drogas acontece a céu aberto. Nem precisamos perguntar para onde vão os bilhões que o governo arrecada e que deveriam ser reinvestidos no país. Vão para o mesmo lugar aonde vai nosso voto: para o bolso dos sem-escrúpulos
Logo, somos realmente felizes por nada. Se não temos a bravura de de nos mobilizarmos, ao menos nos sobra a capacidade de extrairmos alegria de todo o resto: desde os gols do Neymar até uma receita nova de panqueca. Não deixa de ser um estágio existencial avançado – em vez de um povo frustrado por não ter casa própria, o vestido de grife ou o Ipad recém-lançado, as pessoas curtem a floreira embaixo da sua janela, o café da manha com o namorado, o último capítulo da novela, o primeiro desenho que o filho fez na escola. A notícia é boa, mas também é ruim: tudo indica que estamos valorizando as pequenas delicadezas que a rotina oferece com fartura, o que explica não nos importarmos tanto por sermos roubados e por vivermos sitiados dentro de edifícios gradeados.
Faço parte do time que acredita que ficar em casa lendo um livro ou se reunir com amigos para tomar um vinho equivale a uma festa a rigor(na verdade, considero melhor que uma festa a rigor). Individualmente, a simplicidade é uma forma saudável de levar a vida, é o que defendo. Mas quando uma nação inteira se revela satisfeita com merrecas, sem ter o básico garantido, alto lá. Consagrar o Brasil como campeão mundial de felicidade é passar atestado da nossa alienação e do nosso desinteresse pelo futuro. Seria mais decente nos emburrarmos um pouco.

SEGREDO DA POPULARIDADE PODE SER A HABILIDADE DE PERCEBER O QUE OS OUTROS SENTEM

De acordo com um estudo das universidades de Oxford e Liverpool (Inglaterra), o segredo de quem tem muitos amigos pode estar na capacidade de “adivinhar” o que outras pessoas estão pensando e, em especial, antecipar o que querem. É claro que a habilidade não tem nada a ver com uma habilidade sobrenatural e sim com a sensibilidade e boa leitura de sinais, que permitem captar o estado mental de outras pessoas. O termo usado pelos cientistas para isso é “mentalising”.
Pois bem. Os pesquisadores descobriram que o córtex órbito-frontal (parte do cérebro logo acima dos olhos, importante para as habilidades sociais e a capacidade de imaginar o que está rolando na cabeça de outra pessoa) é bem maior em quem tem muitos amigos. O estudo também sugeriu uma ligação entre a habilidade da ‘leitura de mentes’ e a capacidade de manter um círculo de amigos realmente significativos, ao contrário de meros conhecidos.
Depois de terem seu cérebro analisado por meio de ressonância magnética na Universidade de Liverpool, 40 voluntários tiveram que listar todas as pessoas com quem haviam se envolvido socialmente (o que não incluía relações profissionais) ao longo dos últimos sete dias. Eles também passaram por um teste psicológico de sua capacidade de “ler a mente” dos outros.

O professor e pesquisador Robin Dunbar, do Instituto de Biologia Evolutiva e Cognitiva da Universidade de Oxford, explicou ao jornal Daily Mail: “Descobrimos que os indivíduos que tinham mais amigos se saíram melhor em tarefas de ‘mentalising’ e tinham mais volume neural no córtex órbito-frontal.”
A psicóloga e co-autora do estudo Joanne Powell, da Universidade de Liverpool, completou: “Talvez a descoberta mais importante do nosso estudo seja termos sido capazes de mostrar que a relação entre o tamanho do cérebro e o tamanho da sua rede social é mediada pela habilidade de ler mentes”.
O professor Dunbar ainda ressaltou a importância de lembrar que todos os voluntários eram estudantes de pós-graduação com praticamente a mesma idades e com oportunidades semelhantes para atividades sociais. Mesmo assim, alguns se deram melhor que outros. Apesar de fatores como a quantidade de tempo livre para socializar, onde vivem, sua personalidade e gênero influenciarem os tipos de amizade que a pessoa terá, a habilidade de saber o que se passa na mente dos outros foi um fator predominante.
P/Ana Carolina Prado

