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HORA DE MUDAR - Danuza Leão

Começo a pensar que a viagem certa é ficar numa cidade pequena, 
passear a pé e observar as pessoas

Eu amo Paris, mas adoro Lisboa; é a cidade mais amável e gentil de toda a Europa.

Nos poucos dias que passei lá, vindo de Paris, num primeiro momento houve uma inevitável comparação com a cidade que havia deixado -com vantagem para Paris. Já no segundo dia tudo estava diferente. Era como se tivesse chegado a um Rio de 1800, pois algumas coisas em Lisboa não mudam, e é delas que mais gosto: um comércio antigo, chapelarias, pequenas lojas que apregoam "cintas e soutiens", e os alfacinhas, como são chamados os lisboetas, encostados nos prédios, conversando e fumando. Fuma-se muito em Lisboa, e um dia, num restaurante, o garçom perguntou se eu preferia ficar na sala dos fumadores ou na outra, onde não se fuma. Acho que é o único restaurante que conheço em que existe uma sala onde se pode fumar durante a refeição.

Os cinco dias que passei em Lisboa viraram minha cabeça; começo a pensar que a viagem certa seria escolher uma cidade -pequena - e lá ficar por 10, 15 dias, prestando atenção às pessoas, aos costumes, vivendo uma vida normal, passeando a pé, sem obrigação de ver nada. Eleger um café para passar duas vezes por dia, onde acabaria sendo reconhecida e tivesse alguém que me dissesse bom dia, um restaurante onde o garçom talvez me chamasse pelo nome, e me sugerisse o que comer. Uma cidade onde não houvesse nada para comprar, a não ser um queijo da terra, um doce da terra; uma cidade que, sobretudo, não estivesse na moda.

Penso em uma cidade pequena, talvez o Porto, e vou contar por quê. Como haveria um jogo de futebol importante, entre um clube do Porto e outro de Lisboa, a televisão fez uma grande matéria sobre as duas cidades. E as pessoas que foram entrevistadas disseram que Lisboa é uma cidade desumana, onde ninguém recebe as pessoas em casa, só nos cafés e restaurantes, mas que eles, do Porto, não: têm o hábito de abrir suas casas para os amigos a qualquer hora do dia, e prazer em fazer um almoço para mostrar como lá se come bem -e aí mostraram o mercado de peixes, as frutas, os vinhos, e falaram sobre o que cozinhariam para bem receber um forasteiro. Coisas incríveis, como salada de orelha, bochechas de porco, do porco do qual se faz o melhor presunto do mundo, o pata negra, nem gosto de pensar. Estou louca para conhecer o Porto ou uma cidade parecida, onde não aconteça nada; que delícia, 15 dias em um lugar onde nada acontece.

E afinal, o que se quer de uma viagem? Preocupações zero, compromissos zero, comer bem e, se tiver exagerado no vinho durante o almoço, poder ir dormir um pouco sem o menor remorso de não ter visto um museu incrível, ou mais um castelo. Quando estava em Paris inventei de ir a Versailles, e foi lamentável. Montes de ônibus de turistas, todos tirando fotos -enfim, tudo que já se sabe. Mil vezes tivesse comprado um belo DVD para ver em casa.

Portugal é o país ideal para passar dias encantadores de muita paz.

CORAGEM PARA TER MEDO - Martha Medeiros

Saí tão comovida do espetáculo Tô Tatiando, que a cantora Zélia Duncan apresentou durante o Porto Alegre em Cena, que não posso deixar de falar dele, até porque me parece necessário fazer um barulho em torno. O Brasil inteiro merece assistir a um produto cultural dessa qualidade. Há muito tempo, eu não via algo tão genial.

É show? É teatro? É o quê?

