CELSO LAFER - Violência

O século 20, que se prolonga no 21, foi qualificado como era dos extremos. Uma característica do seu extremismo é a generalizada presença e a propagação da violência, cujos efeitos visualizamos no impacto de sua repercussão globalmente difundida pelos meios de comunicação e multiplicada pelo efeito irradiador da era digital. Confrontamo-nos com a onipresença da violência ao tomar conhecimento do que se passa em escala larga e letal na Síria ou, de modo mais circunscrito, com os black blocs, que a inseriram em manifestações de rua até então pacíficas em cidades do Brasil, este ano.

Violência é palavra que provém do latim, tem a sua origem em vis, força, na acepção de tratar com força alguém, ou seja, coagi-lo, configurando uma agressão e um abuso, donde o sentido de violentar. No mundo contemporâneo a extensão da força viu-se multiplicada pela técnica, que a instrumentaliza de maneira extraordinária. Armas de destruição em massa, drones, armamentos mais ou menos sofisticados na ação de criminosos e suas redes - como o Primeiro Comando da Capital (PCC) - ou terroristas de várias vertentes são exemplos de como os implementos da violência estendem seus efeitos.

São múltiplas as proteiformes manifestações de violência, de que são exemplos a racial, a sexual, a xenófoba, a urbana e a rural, a tortura, a proveniente de fundamentalismos religiosos e políticos. Há a violência passional, impulsiva, mobilizada por medo ou ódio; e a violência calculadora, alimentada pela hostilidade, mas que racionaliza a ação para torná-la mais eficaz. É por esse motivo, dada a presença da violência no correr da História, que existem distintas reflexões que buscam explicá-la como sendo fruto da natureza humana, da ignorância, da luta de classes, do rancor, da revolta contra a injustiça, a corrupção, a hipocrisia.

A generalização da violência na era dos extremos converge com visões e perspectivas que a glorificam e a justificam como liberadora e regeneradora. O fascismo, ao se contrapor à democracia e ao papel do diálogo na vida política, exaltou-a e sustentou os méritos do belicismo. Na esquerda, a clássica diferença entre reformistas e revolucionários é a de que aqueles se norteiam pela mudança por meios pacíficos e estes se guiam pela aceitação e afirmação da violência revolucionária como caminho para mudanças, tendo em vista, na lição de Marx, que a violência é a parteira da História.

A violência, individual ou coletiva, no seu exercício estabelece, como aponta Sergio Cotta, uma diferença radical entre o violento e os outros, que se tornam objeto de uma despersonalização impeditiva da coexistência, cabendo apontar que é da natureza da violência não se sujeitar aos parâmetros das normas e da proporcionalidade que caracterizam o Estado de Direito. Com efeito, a violência, por princípio, decepa qualquer possibilidade de diálogo e se contrapõe às regras do Direito que pressupõem a igualdade perante a lei e a imparcialidade do julgamento. Por isso a prática da violência fere a dignidade da pessoa humana e se opõe à democracia, que postula a importância da comunicação e dos debates que fazem a mediação das diferenças na busca de um curso comum da ação.

A crítica implacável da democracia, de suas normas e seus valores caracteriza a obra de Carl Schmitt, pensador e jurista alemão de indiscutível, porém controvertida originalidade, que foi um dos coveiros da República de Weimar e integrou os quadros do nazismo. Ele se dedicou a rejeitar o papel das normas jurídicas e éticas na compreensão do que é a política. Postulou a sua autonomia, afirmando que a sua singularidade é dada pela clareza da distinção amigo/inimigo. O inimigo, para Schmitt, uma noção pública, é quem nega, na situação concreta, o modo de vida do seu oponente. Por isso deve ser repelido e combatido. A identificação do inimigo é uma decisão existencial não balizada por normas e sempre comporta na sua prática a possibilidade de sua eliminação física, que é inerente à lógica do combate configurado, na obra de Schmitt, pela absolutização da dicotomia amigo/inimigo.

