A NOVA TERCEIRA IDADE - Solange Bittencourt Quintanilha

Antigamente não havia comunicação de massa: rádio, televisão, internet, celular..., possibilidades de saber o que acontece aqui e no mundo no exato momento do episódio.
A velhice se restringia a uma cadeira de balanço e encontros familiares.
As mulheres tinham tantos filhos, que o cansaço e o envelhecimento muito cedo se apresentavam (ter 50 anos já era considerado quase fim de linha ).
A educação era extremamente repressora em todos os aspectos, principalmente para as mulheres em termos sexuais, profissionais e realizações próprias.
Havia uma rigidez em relação aos homens: existia uma enorme dificuldade de entrarem em contato com os sentimentos e emoções. Eles não podiam mostrar fraquezas, não podiam chorar, mostrar medos ou inseguranças.
Atualmente, essa idade madura anda bem diferente. Está de cara nova.
Nada de cadeira de balanço, isolamento, inércia, cansaço da vida prematuro.
Novas atitudes de vida, novas formas de se relacionar consigo e com as outras pessoas, estão revolucionando a forma como vivemos a chamada terceira idade. Podemos chamar de envelhecimento ativo, que é uma aquisição dos últimos anos.
Por ser uma geração a quem se promete mais 20 ou 30 anos de vida, apresenta-se uma nova era, uma enorme oferta de liberdade e um convite à invenção, à criatividade.

A idade de cada um
Temos uma idade fisiológica e psicológica.
As alterações fisiológicas variam de pessoa para pessoa, assim como psicologicamente a velhice pode acontecer aos 40, 50, 60, 70, 80, 90. Isto vai depender muito da maneira que cada um vive e encara a vida.
Raramente se envelhece de vez. Muitos ângulos da personalidade permanecem jovens, com apetite de viver.
Mesmo uma pessoa com a idade avançada conserva a mesma habilidade intelectual, se ela se mantiver ativa dentro dos seus limites fazendo o que lhe agrada.

Aposentadoria
As pessoas aposentadas pertencem a duas categorias:
1ª- as que se acomodam, renunciam a muitas coisas, acham que a vida acabou, sentem-se inúteis, não buscam o contato com as pessoas e com a vida, e pensam muito na morte.
2ª- as que aprendem a desfrutar desse momento livre para buscar momentos de prazer, fazem planos, criam oportunidades. Ao invés de diminuir o passo, elas estão acelerando: uma 2ª carreira, um novo amor, hobbies, viagens... São pessoas que buscam suas próprias soluções e focos de interesse, de acordo com suas aptidões e inclinações.

Na verdade há um leque de opções de prazer e agora elas podem realizar muitas coisas que por necessidade de sobrevivência tiveram que abrir mão no passado.
Há uma variedade enorme de atividades prazerosas: leituras, jogos, música, dança, cinema, teatro, show, trabalhos manuais, tocar instrumentos, clube, praia, festas, viagens, esportes, cantar , navegar na internet...
Muitas vezes, porém, a pessoa está desanimada, se sentindo incapaz de usar seus próprios recursos para vencer as dificuldades e ir em busca da realização. É muito importante que a pessoa não desista, não se acomode. Ela pode buscar uma ajuda para conseguir modificar a situação.

As limitações
Nascemos e permaneceremos tendo limitações em todas as etapas da nossa vida.
Quando crianças , escola, deveres de casa, testes, provas, cursos de línguas, balé, esportes, aulas particulares, é como se fossem pequenos executivos. Os horários das refeições , do sono, do estudo, do brincar, tudo regulado pelos pais.
Os adolescentes têm um desejo e uma ansiedade enorme de possuir o mundo todo de uma vez. Período muito conturbado, cheio de contradições, rebeldias e inseguranças (não sabem bem quem são: não são mais crianças, mas também não são adultos). As mudanças hormonais são gigantescas. Precisam lidar com os sonhos irrealizados, com as frustrações e com as limitações. Querem ser independentes, donos das suas vidas, mas não podem se sustentar.

