Para todo cargo público, existe uma coisa chamada cerimonial. No exercício de seu mandato, em todas as cerimônias inerentes ao cargo, a presença do eleito está representando o povo, não a ele próprio.
Goste ou não de carnaval, todo carioca sabe da importância dessa festa, de repercussão mundial, para a cidade. É sinônimo de Rio de Janeiro e da celebração do espírito carioca.
É, também, o período de maior faturamento turístico, trazendo aumento de receita para a cidade como um todo. Mais necessários ainda nesses tempos de economia falida. Resumindo, o carnaval não é só uma tradição carioca, representa um evento importante para a arrecadação pública e desenvolvimento da atividade turística da cidade. É o evento popular mais importante do País. É conhecida internacionalmente como a maior festa popular do mundo.
Pois bem, hoje, sexta-feira, dia da abertura oficial do carnaval carioca, o Rei Momo, suas rainhas, representantes da velha guarda de todas as escolas de samba e outras figuras tradicionais do carnaval, tiveram a maior decepção de suas vidas. Foram feitos de palhaço pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivela.
Ele não cumpriu seu papel, inerente ao cargo que ocupa, de entregar as chaves da cidade ao Rei Momo. Não enviou representante ou mesmo emitiu uma nota oficial sobre o motivo dessa enorme falta de respeito e consideração com a cidade do Rio de Janeiro e seu povo.
A tradicional cerimônia de entrega das chaves da cidade pelo prefeito ao Rei Momo e sua corte não aconteceu. Na hora prevista, todos os personagens da festa estavam em seus lugares. A cerimônia estava pronta. Mas, ele não deu as caras. Deu um perdido na galera.
O evento não aconteceu, nem mereceu, por parte da prefeitura, nenhum comentário ou justificativa. Nenhuma declaração ou nota oficial, nem bilhete em papel de pão rolou.
Crivella deixou no ar um recado claro, tipo: “não tenho o menor respeito por vocês!” Numa atitude semelhante a do pastor que chutou a padroeira do Brasil no dia dela.
Não sei que repercussão terá na mídia. Mas, é muito grave.
No carnaval de 2017, Marcelo Crivella chutou a alma carioca.
*Mais de duas horas e meia após a hora marcada e depois da grande repercussão negativa do fato nas mídias sociais, Crivella mandou uma secretária municipal representá-lo e mandou dizer que sua esposa estava resfriada e, por isso, ele não foi.
Aconteceu, então, uma cerimônia constrangedora sem a menor graça ou alegria.
*Mais de duas horas e meia após a hora marcada e depois da grande repercussão negativa do fato nas mídias sociais, Crivella mandou uma secretária municipal representá-lo e mandou dizer que sua esposa estava resfriada e, por isso, ele não foi.
Aconteceu, então, uma cerimônia constrangedora sem a menor graça ou alegria.
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