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SÓ O JUSTO É FORTE E LIVRE - Flávio Gikovate

 O generoso se vicia em receber elogios decorrentes de sua capacidade de abrir mão do que lhe pertence em favor de outras pessoas.

Como os elogios nos fazem muito envaidecidos, nos empurram na direção de buscarmos quantidades cada vez maiores de elogios semelhantes. Na prática, as pessoas generosas vão ficando muito dependentes da avaliação positiva dos outros, de modo que passam a tolerar mal a dor relativa à desaprovação das pessoas. De uma forma progressiva vão se tornando obrigadas a agir de acordo com o que os outros esperam delas para não terem que passar pela humilhação relacionada com a crítica.

A pouca tolerância à crítica torna as pessoas generosas muito dependentes do meio exterior e, de repente, portadoras de um novo tipo de fraqueza. Sim, porque não conseguem agir em benefício próprio nem mesmo quando isto está mais do que justificado e quando é esta a vontade delas. É interessante observar que uma das coisas que mais ofende um generoso é ser chamado de egoísta!

O generoso consegue ultrapassar o primeiro obstáculo na direção de se tornar uma criatura verdadeiramente forte na medida em que é capaz de tolerar bem as dores e frustrações inevitáveis da nossa existência. Porém, tropeça no obstáculo seguinte, uma vez que fica muito dependente da aprovação das pessoas, viciado em elogios derivados de sua capacidade de renunciar.

Como resultado disto, tenderá para ser o oposto do egoísta, ou seja, incapaz de agir de modo ponderado e desequilibrando a balança da justiça na direção oposta. Se o egoísta não pode deixar de receber porque é fraco e necessitado, o generoso não pode deixar de dar porque não suporta as críticas que recebe quando age em causa própria. O resultado final é que o generoso também se torna escravo de seu modo de ser e da aprovação dos outros.

Quem depende demais deste tipo de aprovação não pode agir com liberdade. Podemos dizer que livre é aquele indivíduo que pode agir de acordo com suas próprias opiniões. Nem sempre nossas opiniões coincidem com as das pessoas que nos cercam. Se não pudermos desapontá-las de forma alguma, seremos obrigados a abrir mão de nossas convicções, condição na qual nos sentiremos tristes. E, o que é mais grave, isto poderá nos levar a alterar o curso de nossas vidas de uma forma que também nos trará grande infelicidade.

Por exemplo, se uma moça generosa deseja se tornar uma atriz e sua família achar que se trata de uma carreira indigna e indecente – o que mesmo hoje em dia ainda pode acontecer – ela estará diante de um sério dilema. Se não puder magoar e decepcionar seus pais, terá que renunciar aos seus projetos. Para executá-los, terá que enfrentar a dor relacionada com a perda da admiração deles.

Enfrentar este tipo de dor é, para a maior parte das pessoas generosas, um obstáculo enorme. O egoísta talvez não perceba sua dimensão porque, em defesa de suas necessidades, não se ocupa dos sofrimentos que impõe ao outro. Desapontar pessoas queridas, cuja admiração nos é muito gratificante, pode ser fundamental para que possamos agir de acordo com nossos desejos mais fortes. É legítimo fazê-lo, de modo que não se trata de ser egoísta – que é aquele que se apropria do que não lhe pertence.

Trata-se de exercer a própria vontade numa condição em que isso é legítimo. Acontece que, mesmo sendo legítima, poderá estar em desacordo com a opinião dos outros. É neste momento que o generoso terá que renunciar a esta postura extrema e se tornar uma criatura justa. Ou seja, tornar-se capaz de atribuir iguais direitos a si e aos outros, abandonando a tendência de abrir mão do que lhe pertence.

O forte, aquele que tolera as frustrações – tolerar não significa gostar delas; significa apenas não fugir da rota com o intuito de evitá-las – e também aquele que não abre mão dos seus direitos nem mesmo por medo de perder a admiração e o amor das pessoas, é um tipo humano que não é nem egoísta e nem generoso. É o justo. E o justo é também o indivíduo livre, o que tem força interior para tentar agir de uma forma coerente com o que pensa.