Quando adultos, inúmeras responsabilidades, luta profissional, busca da sobrevivência e a consciência de muitos sonhos não realizados. Com a chegada dos filhos, maiores responsabilidades com uma sobrecarga financeira e psicológica para cuidar da família.
Como estranhar, portanto as limitações que são impostas pelo envelhecimento?
Deveríamos estar acostumados e conseguir ver o lado positivo dessa nova fase.

Sobre os ganhos:
Sem sombra de dúvida, precisamos valorizar e apreciar o que adquirimos: a maturidade, o conhecimento, a maior capacidade de discernimento e a sabedoria.
Descobrir coisas que nunca pudemos ver porque não tínhamos tempo. A liberdade e a maturidade nos permite criar novas oportunidades.

Final
O importante é continuarmos investindo em nós, no fortalecimento da nossa autoestima, na nossa capacidade de ser feliz.
Sem uma boa autoestima, não somos capazes de dar valor a nós mesmos e, portanto não agiremos de forma a permitir que os outros nos valorizem.
Uma pessoa que esteja bem consigo mesma, vai aceitar a inexorável passagem do tempo como um processo natural e pleno de possibilidades de aprendizado e crescimento pessoal.
É preciso varrer diariamente o lixo emocional da véspera, da semana passada, do passado, e olhar os novos horizontes que vamos escolher para percorrer.
Vamos aprender algo novo, arriscar e não fugir do desconhecido.
Vamos ressignificar o passado, colorindo o presente e dar mais valor e carinho a nós e aos outros. Porque só nós maduros podemos compreender o valor do hoje, do presente.
Então, teremos força para fazer igual à canção:
Começar de novo e contar comigo, vai valer a pena, ter amanhecido.”

PABLO NERUDA - O Poço

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Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achaste
pelas profunduras da tua existência.
Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?
Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.
Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.
Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.
Radiosa me sorri
se minha boca fere.
Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.
Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

