Ter um amor faz bem. Principalmente para a saúde dos mais velhos. Quando eles precisam encarar cirurgias cardíacas, os solteirões quase sempre levam a pior: as chances de sobreviver pelos próximos três meses diminuem até três vezes, quando comparados aos casados.
Foi o que aconteceu com 500 pacientes entrevistados por pesquisadores da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, antes de enfrentarem uma cirurgia no coração. Entre eles, o índice de sobrevivência dos casados era três vezes superior ao dos solteiros. E não apenas nos primeiros três meses pós-cirúrgicos, os benefícios continuam pelos próximos cinco anos.
A culpa é do amor. Os pacientes felizes e apaixonados se mostram mais otimistas e preparados para encarar as dores pós-cirúrgicas. E não era esse o único motivo. Segundo a pesquisa, pessoas casadas fumam menos, comem melhor e se esquecem menos de tomar os medicamentos.
Carol Castro