Uma combinação de ambos. Um encontro empolgante do cênico com o musical, do simples com o sofisticado. Todas as canções são de autoria do inspirado Luiz Tatit, fundador do vanguardista Grupo Rumo, que surgiu em São Paulo nos anos 80. Zélia se apropria de cada letra, de cada sílaba, de cada palavra, e as canta, as conta, as encena e as faz levitarem até uma altura tão elevada, que a plateia atinge uma espécie de entorpecimento. Ficamos completamente chapados por 60 minutos, extasiados com tanta beleza, tanto lirismo, tanta graça. Quem precisa de drogas quando se tem arte pura ao alcance?

O espetáculo é incomum, mas o que ele transmite é comum. Não é fácil, e ao mesmo tempo é fácil, sim. Não é óbvio, porém não há estranheza alguma que impeça a comunicação. Luiz Tatit sempre escreveu sobre a singularidade mais prosaica do ser humano, e aí chega Zélia e transforma tudo em encantamento. Circo. Poesia. “Sempre quis o meu destino/ foi o meu destino que nunca me quis (...)/ Acho que ele foi atrás de outro alguém/ Pois destino tem destino também”.

Ao final da apresentação (ovacionada!), Zélia agradeceu à equipe e em especial à sua diretora, a talentosa Regina Braga, admitindo: “Se encarei esse desafio, foi porque a Regina me deu coragem para ter medo”.

A que medo Zélia se refere? Provavelmente, o medo de sair da sua zona de conforto e expandir seu talento (revelou-se uma excelente atriz, além da intérprete afinadíssima que já sabíamos que era). O medo de oferecer ao público um produto que se diferencia dos sucessos comerciais facilmente palatáveis. O medo de revelar a obra de um autor (o já citado Luiz Tatit) de quem a maioria dos brasileiros nunca ouviu falar. O medo de misturar gêneros (teatro, música, recital) e criar algo novo a partir disso. Algo novo. Novo! O que pode ser mais assustador do que o novo?

Costumamos nos agarrar ao que é conhecido, a emoções reprisadas, à manutenção do já visto, já feito – raramente arriscamos perder o chão sob nossos pés. Até que alguém dá um salto mortal bem na nossa frente, e não se estatela, ao contrário, sobressai. É quando dá vontade de ter coragem também. Coragem de sentir medo. E então descobrir que o destino não nos abandonou como parecia. Só estava esperando que a gente se tornasse mais merecedor de seu sorriso.

VIVER É... - Joaquim Pessoa

Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo.

Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar. Ou por Deus, que também tem a sua vida. Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera.

Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.

Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre. A vida é uma sala de aula onde todos somos professores, onde todos somos alunos. Viver é sempre uma ocasião especial. Uma dádiva de nós para nós mesmos. Os milagres que nos acontecem têm sempre uma impressão digital.

A vida é um espaço e um tempo maravilhosos mas não se contenta com a contemplação. Ela exige reflexão. E exige soluções.

A vida é exigente porque é generosa. É dura porque é terna. É amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas, cabendo-nos a nós encontrar as respostas. Mas nada disso é um jogo. A vida é a mais séria das coisas divertidas.
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OS HOMENS SEM PÉ NO SEU TEMPO

Das coisas tristes que o mundo tem, são os homens sem pé no seu tempo.

Os desgraçados que aparecem assim, cedo de mais ou tarde de mais, lembram-me na vida terras de ninguém, onde não há paz possível.

Imagine-se a dramática situação dum cavernícola transportado aos dias de hoje, ou vice-versa. A cada época corresponde um certo tipo humano. Um tipo humano intransponível, feito da unidade possível em tal ocasião, moldado psicològicamente, e fisiològicamente até, pelas forças que o rodeiam.

A Idade Média tinha como valores Aristóteles e os doutores da Igreja. E qualquer espírito coevo, por mais alto que fosse, estava irremediàvelmente emparedado entre a Grécia sem Platão e as colunas do Templo.

De nada lhe valia sonhar outro espaço de movimento. Cada inquietação realizava-se ali. O que seria, pois, um Vinci do Renascimento, multímodo, aberto a todos os conhecimentos, a bracejar dentro de tão acanhados muros?

