A história teve início no ano de 1953 quando os irmãos Milton, Jaime e João Ponce, em razão da separação dos pais, foram morar com um primo que possuía uma padaria no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Os irmãos aprenderam a fazer biscoitos de polvilho com o primo, os quais eram vendidos nas ruas da capital paulista.
Este post é dedicado a dois vendedores de praia (que não vendiam biscoito Globo, mas outra tradição Carioca que a evolução do conceito de higiene pública erradicou: os vendedores de Mate e Limão em bujões de metal) que fizeram parte da vida de muita gente:
Em 1954, aproveitando o grande contingente de um congresso eucarístico no Rio de Janeiro, os irmãos Ponce resolveram vender seus biscoitos na capital carioca. Com base no sucesso das vendas os irmãos Ponce anteviram que, dadas as características do biscoito, o Rio de Janeiro seria o mercado ideal para seu produto.
O biscoito de polvilho foi batizado com o nome Globo, homônimo à padaria para a qual foram contratados, localizada em Botafogo. Iniciava-se então a história dos famosos biscoitos de polvilho. O ano era 1955 e os biscoitos eram vendidos nesta padaria e em mais sete outras, dos mesmos proprietários.
Notando a grande demanda pelo biscoitos, os irmãos Ponce passaram a vender o produto para outras redes de padarias.
Mas, foram os vendedores a pé, com o grande saco de plástico transparente nas costas, caminhando pelas praias do Rio sob o sol escaldante do de verão , gritando, cada um com sua criativa marca pessoal, que transformaram o Biscoito GLOBO no ícone que é hoje.
O vídeo mostra bem o que representa para o carioca o grito:
"- Biscoito Grobo, salgado e doce, olha o biscoito!".
"- Biscoito Grobo, salgado e doce, olha o biscoito!".
Este post é dedicado a dois vendedores de praia (que não vendiam biscoito Globo, mas outra tradição Carioca que a evolução do conceito de higiene pública erradicou: os vendedores de Mate e Limão em bujões de metal) que fizeram parte da vida de muita gente:
- O Eugênio ( "- Vamu noisi..."), no trecho de praia entre a Av. Afrânio de Melo Franco e a rua Carlos Góes, no Leblon.
- E o Tavares que vendia, também Mate e Limão, no trecho de Ipanema no Posto10, em frente ao Country Clube.
Quem teve conta com eles pode se considerar Ipanemense ou Leblonense legítimos.
Edmir Saint-Clair
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Contos e Crônicas
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