ANTONIO PRATA - Receita para escrever textos

Fazer um texto não é difícil. Como tudo na vida, basta que sigamos um método. Depois de muitos estudos sobre o assunto, tendo consultado desde os mais ancestrais pergaminhos ciganos da Checoslováquia até as últimas pesquisas científicas norte-americanas, juntei conhecimento suficiente para produzir um pequeno tratado sobre o tema. Se o publico aqui não é por vaidade ou capricho, mas porque acho que todo conhecimento deve ser compartido. Dessa forma, tenho esperança, chegará o dia em que todo o saber humano poderá ser reunido e centralizado em um único programa de computador, ou software — que é o termo correto — e vendido a preços módicos nas bancas de jornal, postos de gasolina ou virão grátis nas compras acima de 50 reais nos supermercados Mambo(*). Aí vai, portanto, a minha modesta contribuição.

Como escrever um texto

Assim como para fazer uma sopa é preciso, antes de mais nada, escolher os ingredientes, para escrever um texto é necessário, primeiramente, selecionar as palavras que vamos usar. Se para os ingredientes da sopa vamos ao mercado, para encontrarmos as palavras recorremos ao dicionário.

Algumas considerações desnecessárias (porém interessantes)

O dicionário é superior ao mercado em muitos aspectos. Em primeiro lugar, porque no dicionário o preço das palavras não cresce a cada dia — como ocorre com os legumes no mercado —, posto que todas são de graça. Ademais, os dicionários podem ser guardados na estante da sala, o que seria impossível de se fazer com um mercado — não por sua forma, muitas vezes retangular como os dicionários, mas devido ao tamanho (mais provável seria guardar a estante da sala no mercado, mas isso seria inútil tendo em vista que nosso objetivo não é dar cabo da estante e sim escrever um texto). Há uma diferença básica entre os mercados e os dicionários: se nos primeiros os produtos entram novos e saem assim que fiquem velhos, no segundo não se encontra um só artigo novo, pois ser velho é condição sine qua non para estarem ali. Apesar das considerações anteriores, é impossível provar logicamente a superioridade de um mercado sobre um dicionário ou vice-versa. Prova disso é que podemos tanto encontrar dicionário em um bom mercado, como mercado em um bom dicionário. Assim sendo, deixemos de lado essas comparações inúteis e voltemos ao tema em questão: como escrever um texto.

Agora sim, como escrever um texto, parte I: Ritmo

Tanto os pergaminhos ciganos da Checoslováquia como os cientistas norte-americanos estão de acordo em um ponto: um texto deve ter ritmo. Por isso, uma vez aberto o mercado, perdão, o dicionário, é importante ter em mente que um bom escrito leva um número equivalente de palavras pequenas, médias e grandes. Um método infalível na hora de separar as palavras é, sempre que escolhermos uma curta, como chá, lua ou oi, buscarmos imediatamente uma comprida, como halterofilismo, mononucleose ou antropomorficamente.

Assim que você sentir que já tem em mãos um bom número de palavras curtas e longas — isso depende do tamanho do texto que quiser escrever —, parta para a busca de um número igual de palavras médias, tais como sudorese, abobado ou alicate. Aconselha-se anotar essas palavras num papel, com lápis ou caneta, ou datilografá-las num computador ou máquina de escrever, de acordo com as condições infra-estruturais de cada um. (O texto final, no entanto, poderá ser escrito de muitas outras maneiras, como com sangue nas paredes, com canivete num tronco de árvore ou com um arco de violoncelo nas areias de Jericoacoara, dependendo não só das condições infra-estruturais como do efeito desejado. Isso fica a cargo do autor.)

Parte II: Etiqueta ou bom senso

Se para uma sopa de batatas precisamos de muitas batatas e para uma sopa de beterraba muitas beterrabas, para um texto triste precisamos de palavras tristes, para um texto audacioso de palavras audaciosas e para um texto semi-erótico de palavras semi-eróticas. Se o autor tem em vista um texto fúnebre, por exemplo, não cairão bem as palavras lantejoula ou meretrizes, assim como num convite de casamento dificilmente se poderá usar a palavra excremento (apesar de, todo o apelo que a rima possa ter). É sempre bom observar essa pequena, porém importante, formalidade da escrita.

