Eu
luminoso não sou. Nem sei que haja
Um
poço mais remoto, e habitado
De
cegas criaturas, de histórias e assombros.
Se no
fundo do poço, que é o mundo
Secreto
e intratável das águas interiores,
Uma
roda de céu ondulando se alarga,
Digamos
que é o mar: como o rápido canto
Ou
apenas o eco, desenha no vazio irrespirável
O
movimento de asas. O musgo é um silêncio,
E as
cobras-d’água dobram rugas no céu,
Enquanto,
devagar, as aves se recolhem.