Sem subestimar as dificuldades que possamos ter para chegar a ser um forte, penso que deveríamos nos programar para tentar atingir este objetivo interior. Quanto mais próximos estivermos deste ideal, mais bem equipados estaremos para enfrentar a fascinante aventura de viver.
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COMO DEFINIR A AMIZADE - Flávio Gikovate

 A amizade corresponde a um elo sentimental forte e que surge entre duas pessoas, ao que parece, em função de alguns dos ingredientes que nem sempre estão presentes no processo do encantamento sentimental. A simpatia costuma acontecer mais ou menos rapidamente, um achando graça no modo de ser, de falar, de rir e de pensar do outro e isso é parecido com o que acontece no amor.

As afinidades intelectuais surgem mais ou menos rapidamente à medida que o relacionamento se aprofunda e é a principal causa dessa intimidade crescente que caracteriza esse que talvez seja o encontro sentimental mais maduro e mais distante dos elos sentimentais infantis. Pena não estar presente na maioria das relações ditas amorosas.

Aqui predomina o respeito pelas diferenças e o modo de ser de cada um determina um rápido processo de confiança recíproca; a intimidade mais delicada costuma ser compartilhada sem medo que o amigo venha a fazer um uso inadequado da confidência. Trata-se de um tipo de relacionamento desprovido de “jogo”: amigos não buscam obter vantagens indevidas nesse tipo de relacionamento.

As relações de amizade incluem alguma dose de ciúme e muito pouca inveja, posto que costumam acontecer entre pessoas que estão em condições socioculturais semelhantes. Quando existe algum indício de inveja, ela é vivida intimamente, evitando ao máximo magoar aquele que está feliz por alguma conquista especial.

O ciúme existe, mas é discreto, de modo que melhores amigos têm outros amigos também íntimos e isso não os maltrata e nem impede que a amizade e a confiança persistam. Entre os que se amam da forma usual, o ciúme costuma se manifestar de uma forma opressiva, dando mesmo o direito dos amantes de exigir o afastamento de todas as pessoas que possam provocar essa sensação desagradável.

A propósito, uma das principais características desse tipo de relação é que a existência do vínculo e do sentimento que o caracteriza não atribui aos amigos direitos de um sobre o outro. Amigos não “cobram” como cobram os que se amam. Amigos se respeitam e não exigem comportamentos que firam a liberdade e o modo de ser do outro. Amigos muitas vezes se afastam por tempo longo e o curioso é que quando se reencontram parece que estiveram juntos na véspera!

A intimidade se refaz imediatamente e não existem questionamentos que indiquem que um deve satisfações ao outro do que andou fazendo e com quem esteve. Amigos respeitam os relacionamentos amorosos que surgem em paralelo e não costumam competir com aqueles que são objeto do amor. O ciúme, quando existe, é maior de outros amigos do que do parceiro amoroso.

É como se houvesse um genuíno respeito hierárquico, através do qual todos estão de acordo que as relações amorosas são mais importantes que as amizades, de modo que não há competição entre esses dois tipos de sentimentos. O fato curioso é que muitos relacionamentos amorosos incluem intimidades bem menores do que aquela que continua a existir entre amigos. É como se, apesar de tudo, as pessoas confiassem mais em seus amigos do que em seus amados; é como se um amigo tivesse menos chance de trair ou usar mal a confidência que o amado.

Amigos, de fato, não se traem. Muitas dessas relações se enfraquecem com os anos por força de caminhos divergentes tomados por cada um ou em decorrência de relacionamentos afetivos em que os novos parceiros não se dão tão bem com os velhos amigos do amado (ou com suas parceiras); quanto mais gente estiver envolvida, maior será a dificuldade no sentido de todos serem igualmente amigos.

Quando algum amigo trai nossa confiança é porque nos equivocamos e, sem nos apercebermos, confiamos em algum impostor que, bom ator, se fez passar por “amigo” quando não o era desde o início.

Não espanta, pois, que uma das tarefas às quais tenho me dedicado com mais vigor seja a de contribuir para que as escolhas sentimentais sigam os passos das amizades que, do meu ponto de vista, são o tipo de relacionamento mais bem sucedido.