Parte III: Pontuação

Nesta altura o futuro autor já tem consigo um bom número de palavras, harmoniosamente divididas entre curtas, médias e longas, anotadas em alguma superfície de celulose ou cristal líquido. Chegou a hora de condimentar essas palavras. Os pontos são no texto o que os temperos são para a sopa, e é importante saber usá-los. Para cada cinco palavras, em média, o autor deverá ter uma vírgula. Para cada dez, um ponto. Para cada 15, uma interrogação e/ou uma exclamação.

Algumas dicas: para um texto mais picante, acrescente muitas exclamações. Nunca use muitas interrogações se o texto se destina a um grande público. Por último, evite as crases, os tremas e o ponto-e-vírgula, pois são de sabor muito forte e devem ser usados com parcimônia, assim como o gengibre ou o curry na culinária.

Parte IV: Prosa e poesia

Tendo os ingredientes e os temperos todos à frente , é chegado um momento muito importante, a hora de se decidir que tipo de texto se quer escrever. Há somente dois, prosa e poesia. É muito fácil diferenciar um do outro: os de poesia são fininhos e as frases se colocam umas sob as outras, formando pequenos blocos. Ao final de cada um desses tijolinhos, pula-se uma linha e começa-se um novo. Os textos de prosa são mais consistentes, e as linhas ocupam toda a extensão da página, desde a margem esquerda até a direita. Se o autor é preguiçoso ou está terrivelmente atrasado para algum compromisso, convém fazer uma poesia. Nesse caso, vale a pena seguir alguns passos.

1 — Volte ao dicionário e busque algumas interjeições como Oh! e Ah!. Não economize também nas reticências, exclamações e interrogações. São pequenos detalhes, mas muito úteis. Mesmo a mais simples das frases, se antecipada por uma dessas palavrinhas e seguida por esses pontos, ganhará um novo alento, uma vaguidão que facilmente será confundida com profundidade, como você pode comprovar no exemplo a seguir:

Antes:
Havia casas azuis.
Depois:
Oh! Havia casas... Azuis?!

Caso o futuro autor disponha de mais tempo e motivação, e deseje escrever um texto em prosa, não encontrará grandes dificuldades. Basta pegar todas as palavras previamente selecionadas e dispô-las sobre a página. Não é preciso lavá-las nem deixá-las de molho. Tente sempre mesclar as pequenas, médias e grandes. Lembre-se de que os pontos, as exclamações e interrogações vão sempre ao final das frases, e os acentos em cima das palavras. A cada seis ou sete linhas, termine uma frase no meio da folha e comece outra embaixo, depois de um espaço. Isso se chama parágrafo.

Os antigos pergaminhos da Checoslováquia demonstram alguma preocupação quanto à importância do sentido e da clareza em um texto. As últimas pesquisas norte-americanas, no entanto, provam que essas questões são absolutamente irrelevantes. Uma rápida visita a uma biblioteca demonstrará que há textos dos mais absurdos impressos por aí, e que nem a clareza nem o sentido são as características que fazem deles clássicos ou novelinhas baratas, exemplares da Academia Brasileira de Letras ou calço para mesas.

Por último, cabe destacar que um texto, ao contrário de uma sopa, não alimenta, não esquenta, nem pode ser servido com conchas. Assim como até hoje não tive notícias de nenhuma ONG ou instituição beneficente que saia pelas madrugadas frias distribuindo textos e cobertores para mendigos (embora não seja uma má idéia). Não podemos deixar de mencionar que um texto resulta mais prático que uma sopa, pois pode ser guardado na estante da sala e não precisa ser resfriado nem muito menos congelado.