Neste trágico século vinte, sem qualquer sério conteúdo ideológico, sem nenhuma espécie de grandeza fora do visceral e do somático, todo feito de records orgânicos e de conquistas dimensionais, que serenidade interior poderá ter alguém alicerçado em valores religiosos, estéticos, morais, ou outros? Nenhuma.

Entre o abismo da sua impossibilidade natural de deixar de ser o que é, e a muralha que o separa inexoràvelmente do plaino onde se move e se justifica a multidão circundante, o desgraçado é como aquelas algas desenraizadas que o mar atira impiedosamente à terra, e que a terra devolve impiedosamente ao mar.

É claro que na maior parte das vezes a pobre alga protesta. Todos se devem lembrar de Romain Rolland a erguer a voz impotente contra a guerra de 14. Sabemos o que valeu o seu grito. Foi só o tempo de disparar o primeiro canhão.

O protesto, como um gemido inútil, ficou à retaguarda, abafado pelo estrépito dos que passavam. É a eterna e triste lei das realidades. Tão eterna e tão triste, que até passando do individual para o colectivo ela é verdadeira.

Veja-se o caso em relação a dois continentes, a Europa e a América, por exemplo.

Teima a Europa, culta, velha, experiente, mas anacrónica, em que a vida dos povos é sobretudo história. Que, por isso, o facho da autêntica civilização é seu, e só na sua posse deve caminhar. Tudo verdades como punhos.

Mas o certo é que o facho lhe está dia-a-dia a morrer nas mãos e a passar para as mãos selvagens dos seus colonos. Com a mesma luminosidade? Evidentemente que não, mas que importa ?

A vida não se move por acções lógicas. Move-se por imponderáveis, e sobretudo pela força dos factores. O homem que o nosso século pede não é o que lê, o que se aprofunda a cavar em si. É um ser biológico perfeito, no sentido corpóreo e psíquico duma abelha.

A natureza dos favos é variável, claro está, conforme as necessidades de cada hora. Há pouco tempo ainda era um simples e inofensivo automóvel; neste momento o casulo é um tanque ou um avião.


Por isso, a que propósito seria qualquer céptico em matéria de parafusos um representante actual da nossa civilização? Ver uma Grécia escrava de Roma é tão natural como ver um Unamuno perdido na Espanha de 36.
Fonte:A mente é maravilhosa.

VIDA VIVA - Wilhelm Reich (psicanalista)

Há somente uma regra comum válida para encontrar a verdade específica para ti. Qual seja: aprender a ouvir pacientemente em ti mesmo, dar a ti mesmo uma chance de encontrar teu próprio caminho, que é teu e de ninguém mais.

Isto não leva ao caos e ao anarquismo selvagem mas, em última instância, ao reino onde a verdade comum a todos está enraizada. Os caminhos de acesso são múltiplos e nenhum é igual ao outro.

A fonte de onde a seiva da verdade está fluindo é comum a todos os seres vivos, muito além do animal homem.

Isto tem que ser assim porque toda verdade é uma função da Vida viva, e a Vida viva é basicamente a mesma em tudo que se move por meio de pulsação.
Portanto, as verdades básicas em todos os ensinamentos da humanidade se assemelham e levam somente uma coisa comum: encontrar teu caminho para a coisa que sentes quando amas carinhosamente, ou quando crias, ou quando constróis tua casa, ou quando dás à luz os teus filhos, ou quando olhas para as estrelas à noite.

INFIDELIDADE: QUEM AMA TRAI? - Ana Elizabeth Diniz

Até mesmo os especialistas em comportamento humano e sexólogos têm dificuldade em conceituar a infidelidade porque ela esbarra naquilo que nos individualiza, como nossa carga emocional, história de vida, dificuldades, limitações, angústias e querências as mais diversas, algumas até patológicas.