Quando as pessoas se tornam mais maduras e mais independentes elas conseguem ver em seus parceiros amorosos seus melhores amigos. Isso porque os amantes foram escolhidos segundo os mesmos critérios que costumamos usar para estabelecer elos de amizade: a busca de afinidades de caráter, gostos, interesses e, é claro, aquela simpatia pelo jeito de ser um do outro que é tão encantadora e tão difícil de ser definida.

No amor ainda entra o ingrediente erótico, como regra ausente nas boas escolhas sentimentais. É preciso cuidado, pois o sexo não raramente prejudica as boas escolhas: nem sempre os mais atraentes possuem os ingredientes essenciais para uma ótima amizade.

ROMANTISMO IMAGINÁRIO - Flávio Gikovate

Sou acusado de subtrair o encantamento do amor desde 1976. Na época, achava, como todo mundo, que ninguém podia ser feliz sozinho e que, portanto, o essencial era acertar na escolha do parceiro. 

Como essa opção decorre de um ato racional, fui acusado de tentar impor rigor científico a algo que deveria acontecer por meios mágicos, pelas flechadas estabanadas do Cupido.

Sou médico e não poeta, portanto meu dever é dissecar os temas que estudo. Analisar os sentimentos não significa menosprezá-los. A maioria dos que se ressentem do fim do romantismo só o experimentou na fantasia.

Poucos viveram um amor pleno, derivado do encontro de sua metade, ou compartilharam com ela o mesmo teto. Quantos conseguiram construir juntos uma família sadia e se manter cúmplices, amigos, amantes, tudo ao mesmo tempo? 

E quantos sonharam com essa sintonia enquanto amargavam no dia a dia os dissabores do convívio com alguém que não os completava?

Parece que, menos do que a paixão romântica, o que essas pessoas temem perder são os sentimentos conflitantes que as envolvem. Lamentam o fim das dores de estômago, da sensação de vazio, das lembranças que a trilha sonora dos encontros evocam. Choram o fim de algo que trouxe mais sofrimento do que prazer e alegria.

O que tenho testemunhado em mais de trinta anos de carreira me faz acreditar que caminhamos para uma época de ouro. O conceito das metades começa a dar espaço a uma concepção mais madura: a de que somos unidades. 

Esse avanço deve ser encarado com alegria, pois nos leva para mais perto da verdade. E, quanto mais próximos da realidade, maiores as chances de encontrar a felicidade. Ainda que o sentimento de que somos fração nos domine, devemos nos esforçar para nos transformar em unidades.

A independência, a descoberta de como é prazeroso passar um tempo sozinhos e outros tipos de vivência nos ajudam a compreender nossa individualidade, a aceitar de bom grado nossa condição de unidades.

Isso é ótimo, pois abre caminho para novos paradigmas amorosos: em vez de metades que se unem, indivíduos únicos que se aproximam.

Os novos relacionamentos serão baseados no respeito, na admiração, na confiança mútua, no encantamento sexual e no fascínio de cada um pelo jeito de ser do outro.

Muitos elementos racionais estarão envolvidos nesses encontros – será que, de forma camuflada, não foi sempre assim? Nem por um minuto, porém, é possível imaginar que eles sobrevivam sem a ternura, sem os momentos mágicos da sensação de plena harmonia que sempre caracterizaram os sonhos românticos.

Pelo contrário, acredito que seremos finalmente capazes de vivenciar aquilo com que, até hoje, só fomos capazes de sonhar.

A introdução explícita da razão nos processos de escolha amorosa não é um fator negativo nem diminui as chances de o casal viver todas as emoções relacionadas ao amor. 

Aliás, não creio que exista antagonismo entre emoção e razão. Não entendo por que as pessoas insistem em pensar dessa forma.

Talvez seja o meio que encontraram de passar um verniz de dignidade nos próprios desacertos: se me encanto com quem não afino e com quem só consigo viver às turras, deve ser porque o amor é mesmo irracional.

Elaborar um consolo para seus erros tem nome. E isso, sim, é racionalizar.
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MALDADE - Flávio Gikovate

Talvez uma boa definição de maldade seja a prática de um ato em que outra pessoa é prejudicada de forma consciente. Ou seja, aquele que pratica a maldade sabe das consequências danosas do seu ato, sabe que se trata do uma ação indevida e a pratica assim mesmo. A maldade se distingue das reações agressivas a que todos nós estamos sujeitos tanto no papel ativo como passivo: quando alguém é agredido existe uma tendência natural para reagir a ela de uma forma ou de outra. A ação agressiva pode ou não ser intencional e não é raro que a reação venha a corresponder a um ato maldoso; porém, houve uma agressão que a antecedeu.