Esse entendimento dicotômico e excludente da autonomia da política estimula a justificação da violência e merece registro porque a obra de Schmitt, com seu brilho satânico, continua fascinando não apenas a direita, mas significativas correntes da esquerda. Essas correntes encontram nos seus argumentos, como aponta Richard Bernstein em livro recente (Violence, 2013), elementos para questionar os méritos do normativismo de inspiração kantiana e do potencial para a convivência coletiva da democracia deliberativa e participativa e o papel da razão na tomada de decisões políticas, defendida, por exemplo, por Habermas.

A reflexão de Hannah Arendt e a diferença que ela estabelece entre poder e violência representam uma válida denegação da postura de Schmitt. É, para ela, um equívoco conceitual e prático fundir poder e violência. A violência não cria poder, destrói poder. Basta ver o que ocorre na Síria.

O poder resulta da capacidade humana de agir em conjunto e do concordar de muitos com um curso comum de ação, o que requer persuasão, palavra e debate, e não a intransitividade despersonalizada da violência. O poder, nesse sentido, é um conceito horizontal sustentado pela liberdade de associação e manifestação, cujo potencial se amplia na era digital por meio das redes e que enseja o empoderamento da cidadania. As instituições políticas são materializações do poder gerado pela ação conjunta, que se deteriora quando perde o lastro do apoio popular.

É por essa razão que a violência não só destrói o poder das instituições, como compromete a geração de poder, o que ocorre quando ela se insere, por exemplo, pela ação destrutiva dos black blocs na dinâmica das manifestações.

MARCELO RUBENS PAIVA - Mentiras que o povo escuta

Pelo artigo 20 da Lei 10.406 de 2002, que dá brechas para que biografados e herdeiros consigam na Justiça impedir a circulação de obras não autorizadas, o leitor não pode ler aquilo que não foi aprovado pelos citados.

Se o artigo atravessasse a fronteira do tempo, Aristóteles teria problemas para publicar a Poética. Herdeiros dos autores de tragédias e comédias citadas iriam processá-lo, para repor danos e repartir ganhos da obra impressa até hoje. Parte da obra de Shakespeare estaria embargada por herdeiros de Júlio César, Marco Antônio, Cleópatra, Ricardo II, III, Henrique IV, V, VI, VIII e membros do reino da Dinamarca, acusado de podre. Marx seria censurado por capitalistas ao expor suas contradições. Nietzsche, por zoroástricos e monoteístas, por afirmar que Ele morreu. Aliás, o Novo Testamento poderia ser questionado pelas famílias Iscariotes, Pilatos e Antipas, se a Galileia seguisse as leis brasileiras atuais. Freud enfrentaria um processo dos herdeiros de Sófocles por denegrir a imagem do protagonista da sua peça mais conhecida, Édipo Rei, e utilizar em vão e sem autorização os conflitos dramáticos, com alusões fantasiosas e nada empíricas.

Obras como Guerra e Paz, O Vermelho e o Negro, Os Sertões, O Velho e o Mar não sairiam do papel, já que retratam personagens reais. Autores como Gore Vidal e Tom Wolfe não existiriam. Apenas a absoluta ficção, invenção plena livre de influências e inspiração, sem dados ou conexões com a realidade, seja lá qual for, seria permitida. O problema é que ela não existe.

Cercear a liberdade de expressão, agredida desde a nossa fundação, por regimes monárquicos, republicanos, algumas ditaduras e até um parlamentarismo provisório, é traumático. A instabilidade política é um sintoma do cerceamento.

Proibir a publicação de biografias não autorizadas é, sim, censura. Paternalizamos o leitor, protegemos, como uma frágil criatura. Duvidamos da capacidade de duvidar. Duvidamos da capacidade de discernir a verdade do boato, o fato da infâmia.

A mentira é também parte da democracia. Conviver com ela amadurece um povo. Saber enfrentá-la o torna forte. Desconfiar do que se lê e escuta nos faz cidadãos. E já escutamos cada barbaridade...

Já disseram que Dilma, terrorista, assaltou bancos, atentou contra o patrimônio, para implantar um regime facínora que cometeu mais atrocidades que o nazista. Usava os codinomes Estela, Luísa, Maria Lúcia, Marina, Patrícia e Wanda. O delegado Newton Fernandes afirmava que era uma das molas mestras dos esquemas revolucionários. Um promotor a chamou de "Joana d'Arc da subversão". Foi eleita.

