ARNALDO BLOCH - O homem bariátrico

A alma de João parecia ter ido junto com o peso. Não que fosse uma alma pesada, pelo contrário: alma aberta, generosa, risonha, festeira. Alma de gordo

O João da Patuleia, amigo cachoeirense dos tempos de faculdade, avisou que vinha lá em casa uma equipe sob seu comando filmar um depoimento para projeto televisivo. Disse que ele não poderia comparecer e pediu que eu recebesse o pessoal. Na data marcada, a equipe tocou a campainha, e Antônia, a faxineira, atendeu. Saí do banho de roupão e me desculpei. Vesti-me e fui à sala, onde um sujeito magérrimo que eu nunca tinha visto estendeu a mão. Eu até brinquei:

— Não é o João, é?

Dei as costas e fui falar com o resto da equipe. O sujeito colossalmente magro me chamou de volta com uma voz redonda.

— Venha cá!

— Não...

— Sim, sim.

— Não é possível...

— É, sim senhor.

Era, em teoria, o João, 70 quilos mais magro graças a uma cirurgia bariátrica. Na faculdade já era roliço, mas, só com as décadas, tornou-se um imenso João, grande como sua afetuosidade e também seu apelo popular.

— João!!!! Você perdeu a alma!

— Calma... a alma, não.

— A alma! A alma!

A alma de João parecia ter ido junto com o peso. Não que fosse uma alma pesada, pelo contrário: alma aberta, generosa, risonha, festeira, benfazeja mesmo nos momentos em que a severidade se impunha. Alma de gordo, se valesse a acepção do Júlio César de Shakespeare, que desconfiava de Cássio por ser um sujeito magro, portanto, indigno de confiança. Em tradução livre de momento, dizia César ao fiel Marco Antônio:

“Quero homens gordos em volta de mim. Homens com o semblante lustroso, que durmam à noite. Veja Cássio: é magro, esfaimado. Pensa muito. Tais homens são perigosos.”

Na tragédia histórica do bardo inglês, a paranoia de César se justificaria pela conspiração vindoura, da qual Cássio faria parte, e que levaria à morte do imperador.

Mas há exceções: existem patifes gordos, e magros santos. No caso de João, porém, eu o encontrara pela última vez em Vitória, onde sua mulher nos serviu uma costela cozida com fruta-pão da qual meu amigo comeu fartamente.

Estava no ápice de sua inflação abdominal.

Na época, entre cervejas e capas de gordura, ele me confessou que andava estudando tudo a respeito da cirurgia bariátrica, e cogitava seriamente tosquear a fauna adiposa que se agregara a ele como um traço de personalidade nobre e indispensável. Digna de um chapa do rei.

Ainda desconfiado (de sua identidade e, caso confirmada, da perenidade de sua alma), abracei o pretenso João com cuidado para não magoar sua delicada estrutura óssea. O abraço do magro veio forte, o que me tranquilizou. Olhei com atenção para a fisionomia mais encovada e para o gogó de galo que historiografava a extinta papada de João. Até encontrar, nos olhos e no sorriso sem as bochechas de outrora, o antigo fulgor. A voz, por outro lado, continuava a ter uma emissão gorda e empostada, a cadência algo estudada e pomposa, mesmo nos êxtases de informalidade.

Segurei suas mãos.

— É você.

— Sim, sou eu.

— João!

— O próprio.

A equipe da produtora do João já estava montando os apetrechos para a filmagem. Num impulso, chamei-o à cozinha, onde fica o armário com minhas bebidas destiladas. Antes, perguntei se ele andava com fome.

— Fome não é algo que faça parte da minha contemporaneidade. Está tudo grampeado e ocupado parcialmente pelos dispositivos bariátricos.

Temi pelo pior: conhecedor profundo de destilados a ponto de escrever sobre o assunto, o João não poderia sobreviver sem molhar o beiço a intervalos razoáveis.

— Fique tranquilo. Posso. E devo.