Apesar das considerações anteriores, é impossível provar a superioridade de um texto sobre uma sopa ou vice-versa. Mesmo porque, é possível encontrar tanto letras em boas sopas, quanto sopas nas boas letras. Assim sendo, vamos ficando por aqui. Afinal, os textos e as sopas, os mercados e os dicionários, as palavras grandes, os ingredientes, eu, você, os cientistas norte-americanos e os pergaminhos da Checoslováquia nos assemelhamos numa única coisa: todos, em algum momento, chegamos ao fim.

ANTÔNIO MARIA - O pior encontro casual

O pior encontro casual da noite ainda é o do homem autobiográfico. Chega, senta e começa a crônica de si mesmo: "Acordo às sete da manhã e a primeira coisa que faço é tomar o meu bom chuveiro". Como são desprezíveis as pessoas que falam no "bom chuveiro!" E segue o parceiro: "Depois peço os jornais, sento à mesa e tomo meu café reforçado". Ah, a pena de morte, para as pessoas que tomam "café reforçado!" E a explanação continua: "Nos jornais, vocês me desculpem mas, a mim, só interessa o artigo de Macedo Soares e as histórias em quadrinhos". 

Nessa altura o autobiográfico procura colocar-se em dois planos, que lhe ficam muito bem: o que ele julga de seriedade política (Macedo) e o outro, de folgazante espiritual (histórias em quadrinhos).

E vai daí para outra modesta homenagem a si mesmo: "Aí, então, é que vou me vestir. Quanto à roupa, nunca liguei muito, mas, camisa e cueca, tenha paciência, eu mudo todo dia". O "tenha paciência" é porque está absolutamente certo de que estamos com a camisa e a cueca de ontem. "Acordo minha senhora, pergunto se ela quer alguma coisa e vou para o escritório". Gente que chama a mulher de "minha senhora" está sempre pensando que: não acreditamos que eles sejam casados no civil e no religioso; no fundo, desconfiamos de que sua mulher lhe seja infiel. 

E vai adiante o mal-feliz: "Só aí vou para o escritório, mas nunca antes de passar no jornal, para ver se há alguma coisa". Esse "passar no jornal" é um pouco difícil de explicar. Mas todo homem banal tem muita vergonha de não ser jornalista e alude sempre a um jornal, do qual tem duas ações ou pertence a um primo, ou amigo íntimo.

Vai por aí contando sua vidinha, que termina, melancolicamente, com esta frase: "À noite, eu sou da família!". Bonito! "Visto meu pijama, janto, deito no sofá e vou ver a televisão, com as crianças em cima de mim". 

Está aí o retrato perfeito do cretino nacional. E, o que é triste, além de numeroso, está em toda parte. Que horror me causam as pessoas do "bom chuveiro", do "café reforçado", os de "Macedo Soares e das histórias em quadrinhos" (os que gostam só de Macedo Soares ou só de histórias em quadrinhos são ótimos), que precisam dizer que mudam camisa e cueca todos os dias, as que citam "sua senhora" e os que "passam no jornal, antes de ir para o escritório".

Nossa maior repulsa, ainda, por quem janta de pijama e deita no sofá, com as crianças em cima. Ah, essa gente me procura tanto!

LONGEVIDADE: CONHEÇA OS NOVOS MEIOS JÁ DESCOBERTOS PELA MEDICINA

Conheça os tratamentos já encontrados pela medicina e os 
métodos experimentais que prometem prolongar a juventude.

Neste momento, há dezenas de centros de estudos espalhados pelo mundo buscando entender por que envelhecemos e como retardar esse processo. O que se quer é encontrar formas de nos deixar jovens por mais tempo, adiando o tempo em que o corpo vai perdendo gradativamente o vigor e a saúde. Na última semana, dois importantes grupos de pesquisa anunciaram passos decisivos nessa direção. Cada um a seu modo, eles conseguiram promover uma espécie de rejuvenescimento celular, feito fascinante que contribuirá para ajudar a atenuar os desgastes promovidos no organismo pela passagem do tempo.