REBELDIA E CONFORMISMO PODEM ESTAR LIGADOS A TAMANHO DE REGIÃO CEREBRAL

Qual será que era o tamanho do córtex orbitofrontal lateral de James Dean, hein?
Cientistas das Universidades de Nova York, Aarhus e College London descobriram uma relação entre a quantidade de matéria cinzenta (basicamente, as células nervosas, onde o processamento das informações ocorre) em uma região cerebral específica e a propensão das pessoas a serem influenciadas pelas pressões sociais. O conformismo, no caso, significa o quanto nos deixamos levar pela opinião dos outros quando fazemos escolhas – desde aquilo que vamos comer no jantar até nossas preferências políticas.
Para identificar as regiões estruturais do cérebro que poderiam se relacionar com essa característica, os pesquisadores mediram os volumes das áreas cerebrais de 28 participantes a partir de imagens tridimensionais fornecida por Ressonância Magnética (RM).
Para medir como reagem à influência social, os participantes tiveram de fazer uma lista de suas músicas preferidas duas vezes: uma antes e outra depois de um crítico musical especializado ter dado sua opinião sobre essas escolhas e ter feito sua própria lista. O grau em que as suas opiniões diferiam entre uma lista e outra serviu como uma medida de conformidade à opinião alheia.
O resultado
Os pesquisadores descobriram que uma única região cerebral estava associada a essa característica: o córtex orbitofrontal lateral, em ambos os hemisférios do cérebro. A descoberta sugere que essa área está programada para reconhecer sinais de conflito social (como quando uma pessoa – no caso, um especialista – não aprova sua escolha), o que pode levar seu cérebro a atualizar suas opiniões para se conformar com a dos outros. Pode ser por isso que pessoas que tenham sofrido danos nessa região muitas vezes exibem alterações de personalidade e interação social.
Segundo o autores, o resultado é importante para mostrar que a nossa capacidade de nos adaptarmos aos outros e alinharmos nossas opiniões é, pelo menos em parte, uma questão estrutural: depende do nosso hardware (a estrutura do nosso cérebro), e não tanto do software (o processamento das informações que ocorre ali). E pode já estar determinado no momento do seu nascimento.
O estudo foi publicado recentemente no periódico Current Biology.
P/Ana Carolina Prado 

CONSELHOS QUE NEM SEMPRE DÃO CERTO - Várias cabeças pensam melhor que Uma

Essa você já ouviu: diante de uma decisão difícil, o ideal é pedir ajuda. Afinal, ter duas pessoas quebrando a cabeça para resolver um problema é melhor do que uma só, dizem. Três, então, é ainda melhor do que duas, e assim por diante. Mas esse não é um bom conselho. Por que? Porque nem sempre.

Enrolações à parte, a explicação é bem simples: ao buscar uma solução com outras pessoas, você acaba confiando mais naquilo que for consenso e dá menos importância a opiniões individuais. Isso pode te fazer ignorar pontos importantes ou soluções mais espertas. “O processo colaborativo é o próprio problema”, explica a psicóloga Julia A. Minson, que conduziu um estudo sobre o tema na Universidade da Pensilvânia.

Na pesquisa, publicada na revista Psychological Science, Minson e a psicóloga Jennifer S. Mueller pediram a 252 pessoas que estimassem nove números relacionados com a geografia, demografia e o comércio dos Estados Unidos. Essas estimativas foram feitas individualmente e após discussões em grupos, e cada pessoa também teve que classificar o nível de confiança em suas respostas.
Depois, os voluntários puderam ver as estimativas de outros e fazer alterações nas suas próprias, se quisessem. Para deixar a brincadeira mais legal – e engajar ainda mais o pessoal – cada um ganhava US$30 a cada duas rodadas, mas perdia US$1 para cada ponto percentual que desviasse da resposta correta.
Os resultados:
1) Quem trabalhou em grupos de quatro pessoas (ou teve “mais cérebros pensando sobre um problema”) não se saiu melhor do que as duplas ou trios e 
2) nas primeiras tentativas, quem trabalhou em dupla acertou um pouquinho mais do que quem estava sozinho. Mas essa diferença sumiu depois que os participantes puderam comparar seus palpites com os dos outros e alterá-los.
O segundo ponto pode ser explicado pelo terceiro: 
3) Aqueles que trabalharam com um parceiro eram mais confiantes em suas estimativas e menos dispostos a aceitar influência de fora.