Que Lula, preguiçoso, amputou o próprio dedo numa prensa da Ford, para uma licença médica que deu a oportunidade de se aposentar ainda jovem e se engajar num corrupto movimento sindical que, se aproveitando da crise da indústria automobilística, mobilizou uma massa apolítica. Fundou um partido e governou o País com negociatas, como se estivesse numa saleta do sindicado de São Bernardo. Comprou um Airbus folheado a ouro, cujas fotos rodaram pela internet. Foi eleito e reeleito.

FHC, sedutor incorrigível, teve um filho fora do casamento com uma jornalista da Globo, que o serviço secreto transferiu para Portugal, fato que a imprensa submissa e aliada ao PSDB escondeu durante a campanha para presidência. Foi eleito e reeleito.

Tancredo sofreu um atentado. A jornalista Gloria Maria testemunhou e passou uma temporada na geladeira. Collor de Mello descobriu a infidelidade da mulher, pois ela anunciou estar grávida sem saber que o marido fizera uma vasectomia. Membros do clã Sarney são os maiores plantadores de maconha do Maranhão. Aécio Neves tem problemas com álcool. Luis Eduardo Magalhães tinha com cocaína. Serra não dorme e tem inúmeras contas anônimas nas redes sociais. Passa o dia pedindo a cabeça de jornalistas que o criticam. Todos eleitos e reeleitos pelo voto direto.

Curiosamente, o Projeto de Lei 3378/08, que modifica o artigo da Lei 10.406, é de autoria do deputado Antonio Palocci (PT-SP) e defendido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Martins, do partido acusado de planejar bolivarianamente o controle da imprensa.

Quem já não ouviu uma dessas "verdades absolutas", espalhadas por pessoas que dizem ter escutado de uma fonte confiável, de alguém de dentro do sistema? Tem gente que jura de pé junto que o 11 de setembro foi armado e que o homem não pousou na Lua.

Homossexual? Muitos escondem. Raí se mudou para a casa do apresentador Zeca Camargo. Logo logo, assumirão a relação. Adotarão um filho? Aids? Milton Nascimento e Ney Matogrosso têm, segundo uma revista extinta da maior editora do País. Que já afirmou que fui "meio" viciado em cocaína, quando eu apresentava um programa para adolescentes, cujo blogueiro tem certeza de que pertenço à facção criminosa dos Petralhas, apesar de muitos tuiteiros me acusarem de vendido, já que me filiei ao PIG, Partido da Imprensa Governista, para quem trabalho há décadas, o que envergonharia meu pai. Leitores do mesmo blogueiro dizem que na verdade sou um coitado maconheiro que bateu a cabeça numa pedra e, além de paraplégico, fiquei xarope.

Raí nem conhece Zeca Camargo e processa a jornalista que divulgou. O DNA do tal filho de FHC, cuja foto uma revista independente colocou na capa, e se vangloriou de ser o único órgão de imprensa a ter coragem de expor escandalosa revelação, não bateu com o do suposto pai. Dilma nunca participou de uma ação armada. O Aerolula em ouro era na verdade o avião de um magnata do petróleo. Milton e Ney estão vivos e saudáveis. E processaram os que mentiram sobre eles. Elas não sumirão por decreto. Enquanto isso, o Brasil nunca viveu um período de estabilidade política como o de agora.

Não é preciso pôr em dúvida e proibir o exercício literário por causa de alguns. Seria como burocratizar o pensamento, tornar o mundo liso como uma poça de lama. Não é assim que funcionamos. Somos bem mais complexos. Sobrevivemos a mentiras e infâmias. Nos fortalecemos com elas. Melhor deixar a expressão livre, nos ensina a história. Não sobrevivemos é sem liberdade.


------------------------------------------

MARTHA MEDEIROS - Quando a fila não anda

As duas chegaram na minha frente rindo muito, felizes da vida. Eu, sentada atrás de uma mesa, tirei conclusões apressadas: são irmãs, são amigas de infância, são colegas de trabalho, talvez até namoradas. Autografei o livro para uma, autografei depois o da outra, que eu estava ali a trabalho. E elas se cutucavam, cochichavam, tiravam fotos juntas, não se desgrudavam.