No armário da cozinha havia um pouquinho de tudo. Cachaças de Minas, do Rio, do Nordeste e da Bahia. Um ron viejo colombiano luzia numa das laterais. Um malte escocês. Uma garrafa esvaziada à metade de conhaque francês. Uma quase vazia de bagaceira portuguesa. E uma coberta por espessas folhas secas amarradas com barbantes de palha, de gênero e conteúdo ocultos.

A degustação, que durou uns bons minutos, contou com a força de alguns colaboradores da equipe do João. Antônia, muito religiosa, recusou.

— Se tomar eu caio morta.

João tomou um pouco de cada variedade, com exceção da bagaceira, o que não chegou a ser uma desfeita, embora eu não vá desistir de tomá-la em sua companhia. Gotejada no café, como ensinou meu pai, desde menino, em almoços em Niterói. Meu pai, gordo e alegre, às vezes triste, ora afável, ora selvagem.

Meu pai, que anda bem magro, como o João, e, mesmo ateu, parou de beber como a Antônia, mas continua a ter alma confiável, de gordo, amigo de César, com certeza.

CIÚME: UMA HERANÇA COM OS DIAS CONTADOS?

O ciúme é um sentimento universal que nunca deixará de existir, afirmam muitos especialistas. Não é o que pensa a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins. Para ela, ainda estamos só começando a aprender a evitar o ciúme, mas a tendência é que ele desapareça. O sexo vem perdendo conexão com a continuidade da espécie e, no futuro, muitas pessoas poderão manter relações estáveis com vários parceiros ao mesmo tempo, afirma Regina em O Livro de Ouro do Sexo (Ediouro, 2005), que escreveu com o marido, Flávio Braga. Segundo ela, a exigência de exclusividade do parceiro tende a desaparecer e, com isso, o ciúme vai perder sua sustentação. Para entender a tese, é preciso saber de onde vem o ciúme. Segundo algumas teorias, esse sentimento que atormenta tanta gente se deve a um mecanismo de defesa: evitar a traição. De acordo com psicólogos evolucionários, o ciúme é um mecanismo criado ao longo de várias gerações para garantir o sucesso reprodutivo – assim como a girafa passou a ter o pescoço mais longo, o ciúme teria sido uma evolução adaptativa do ser humano. O homem precisava evitar que sua parceira fosse infiel para ter certeza de que os filhos eram mesmo seus descendentes. Já a mulher precisava manter as atenções materiais e afetivas de seu companheiro para impedir que recursos importantes na criação da prole fossem desviados para uma rival, explica o psicólogo americano David Buss, autor de A Paixão Perigosa (Objetiva, 2000).

Utilidade em xeque
E assim teria surgido o ciúme, um complexo de pensamentos, sentimentos e ações que se manifestam quando um dos parceiros acha que a relação amorosa está sendo ameaçada. Ou seja, uma forma de defesa. Isso explicaria por que os homens demonstram mais ciúme das traições sexuais de suas parceiras, enquanto as mulheres temem a infidelidade emocional. Mas o mundo mudou muito. O teste de DNA pode eliminar a dúvida da paternidade e as mulheres ganham cada vez mais autonomia para cuidar de si mesmas e dos filhos. Será o fim do ciúme? “Mesmo que o ciúme não sirva mais para as funções para as quais foi desenvolvido, ele vai continuar a operar por várias gerações”, acredita David Buss.
Para Regina, é impossível prever em quantas gerações, mas o fim do ciúme estaria garantido porque “está em declínio a ilusão de que se possa resolver a própria existência por meio do outro”. Segundo ela, a tendência é que as pessoas deixem de abrir mão da individualidade e passem a se ver mais como dois conjuntos autônomos que como metades de uma unidade. E, sem dependência, não haveria ciúme. As relações deixariam de ser de exclusividade e teriam vários parceiros.
O psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, autor de Ciúme – O Medo da Perda (Claridade, 2003), pensa diferente. Para ele, ciúme é um desejo de posse e surge da desconfiança inconsciente de que não é capaz de possuir o outro. E isso vem de uma falha na auto-estima. Quando deparamos com um adversário em potencial, analisamos seus valores (beleza, posição social, cultura), comparamos com os nossos e verificamos se o que ele tem de vantagem é um valor importante para nossa parceira. Caso seja, nos sentimos ameaçados. “Ninguém é um super-herói. Todos temos pontos fracos e, por isso, não dá para existir alguém que não sinta ciúme”, afirma Ferreira-Santos.