A infidelidade requer uma visão tridimensional, "a da pessoa traída, a que trai e a terceira pessoa. Ela pressupõe a quebra do pacto de exclusividade na relação amorosa e gera sofrimento por ter que dividir o companheiro com outro alguém", afirma Clara Feldman, psicóloga, e autora dos livros "Sobre-vivendo à traição", "De Paixão e Cegueira" e "Encontro, uma Abordagem Humanista". Motivações não faltam para explicar a infidelidade. "Alguns argumentam que a qualidade do relacionamento não está boa, que se sentem insatisfeitos com a relação, outros porque apresentam a ‘síndrome do pavão’, aquele que seduz pelo simples fato de seduzir e depois abandona a pessoa.

Esse tipo sente prazer com a traição e faz isso por necessidade de autoafirmação e pode chegar às raias do patológico. Um último grupo tem necessidade sexual compulsiva, gosta da adrenalina, do risco, inclusive de morte", enumera a especialista. Quem ama trai? "Trai, e muitas vezes não por razões ligadas ao relacionamento, que pode ser extremamente satisfatório, existir um sentimento de amor recíproco, intensidade na relação, mas mesmo assim, há espaço para a traição", diz Feldman. Mas no universo das traições existe espaço ainda para aquele tipo que só se sente seguro com a insegurança do outro. "O indivíduo trai e deixa sinais para que o outro perceba e se sinta inseguro em relação ao seu próprio valor. Ele trai com medo do outro traí-lo primeiro. Com isso o outro perde o foco em si e passa a se relacionar com aquilo que o outro quer que ele sinta.

E vira uma relação doentia", diz a psicóloga. Regras Não existem regras sobre quem trai mais, se o homem ou a mulher, mas "uma coisa é fato, o homem trai mais por razões ligadas à necessidade e a mulher quando se sente subnutrida amorosamente, quando o companheiro se torna agressivo, mal humorado e mantém atitudes depreciativas em relação à ela. Culturalmente o homem sente necessidade de afirmar a sua masculinidade, de se mostrar viril para os amigos, mostrar que transa com muitas mulheres diferentes. Questão de vaidade", enfatiza Feldman.

A psicóloga cita o que chama de ética da traição. Aconselha a Bíblia a "não pecar por pensamentos, palavras, atos e omissões. Existem pessoas que se sentem traídas só quando existe sexo e outras com olhares. Mas quem cerceia a liberdade do outro corre mais riscos de ser traído. A pergunta é: em uma relação bem estruturada onde o diálogo permeia a relação, qual o dano que a traição por palavras, pensamento e omissões pode trazer?" questiona. Há dez anos, o sexólogo europeu Willy Passini pesquisou mais de mil mulheres e homens, perguntando o que eles preferiam: que seu parceiro transasse com ele pensando em outro ou transasse com outro pensando nele Resultado: Homens preferiam que as companheiras transassem com eles pensando em outro homem e as mulheres preferiam que seus parceiros transassem com outras pensando nelas Infidelidade é um conceito abstrato.

“Tive oportunidade de atender pessoas que se confessavam voyer. Eram perversas porque sentiam prazer em ver o seu companheiro transando com outras pessoas, mas quando ele se envolviam e não contava para o parceiro, abalava a relação. Naquele momento se configurava o conceito de traição”, diz o sexólogo Gerson Lopes. Hoje existe infidelidade virtual.

Homens e mulheres que até fazem sexo pela Internet. “Nesse caso há infidelidade ou não? Além de ser polêmica no conjunto, ela é polêmica no conceito”, afirma o sexólogo. Tem infiel de todo jeito. “Uns são eternos conquistadores e não sustentam uma relação. A atração é mais forte que o envolvimento. Em uma relação saudável, ambos, passada a fase da paixão, terão que conviver com o lado escuro do outro”, diz o sexólogo.