Me surpreendi com aquela alegria tão refrescante, já que o óbvio seria encontrá-las esmorecidas, ambas estavam há mais de uma hora numa fila que andava a passos lentos. A morosidade não era culpa minha, e sim da situação, mas mesmo assim me desculpei e agradeci: obrigada por esperarem tanto. Imagina, em que outro local teria conhecido aqui a Adriana? Filas são ótimas para fazermos novas amizades. E saíram as duas rumo ao primeiro chope de suas vidas agora interlaçadas.

E já que tudo está interlaçado, no dia seguinte mesmo recebi um e-mail com uma sugestão de texto de uma senhora que não era nenhuma daquelas duas moças, mas que também havia feito uma amizade em uma fila: “Escreva sobre essa conspiração do destino: pessoas que se conhecem enquanto aguardam ser atendidas”.

Eis-me aqui cumprindo ordens.

Não odeio filas porque não odeio nada, mas não é um acontecimento pelo qual eu anseie. Fila, para mim, é a representação máxima da perda de tempo, e tempo é algo que valorizo mais do que pérolas, jades, rubis. Não escapo de enfrentá-las em bancos, cinemas e em sessões de autógrafos de amigos escritores, mas não recordo de ter feito alguma nova amizade durante a espera. Ou fiz?

Sim, conversa-se em filas. Ainda mais se a fila for demorada e provocar queixas: dois irritados é o começo de uma rebelião. Tem uma rede de supermercado na cidade que me deixa com os nervos destruídos, quase já não a frequento, só em raríssimas ocasiões para comprar dois ou três itens urgentes, e mesmo assim ele desafia meu espírito budista com seus poucos caixas abertos, seus funcionários mal treinados, seus carrinhos abandonados no estacionamento, suas sacolas plásticas que não resistem até a chegada em casa. Nem mesmo o cartaz avisando que agora existe um gerente (virtual) adianta grande coisa. Então, na inevitável fila que se forma, viramos todos clientes guerrilheiros a fim de ver sangue. Não inauguramos ali amizades fraternas, mas ter uma raiva em comum já é um elo.

Desviei do assunto. Era para eu ter falado de pessoas que se tornam amigas de infância durante uma conversa em pé, aguardando pacientemente para realizar sua meta. Conclusão? Até das chatices se pode tirar algum proveito. As filas tornaram-se o novo bar – em frente dos quais, aliás, elas se formam também, longas, animadas, fervilhantes, não raro sendo a principal razão de se ter saído de casa.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

Escolha o tema:

- Mônica El Bayeh (1) 100 DIAS QUE MUDARAM O MUNDO (1) 45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (1) 48 FRASES GENIAIS (1) 5 CHAVES PARA FREAR AS RELAÇÕES TÓXICAS NA FAMÍLIA (1) 5 MITOS SOBRE O CÉREBRO QUE ATÉ OS NEUROCIENTISTAS ACREDITAM (1) A ALMA ESTÁ NA CABEÇA (1) A FUNÇÃO SOCIAL DA CULPA (1) A GREVE DAS PALAVRAS (1) A LUCIDEZ PERIGOSA (1) A PANDEMIA VISTA DE 2050 (1) A PARÁBOLA BUDISTA (1) A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM A APARÊNCIA FÍSICA (1) A PRÁTICA DA BOA AMIZADE (1) A PÍLULA DA INTELIGÊNCIA (1) A QUALIDADE DO SEU FUTURO - Edmir Silveira (1) A SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS (1) A Tua Ponte (1) A vergonha pode ser o início da sabedoria (1) AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA (5) ANA CAROLINA DECLAMA TEXTO DE ELISA LUCINDA (1) ANDRÉ COMTE-SPONVILLE (3) ANTONIO CÍCERO (2) ANTONIO PRATA (2) ANTÓNIO DAMÁSIO (3) ANTÔNIO MARIA (2) APENAS UMA FOLHA EM BRANCO SOBRE A MESA (1) APOLOGIA DE PLATÃO SOBRE SÓCRATES (1) ARISTÓTELES (2) ARNALDO ANTUNES (2) ARNALDO BLOCH (1) ARTHUR DA TÁVOLA (12) ARTHUR DAPIEVE (1) ARTHUR RIMBAUD (2) ARTHUR SCHOPENHAUER (5) ARTUR DA TÁVOLA (9) ARTUR XEXÉO (6) ASHLEY MONTAGU (1) AUGUSTO CURY (4) AUTOCONHECIMENTO (2) Amigos (4) Arnaldo Jabor (36) BARUCH SPINOZA (3) BARÃO DE ITARARÉ (3) BBC (9) BBC Future (4) BERNARD SHAW (2) BERTRAND RUSSELL (1) BISCOITO GLOBO (1) BRAINSPOTTING (1) BRUNA LOMBARDI (2) CACÁ DIEGUES (1) CAETANO VELOSO (10) CARL JUNG (1) CARLOS CASTAÑEDA - EXPERIÊNCIAS DE ESTRANHAMENTO (1) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (23) CARLOS EDUARDO NOVAES (1) CARLOS HEITOR CONY (3) CARTA DE GEORGE ORWELL EXPLICANDO O LIVRO 1984 (1) CECÍLIA MEIRELES (5) CELSO LAFER - Violência (1) CHARLES BAUDELAIRE (4) CHARLES BUKOWSKI (3) CHICO ANYSIO (3) CHÂTEAU DE VERSAILLES (1) CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE (1) CIÊNCIA E RELIGIÕES (1) CIÊNCIAS (20) CLARICE LISPECTOR (17) CLAUDIA PENTEADO (8) CLÁUDIA LAITANO (3) COMO A INTERNET ESTÁ MUDANDO AS AMIZADES (1) COMO A MÚSICA PODE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE (1) COMO A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA (1) COMO A PERDA DE UM DOS PAIS PODE AFETAR A SUA SAÚDE MENTAL (1) COMO A SOLIDÃO ALIMENTA O AUTORITARISMO (1) COMO COMEÇAR DO ZERO EM QUALQUER IDADE (1) COMPORTAMENTO (528) CONHEÇA 10 PESSOAS QUE QUASE FICARAM FAMOSAS (1) CONTARDO CALLIGARIS (17) CONVERSAS NECESSÁRIAS (1) CORA CORALINA (3) CORA RÓNAI (6) CORTES DIRETO AO PONTO (32) CRUZ E SOUSA (1) CRÔNICAS (992) CULT MOVIE (5) CULT MUSIC (10) CULT VÍDEO (21) Carl Sagan (1) Charles Chaplin (4) Charles Darwin (2) Christian Ingo Lenz Dunker (9) Coletâneas Cult Carioca (1) Conexão Roberto D'Avila - STEVENS REHEN - IMPERDÍVEL - ALTISSIMO NIVEL DE CONHECIMENTO (1) Cristiane Segatto (8) Crônicas. (172) CÉREBRO (17) DALAI LAMA (5) DALTON TREVISAN (1) DANUZA LEÃO (30) DE ONDE VÊM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS? (1) DEEPAK CHOPRA (3) DENTRO DE MIM (1) DRAUZIO VARELLA (11) Dante Alighieri (1) E. E. CUMMINGS (3) EDGAR MORIN (2) EDUARDO GALEANO (3) ELIANE BRUM (25) ELISA LUCINDA (4) EM QUE MOMENTO NOS TORNAMOS NÓS MESMOS (1) EMILY DICKINSON (1) EPICURO (3) ERÓTICA É A ALMA (1) Edmir Saint-Clair (78) Emerson (1) Emmanuel Kant (1) Empatia (3) Epiteto (1) Erasmo de Roterdam (1) Eu Cantarei de Amor Tão Docemente (1) Eu carrego você comigo (2) FABRÍCIO CARPINEJAR (5) FEDERICO GARCIA LORCA (2) FERNANDA TORRES (23) FERNANDA YOUNG (6) FERNANDO SABINO (4) FERREIRA GULLAR (24) FILHOS (5) FILÓSOFOS (7) FLORBELA ESPANCA (8) FRANCISCO DAUDT (25) FRANZ KAFKA (4) FRASES (39) FREUD (4) FRITJOF CAPRA (2) Fernando Pessoa (13) Flávio Gikovate (25) Frases e Pensamentos (8) Friedrich Nietzsche (2) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1) Fábio Porchat (8) GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (2) GEMÄLDEGALERIE - Berlin - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) GERALDO CARNEIRO (1) Gilles Deleuze (2) HANNAH ARENDT (1) HELEN KELLER (1) HELOISA SEIXAS (10) HERMANN HESSE (10) HILDA HILST (1) Heloísa Seixas (1) Henry David Thoreau (1) IMMANUEL KANT (1) INTELIGENCIA (2) IRMÃ SELMA (1) ISABEL CLEMENTE (2) IVAN MARTINS (22) Isaac Asimov. (1) JEAN JACQUES ROUSSEAU (1) JEAN PAUL SARTRE (1) JEAN-JACQUES ROUSSEAU (3) JEAN-YVES LELOUP - SEMEANDO A CONSCIÊNCIA (1) JOHN NAUGHTON (1) JORGE AMADO (1) JORGE FORBES (1) JOSE ROBERTO DE TOLEDO (1) JOSÉ PADILHA (2) JOSÉ SARAMAGO (8) JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1) JOÃO UBALDO RIBEIRO (14) JULIO CORTÁZAR (2) Jean-Paul Sartre (2) Jô Soares (4) KAHLIL GIBRAN (3) KETUT LIYER (1) KRISHNAMURTI (1) Kant (2) Khalil Gibran (5) Klaus Manhart (2) LE-SHANA TOVÁ TIKATEVU VE-TECHATEMU - Nilton Bonder (1) LEANDRO KARNAL (3) LEDA NAGLE (2) LETÍCIA THOMPSON (2) LUIGI PIRANDELLO (2) LUIS FERNANDO VERISSIMO (15) LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (7) LUIS VAZ DE CAMÕES (2) LUIZ FERNANDO VERISSIMO (6) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (13) LYA LUFT (33) LYGIA FAGUNDES TELLES (1) Lao-Tzu (1) LÊDO IVO (2) MADHAI (4) MANOEL CARLOS (11) MANOEL DE BARROS (1) MANUEL BANDEIRA (4) MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS (1) MARCELO RUBENS PAIVA (7) MARCIA TIBURI (12) MARINA COLASANTI (6) MARIO VARGAS LLOSA (1) MARK GUNGOR (1) MARTIN LUTHER KING JR (1) MARTINHO DA VILA (1) MARÍLIA GABRIELA entrevista RAFINHA BASTOS (1) MELATONINA: O HORMÔNIO DO SONO E DA JUVENTUDE (1) MIA COUTO (14) MIA COUTO: “O PORTUGUÊS DO BRASIL VAI DOMINAR” (1) MICHEL FOUCAULT (1) MIGUEL ESTEVES CARDOSO (4) MIGUEL FALABELLA (14) MILAN KUNDERA (1) MILLÔR FERNANDES (3) MOACYR SCLIAR (12) MUSEU NACIONAL REINA SOFIA - Madrid - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU VAN GOGH - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSÉE D'ORSAY - PARIS - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) Mahatma Gandhi (5) Maiakowski (1) Marcel Camargo (12) Miguel Torga (2) Monja Cohen (1) MÁRIO LAGO (1) MÁRIO QUINTANA (15) MÁRIO SÉRGIO CORTELLA (4) MÔNICA EL BAYEH (4) Mário Prata (3) NARCISISMO COLETIVO (1) NELSON MANDELA (1) NELSON MOTTA (28) NELSON RODRIGUES (3) NEUROCIÊNCIA (143) NILTON BONDER (1) NOAM CHOMSKY (2) NOITE DE NATAL (1) Natasha Romanzoti (3) NÃO DEVEMOS TER MEDO DA EVOLUÇÃO – Edmir Silveira (1) NÉLIDA PIÑON (1) O BRASIL AINDA NÃO DESCOBRIU O CABRAL TODO (1) O CLIQUE (1) O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO: A DUALIDADE DA NOSSA REALIDADE (1) O MITO DO AMOR MATERNO – Maria Lucia Homem (1) O MUNDO DA GENTE MORRE ANTES DA GENTE (1) O MUNDO SECRETO DO INCONSCIENTE (1) O Monge Ocidental (2) O PENSAMENTO DE CARL SAGAN (1) O PODER DO "TERCEIRO MOMENTO" (1) O PODER TERAPÊUTICO DA ESTRADA - Martha Medeiros (1) O QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 (1) O QUE FAZ O AMOR ACABAR (1) O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira (1) O QUE É A TÃO FALADA MEDITAÇÃO “MINDFULNESS” (1) O QUE É BOM ESCLARECER AO COMEÇAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO (1) O QUE É CIENTÍFICO? - Rubem Alves (1) O QUE É MAIS IMPORTANTE: SER OU TER? (1) O QUE É MENTE (1) O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA (1) O QUE É O AMOR PLATÔNICO? (1) O QUE É O PENSAMENTO ABSTRATO (1) O QUE É OBJETIVISMO (1) O QUE É SER INTELIGENTE (1) O QUE É SER LIVRE? (1) O QUE É SER PAPA? - Luiz Paulo Horta (1) O QUE É SER “BOM DE CAMA”? (1) O QUE É SERENIDADE? (1) O QUE É UM PSICOPATA (1) O QUE É UMA COMPULSÃO? - Solange Bittencourt Quintanilha (1) O ROUBO QUE NUNCA ACONTECEU (2) O Sentido Secreto da Vida (2) O que se passa na cama (1) O que é liberdade (1) OBRIGADO POR INSISTIR - Martha Medeiros (1) OCTAVIO PAZ (2) OLAVO BILAC (1) ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS (1) ORIGEM DA CONSCIÊNCIA (1) OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE (1) OS HOMENS OCOS (1) OS HOMENS VÃO MATAR-SE UNS AOS OUTROS (1) OTTO LARA RESENDE (1) OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA (1) Os canalhas nos ensinam mais (2) PABLO NERUDA (22) PABLO PICASSO (2) PALACIO DE VERSAILLES - França - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) PAULO COELHO (6) PAULO MENDES CAMPOS (2) PEDRO BIAL (4) PENSADORES FAMOSOS (1) PERFIL DE UM AGRESSOR PSICOLÓGICO: 21 CARACTERÍSTICAS COMUNS (1) PERMISSÃO PARA SER INFELIZ - Eliane Brum com a psicóloga Rita de Cássia de Araújo Almeida (1) POESIAS (59) POR QUE A CULPA AUMENTA O PRAZER? (1) POR QUE COMETEMOS ATOS FALHOS (1) POR QUE GOSTAMOS DE MÚSICAS TRISTES? (1) PRECISA-SE (1) PREGUIÇA: AS DIFERENÇAS ENTRE A BOA E A RUIM (1) PROCRASTINAÇÃO (1) PROPORÇÕES (1) PSICANALISE (5) PSICOLOGIA (432) Pandemia (2) PÓS-PANDEMIA (1) QUAL O SENTIDO DA VIDA? (1) QUANDO A SUA MENTE TRABALHA CONTRA VOCÊ (1) QUANDO FALAR É AGREDIR (1) QUANDO MENTIMOS MAIS? (1) QUANDO O AMOR ACABA (1) QUEM FOI EPICURO ? (1) QUEM FOI GALILEU GALILEI? (1) QUEM FOI TALES DE MILETO? (1) QUEM FOI THOMAS HOBBES? (1) QUEM INVENTOU O ESPELHO (1) Quem foi John Locke (1) RECEITA DE DOMINGO (1) RECOMECE - Bráulio Bessa (1) RECOMEÇAR (3) REFLEXÃO DE BERT HELLINGER (1) REGINA NAVARRO LINS (1) REJUVENESCIMENTO - O DILEMA DE DORIAN GRAY (1) RELACIONAMENTO (5) RENÉ DESCARTES (1) REZAR E AMAR (1) RIJKSMUSEUM - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) RIO DE JANEIRO (10) RITA LEE (5) ROBERT KURZ (1) ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA FLÁVIO GIKOVATE (1) ROBERTO DaMATTA (8) ROBERTO POMPEU DE TOLEDO (1) RUBEM ALVES (26) RUBEM BRAGA (1) RUTH DE AQUINO (16) RUTH DE AQUINO - O que você revela sobre você no Facebook (1) Raul Seixas (2) Raul Seixas é ATROPELADO por uma onda durante uma ressaca no Leblon (1) Reflexão (3) Rick Ricardo (5) Robert Epstein (1) Roberto Freire (1) Ruy Castro (10) SAINDO DA DEPRESSÃO (1) SAÚDE MENTAL (2) SENSAÇÃO DE DÉJÀ VU (1) SER FELIZ É UM DEVER (2) SER MUITO INTELIGENTE: O LADO RUIM DO QUAL NÃO SE FALA (1) SER OU ESTAR? - Suzana Herculano-Houzel (1) SER PASSIVO PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE (1) SER REJEITADO TORNA VOCÊ MAIS CRIATIVO (1) SERÁ QUE SUA FOME É EMOCIONAL? (1) SEXO TÂNTRICO (1) SEXO É COLA (1) SEXUALIDADE (2) SIGMUND FREUD (4) SIMONE DE BEAUVOIR (1) SINCERICÍDIO: OS RISCOS DE SE TORNAR UM KAMIKAZE DA VERDADE (1) SOCIOLOGIA (10) SOFRER POR ANTECIPAÇÃO (2) SOLITÁRIOS PRAZERES (1) STANISLAW PONTE PRETA (5) STEVE JOBS (5) SUAS IDEIAS SÃO SUAS? (1) SUPER TPM: UM TRANSTORNO DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADO (1) Scott O. Lilienfeld (2) Ser Pai (1) Shakespeare. O bardo (1) Sidarta Ribeiro (4) Simone Weil (1) Solange Bittencourt Quintanilha (13) Stephen Kanitz (1) Steve Ayan (1) Super YES (1) Suzana Herculano-Houzel (10) SÁNDOR FERENCZI (1) SÁNDOR MÁRAI (3) SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS (1) SÊNECA (7) SÓ DE SACANAGEM (2) SÓ ELAS ENTENDERÃO (1) SÓCRATES (2) T.S. ELIOT (2) TALES DE MILETO (2) TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY) (1) TERAPIA (4) THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (1) THE NATIONAL GALLERY OF LONDON - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) THIAGO DE MELLO (2) TODA CRIANÇA É UM MAGO - Augusto Branco (1) TOM JOBIM declamando Poema da Necessidade DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1) TONY BELLOTTO (3) TRUQUE DO PANO: PROTEJA O CACHORRO DO BARULHO FEITO PELOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (1) Tom Jobim (2) Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (2) UM CACHORRO PRETO CHAMADO DEPRESSÃO (1) UM ENCONTRO COM LACAN (1) UM VÍRUS CHAMADO MEDO (1) UMA REFLEXÃO FABULOSA (1) UNIÃO EUROPEIA INVESTE EM PROGRAMA PARA PREVER O FUTURO (1) VICTOR HUGO (4) VIVIANE MOSÉ (4) VLADIMIR MAIAKOVSKI (2) Viagem ao passado (2) Vinícius de Moraes (3) VÍDEO - O NASCIMENTO DE UM GOLFINHO (1) VÍDEO - PALESTRA - MEDO X CRIATIVIDADE (1) VÍDEO ENTREVISTA (2) VÍDEO PALESTRA (14) W. B. YEATS (1) W. H. Auden (2) WALCYR CARRASCO (4) WALT WHITMAN (4) WILLIAM FAULKNER (1) WILSON SIMONAL e SARAH VAUGHAN (1) Walter Kaufmann (1) Way Herbert (1) Wilhelm Reich (2) William Shakespeare (4) amizade (2) antropologia (3) caio fernando abreu (5) cinema (6) conhecimento (6) entrevista (11) filosofia (217) filósofo (10) intimidade (6) jornalista (3) literatura (69) literatura brasileira (23) martha medeiros (92) pensamentos (59) poemas (8) poesia (281) poeta (76) poetas (18) porto alegre (6) psiquiatria (8) século 20 (3) velhice (2) ÚNICO SER HUMANO DA HISTÓRIA A SER ATINGIDO POR UM METEORITO (1)

RACISMO AQUI NÃO!

RACISMO AQUI NÃO!