Segundo as pesquisadoras, esse excesso de confiança custou caro: se essas pessoas tivessem prestado mais atenção aos números que vieram de fora e reconsiderassem seus palpites, provavelmente teriam se saído melhor. Foi o que aconteceu com quem trabalhou sozinho.

Então não, um grupo de 10 pessoas não é 10 vezes melhor. Na verdade, ocorre o oposto: “Matematicamente, tem-se um resultado melhor quando a decisão é tomada a dois. Para cada pessoa adicional, esse benefício cai em uma curva descendente”, disse Julia Minson.
Mas que fique claro que isso não significa que devemos abolir o trabalho em equipe. O segredo, segundo o estudo, é saber dessa desvantagem (o excesso de confiança) e procurar formas de compensá-la. As equipes podem ser incentivadas, por exemplo, a ouvir mais as opiniões individuais e as de fora.
A mesma coisa vale para um casal que toma uma decisão financeira, por exemplo. “Só porque você tomou uma decisão com outra pessoa e se sente bem com isso, não tenha tanta certeza de que já resolveu o problema e não precisará da ajuda de ninguém”, disse Minson. Em outras palavras, tenha bom senso e não se feche em um mundinho com sua dupla ou equipe.
Ana Carolina Prado/Via Psychological Science

COMO A CIÊNCIA TENTA EXPLICAR O QUE CHAMAMOS DE PRESSENTIMENTO E POR QUE PRECISAMOS DELE

Você vê um amigo de longe e, em questão de pouquíssimos segundos, tem o “pressentimento” de que há algo errado. Quando os dois se sentam para conversar, ele conta que realmente está passando por problemas sérios. Como você sabia? O neurocientista David Eagleman, que dirige o Laboratório de Percepção e Ação do Baylor College of Medicine no Texas, traz uma explicação no livro “Incógnito – As Vidas Secretas do Cérebro”.

Para entender, imagine outra situação: você e outras pessoas estão diante de uma mesa com quatro baralhos. Cada um precisa escolher uma carta a cada rodada – e o que aparecer nela pode significar perdas ou ganhos em dinheiro. Mas há um detalhe: dois desses baralhos têm mais cartas boas (ou seja, fazem você ganhar dinheiro) e dois têm mais cartas ruins. Quem escolhe o baralho é o próprio participante que está tirando a carta. Em todas as rodadas, enquanto toma a decisão, cada pessoa é interrogada sobre quais baralhos acredita serem bons ou ruins. Quanto tempo você acha que levaria para descobrir isso?
Um neurocientista chamado Antoine Bechara e alguns colegas fizeram um experimento exatamente assim em 1997 e descobriram que os participantes precisavam tirar, em média, 25 cartas para sacar quais baralhos eram bons ou ruins.
Mas havia um detalhe: eles também mediram, durante toda a tarefa, as reações elétricas da pele de cada participante – que seriam um reflexo da atividade do sistema nervoso autônomo, responsável pela reação de luta ou fuga, por exemplo. Assim, quando a pessoa se sentisse ameaçada, isso seria indicado por esse medidor.
E foi isso que permitiu uma descoberta espantosa: o sistema nervoso autônomo conseguia decifrar a estatística dos baralhos bem antes que a consciência dos participantes: por volta da 13ª carta. A essa altura, cada vez que um deles estendia a mão para pegar a carta de um baralho ruim, havia um pico de atividade elétrica em sua pele – em outras palavras, uma parte do seu cérebro lhes enviava um sinal de alerta, como que dizendo “Cuidado, cara! Esse baralho vai te fazer perder dinheiro!”.
Mas acontece que a mente consciente dessas pessoas ainda não era capaz de captar a mensagem claramente. Isso se manifestou, então, na forma de um “pressentimento”: elas começavam a escolher os baralhos bons antes mesmo de poderem explicar o porquê.
Esse pressentimento é necessário para fazermos boas escolhas. O experimento foi repetido com voluntários que tinham danos na área do cérebro responsável pela tomada de decisões– o córtex pré-frontal ventromedial. Descobriu-se que essas pessoas não eram capazes de formar aquele sinal elétrico de alerta na pele. Ou seja, seu cérebro não conseguia compreender as estatísticas tão rápido e, assim, não os advertia. Mas, mesmo quando sua mente consciente finalmente compreendeu quais eram os baralhos bons e ruins, eles continuaram a escolher as cartas dos montes errados. Se a sua consciência sabia o que fazer, mas mesmo assim eles não o faziam, isso indicaria que a atividade “escondida” do cérebro (que se manifesta nesse caso na forma do que chamamos de “pressentimentos”), é essencial para a tomada de decisões vantajosas.