E nessa hora, vem o perigo. “As pessoas se envolvem com o ser idealizado, a ponto de transformá-lo em príncipe ou princesa. Quando descobrem o sapo ou a rã, acontece a desidealização. É quando a relação pode crescer”, pontua Lopes.

MEMÓRIAS DE VIAGEM - Suzana Herculano-Houzel

Se é possível alimentar o cérebro com boas lembranças, por que enfrentar horas de viagem para revisitar um local? Porque queremos repetir o que foi bom

Janeiro é mês de férias e viagens, ainda mais com a abundância de ofertas especiais de agências de turismo enquanto o ano letivo não começa. Mas para que viajar? Por que se dar ao trabalho de encarar aviões, aeroportos, ônibus e estradas para ver ao vivo o que já vimos em fotos, filmes, e agora tão facilmente no YouTube? Ou, pior ainda, por que revisitar um lugar que você já conhece?

Considere, por exemplo, minha opção de destino: um parque nacional no sul do Chile, o Torres del Paine, aonde fui mais de 20 anos atrás, com amigos da faculdade. As fotos das formações geologicamente distintas – torres, cornos, cumes, montanhas arredondadas em um único maciço – são extraordinárias, e posso vê-las em qualquer livro ou site de viagens. Tenho também minhas próprias fotos de anos atrás, e memórias não faltam: da surpresa de ver um iceberg (azul!) pela primeira vez, flutuando lago abaixo, ao susto com o estrondo de paredes de gelo se desprendendo do glaciar, passando por horas infindáveis em ônibus, caronas dentro e fora de caminhões e nuvens nunca dantes avistadas.

Se posso alimentar meu cérebro com imagens lindas, em fotos e na memória, por que então enfrentar três aviões seguidos e quatro horas de ônibus só para rever e reviver o que já vivi?

Primeiro, justamente porque foi bom. Meu sistema de recompensa, parte do cérebro que sinaliza para todas as outras quando faço algo que dá certo e gera sensações positivas, atribuiu valores extremamente favoráveis a tudo o que vivi no sul do Chile anos atrás. Por causa disso, todas as minhas memórias de lá trazem esse valor positivo associado a elas. Evocá-las traz à tona também essas emoções positivas. E como a motivação nada mais é do que essa lembrança de como algo foi bom atrelada à antecipação de como pode ser bom de novo... minhas memórias positivas me motivam a revisitá--las. Queremos fazer de novo aquilo que foi bom. 

Assim é que continuamos procurando nossos amigos e frequentando nossos restaurantes favoritos – e querendo voltar à Disney, à Austrália ou àquele mesmo cantinho de sempre da praia, de novo e de novo e de novo.

No meu caso em particular, também quero revisitar o Paine em busca de novas memórias. Gosto das minhas, tanto que quero voltar lá – mas quero, agora, ter recordações deste lugar que incluam meu marido. Somos feitos de memórias dos eventos que nos constroem, e nossa individualidade vem da história de vida de cada um (sobreposta, é claro, à biologia do cérebro que é ponto de partida e base ao longo do tempo). Quero que meu cérebro tenha a oportunidade de associar meu marido, e minhas experiências positivas com ele, também a este que é para mim um dos lugares mais belos do mundo.

E sim, quero fotos novas, tiradas por mim (e com uma câmera melhor!). Fotos tiradas pelos outros são só fotos, por mais que perfeitas: uma evocação puramente visual, pobre em detalhes e em comparação a todas as evocações sensoriais, emocionais e contextuais de uma lembrança real vivida no mesmo lugar. Minhas fotos, ao contrário, são minhas: um apoio externo à memória que meu cérebro completa com a lembrança do vento frio no rosto, da máquina pendurada na árvore, do sabor do almoço do dia, do alívio de tirar as botas, e de todas as outras maravilhas não fotografadas.

Por isso, também, a experiência de rever as fotos de viagens é tão mais significativa para quem esteve lá: rever suas duas mil fotos é um prazer que não tem como ser compartilhado da mesma forma com quem ficou...

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

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