O primeiro trabalho foi realizado por cientistas da Clínica Mayo, dos Estados Unidos. O foco dos pesquisadores foram as chamadas células senescentes. Uma célula jovem apresenta grande capacidade de se multiplicar. Com o correr dos anos, porém, ela vai perdendo essa habilidade até entrar em uma fase na qual consegue fazer apenas um número limitado de divisões. É uma espécie de limbo, quando ela nem se replica normalmente nem morre. Quando entra nesse período, é batizada de senescente. A etapa antecede a última do ciclo de uma célula, quando ela perde completamente o poder de se dividir e morre.

Há anos a ciência já sabia que essas células estavam envolvidas no surgimento de doenças associadas ao envelhecimento, mesmo estando presentes em pequena quantidade no organismo – estima-se que somem entre 10% e 15% do total de células de um idoso. O que ninguém tinha conseguido até agora era neutralizar seus efeitos. E foi exatamente o que os cientistas americanos fizeram, em cobaias, realizando uma espécie de “limpeza”.

Primeiro, eles criaram camundongos nos quais as células senescentes possuíam uma molécula específica, a caspase 8. Em seguida, desenvolveram uma droga capaz de ativá-la. Quando acionada, a molécula iniciou um processo de destruição das células senescentes, formando orifícios nas membranas que as envolvem.

O resultado dessa operação foi impressionante. As cobaias tiveram reduzida a velocidade do envelhecimento. Por isso, demoraram mais a apresentar enfermidades típicas dessa fase da vida, como catarata, e outras características, como perda de músculos. Até a quantidade de camada de gordura sob a pele se manteve, ao contrário do que acontece quando se envelhece. “Nosso estudo demonstra que remover as células senescentes pode aumentar a longevidade”, disse à ISTOÉ o pesquisador James Kirkland, diretor do Centro de Envelhecimento Robert and Arlene Kogod, da Clínica Mayo, e um dos autores do trabalho. A próxima etapa é aprofundar as experiências, ainda em animais, antes de passar para os estudos em humanos.

A segunda pesquisa também utilizou células senescentes. Os autores foram os pesquisadores da Universidade de Montpellier, na França. Ao contrário dos colegas americanos, seu objetivo não era destruir essas células, mas rejuvenescê-las. Deixá-las tão jovens a ponto de apresentarem as mesmas características de uma célula-tronco embrionária, a mais versátil de todas, capaz de gerar qualquer tecido do corpo. A façanha, inédita, foi realizada.

A primeira tentativa usou células senescentes extraídas de um homem de 74 anos. À amostra foi adicionado uma espécie de coquetel com seis fatores genéticos (substâncias capazes de interferir na expressão do DNA). O que eles viram foi fascinante. Submetidas a esses compostos, as células senescentes regrediram até o estágio em que readquiriram as características de uma célula-tronco embrionária: recuperaram sua capacidade de renovação e de se diferenciar em diversos tecidos. Ou seja, não apresentaram qualquer vestígio de envelhecimento. A experiência prosseguiu usando como voluntários indivíduos ainda mais velhos – de 92, 94, 96 e de 101 anos. O sucesso do tratamento rejuvenescedor foi o mesmo. “Agora, esperamos que nossa descoberta ajude a retardar o surgimento de doenças associadas ao envelhecimento”, disse à ISTOÉ o pesquisador Jean-Marc Lemaitre, coordenador da experiência.

Todo o investimento feito até hoje para desvendar o processo do envelhecimento já deixou claro que ele é muito mais complexo do que se imaginava. Contempla uma plêiade de fatores que atuam sozinhos ou em combinação a outros. Por isso, a ciência é obrigada a olhar em várias direções em busca de respostas. Hoje, além das células senescentes, outro alvo de grande atenção são os telômeros. Eles consistem na parte final dos cromossomos (conjunto de genes). O problema é que, a cada divisão celular, eles vão perdendo um pedaço. Com o correr dos anos, esse encurtamento pode ser tão importante que prejudica o funcionamento dos genes – fato que contribui para o desencadeamento de várias doenças.

