Sabe
quando uma criança fica enchendo o saco do pai porque quer porque
quer mexer no celular dele, e o pai pega um celular velho e quebrado,
dá pro filho e fala: toma, pode brincar? Daí o filho se fecha em
seu mundo brincando com o aparelho estragado, mas crente que está
falando com o mundo todo? Isso é exatamente o que eu penso que é a
tal famigerada Comissão de Direitos Humanos e Minorias presidida
pelo deputado, barra pastor, barra polêmico, barra (preencha a
lacuna com o que quiser) Marco Feliciano.
Já
reparou que tudo o que foi aprovado e decidido por essa
importantíssima comissão nunca deu em nada na prática? Não foi
adiante e nem gerou nada, além de barulho na mídia. Nunca nem
tramitou na Câmara nada do que eles decidiram. Tudo aquilo que foi
posto em discussão por eles parou um metro e meio depois.
Eles
só se apegam a assuntos de interesses próprios. E têm uma fixação
com gays. Meu Deus, tudo são os gays. Eles não podem casar, eles
não podem entrar em cultos, eles não podem se beijar, eles não
podem, eles não podem, eles não podem... Nunca é uma decisão que
os gays possam alguma coisa. É sempre proibindo. Curioso uma
comissão que cuida dos direitos humanos ficar impedindo pessoas de
serem livres.
Eu
acho que, na real, ninguém leva muito a sério o que esse pessoal do
CDHM fala, sabia? Eles são meio café com leite, tadinhos... É como
se quem tá na Câmara e no Senado fosse os adultos recebendo os
amigos em casa e os membros da comissão fossem as crianças
brincando no quarto. Fazem barulho, se divertem, convivem no seu
próprio mundo de fantasia, mas não representam nada de muito
relevante pra ninguém, a não ser entre eles mesmos.
E
repare que, como as crianças, eles acreditam de verdade naquilo que
estão fazendo. Se dão muita importância, acham que estão vivendo
a vida, quando na verdade estão só passando o tempo. A população
não dá a mínima pra eles, o governo não dá a mínima pra eles,
mas, afinal, quem dá alguma coisa por eles? Eles estão lá,
claramente, para ocupar algum buraco.
Pensando
nisso, eu sugiro a criação de mais comissões. Comissões para
encostarmos uns Sarneys e Malufs da vida. Que tal? Comissão das
Decisões Éticas e Corretas, presidida por Anthony Garotinho.
Comissão da Importância da População para o Desenvolvimento do
Estado, presidida por Roseana Sarney. Comissão da Tolerância e do
Respeito, presidida pelo Bolsonaro. Aí fica toda essa corja num
canto brincando de achar que decidem alguma coisa, enquanto aquela
meia dúzia que presta toma as decisões de verdade.