Egoísmo ou amor?
A intensidade do ciúme pode variar bastante, de simples zelo ao estágio patológico, segundo Ferreira-Santos. O zelo é um sentimento altruísta em que o foco é o bem-estar do outro. “Esse estaria ligado ao amor e não ao ciúme, que é egoísta na essência.” O ciúme, mesmo pequeno, quer a posse, serve ao amor-próprio. “É o oposto do amor”, afirma o psiquiatra.
Já Ailton Amélio, professor da disciplina de Relacionamento Amoroso do Instituto de Psicologia da USP, acredita que um pouquinho de ciúme é “sinal de amor”, e a sua completa ausência indica que não há vínculo afetivo. “O ciúme é uma síndrome positiva, ao contrário de infantil e egoísta, pois ajuda a preservar a relação”, diz Amélio. Mas ele ressalta: isso funciona quando o ciúme é pequeno e proporcional aos riscos de traição.
O difícil é descobrir a fronteira entre o ciúme dito normal e o patológico. Para Ferreira-Santos, é simples: esse sentimento vira um transtorno (leve, moderado ou grave) e precisa ser tratado quando incomoda a pessoa e o outro. E um quarto estágio, de verdadeiro caso patológico, ocorre quando o ciumento tem delírios de que seu parceiro está traindo e, mesmo que isso tenha sido criado por sua mente, tem certeza sobre o fato. Esses casos são conhecidos como síndrome de Otelo e têm um componente neurológico importante, podendo estar associados a alcoolismo, demências ou doença de Parkinson.
Amélio chama a atenção para um dado intrigante: a prática mostra que, muitas vezes, o paciente tratado como ciumento delirante realmente estava sendo traído. No livro Descobrimento Sexual do Brasil (Summus, 2004), a psiquiatra Carmita Abdo revela dados que confirmam o medo da traição. Conforme o estudo, as mulheres casadas têm 1,14 (mais de um!) parceiro sexual em um ano e os homens, 1,96 (quase duas!).
P/ Patrícia Pereira

MARTHA MEDEIROS - A sala de espera do analista

Sempre que saio da minha consulta no analista, há uma senhora na sala de espera aguardando sua vez. Antes, eu cruzava por ela e fazia um aceno educado com a cabeça. Com o tempo, passei a sorrir e dizer tudo bem?. Em breve, me sentirei tão à vontade que perguntarei : E aí, qual é a sua encrenca? Dificuldade de desapegar, síndrome do pânico, bipolaridade?

E tudo terminará num bistrô, entre boas risadas.

Obviamente, meu comportamento demonstra um desajuste. Não é por acaso que preciso frequentar um profissional que aperte meus parafusos frouxos.

Já quando sou eu que estou na sala de espera aguardando, a situação se inverte. O paciente anterior sai e nem olha para os lados. Cruza por mim como se eu fosse uma cadeira vazia. Nem uma espichada de olhos, nem um esgar, nem um grunhido. Não existo. Ele passa reto. Sou uma cadeira.

Eu poderia ficar com a autoestima abalada, ele não sabe o risco que está causando. Ou talvez saiba, mas não se importa com o que sinto. Será que ele não se importa com o que sinto? Acho que estou desenvolvendo um complexo de inferioridade. Mais essa agora. Desse jeito, minha alta não virá nunca.