CAETANO VELOSO – Lurdinha

 Eu tendia a gostar dos artistas insubmissos a programas 
que deveriam servir a alguma “ditadura do proletariado”.
Paulinha Lavigne, que foi minha mulher e é minha empresária (portanto tem de me conhecer um bocado), riu muito ao me ler aqui contando que quase colaborei com a luta armada. Mesmo Dedé, que era minha mulher no tempo em que essas coisas se deram (e que é minha amiga queridíssima), poderá ter se surpreendido: não me lembro de ter dito a ela sobre o esboço de combinação que fiz com Lurdinha de dar apoio logístico à guerrilha. Ambas devem estranhar que um banana de pijama como eu, que, como disse o brilhante Lobão numa pocket-palestra, toca violão como quem está tomando um cafezinho (embora eu não tome cafezinho), pudesse estar ligado, ainda que remotamente, a atos de violenta bravura.
Lurdinha era minha colega de sala na faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia. A turma era muito pequena. Os professores não despertavam entusiasmo. O interesse em ir à faculdade se centrava nos encontros com Wladimir Carvalho e Fernando Kraichete e nas conversas com Rose Foly no Diretório Acadêmico. Lurdinha, no entanto, com sua genuína vocação para a disciplina, assistia às aulas e executava as tarefas curriculares com pontualidade. Várias vezes ela foi me buscar em casa, fazendo arrancarem-me da cama às pressas, para que eu não perdesse uma prova. Ela era comunista e olhava com benevolência meu jeito boêmio.
Wladimir também era comunista. Todos os meus amigos na faculdade — e fora dela — eram de esquerda. Nenhum iria ao Cine Roma assistir a um show de rock de Raulzito e os Panteras. Íamos ao clube de cinema, ao MAM, ao Teatro dos Novos, aos concertos da Reitoria, ouvíamos João Gilberto e Thelonious Monk. Rock era lixo e anátema. Carlos Nelson Coutinho era nosso contemporâneo na faculdade e já escrevia artigos sérios: era o lado teórico do movimento que crescia no período pós-Jânio e pré-ditadura . Quando surgia uma discussão sobre se Luís Carlos Maciel escrever um livro sobre Kafka e Beckett representava alienação, eu sempre me posicionava do lado dos malucos: embora só tivesse lido “A metamorfose” e os contos “Na colônia penal” e “O faquir” (estes, na revista “Senhor”) — e nada de Beckett — eu tendia a gostar dos artistas insubmissos a programas que deveriam servir a alguma “ditadura do proletariado”. Apesar da minha teimosia em não entrar em grupo nenhum, eu era tratado com simpatia. O Centro Popular de Cultura da UNE local me pediu que escrevesse um samba para um bloco de carnaval engajado. Fiz “Samba em paz” — que veio a ser gravado, anos depois, por Elis.
O que mais impressionava em Lurdinha era sua sobriedade. Ela não exibia retoricamente a força de suas convicções: seu despojamento pessoal, sua lealdade inabalável, sua decisão de não perder tempo com discussões decorativas é que mostravam a firmeza de sua orientação política.
Quando nos jogamos no tropicalismo, Lurdinha tinha se casado com o pintor Humberto Vellame e se mudado para São Paulo. Entre móveis de plástico transparente e manequins de fibra de vidro, tínhamos, Dedé e eu, em nossa sala, um quadro de Vellame. O casal nos visitava de vez em quando. O tropicalismo tinha uma fome estética de violência que se traduzia em imagens fortes nas letras, sons elétricos e distorcidos nas bases, aproximação com a vanguarda radical da música clássica, contraste gritante com a bossa nova. Isso correspondia a uma impaciência com a inatividade dos comunistas sob ordens de Moscou e a uma identificação com a nascente dissidência liderada por Marighella. Faz pouco Juca Ferreira me alertou para o fato de que não toda a esquerda era hostil ao tropicalismo: dentre a turma da Lubelu (Liberdade e Luta) havia quem gostasse do nosso estilo. Lurdinha — que nunca fez coro às reações antipáticas ao nosso trabalho por parte da esquerda — sentia a mesma impaciência que eu. Só que ela nunca fora nem boêmia nem retórica: seu sentimento tinha de se expressar em ação. Quando ela me pediu um eventual apoio logístico, acedi de imediato.
Em "Verdade Tropical" digo que se a nossa revolução de esquerda tivesse vencido talvez daí saísse apenas mais um gigante com câimbras. Mas Marighella foi morto numa rua de São Paulo antes que isso se tornasse ao menos provável. E pela mão de Sérgio Fleury, o truculento policial que, em entrevista à revista“Realidade”, nos anos 70, disse da “Baixinha” que estivera sob tortura: “Maria de Lourdes do Rego Mello: Está aí uma das moças mais corajosas que vi na vida. De uma lealdade e segurança impressionantes. Nunca se deixou trair nos interrogatórios, nunca arrancamos dela uma palavra que levasse ao ‘Velho’ (Joaquim Câmara Ferreira, o ‘Toledo’). Foi seguida durante 60 dias, filmada, fotografada, até que foi presa. Essa moça recusou ir para o Chile, na troca com um embaixador. Quando soube disso, eu a chamei até minha sala. Disse: ‘Olha aqui, Baixinha, você mentiu para mim o tempo todo. De tudo quanto disse, 99% era mentira. Mas gostei de sua atitude. Aceito as suas mentiras. Agora deixo você em paz.’”
Desde que fui preso e exilado, eu não tinha notícias de Lurdinha. Temia que ela não estivesse viva. Foi o blog “Obra em progresso”, da feitura do Zii e Zie, quem a trouxe de volta. Um dos comentaristas, Julio, tinha o sobrenome Vellame. Perguntei se ele era parente de Humberto. Ele respondeu: “Sou filho de Lurdinha, Caetano.” Assim, a internet de Hermano Vianna me reaproximou da Maria Quitéria da guerrilha urbana.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

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