Diversos esforços estão sendo feitos para descobrir formas de impedir o encurtamento. O médico russo Vladimir Khavinson, da Academia Médica de São Petesburgo, na Rússia, apregoa ter encontrado uma maneira. Há pelo menos 15 anos ele coordena no país europeu um experimento no qual utiliza peptídeos (proteínas formadas por menos de dez aminoácidos) extraídos da glândula pineal (envolvida no controle de ciclos vitais do nosso corpo, como o sono). “Em um grupo de idosos, que receberam o remédio durante 12 anos, a mortalidade foi reduzida em 30%”, contou ele à ISTOÉ. Recentemente, o médico esteve no Brasil apresentando resultados como esse. Porém, suas conclusões passam longe do consenso científico. “Muitos pesquisadores são céticos em relação aos estudos dele”, disse à ISTOÉ Helen Skold, chefe do Departamento de Ecologia Marinha da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Lá, ela estuda os telômeros de corais capazes de viver uma centena de anos.

Nos consultórios, uma estratégia chama atenção também pela polêmica que desperta – e pelo número de pessoas que a estão adotando para tentar atrasar o relógio do tempo. Trata-se da modulação hormonal. Aqui, ao contrário da reposição, que administra hormônios quando sua queda já provocou efeitos visíveis na forma de fadiga, mal-estar e outras disfunções, o intuito é estabelecer vigilância para que esses desconfortos nem cheguem a aparecer ou cheguem mais brandos. Por isso, a qualquer sinal de queda, os médicos adeptos desta terapia agem.

De fato, está claro para a medicina que ao longo dos anos há uma acentuada mudança nos padrões hormonais. Isso ocorre tanto com os hormônios sexuais (os femininos estrógeno e progesterona e o masculino testosterona) quanto com outros hormônios. O desequilíbrio nesse sistema fundamental para o bom funcionamento do corpo resulta no aparecimento de vários sintomas. Pode haver mais cansaço, perda de força muscular ou outros desconfortos mais característicos do avanço da idade, além de deixar o indivíduo mais vulnerável a doenças associadas ao envelhecimento.

Um exemplo são as consequências provocadas pelos desequilíbrios na produção da insulina, hormônio que permite a entrada da glicose nas células. Com a passagem do tempo, pode-se começar a apresentar resistência ao seu funcionamento. Ou seja, a insulina está no organismo, mas as células tornam-se menos vulneráveis à sua ação. Como resultado, o pâncreas, responsável por sua produção, aumenta sua fabricação, numa tentativa de superar esse obstáculo. Porém, o resultado pode ser desastroso: pâncreas sobrecarregado e insulina – sem eficiência – sobrando no sangue. “Essa concentração pode aumentar o processo inflamatório em nível intracelular”, afirma o endrocrinologista Fernando Almeida, do Recife, especializado em medicina antienvelhecimento. “As inflamações desgastam a parede de vasos sanguíneos e podem possibilitar o surgimento da maior parte das doenças crônico-degenerativas do envelhecimento como a doença de Parkinson e de Alzheimer” diz.

Baseados nessa premissa, muitos especialistas defendem a aplicação da modulação hormonal. São vários os hormônios utilizados. O do crescimento, para impedir a redução de massa muscular. A testosterona – tanto em homens quanto em mulheres – para aumentar força e vitalidade. O T3, produzido pela tireoide, cuja queda está associada ao aumento do risco de infarto. Usam ainda o dehidroepiandrosterona (DHEA) para o fortalecimento do sistema imunológico e reparo celular, e a pregnenolona, associada ao correto desempenho das funções cerebrais.

