Desde que me entendo por gente, esse é um assunto que me encanta. Não vou escrever sobre os milhões de galáxias, cada uma com milhões de estrelas e cada estrela com sua família de planetas, luas e asteróides.
Quem está lendo esse texto sabe disso tudo e um pouco mais. E, pode ter certeza, com relação a esse assunto muito gente sabe tudo que se sabe. Uns, com algumas histórias testemunhais próprias ou de pessoas mais próximas, outros só de ouvir falar, mas todos já ouviram histórias sobre discos voadores.
Não considero um assunto de malucos, também não acredito nas histórias que só alimentam os “encanados” e adoradores de teorias da conspiração.
Minha opinião é que se houvesse alguma prova cabal de contato, queda de naves ou captura de ETs, todos já saberíamos.
Se o ser humano não consegue guardar segredos sobre si mesmo, porque guardaria sobre ETs? Uma prova cabal sobre qualquer episódio valeria muito dinheiro para se conservar em sigilo. Dinheiro compra qualquer segredo. Ainda mais se valer milhões de dólares como esse valeria. Mas, tudo é possível.
O fato é que é muito difícil se posicionar de forma objetiva sobre esse tema. Continuo com tantas dúvidas quanto na primeira vez que pensei sobre o assunto.
O que posso, é contar minhas experiências pessoais.
Indo diretamente ao ponto: não tenho nenhuma experiência como testemunha de avistamento ou situação semelhante. Sequer algum conhecido mais chegado ou familiar que tenha presenciado algo do gênero.
O que não me faltaram foram oportunidades para que isso acontecesse. Durante mais de uma década, transitei pelas estradas entre Rio de Janeiro e Brasília, viajando quase que exclusivamente durante a noite, e com os olhos atentos e ansiosos por um avistamento de objetos voadores não identificados. Nunca vi absolutamente nada de estranho.
Uma luzinha sequer que descrevesse um trajeto pouco comum nos céus das 3 e meia da manhã, no meio do nada, no meio de Minas Gerais, Goiás ou Rio de Janeiro. Nada, nunca.
No entanto, tenho histórias intrigantes para contar.
Tive um professor no Colégio Militar do Rio de Janeiro, um major da aeronáutica, que contou em sala de aula, que fazia parte do projeto Livro Azul, do governo dos USA. Esse projeto, levado a cabo nos anos 70 até meados dos 80, pretendeu reunir relatos de avistamentos/contatos com OVNIS e investigações a respeito.
Um dos relatos que mais me impressionaram foi o de um casal de professores da rede municipal de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Segundo o Major, o casal saiu de casa logo após o almoço. Estavam a caminho dos respectivos trabalhos no carro da família, indo em direção ao centro de Porto Alegre.
Apenas 15 minutos após saírem de casa, foram encontrados, com o carro, numa Rua de São José dos Campos, no estado de São Paulo, por uma patrulha da polícia civil.
O carro apareceu no meio de uma rua residencial, em cima da calçada e com uma estranha poeira branca que cobria todo o carro. Só a distância de 1.2250 km que separam as duas cidades já seria estranho o suficiente para arrepiar qualquer um.
O casal foi encontrado por moradores que estranharam o surgimento do carro sobre a calçada em frente à entrada da garagem de uma das casas da rua.
O casal foi encontrado por moradores que estranharam o surgimento do carro sobre a calçada em frente à entrada da garagem de uma das casas da rua.
O carro estava espremido entre uma árvore e o muro da casa, atrapalhando o portão de entrada. Uma posição transversal a rua, uma posição muitíssimo estranha e difícil para se estacionar. Foram os moradores dessa casa que chamaram a polícia.
Segundo o boletim de ocorrência, ao chegar ao local, os policiais encontraram o carro coberto por um pó branco, com marcas no teto e o casal desacordado dentro. Outro detalhe, o relógio do homem dentro do carro estava exatos 5 minutos adiantado. Marcava, segundo o casal, o mesmo horário em que eles teriam entrado no carro em Porto Alegre.
Segundo o boletim de ocorrência, ao chegar ao local, os policiais encontraram o carro coberto por um pó branco, com marcas no teto e o casal desacordado dentro. Outro detalhe, o relógio do homem dentro do carro estava exatos 5 minutos adiantado. Marcava, segundo o casal, o mesmo horário em que eles teriam entrado no carro em Porto Alegre.
Segundo o relato do nosso professor major, o casal foi levado a uma instalação da aeronáutica na cidade de São José dos Campos e, em seguida, examinados por médicos por apresentarem confusão mental, temperatura abaixo do normal, vômitos e dores de cabeça.
As investigações que foram feitas, tendo o nosso professor major à frente, comprovaram fatos desconcertantes:
- Por serem professores da rede municipal de ensino de Porto Alegre, e trabalharem em tempo integral no mesmo colégio, ficou fácil comprovar que os dois, o marido e a esposa, haviam comparecido normalmente para dar aulas no turno da manhã e que haviam saído para o almoço ao meio-dia daquela segunda-feira.
- Compareceram à saída de outra escola na mesma cidade para pegar os filhos em idade pré-escolar, o que possibilitou a existência de testemunhas que comprovaram esse comparecimento.
- A empregada doméstica, o porteiro do prédio e, pelo menos, uns 4 vizinhos haviam cruzado com o casal e os filhos naquele dia até a hora do desaparecimento. Juntando com os alunos e funcionários do colégio onde o casal dava aulas, mais de 50 pessoas confirmaram os horários checados. A possibilidade de ter sido combinado entre elas era muitíssimo remota.
- Os filhos estavam em casa, em Porto Alegre, conforme confirmação realizada naquela mesma tarde.
No carro, encontraram algumas marcas no teto do carro, como se algo houvesse se prendido ao carro em quatro pontos. Fora isso, nada mais havia de errado. O tanque de gasolina apresentava-se quase cheio.
O casal de professores não se lembrava de absolutamente nada. Foram, inclusive, submetidos à hipnose sem que se conseguisse nenhuma informação adicional.
Foram reencaminhados para Porto Alegre, num vôo da FAB algumas semanas depois. Foram monitorados e examinados regularmente nos meses seguintes, sem que se verificasse nada anormal na vida cotidiana da família. Os exames médicos realizados não apresentaram nenhuma alteração significativa.
Nunca foi comprovada nenhuma alteração na vida da família ou do marido e da esposa individualmente. Suas vidas voltaram ao normal sem nenhuma alteração.
A não ser que, numa determinada tarde de segunda-feira, haviam saído de casa às 14h00 horas no carro da família e foram encontrados às 13h55h, há 1.250 km de distância, perfeitamente encaixado entre uma árvore e o muro da casa de outra família, em São José dos Campos, no estado de São Paulo.
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