Essa expressão “tempo é dinheiro” é usual no dia a dia: “Ah,
eu não posso perder tempo, tempo é dinheiro”.
Nós acabamos, inclusive,
“vendendo” o nosso tempo para outra pessoa, a nossa jornada (nosso jour, para
usar expressão francesa), ou nosso mês, aquele que é mensalista; vende-se o
tempo vital para trabalhar para outra pessoa.
“Tempo é dinheiro” é uma expressão tão presente que até
imaginamos que sempre existiu, mas quem a difundiu com maior força, embora ela
já existisse na história ocidental, foi Benjamin Franklin.
Quem não o conhece por sua experiência mais famosa,
empinando um papagaio ( uma pipa ou uma pandorga, como se chama em algumas
regiões do Brasil) para testar a eletricidade vinda dos raios? Benjamin
Franklin morreu no dia 17 de abril de 1790; um dos atores da Independência
Americana, partilhou ideias da Revolução Francesa e a esta também influenciou
pois na França houvera vivido e debatido.
Alguém com esse perfil, além de grande inventor,
publicou um livro muito famoso nos Estados Unidos no século XVIII, chamado
Almanaque do pobre Ricardo, que era cheio de provérbios. E uma dessas máximas
era “tempo é dinheiro”!
Benjamin Franklin, que hoje estampa a nota de cem dólares, a
de maior valor, talvez já antevisse a aceitação da sua fala…