Reconhecendo rostos
O resultado desses estudos condiz com uma descoberta posterior relacionada a pessoas consideradas prosopagnósicas – aquelas que são incapazes de reconhecer rostos. Fazendo essa medição dos impulsos elétricos de sua pele, pesquisadores concluíram que elas apresentavam uma atividade maior quando viam o rosto de uma pessoa que conheciam. Uma parte do seu cérebro ainda era capaz de distingui-los. O problema é que isso não chegava à sua mente consciente.
Voltando ao caso do primeiro parágrafo: o “pressentimento” que você teve em relação ao seu amigo pouquíssimos segundos após olhar para ele provavelmente tem uma explicação parecida. Antes que sua mente consciente sequer tomasse conhecimento de que ele estava ali, é possível que seu cérebro já tivesse analisado sua linguagem corporal e registrado sinais de que havia algo de errado com ele.
Isso ensina que:
1) Apesar de sua mente consciente (ou aquilo que você considera você) levar o crédito por tudo, ela sabe muito pouco das atividades todas que rolam na sua cabeça – no máximo, ouve sussurros dela. 
Mas isso não é um problema porque 2) graças a esses “pressentimentos”, podemos tomar decisões vantajosas mesmo sem estarmos conscientes da situação.

Quer tomar a decisão certa? Jogue uma moeda
Se a nossa mente consciente sabe tão pouco do mundo em comparação com o que está inconsciente, como podemos acessar as informações que não chegam até ela e tomar boas decisões?
O neurocientista David Eagleman dá a dica: pegue uma moeda, determine qual face equivale a qual decisão e vá no cara ou coroa. Não, não é que você vai decidir assim, pelo acaso. O truque é avaliar sua sensação depois que a moeda cair. Caso se sinta levemente aliviado com o resultado, essa é a decisão correta para você. Se, em vez disso, se irritar e achar isso ridículo, talvez devesse escolher a outra opção.
P/Ana Carolina Prado.

GABRIEL GARCIA MARQUEZ - É Necessário Abrir os Olhos...


É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. 
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, 
pois a vida está nos olhos de quem saber ver.
Gabriel Garcia Marquez

MARTIN LUTHER KING JR. - Fragmentos


Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira.O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.

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É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver.

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O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons.
Martin Luther King 

ARNALDO ANTUNES - O Que Você Quer Saber de Verdade


Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não, não resiste
Solte seus cabelos ao vento não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo no seu peito faz
Faça sua dor dançar, atenção para escutar esse movimento que trás paz
cada folha que cair, cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar o que você quer saber de verdade.
Arnaldo Antunes

DALAI LAMA - do livro "O caminho da tranquilidade"

"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar.
Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporção cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto."

****
"Descobri que o mais alto grau de paz interior decorre da prática do amor e da compaixão. Quanto mais nos importamos com a felicidade de nossos semelhantes, maior o nosso próprio bem-estar. Ao cultivarmos um sentimento profundo e carinhoso pelos outros, passamos automaticamente para um estado de serenidade. Esta é a principal fonte da felicidade."

****
"Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, pois eles estão no lugar certo; agora construa os alicerces"
(Dalai Lama)

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FRANZ KAFKA - 15 pensamentos

1 - Quem possui a faculdade de ver a beleza, não envelhece.

2 - O tempo é teu capital; tens de o saber utilizar. Perder tempo é estragar a vida.

3 - Existe uma meta, mas não há caminho; o que chamamos caminho não passa de hesitação.

4 - Só podia encontrar a felicidade se conseguisse subverter o mundo para o fazer entrar no verdadeiro, no puro, no imutável.

5 - Toda a educação assenta nestes dois princípios: primeiro repelir o assalto fogoso das crianças ignorantes à verdade e depois iniciar as crianças humilhadas na mentira, de modo insensível e progressivo.

6 - Acreditar no progresso não significa que já tenha acontecido algum progresso.

7 - Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós.

8 - Depois de ter dado abrigo ao mal, ele não mais pedirá que você acredite nele.

