1-
"De vez em quando você tem que fazer uma pausa e visitar a si mesmo."
--Audrey
Giorgi
2
- "É melhor ser odiado pelo que você é do que ser amado pelo que você não
é."
--Andre
Gide
3
-"Quão desesperadamente difícil é ser honesto consigo mesmo. É muito mais
fácil ser honesto com as outras pessoas."
--Edward
Benson
4
- "Aquele que conhece os outros é sábio, aquele que conhece a si próprio é
iluminado."
--Lao-Tzu
5
- "O conhecimento de si mesmo é a mãe de todo conhecimento. Portanto estou
incumbido conhecer a mim mesmo, me conhecer completamente, conhecer minhas
minúcias, minhas características, minhas sutilezas, e cada átomo meu."
--Kahlil
Gibran, "The Philosophy of Logic"
6
- "Para fazer boas coisas no mundo, primeiro você precisa saber quem é
você e o que dá sentido à sua vida."
--Robert
Browning
7
- "O que reside atrás de nós e o que reside à nossa frente são de
minúscula importância comparados ao que reside dentro de nós."
--Oliver
Wendell Holmes
8
- "Quando eu me despojo do que eu sou, eu me torno o que eu poderia
ser."
--Lao
Tzu
9
- "O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência de si
mesma."
--Abraham
H. Maslow
10-
"A verdadeira profissão do homem é encontrar seu caminho para si
mesmo."
--Hermann
Hesse
11
- "Poucos são aqueles que vêem com seus próprios olhos e sentem com seus
próprios corações."
--Albert
Einstein
12
- "A maioria de nós está em contato com nossa intuição quer saibamos disto
ou não, mas normalmente temos o hábito de duvidar dela ou contradizê-la tão
automaticamente que nós nem percebemos o que ela está falando."
--Shakti
Gawain
13
- "Somente podemos dizer que estamos vivos naqueles momentos em que nossos
corações estão conscientes de nossos tesouros."
--Thornton
Wilder
14
- "O mundo é um grande espelho. Ele reflete de volta o que você é. Se você
é carinhoso, se você é bondoso, se você é prestativo, o mundo se mostrará
carinhoso, bondoso e prestatito para você. O mundo é o que você é."
--Thomas
Dreier
15
- "Você pode viver toda uma vida e, ao final dela, saber mais sobre outras
pessoas do que sabe sobre si mesmo."
Ela me deixou entediado. Os professores se comportavam como Feldwebel (sargentos). Eu queria saber o que eu queria saber, mas eles queriam que eu aprendesse para o exame. O que eu mais odiava era o sistema competitivo lá, e especialmente dos esportes. Devido a isso, eu não valia nada, e várias vezes eles sugeriram que eu saísse.
Era uma escola católica em Munique. Eu senti que a minha sede de conhecimento estava sendo estrangulada por meus professores; as notas eram sua única medição. Como pode um professor a compreender a juventude com tal sistema?
A partir de doze anos comecei a suspeitar da autoridade e desconfiar de meus professores.
Eu aprendi principalmente em casa, primeiro do meu tio e, em seguida, de um estudante que vinha para comer com a gente uma vez por semana. Ele me mostrava livros sobre física e astronomia.
Quanto mais eu lia, mais confuso eu era pela ordem do universo e pela desordem da mente humana, pelos cientistas que não concordaram sobre o como, o quando, ou o porquê da criação.
Então, um dia esse aluno me trouxe ‘Crítica da Razão Pura’ de Kant. Lendo Kant, comecei a suspeitar de tudo o que me foi ensinado. Eu já não acreditava no Deus conhecido da Bíblia, mas sim no Deus misterioso expresso na natureza.
As leis básicas do universo são simples, mas porque nossos sentidos são limitados, não podemos compreendê-las. Há um padrão na criação.
Se olharmos para uma árvore lá fora com raízes buscando pela água por debaixo do pavimento, ou uma flor que exala o seu cheiro doce às abelhas polinizadoras, ou até mesmo nós mesmos e as forças interiores que nos impulsionam a agir, podemos ver que todos nós dançamos uma música misteriosa, e o flautista que toca a melodia de uma distância, com qualquer nome que queiramos dar-lhe: Força Criativa ou Deus, escapa todo o conhecimento dos livros.
Todos nós dançamos uma música misteriosa
A ciência nunca está terminada porque a mente humana utiliza apenas uma pequena parte de sua capacidade, e a exploração do mundo pelo homem também é limitada.
A criação pode ser espiritual na origem, mas isso não significa que tudo criado é espiritual. Como eu posso explicar essas coisas para você? Vamos aceitar o mundo é um mistério. A natureza não é nem exclusivamente material, nem inteiramente espiritual.
Homem, também, é mais do que carne e sangue
Caso contrário, nenhuma religião teria sido possível. Por trás de cada causa há outra causa; o fim ou o começo de todas as causas ainda não foi encontrado.
