Faço terapia há dois anos, com resultados que jamais esperaria na década passada. Com EMDR, Brainspoting e as novas técnicas advindas das pesquisas neurológicas e neuropsicológicas “a coisa anda” e os resultados, surpreendentes mesmo para quem não os deseja muito, aparecem.
Dentre as diversas técnicas que minha terapeuta aplica em mim, algumas tem como objetivo construir ferramentas que facilitem o meu diálogo interno. Não sou conhecedor das técnicas, sou usuário. Sou paciente, ou cliente como alguns terapeutas gostam de nomear atualmente.
Uma das coisas que considero mais difíceis é identificar o que realmente sentimos com relação às coisas que fazem parte do nosso universo, nas quais estamos enredados. Essas teias que nos envolvem e, por vezes, paralisam. Uma simples decisão pode assumir proporções bíblicas quando não estamos com a cabeça boa, e nos consumimos diante de qualquer indecisão.
Tudo fica muito mais fácil quando conseguimos identificar objetivamente nossos sentimentos. Para isso, desenvolvi uma forma pessoal de pegar minhas defesas psicológicas desprevenidas. Um diálogo disfarçado de brincadeira: uma entrevista comigo mesmo.
Pode parecer infantil. E, talvez seja mesmo, mas isso pode ser um valor a mais, já que nossa criança esconde muitas respostas.
Brincar sempre trás leveza a qualquer ação, ainda mais quando lidamos com nossos espaços obscuros. Primeiro, elaboro as perguntas o mais objetivamente que consigo, com foco no assunto em pauta. O máximo esclarecedor possível. Íntimas, pessoais e intransferíveis.
Quando faço as perguntas, penso só em impactar meu entrevistado sendo invasivo e indiscreto com crueza e malícia nas perguntas. Não penso nas respostas, penso só nas perguntas. O objetivo é claro e transparente: descobrir o que sinto sobre alguém ou alguma situação.
As respostas, por vezes, são de uma obviedade até sem graça, mas outras são surpreendentes, descubro coisas incríveis. Do choro ao riso, vou me descobrindo de uma forma cada vez mais leve e profunda. É o meu programa do Jô, onde eu sou tudo, até o Jô.
Lembro que ter lido uma postagem no Facebook muito bem humorada e inteligente que tem muito a ver com esse meu programa do Jô: “Quando for falar mal de mim me chama. Sei coisas terríveis a meu respeito.”
É exatamente isso. Com a garantia de confidencialidade que só você pode se dar.
Dentre as diversas técnicas que minha terapeuta aplica em mim, algumas tem como objetivo construir ferramentas que facilitem o meu diálogo interno. Não sou conhecedor das técnicas, sou usuário. Sou paciente, ou cliente como alguns terapeutas gostam de nomear atualmente.
Uma das coisas que considero mais difíceis é identificar o que realmente sentimos com relação às coisas que fazem parte do nosso universo, nas quais estamos enredados. Essas teias que nos envolvem e, por vezes, paralisam. Uma simples decisão pode assumir proporções bíblicas quando não estamos com a cabeça boa, e nos consumimos diante de qualquer indecisão.
Tudo fica muito mais fácil quando conseguimos identificar objetivamente nossos sentimentos. Para isso, desenvolvi uma forma pessoal de pegar minhas defesas psicológicas desprevenidas. Um diálogo disfarçado de brincadeira: uma entrevista comigo mesmo.
Pode parecer infantil. E, talvez seja mesmo, mas isso pode ser um valor a mais, já que nossa criança esconde muitas respostas.
Brincar sempre trás leveza a qualquer ação, ainda mais quando lidamos com nossos espaços obscuros. Primeiro, elaboro as perguntas o mais objetivamente que consigo, com foco no assunto em pauta. O máximo esclarecedor possível. Íntimas, pessoais e intransferíveis.
Quando faço as perguntas, penso só em impactar meu entrevistado sendo invasivo e indiscreto com crueza e malícia nas perguntas. Não penso nas respostas, penso só nas perguntas. O objetivo é claro e transparente: descobrir o que sinto sobre alguém ou alguma situação.
As respostas, por vezes, são de uma obviedade até sem graça, mas outras são surpreendentes, descubro coisas incríveis. Do choro ao riso, vou me descobrindo de uma forma cada vez mais leve e profunda. É o meu programa do Jô, onde eu sou tudo, até o Jô.
Lembro que ter lido uma postagem no Facebook muito bem humorada e inteligente que tem muito a ver com esse meu programa do Jô: “Quando for falar mal de mim me chama. Sei coisas terríveis a meu respeito.”
É exatamente isso. Com a garantia de confidencialidade que só você pode se dar.
O Leblon pré-novelas do Manoel Carlos.
Contos e crônicas.
A Casa Encantada
Contos do Leblon
Edmir Saint-Clair
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