9 - Todos os erros humanos são fruto da impaciência, interrupção prematura de um processo ordenado, obstáculo artificial levantado ao redor de uma realidade artificial.

10 - A incitação à luta é um dos meios de sedução mais eficazes do mal.

11 - A história dos homens é um instante entre dois passos de um caminhante.

12- Os pontos de vista da arte e da vida são diferentes ainda que no mesmo artista.

13 - O gesto de amargura do homem é, com freqüência, só o petrificado assoreamento de um menino.

14 - A literatura é sempre uma expedição à verdade.

15 - Não desesperes, nem sequer pelo fato de que não desesperas. Quando tudo parece findo, surgem novas forças. Isto significa que vives.

WILLIAM FAULKNER - Loucura Subjectiva


Às vezes não tenho tanto a certeza de quem tem o direito de dizer quando um homem é louco e quando não é. 

Às vezes penso que não há ninguém completamente louco tal como não há ninguém completamente são até a opinião geral o considerar assim ou assado. 

É como se não fosse tanto o que se faz, mas o modo como a maioria das pessoas o encara quando o faz. 

TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY), London - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra, passo a passo pelo museu

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MARTHA MEDEIROS - Fidelidade Feminina

Eu adoraria trocar minha manicure por outra novinha que recém entrou no salão.
Me diz se tem cabimento isso. 
Já troquei de marido três vezes, e não tenho coragem de deixar a Suely”

Peguei a conversa pela metade, mas não pude deixar de acompanhar até o final. Ninguém resiste a escutar uma mulher confidenciado um segredo a outra.
- Desde quando isso está acontecendo?
- Ainda não está acontecendo, mas vai acontecer em breve. É horrível ter que traí-lo, nunca me imaginei nessa situação. A gente sempre se deu tão bem. Mas sinto que chegou a hora de meu turning point.
Você conheceu outro?
- Uma colega me apresentou. Fiquei fascinada. Tão solto, tão moderno.
- Procura resistir, Marília! Afinal, você construiu uma relação sólida de...quanto tempo mesmo?
- Dezessete anos, acredita? E nunca olhei para o lado, sempre com ele, fiel como uma labradora. Hoje, é meu melhor amigo. Muito além do que qualquer outra coisa.
- E você vai arriscar perder essa cumplicidade por causa de uma tentação?
- Rê, chega uma hora em que é preciso mudar. Eu vou fazer 50 anos. Olho todos os dias para o espelho e exergo a mesma cara, a mesma falta de brilho. Estou envelhecendo sem arriscar nada, sem experimentar algo diferente, nunca. Me diz a verdade: você acha que ele irá suportar?
- Tá brincando! Você pretende contar a ele????
- Ele vai reparar, né? Lógico!
- Não precisa falar nada, mulher! Se você for discreta, ele não vai descobrir.
- Só se eu trocasse de cidade, Rê. Ele vai ficar sabendo no mesmo dia. Você sabe como as fofocas voam.
- Se você pretende fazer essa besteira mesmo, melhor pensar nas consequências. A não ser que ele seja muito bem resolvido.
- Quem é bem resolvido numa hora dessas? Ele vai querer me matar. Vai me chamar de traíra pra baixo. Vai se sentir um lixo de homem.
- Ai, Marília. Pra que inventar moda a essa altura do campeonato? Claro que às vezes também fico a fim de experimentar uma novidade, quem não fica? Mas, por outro lado, é tão bom não precisar mentir, não ter que criar desculpas...Uma amiga minha fez essa bobagem e conseguiu ser perdoada porque garantiu que tinha acontecido uma vez só, e em Nova York! O cara engoliu, mas a relação está estremecida até hoje, nunca mais foi a mesma.
- Eu sei, eu sei, só que não aguento mais usar o mesmo corte há 17 anos. Estou decidida, Rê. Vou trocar de cabeleireiro. Se me arrepender, assumo as consequências. Não suporto mais ficar refém de uma situação que é cômoda, mas que não me revitaliza.
- Então só posso te desejar boa sorte, amiga. Vou te confessar uma coisa, mas não espalha: eu adoraria trocar minha manicure por outra novinha que recém entrou no salão. Me diz se tem cabimento isso. Já troquei de marido três vezes, e não tenho coragem de deixar a Suely.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

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