No entanto, apenas uma coisa deve ser lembrada: não há efeito sem causa, e não há nenhuma ilegalidade na criação.
Se eu não tivesse uma fé absoluta na harmonia da criação, eu não teria tentado por trinta anos expressá-la em uma fórmula matemática. É só a consciência do homem sobre o que ele faz com sua mente que o eleva acima dos animais, e permite-lhe tornar-se consciente de si mesmo e sua relação com o universo.
Eu acredito que eu tenho sentimentos religiosos cósmicos. Eu nunca poderia entender como alguém poderia satisfazer estes sentimentos ao orar a objetos limitados. A árvore do lado de fora é a vida, uma estátua está morta. Toda a natureza é vida, e vida, como eu a observo, dura e complexa, rejeita um homem semelhante a Deus.
O homem tem infinitas dimensões e encontra Deus em sua consciência. [A religião cósmica] não possui outro dogma senão ensinar ao homem que o universo é racional e que o seu destino mais elevado é ponderar-lo e co-criar com suas leis.
Eu gosto de experimentar o universo como um todo harmonioso. Cada célula possui vida. A matéria, também, possui vida; É energia solidificada. Nossos corpos são como prisões, e estou ansioso para ser livre, mas eu não especulo sobre o que vai acontecer comigo.
Eu gosto de experimentar o universo como um todo harmonioso
Eu vivo aqui e agora, e minha responsabilidade é neste mundo agora. Eu lido com as leis naturais. Este é o meu trabalho aqui na Terra. O mundo precisa de novos impulsos morais que, temo, não virão das igrejas, fortemente comprometidas como têm sido ao longo dos séculos.
Talvez esses impulsos devem vir de cientistas na tradição de Galileu, Kepler e Newton. Apesar de falhas e de perseguições, estes homens dedicaram suas vidas para provar que o universo é uma entidade única, em que, creio eu, um Deus humanizado não tem lugar.
O cientista genuíno não é movido pelo louvor ou culpa, nem prega. Ele desvenda o universo e as pessoas vêm ansiosamente, sem ser empurradas, para contemplar uma nova revelação: a ordem, a harmonia, a magnificência da criação!
E conforme o homem se torna consciente das leis estupendas que governam o universo em perfeita harmonia, ele começa a perceber o quão pequeno ele é. Ele vê a pequenez da existência humana, com as suas ambições e intrigas, o seu crer em ‘eu sou melhor do que você’.
Este é o começo da religião cósmica dentro dele; a comunhão e o serviço humano tornar-se seu código moral. Sem tais fundamentos morais, estamos irremediavelmente condenados.
Se queremos melhorar o mundo não podemos fazê-lo com o conhecimento científico, mas com ideais. Confúcio, Buda, Jesus e Gandhi fizeram mais para a humanidade do qualquer ciência jamais fez.
Temos que começar com o coração do homem – com a sua consciência – e os valores da consciência só podem ser manifestados por um serviço altruísta para a humanidade.
A religião e a ciência caminham juntas. Como eu disse antes, a ciência sem religião é manca e religião sem a ciência é cega. Eles são interdependentes e têm um objetivo comum – a busca da verdade.
Por isso, é um absurdo para a religião proscrever Galileu ou Darwin ou outros cientistas. E é igualmente absurdo quando os cientistas dizem que não há Deus. O verdadeiro cientista tem fé, o que não significa que ele deve se inscrever em um credo.
O verdadeiro cientista tem fé, o que não significa que ele deve se inscrever em um credo
Sem religião não há caridade. A alma que é dada a cada um de nós é movida pelo mesmo espírito vivo que move o universo.
Eu não sou um místico. Tentar descobrir as leis da natureza não tem nada a ver com misticismo, embora em face da criação eu me sinta muito humilde. É como se um espírito se manifestasse infinitamente superior ao espírito do homem. Através da minha busca na ciência conheço os sentimentos religiosos cósmicos. Mas eu não me importo de ser chamado um místico.
Eu acredito que nós não precisamos nos preocupar com o que acontece depois desta vida, enquanto nós fazemos o nosso dever aqui, para amar e servir.
Eu tenho fé no universo, porque ele é racional. Leis ditam cada acontecimento. E eu tenho fé no meu propósito aqui na Terra. Tenho fé em minha intuição, a língua da minha consciência, mas não tenho fé em especulações sobre o Céu e o Inferno. Estou preocupado com este tempo aqui e agora.
Muitas pessoas pensam que o progresso da raça humana está baseado em experiências de natureza empírica, crítica, mas eu digo que o verdadeiro conhecimento está a ser obtido apenas através de uma filosofia da dedução. Pois é a intuição que melhora o mundo, não apenas seguir um caminho trilhado do pensamento.
A intuição nos faz olhar para os fatos não relacionados e depois pensar sobre eles, até que tudo possa ser traduzido em uma lei. Procurar por fatos relacionados significa manter o que se tem em vez de procurar novos fatos.