Sempre que entro em uma pequena sala de espera, qualquer que seja, cumprimento quem ali está. Não saio distribuindo beijinhos, mas demonstro educadamente que percebi a presença de outros no recinto. Logo, é natural que eu faça o mesmo numa sala de espera que frequento toda semana à mesma hora, e onde eventualmente vejo as mesmas pessoas saindo ou entrando. Compartilhamos uma rotina, ora. 

Só que não é simples assim. Ninguém fica com vergonha de ir ao dermatologista, ao oftalmo ou ao otorrino, mas consultar um analista ainda é algo extremamente íntimo. Os pacientes sentem-se constrangidos ao serem vistos num ambiente onde costumam confessar seus traumas e fraquezas.

Talvez não acreditem na eficiência do revestimento acústico das paredes, desconfiam de que aquela criatura ali na sala de espera escutou os detalhes de suas compulsões sexuais e de suas neuroses cabeludas. Era para ter ficado tudo em segredo, era para ter sido um momento privado, inviolável, confidencial – e é! – porém, em poucos minutos, aquele estranho sentará na mesma poltrona (ou deitará no mesmo divã) e privará dos cuidados do mesmo profissional, imediatamente depois de termos estado ali, e a sensação é de promiscuidade.

Queremos acreditar que o terapeuta é só nosso.

Mas não é: o paciente sentado na sala de espera revela que somos apenas mais um, que nossos problemas não são o centro da atenção de quem nos analisa e de que é provável que as paranoias dele sejam mais interessantes do que nossos questionamentos banais. Intolerável. Melhor mesmo fazer de conta que ali fora está apenas mais uma cadeira vazia.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

Escolha o tema:

- Mônica El Bayeh (1) 100 DIAS QUE MUDARAM O MUNDO (1) 45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (1) 48 FRASES GENIAIS (1) 5 CHAVES PARA FREAR AS RELAÇÕES TÓXICAS NA FAMÍLIA (1) 5 MITOS SOBRE O CÉREBRO QUE ATÉ OS NEUROCIENTISTAS ACREDITAM (1) A ALMA ESTÁ NA CABEÇA (1) A FUNÇÃO SOCIAL DA CULPA (1) A GREVE DAS PALAVRAS (1) A LUCIDEZ PERIGOSA (1) A PANDEMIA VISTA DE 2050 (1) A PARÁBOLA BUDISTA (1) A PÍLULA DA INTELIGÊNCIA (1) A PRÁTICA DA BOA AMIZADE (1) A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM A APARÊNCIA FÍSICA (1) A QUALIDADE DO SEU FUTURO - Edmir Silveira (1) A SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS (1) A Tua Ponte (1) A vergonha pode ser o início da sabedoria (1) AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA (5) Amigos (4) amizade (2) ANA CAROLINA DECLAMA TEXTO DE ELISA LUCINDA (1) ANDRÉ COMTE-SPONVILLE (3) ANTONIO CÍCERO (2) ANTÓNIO DAMÁSIO (3) ANTÔNIO MARIA (2) ANTONIO PRATA (2) antropologia (3) APENAS UMA FOLHA EM BRANCO SOBRE A MESA (1) APOLOGIA DE PLATÃO SOBRE SÓCRATES (1) ARISTÓTELES (2) ARNALDO ANTUNES (2) ARNALDO BLOCH (1) Arnaldo Jabor (36) ARTHUR DA TÁVOLA (12) ARTHUR DAPIEVE (1) ARTHUR RIMBAUD (2) ARTHUR SCHOPENHAUER (5) ARTUR DA TÁVOLA (9) ARTUR XEXÉO (6) ASHLEY MONTAGU (1) AUGUSTO CURY (4) AUTOCONHECIMENTO (2) BARÃO DE ITARARÉ (3) BARUCH SPINOZA (3) BBC (9) BBC Future (4) BERNARD SHAW (2) BERTRAND RUSSELL (1) BISCOITO GLOBO (1) BRAINSPOTTING (1) BRUNA LOMBARDI (2) CACÁ DIEGUES (1) CAETANO VELOSO (10) caio fernando abreu (5) CARL JUNG (1) Carl Sagan (1) CARLOS CASTAÑEDA - EXPERIÊNCIAS DE ESTRANHAMENTO (1) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (23) CARLOS EDUARDO NOVAES (1) CARLOS HEITOR CONY (3) CARTA DE GEORGE ORWELL EXPLICANDO O LIVRO 1984 (1) CECÍLIA MEIRELES (5) CELSO LAFER - Violência (1) CÉREBRO (17) CHARLES BAUDELAIRE (4) CHARLES BUKOWSKI (3) Charles Chaplin (4) Charles Darwin (2) CHÂTEAU DE VERSAILLES (1) CHICO ANYSIO (3) Christian Ingo Lenz Dunker (9) CIÊNCIA E RELIGIÕES (1) CIÊNCIAS (20) CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE (1) cinema (6) CLARICE LISPECTOR (17) CLÁUDIA LAITANO (3) CLAUDIA PENTEADO (8) Coletâneas Cult Carioca (1) COMO A INTERNET ESTÁ MUDANDO AS AMIZADES (1) COMO A MÚSICA PODE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE (1) COMO A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA (1) COMO A PERDA DE UM DOS PAIS PODE AFETAR A SUA SAÚDE MENTAL (1) COMO A SOLIDÃO ALIMENTA O AUTORITARISMO (1) COMO COMEÇAR DO ZERO EM QUALQUER IDADE (1) COMPORTAMENTO (528) Conexão Roberto D'Avila - STEVENS REHEN - IMPERDÍVEL - ALTISSIMO NIVEL DE CONHECIMENTO (1) CONHEÇA 10 PESSOAS QUE QUASE FICARAM FAMOSAS (1) conhecimento (6) CONTARDO CALLIGARIS (17) CONVERSAS NECESSÁRIAS (1) CORA CORALINA (3) CORA RÓNAI (6) CORTES DIRETO AO PONTO (32) Cristiane Segatto (8) CRÔNICAS (992) Crônicas. (172) CRUZ E SOUSA (1) CULT MOVIE (5) CULT MUSIC (10) CULT VÍDEO (21) DALAI LAMA (5) DALTON TREVISAN (1) Dante Alighieri (1) DANUZA LEÃO (30) DE ONDE VÊM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS? (1) DEEPAK CHOPRA (3) DENTRO DE MIM (1) DRAUZIO VARELLA (11) E. E. CUMMINGS (3) EDGAR MORIN (2) Edmir Saint-Clair (78) EDUARDO GALEANO (3) ELIANE BRUM (25) ELISA LUCINDA (4) EM QUE MOMENTO NOS TORNAMOS NÓS MESMOS (1) Emerson (1) EMILY DICKINSON (1) Emmanuel Kant (1) Empatia (3) entrevista (11) EPICURO (3) Epiteto (1) Erasmo de Roterdam (1) ERÓTICA É A ALMA (1) Eu Cantarei de Amor Tão Docemente (1) Eu carrego você comigo (2) Fábio Porchat (8) FABRÍCIO CARPINEJAR (5) FEDERICO GARCIA LORCA (2) FERNANDA TORRES (23) FERNANDA YOUNG (6) Fernando Pessoa (13) FERNANDO SABINO (4) FERREIRA GULLAR (24) FILHOS (5) filosofia (217) filósofo (10) FILÓSOFOS (7) Flávio Gikovate (25) FLORBELA ESPANCA (8) FRANCISCO DAUDT (25) FRANZ KAFKA (4) FRASES (39) Frases e Pensamentos (8) FREUD (4) Friedrich Nietzsche (2) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1) FRITJOF CAPRA (2) GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (2) GEMÄLDEGALERIE - Berlin - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) GERALDO CARNEIRO (1) Gilles Deleuze (2) HANNAH ARENDT (1) HELEN KELLER (1) HELOISA SEIXAS (10) Heloísa Seixas (1) Henry David Thoreau (1) HERMANN HESSE (10) HILDA HILST (1) IMMANUEL KANT (1) INTELIGENCIA (2) intimidade (6) IRMÃ SELMA (1) Isaac Asimov. (1) ISABEL CLEMENTE (2) IVAN MARTINS (22) JEAN JACQUES ROUSSEAU (1) JEAN PAUL SARTRE (1) JEAN-JACQUES ROUSSEAU (3) Jean-Paul Sartre (2) JEAN-YVES LELOUP - SEMEANDO A CONSCIÊNCIA (1) Jô Soares (4) JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1) JOÃO UBALDO RIBEIRO (14) JOHN NAUGHTON (1) JORGE AMADO (1) JORGE FORBES (1) jornalista (3) JOSÉ PADILHA (2) JOSE ROBERTO DE TOLEDO (1) JOSÉ SARAMAGO (8) JULIO CORTÁZAR (2) KAHLIL GIBRAN (3) Kant (2) KETUT LIYER (1) Khalil Gibran (5) Klaus Manhart (2) KRISHNAMURTI (1) Lao-Tzu (1) LE-SHANA TOVÁ TIKATEVU VE-TECHATEMU - Nilton Bonder (1) LEANDRO KARNAL (3) LEDA NAGLE (2) LÊDO IVO (2) LETÍCIA THOMPSON (2) literatura (69) literatura brasileira (23) LUIGI PIRANDELLO (2) LUIS FERNANDO VERISSIMO (15) LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (7) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (13) LUIS VAZ DE CAMÕES (2) LUIZ FERNANDO VERISSIMO (6) LYA LUFT (33) LYGIA FAGUNDES TELLES (1) MADHAI (4) Mahatma Gandhi (5) Maiakowski (1) MANOEL CARLOS (11) MANOEL DE BARROS (1) MANUEL BANDEIRA (4) MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS (1) Marcel Camargo (12) MARCELO RUBENS PAIVA (7) MARCIA TIBURI (12) MARÍLIA GABRIELA entrevista RAFINHA BASTOS (1) MARINA COLASANTI (6) MÁRIO LAGO (1) Mário Prata (3) MÁRIO QUINTANA (15) MÁRIO SÉRGIO CORTELLA (4) MARIO VARGAS LLOSA (1) MARK GUNGOR (1) martha medeiros (92) MARTIN LUTHER KING JR (1) MARTINHO DA VILA (1) MELATONINA: O HORMÔNIO DO SONO E DA JUVENTUDE (1) MIA COUTO (14) MIA COUTO: “O PORTUGUÊS DO BRASIL VAI DOMINAR” (1) MICHEL FOUCAULT (1) MIGUEL ESTEVES CARDOSO (4) MIGUEL FALABELLA (14) Miguel Torga (2) MILAN KUNDERA (1) MILLÔR FERNANDES (3) MOACYR SCLIAR (12) MÔNICA EL BAYEH (4) Monja Cohen (1) MUSÉE D'ORSAY - PARIS - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU NACIONAL REINA SOFIA - Madrid - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU VAN GOGH - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) NÃO DEVEMOS TER MEDO DA EVOLUÇÃO – Edmir Silveira (1) NARCISISMO COLETIVO (1) Natasha Romanzoti (3) NÉLIDA PIÑON (1) NELSON MANDELA (1) NELSON MOTTA (28) NELSON RODRIGUES (3) NEUROCIÊNCIA (143) NILTON BONDER (1) NOAM CHOMSKY (2) NOITE DE NATAL (1) O BRASIL AINDA NÃO DESCOBRIU O CABRAL TODO (1) O CLIQUE (1) O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO: A DUALIDADE DA NOSSA REALIDADE (1) O MITO DO AMOR MATERNO – Maria Lucia Homem (1) O Monge Ocidental (2) O MUNDO DA GENTE MORRE ANTES DA GENTE (1) O MUNDO SECRETO DO INCONSCIENTE (1) O PENSAMENTO DE CARL SAGAN (1) O PODER DO "TERCEIRO MOMENTO" (1) O PODER TERAPÊUTICO DA ESTRADA - Martha Medeiros (1) O QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 (1) O QUE É A TÃO FALADA MEDITAÇÃO “MINDFULNESS” (1) O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira (1) O QUE É BOM ESCLARECER AO COMEÇAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO (1) O QUE É CIENTÍFICO? - Rubem Alves (1) O que é liberdade (1) O QUE É MAIS IMPORTANTE: SER OU TER? (1) O QUE É MENTE (1) O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA (1) O QUE É O AMOR PLATÔNICO? (1) O QUE É O PENSAMENTO ABSTRATO (1) O QUE É OBJETIVISMO (1) O QUE É SER “BOM DE CAMA”? (1) O QUE É SER INTELIGENTE (1) O QUE É SER LIVRE? (1) O QUE É SER PAPA? - Luiz Paulo Horta (1) O QUE É SERENIDADE? (1) O QUE É UM PSICOPATA (1) O QUE É UMA COMPULSÃO? - Solange Bittencourt Quintanilha (1) O QUE FAZ O AMOR ACABAR (1) O que se passa na cama (1) O ROUBO QUE NUNCA ACONTECEU (2) O Sentido Secreto da Vida (2) OBRIGADO POR INSISTIR - Martha Medeiros (1) OCTAVIO PAZ (2) OLAVO BILAC (1) ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS (1) ORIGEM DA CONSCIÊNCIA (1) Os canalhas nos ensinam mais (2) OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE (1) OS HOMENS OCOS (1) OS HOMENS VÃO MATAR-SE UNS AOS OUTROS (1) OTTO LARA RESENDE (1) OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA (1) PABLO NERUDA (22) PABLO PICASSO (2) PALACIO DE VERSAILLES - França - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) Pandemia (2) PAULO COELHO (6) PAULO MENDES CAMPOS (2) PEDRO BIAL (4) PENSADORES FAMOSOS (1) pensamentos (59) PERFIL DE UM AGRESSOR PSICOLÓGICO: 21 CARACTERÍSTICAS COMUNS (1) PERMISSÃO PARA SER INFELIZ - Eliane Brum com a psicóloga Rita de Cássia de Araújo Almeida (1) poemas (8) poesia (281) POESIAS (59) poeta (76) poetas (18) POR QUE A CULPA AUMENTA O PRAZER? (1) POR QUE COMETEMOS ATOS FALHOS (1) POR QUE GOSTAMOS DE MÚSICAS TRISTES? (1) porto alegre (6) PÓS-PANDEMIA (1) PRECISA-SE (1) PREGUIÇA: AS DIFERENÇAS ENTRE A BOA E A RUIM (1) PROCRASTINAÇÃO (1) PROPORÇÕES (1) PSICANALISE (5) PSICOLOGIA (432) psiquiatria (8) QUAL O SENTIDO DA VIDA? (1) QUANDO A SUA MENTE TRABALHA CONTRA VOCÊ (1) QUANDO FALAR É AGREDIR (1) QUANDO MENTIMOS MAIS? (1) QUANDO O AMOR ACABA (1) QUEM FOI EPICURO ? (1) QUEM FOI GALILEU GALILEI? (1) Quem foi John Locke (1) QUEM FOI TALES DE MILETO? (1) QUEM FOI THOMAS HOBBES? (1) QUEM INVENTOU O ESPELHO (1) Raul Seixas (2) Raul Seixas é ATROPELADO por uma onda durante uma ressaca no