Outra integrante da lista é a melatonina, fabricada pela glândula pineal e envolvida na regulação do sono. Estudos mostraram que o hormônio também pode ser produzido em outros pontos do organismo, fortalecendo o sistema imunológico. Isso ficou demonstrado, por exemplo, em um trabalho feito pela Universidade de São Paulo e o Instituto Nacional de Câncer. Publicada no “Journal of Immunology”, a pesquisa mostrou o mecanismo bioquímico pelo qual o hormônio pode modular a morte de células T, glóbulos brancos que atacam células infectadas. Essa morte é importante para o equilíbrio autoimune. Outro artigo, publicado no “Journal of Pineal Research”, fez uma revisão de dez estudos clínicos sobre a melatonina. Con­­­­clui-se que o hormônio se mostrou capaz de reduzir em 34% o risco de morte no período de um ano em pacientes com vários tipos de tumores. “A ação da melatonina foi consistente em todos os estudos”, diz Dugald Seely, um dos autores do estudo. No Brasil, a comercialização da melatonina não é liberada. Mas é possível usá-la desde que seja importada.

A evidência da relação entre o desequilíbrio hormonal e o surgimento de doenças associadas ao envelhecimento não é suficiente para convencer toda a comunidade médica da necessidade de interferir nesse processo. Afinal, paira sobre estratégias como a reposição ou modulação hormonal uma série de suspeitas, entre elas a de estar por trás dos chamados tumores hormônio-dependentes, como o câncer de mama, alimentado pelo aumento de estrogênio e progesterona.

Para tentar escapar das controvérsias, os médicos defensores da modulação voltam-se para o uso dos chamados hormônios bioidênticos. Eles têm estrutura molecular idêntica aos hormônios humanos embora alguns deles sejam sintetizados em laboratório. “O uso desses hormônios reduz, em vez de aumentar, os riscos de câncer”, diz Italo Rachid, ginecologista especializado em medicina anti-aging. Nem todos, no entanto, concordam. “Eles visivelmente apresentam menos riscos e mais efeitos benéficos”, afirma o endocrinologista Wilmar Accursio, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Envelhecimento. “Mas são hormônios como os outros. E, como se sabe, podem alimentar células tumorais”, completa.

O que se pode afirmar com segurança é que esses hormônios não podem ser usados sem que haja pleno controle de suas reações. Também sua metabolização precisa ser monitorada. “Qualquer hormônio pode sobrecarregar os rins e o fígado”, afirma o médico Félix Magalhães, do Ambulatório de Geriatria da Escola Paulista de Medicina, em São Paulo.

Nesse intricado campo, também ganha corpo uma vertente que se propõe a tratar os efeitos provocados pela presença, no organismo, de substâncias que atrapalham a recepção, a produção e a supressão dos hormônios. “Na prática, elas sobrecarregam nosso corpo, já que também são entendidas como hormônios”, explica o endocrinologista Fernando Almeida, do Recife.

Entre as toxinas, estão pesticidas, compostos presentes na poluição e substâncias como Bisfenol-A. De composição química instável, ele se desprende facilmente do plástico quando em contato com o calor. Por essa razão, por exemplo, vários países do mundo, inclusive o Brasil, proibiram a fabricação de mamadeiras de plástico.

Infelizmente, ainda não há mecanismos capazes de eliminar essas substâncias do corpo. O tratamento proposto tem apenas a função de minimizar o efeito dessas toxinas. Para isso, os médicos indicam o recurso da detoxificação. Consiste na ingestão de uma série de compostos. Entre eles, o ômega 3, encontrado na sardinha, no atum, no salmão e nos óleos vegetais, e medicamentos como dietilindolamina, indol-3-carbinol e silimarina.

Também há a indicação de vitaminas que interferem diretamente na produção de hormônios, contrabalançando o ataque feito pelas toxinas. Nesse sentido, a descoberta mais recente diz respeito à ação da vitamina D. “Ela tem uma estrutura molecular bastante parecida com alguns hormônios”, diz o médico Fernando Almeida.  
Cilene Pereira, Mônica Tarantino e Monique Oliveira

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

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