A intuição é o pai de novos conhecimentos, enquanto que o empirismo nada mais é que um acúmulo de conhecimento antigo. A intuição, não o intelecto, é o “abre-te sésamo” de si mesmo.
Na verdade, não é o intelecto, mas a intuição que leva a humanidade adiante. A intuição diz ao homem o seu propósito nesta vida.
Eu não preciso de qualquer promessa de eternidade para ser feliz. Minha eternidade é agora. Eu tenho um único interesse: cumprir o meu propósito aqui onde estou.
Este propósito não me é dado por meus pais ou meu ambiente. É induzido por certos fatores desconhecidos. Esses fatores tornam-me uma parte da eternidade”.
Albert Einstein
Fonte do texto: Einstein e o poeta: Em Busca do Homem Cósmico (1983). A partir de uma série de reuniões William Hermanns teve com Einstein em 1930, 1943, 1948, e 1954. Você pode encontrar este e outros artigos de Einstein em “Einstein, o enigma do Universo”.
1- "De vez em quando você tem que fazer uma pausa e visitar a si mesmo."
--Audrey Giorgi
2 - "É melhor ser odiado pelo que você é do que ser amado pelo que você não é."
--Andre Gide
3 -"Quão desesperadamente difícil é ser honesto consigo mesmo. É muito mais fácil ser honesto com as outras pessoas."
--Edward Benson
4 - "Aquele que conhece os outros é sábio, aquele que conhece a si próprio é iluminado."
--Lao-Tzu
5 - "O conhecimento de si mesmo é a mãe de todo conhecimento. Portanto estou incumbido conhecer a mim mesmo, me conhecer completamente, conhecer minhas minúcias, minhas características, minhas sutilezas, e cada átomo meu."
--Kahlil Gibran, "The Philosophy of Logic"
6 - "Para fazer boas coisas no mundo, primeiro você precisa saber quem é você e o que dá sentido à sua vida."
--Robert Browning
7 - "O que reside atrás de nós e o que reside à nossa frente são de minúscula importância comparados ao que reside dentro de nós."
--Oliver Wendell Holmes
8 - "Quando eu me despojo do que eu sou, eu me torno o que eu poderia ser."
--Lao Tzu
9 - "O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência de si mesma."
--Abraham H. Maslow
10- "A verdadeira profissão do homem é encontrar seu caminho para si mesmo."
--Hermann Hesse
11 - "Poucos são aqueles que vêem com seus próprios olhos e sentem com seus próprios corações."
--Albert Einstein
12 - "A maioria de nós está em contato com nossa intuição quer saibamos disto ou não, mas normalmente temos o hábito de duvidar dela ou contradizê-la tão automaticamente que nós nem percebemos o que ela está falando."
--Shakti Gawain
13 - "Somente podemos dizer que estamos vivos naqueles momentos em que nossos corações estão conscientes de nossos tesouros."
--Thornton Wilder
14 - "O mundo é um grande espelho. Ele reflete de volta o que você é. Se você é carinhoso, se você é bondoso, se você é prestativo, o mundo se mostrará carinhoso, bondoso e prestatito para você. O mundo é o que você é."
--Thomas Dreier
15 - "Você pode viver toda uma vida e, ao final dela, saber mais sobre outras pessoas do que sabe sobre si mesmo."
Devemos escolher como finalidade independente do nosso esforço o conhecimento da verdade ou, exprimindo-nos mais modestamente, a compreensão do mundo inteligível por meio do pensamento lógico? Ou devemos subordinar esse esforço pelo conhecimento racional de qualquer espécie a outros objectivos, por exemplo, a objectivos práticos? O simples pensamento não pode resolver esta questão.
A decisão tem, pelo contrário, uma influência decisiva na nossa maneira de pensar e julgar, partindo-se do princípio de que tem o carácter de convicção inabalável. Permitam-me que confesse: para mim, o esforço pelo conhecimento é um daqueles objectivos independentes, sem os quais uma afirmação consciente da vida me parece impossível ao homem de pensamento.
Uma das características do esforço pelo conhecimento é que ele tende a abranger tanto a multiplicidade da experiência como a simplicidade e redução das hipóteses fundamentais. O acordo final desses objectivos é, devido ao estádio primitivo da investigação, uma questão de fé. Sem essa fé, a convicção do valor independente do conhecimento não seria para mim forte e inabalável.
Esta atitude, por assim dizer, religiosa do cientista perante a verdade não deixa de ter influência sobre a sua personalidade. Pois, além daquilo que resulta da experiência e além das leis do pensamento, não há para o investigador, por princípio, nenhuma outra autoridade cuja decisão ou informação, por si, possa pretender ser «verdade».
Daí resulta o paradoxo de que o homem que dedica o melhor dos seus esforços às coisas objectivas, se torna, socialmente falando, um individualista extremo que — em princípio pelo menos — em nada confia senão no seu próprio juízo. Até se pode facilmente afirmar que o individualismo intelectual e a ansiedade científica surgiram juntos na História, mantendo-se sempre inseparáveis.