Leblon (1) RECEITA DE DOMINGO (1) RECOMEÇAR (3) RECOMECE - Bráulio Bessa (1) Reflexão (3) REFLEXÃO DE BERT HELLINGER (1) REGINA NAVARRO LINS (1) REJUVENESCIMENTO - O DILEMA DE DORIAN GRAY (1) RELACIONAMENTO (5) RENÉ DESCARTES (1) REZAR E AMAR (1) Rick Ricardo (5) RIJKSMUSEUM - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) RIO DE JANEIRO (10) RITA LEE (5) Robert Epstein (1) ROBERT KURZ (1) ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA FLÁVIO GIKOVATE (1) ROBERTO DaMATTA (8) Roberto Freire (1) ROBERTO POMPEU DE TOLEDO (1) RUBEM ALVES (26) RUBEM BRAGA (1) RUTH DE AQUINO (16) RUTH DE AQUINO - O que você revela sobre você no Facebook (1) Ruy Castro (10) SAINDO DA DEPRESSÃO (1) SÁNDOR FERENCZI (1) SÁNDOR MÁRAI (3) SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS (1) SAÚDE MENTAL (2) Scott O. Lilienfeld (2) século 20 (3) SÊNECA (7) SENSAÇÃO DE DÉJÀ VU (1) SER FELIZ É UM DEVER (2) SER MUITO INTELIGENTE: O LADO RUIM DO QUAL NÃO SE FALA (1) SER OU ESTAR? - Suzana Herculano-Houzel (1) Ser Pai (1) SER PASSIVO PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE (1) SER REJEITADO TORNA VOCÊ MAIS CRIATIVO (1) SERÁ QUE SUA FOME É EMOCIONAL? (1) SEXO É COLA (1) SEXO TÂNTRICO (1) SEXUALIDADE (2) Shakespeare. O bardo (1) Sidarta Ribeiro (4) SIGMUND FREUD (4) SIMONE DE BEAUVOIR (1) Simone Weil (1) SINCERICÍDIO: OS RISCOS DE SE TORNAR UM KAMIKAZE DA VERDADE (1) SÓ DE SACANAGEM (2) SÓ ELAS ENTENDERÃO (1) SOCIOLOGIA (10) SÓCRATES (2) SOFRER POR ANTECIPAÇÃO (2) Solange Bittencourt Quintanilha (13) SOLITÁRIOS PRAZERES (1) STANISLAW PONTE PRETA (5) Stephen Kanitz (1) Steve Ayan (1) STEVE JOBS (5) SUAS IDEIAS SÃO SUAS? (1) SUPER TPM: UM TRANSTORNO DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADO (1) Super YES (1) Suzana Herculano-Houzel (10) T.S. ELIOT (2) TALES DE MILETO (2) TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY) (1) TERAPIA (4) THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (1) THE NATIONAL GALLERY OF LONDON - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) THIAGO DE MELLO (2) TODA CRIANÇA É UM MAGO - Augusto Branco (1) Tom Jobim (2) TOM JOBIM declamando Poema da Necessidade DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1) TONY BELLOTTO (3) Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (2) TRUQUE DO PANO: PROTEJA O CACHORRO DO BARULHO FEITO PELOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (1) UM CACHORRO PRETO CHAMADO DEPRESSÃO (1) UM ENCONTRO COM LACAN (1) UM VÍRUS CHAMADO MEDO (1) UMA REFLEXÃO FABULOSA (1) UNIÃO EUROPEIA INVESTE EM PROGRAMA PARA PREVER O FUTURO (1) ÚNICO SER HUMANO DA HISTÓRIA A SER ATINGIDO POR UM METEORITO (1) velhice (2) Viagem ao passado (2) VICTOR HUGO (4) VÍDEO - O NASCIMENTO DE UM GOLFINHO (1) VÍDEO - PALESTRA - MEDO X CRIATIVIDADE (1) VÍDEO ENTREVISTA (2) VÍDEO PALESTRA (14) Vinícius de Moraes (3) VIVIANE MOSÉ (4) VLADIMIR MAIAKOVSKI (2) W. B. YEATS (1) W. H. Auden (2) WALCYR CARRASCO (4) WALT WHITMAN (4) Walter Kaufmann (1) Way Herbert (1) Wilhelm Reich (2) WILLIAM FAULKNER (1) William Shakespeare (4) WILSON SIMONAL e SARAH VAUGHAN (1)

RACISMO AQUI NÃO!

RACISMO AQUI NÃO!