Um exemplo peculiar de reação agressiva é a inveja, não raramente maldosa: uma pessoa se compara com outra, sente-se por baixo e isso provoca uma sensação de humilhação que é vivenciada como agressão; reage a essa suposta agressão de forma sutil e desleal, tentando rebaixar ou diminuir aquele que despertou a inveja. Esse tipo de maldade pode vir a ser praticada por qualquer um de nós.

Na grande maioria dos casos de maldade, o ato é motivado pelo desejo da pessoa de obter algum benefício que não lhe é devido. Assim, uma pessoa egoísta fará o que for necessário para alcançar seus objetivos materiais, intelectuais ou sentimentais sem se preocupar com os danos que porventura venha a causar nos interlocutores. Estará agindo em defesa dos seus interesses, desprovida de sentimento de culpa e de uma forma nada empática. Não irá se incomodar com a dor provocada. Porém, não é essa sua primeira intenção; a real motivação é a de se apropriar daquele dado benefício; o dano ao outro é um desdobramento do objetivo inicial e não é fonte de satisfação e nem de dor.

Em alguns casos, o ato agressivo está claramente associado ao erotismo. Há décadas venho afirmando que o sexo, especialmente nos homens, tem importantes conexões com a agressividade, de modo que isso explica comportamentos sádicos, consentidos ou não, assim como os mais dramáticos atos eróticos relacionados com o estupro, exibicionismo, pedofilia… A associação entre sexo e agressividade pode explicar alguns comportamentos machistas, assim como algumas formas de maldade feminina – ser muito provocante para seu parceiro e, mais ou menos regularmente, rejeitar sua abordagem! A maldade nem sempre envolve violência ou apropriação indevida de objetos ou cargos. Por vezes pode se exercer de forma sutil, provocando dor psíquica, como é o caso do ato de humilhar deliberadamente outra pessoa.

Nas crianças que batem nas mais fracas ou que praticam o bullying, tenho a impressão de que o que está em jogo é a autoafirmação: a criança se avalia como mais forte ao rebaixar física ou moralmente alguma outra. Não é fácil explicar os atos violentos contra alguns animais domésticos que são objeto de maus tratos por parte de algumas poucas crianças. Alguns acham que isso indicaria a existência de algum tipo de predisposição biológica para a prática de ações agressivas e maldosas.

Não estou convencido de que essa seja uma boa explicação. Sim, porque se houver uma predisposição para a maldade, aquele que a pratica não pode ser responsabilizado; estará “apenas” exercendo sua natureza (segundo o dicionário de filosofia de Comte-Sponville)! Talvez seja mais uma manifestação do tipo da autoafirmação, especialmente se estiver sendo exercida diante de outras crianças. Seria também uma exibição de coragem, de “sangue frio”, de ser mais competente para o exercício da violência.
É mais ou menos nessa linha que acredito que se possa explicar certas condutas que parecem exclusivamente maldosas, desprovidas de benefício para quem a pratica, próprias dos psicopatas. 

Sendo pessoas destemidas, muitos gostam de se exibir como mais ousados para executar qualquer ato violento. Isso pode parecer gratuito, mas está a serviço da vaidade, de se sentir superior aos outros membros do grupo a que pertence.

A vaidade consiste no prazer (erótico) relacionado ao ato de se destacar; e num grupo de marginais, talvez o destaque ganhe essa forma, qual seja, a de ser capaz de maldades mais ostensivas e desnecessárias.

Além da vaidade de ser um membro destemido do grupo, o que costuma determinar um posto de liderança perante aqueles que sejam portadores de algum medo, o ato violento aparentemente gratuito também costuma estar a serviço de intimidar os membros do grupo, reforçando e definindo de modo claro e definitivo o papel de liderança daquele que é totalmente destemido e, claro, desprovido de qualquer tipo de culpa ou empatia.

Aliás, esse gosto pela maldade pode ser chamado de “empatia negativa”: o prazer de se afirmar praticando o mal.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

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