O que é o Transtorno Impulsivo Intermitente
e o que o caracteriza?
O Transtorno Explosivo Intermitente (TEI), também conhecido como “Síndrome do pavio curto”, é um transtorno do impulso caracterizado por episódios de descontrole emocional e dos impulsos, ocasionando ataques de raiva e agressividade, sejam verbais ou mesmo físicos.
Os ataques de fúria são desproporcionais ao evento desencadeador, onde ocorre uma manifestação comportamental intensa de impulsividade e agressividade diante de situações muitas vezes irrelevante.
Os ataques de fúria são desproporcionais ao evento desencadeador, onde ocorre uma manifestação comportamental intensa de impulsividade e agressividade diante de situações muitas vezes irrelevante.
Padrão comportamental dos ataques de raiva:
No transtorno Explosivo Intermitente, os ataques de ira são repentinos, bruscos, não premeditados e seguidos por arrependimento, tristeza, sentimento de inadequação, vergonha social e “ressaca moral”. Indivíduos relatam que no momento da raiva incontida, a “vista escurece”, não havendo controle dos impulsos agressivos.
E’ como se fosse uma “bomba emocional”, seguida por conseqüências avassaladoras em todas as áreas da vida do indivíduo. Depois que o momento da raiva passa e a pessoa se sente aliviada, ela “cai em si” e passa a racionalizar a incoerência de suas atitudes, posturas e comportamentos; no entanto, os efeitos permanecem, afetando seus relacionamentos afetivos, ocupacionais e sociais, posto que normalmente as pessoas do convívio tendem a evitar ou mesmo se afastar do indivíduo por ser desencadeador de tensões interpessoais por questões irrisórias.
E’ como se fosse uma “bomba emocional”, seguida por conseqüências avassaladoras em todas as áreas da vida do indivíduo. Depois que o momento da raiva passa e a pessoa se sente aliviada, ela “cai em si” e passa a racionalizar a incoerência de suas atitudes, posturas e comportamentos; no entanto, os efeitos permanecem, afetando seus relacionamentos afetivos, ocupacionais e sociais, posto que normalmente as pessoas do convívio tendem a evitar ou mesmo se afastar do indivíduo por ser desencadeador de tensões interpessoais por questões irrisórias.
Perfil de personalidade:
São indivíduos que não sabem administrar as próprias emoções, possuem poucos recursos para lidar com a rejeição e frustrações da vida. Procuram explicar seus ataques de ira atribuindo a culpa a terceiros ou situações percebidas como estressoras.
São muito comuns no discurso do paciente após um ataque de ira as seguintes frases: “Ele(a) me provocou”, “Fui injustiçado, tive que reagir”, dentre outras. A questão é que a reação comportamental é sempre desproporcional ao “evento eliciador” que precipitou o ataque de ira.
São muito comuns no discurso do paciente após um ataque de ira as seguintes frases: “Ele(a) me provocou”, “Fui injustiçado, tive que reagir”, dentre outras. A questão é que a reação comportamental é sempre desproporcional ao “evento eliciador” que precipitou o ataque de ira.
Quais são as causas?
As causas são multifatoriais, ou seja, fatores genéticos, neuroquimicos (baixos níveis de serotonina no cérebro) e comportamentais são os fatores causais do transtorno. Uma das explicações mais aceitas é o modelo comportamental aprendido através da modelagem de condutas agressivas de figuras parentais importantes, tais como os pais, tios, irmãos e/ou pessoas significativas ou de referencia na vida do indivíduo.
Como é feito o diagnóstico?
Para um diagnóstico preciso, alguns fatores devem ser levados em conta.
Os critérios para o diagnóstico do Transtorno Explosivo intermitente são feitos critérios para o diagnóstico do Transtorno Explosivo intermitente é feito por exclusão de outras doenças e transtornos, lesão cerebral, bem como levar em conta a freqüência dos episódios de fúria, com pelo menos dois a três ataques por semana, por um período mínimo de 3 meses ininterruptos, tendo como característica comportamental a reação desproporcional e intensa a problemas que poderiam ser resolvidos com parcimônia e assertividade.
Vale à pena salientar que um ataque episódico ou isolado de raiva não é elemento suficiente para diagnosticar o TEI. Além disto, deve-se considerar se o indivíduo faz abuso de álcool e outras drogas licitas ou ilícitas.
Os critérios para o diagnóstico do Transtorno Explosivo intermitente são feitos critérios para o diagnóstico do Transtorno Explosivo intermitente é feito por exclusão de outras doenças e transtornos, lesão cerebral, bem como levar em conta a freqüência dos episódios de fúria, com pelo menos dois a três ataques por semana, por um período mínimo de 3 meses ininterruptos, tendo como característica comportamental a reação desproporcional e intensa a problemas que poderiam ser resolvidos com parcimônia e assertividade.
Vale à pena salientar que um ataque episódico ou isolado de raiva não é elemento suficiente para diagnosticar o TEI. Além disto, deve-se considerar se o indivíduo faz abuso de álcool e outras drogas licitas ou ilícitas.
Tratamento:
O tratamento consiste na associação de medicação e psicoterapia. Dentre os fármacos se utilizam os estabilizadores de humor e antidepressivos. Na psicoterapia, utiliza-se principalmente o treino de habilidades sociais, técnicas de respiração e relaxamento.
Estratégias de enfrentamento para lidar com o Transtorno Impulsivo Intermitente:
Como já foi explicitado acima, por conta da dificuldade em lidar com os impulsos, sem avaliar os danos subseqüentes, agindo emocionalmente para depois avaliar racionalmente e por conta do conseqüente prejuízo social e relacional, bem como perdas por conta dos ataques de ira, é imprescindível iniciar uma psicoterapia para o indivíduo compreender porque reage desta forma e aprender a gerenciar suas emoções de modo construtivo, aprendendo a lidar com os imprevistos negativos, as frustrações, a raiva, os desapontamentos e decepções que fazem parte da vida de qualquer ser humano.
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