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PESQUISA DE PRINCETON QUEBRA MITO DE QUE PRÁTICA LEVA À PERFEIÇÃO

Estudo mostrou que treino intensivo tem
 impacto reduzido na hora de melhorar performances

Quem não se lembra de seu professor ou de seus pais dizendo sempre que a prática leva à perfeição? Embora o conselho tivesse a melhor das intenções, como o estímulo ao estudo, a frase acima é cada vez mais contestada. Um estudo da Universidade de Princeton divulgado nesta semana jogou ainda mais água fria nesses ideais românticos ao afirmar que, dependendo da habilidade, o treino intensivo tem influência reduzida na capacidade de aumentar o desempenho.

Para chegar a essa conclusão, a pesquisa acompanhou a performance de 88 áreas, como esportes, educação, música jogos, e outras profissões. Após determinado período de tempo, os pesquisadores descobriram que, embora haja relação proporcional positiva entre a prática e a melhora de desempenho, os treinos representam apenas uma pequena quantidade na variação no nível de habilidade, de 12% na média geral.

Mas esse índice varia de acordo com cada área. Exercícios para melhorar o desempenho parece ter o maior efeito quando se trata de jogos, com 26% de impacto. O percentual também é acima da média para o domínio de instrumentos musicais (21%). Por outro lado, dentro da área estabelecida pela pesquisa como “educação”, a prática conta apenas com 4%.

Os dados agregados mostram também que, quanto mais previsível uma atividade é, mais vantajoso é investir em aperfeiçoar a habilidade. Dentro desse quesito, exercícios físicos como corrida ou musculação são os exemplos clássicos.

Mas o que contaria mais, então? O talento, a genética? Com o estudo, os pesquisadores de Princeton sugeriram que um dos fatores que podem desempenhar um papel importante na obtenção de especialização é a idade em que uma pessoa começa a praticar. Para eles, há um período de desenvolvimento ideal para a aquisição de habilidades complexas.

No entanto, segundo eles, a maior parte da variação na competência poderia ser uma mistura de inteligência e habilidades específicas, tais como a memória de trabalho.
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ITER - UM MINI SOL ESTÁ SENDO CONSTRUÍDO NO SUL DA FRANÇA

Um sonho de cientistas do mundo inteiro, há décadas, está sendo construído no Sul da França. É o ITER (sigla em inglês), que significa Reator Experimental Termonuclear Internacional, com o qual os cientistas esperam gerar a fusão nuclear. Um verdadeiro Sol artificial.



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NEUROCIÊNCIA: VIVER O MOMENTO É FATO RARISSIMO

Escolhas passadas e a busca por boas recompensas
faz com que reavaliemos constantemente as decisões
a serem tomadas e nunca consigamos viver o momento.

No orgasmo, no parto e em outros raros episódios algumas pessoas “iluminadas” conseguem viver o exato momento em que ele está ocorrendo. Mas, somente se não houver mais nenhuma preocupação envolvida(como necessidade de conquista ou qualquer outro tipo de "jogo” humano) e se as condições paralelas forem quase perfeitas.

Fora essas quase “iluminações”, tentar "viver o momento”, pode ser impossível, de acordo com neurocientistas da Universidade de Pittsburgh, Dukle e Vanderbilt, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão mapeando áreas do cérebro de macacos responsáveis pela tomada de decisões e pela avaliação de resultados. Concluiu-se, então, que a atividade cerebral é formada por pensamentos sobre o que já ocorreu e do que ainda está por vir. A pesquisa foi publicada no periódico científico Neuron.

Por que nossos pensamentos não são independentes um do outro? Por que nós não conseguimos apenas viver o momento? Para uma pessoa saudável, é impossível viver o momento. É agradável dizer que temos que aproveitar o dia e desfrutar a vida, mas nossas experiências anteriores são muito mais ricas do que isso e elas nos conduzem”, diz Marc Sommer, autor do estudo quando estava na Universidade de Pittsburgh e, agora, professor na Universidade de Duke.

Esta é a primeira pesquisa que avalia os sinais emitidos por neurônios associados à metacognição, que é a capacidade de monitorar e controlar a cognição, ou "pensar sobre pensar". “O cérebro tem que manter o controle das decisões e dos resultados que essas decisões produzem", diz Sommer. “Você precisa da continuidade do pensamento. Estamos sempre tomando decisões ao longo da vida, pensando em outras coisas. Acreditamos que isso ocorre de uma forma análoga ao processamento da memória.”

A tese de Sommer era a de que a atividade neural ligada à metacognição ocorria na mesma área responsável pela cognição em si — que é o córtex frontal, parte do cérebro ligada à expressão da personalidade, à tomada de decisão e ao comportamento social.

Mapeamento — Para comprovar sua teoria, Sommer e seus colegas estudaram neurônios em três regiões frontais do córtex de macacos vivos: o campo frontal dos olhos (responsável pela atenção visual e pelos movimentos dos olhos), o córtex pré-frontal dorsolateral (responsável pelo planejamento motor, organização e regulação) e a área suplementar do campo dos olhos (chamada de SEF, envolvida no planejamento e controle dos movimentos oculares rápidos e também ao monitoramento do desempenho, do conflito interno e da auto-recompensa).

Eles, então, submeteram os macacos a tarefas de tomadas de decisões visuais, que envolviam luzes piscando aleatoriamente e uma luz dominante, em um quadrado de papelão. Eles tinham que lembrar e mostrar onde a luz dominante aparecia e adivinhar se estavam corretos. Os pesquisadores observaram que todas as regiões mapeadas nesse processo estão relacionadas à tomada de decisões, mas que a atividade metacognitiva ocorria só na SEF.

Auto-recompensa — “O SEF é uma área complexa do cérebro relacionada com aspectos motivacionais do comportamento”, diz Sommer. “Se pensarmos que vamos receber algo de bom, a atividade neuronal tende a ser elevada no SEF. As pessoas querem as coisas boas da vida, e para continuar recebendo essas coisas boas, elas têm que comparar o que está acontecendo agora com as decisões tomadas no passado.”
A compreensão da consciência é um tema ainda a ser muito explorado pelos neurocientistas. Ao estudar a metacognição, ele diz, é possível examinar como um processo cognitivo influencia o outro.

Doenças neurológicas — Sommer acredita que o estudo poderá ser aplicado em pesquisas com pessoas com problemas mentais. “A esquizofrenia e a doença de Alzheimer estão relacionadas ao processo de formação do pensamento, que é constantemente interrompido. Eles têm dificuldade de manter um fluxo de pensamento e memórias de decisões tomadas para orientar o comportamento posterior, sugerindo um problema com a metacognição.”
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NOVA TEORIA SOBRE O TEMPO INDICA QUE O PRESENTE E O FUTURO EXISTEM SIMULTANEAMENTE

A Caixa, é uma teoria do universo que descreve o “agora” como um lugar arbitrário no tempo e afirma que o passado, o futuro e o presente existem todos simultaneamente.

O Dr. Bradford Skow, professor de filosofia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, sugere que se “olhávamos para o universo” como se estivéssemos olhando para uma folha de papel, veríamos o tempo em todas as direções, exatamente da mesma maneira que vemos o espaço em algum momento.

Então, o que isso realmente significa? Bem, isso sugere que o tempo como o conhecemos está incorreto, em outras palavras, não é linear como sempre pensamos. De fato, tudo ao nosso redor está sempre presente.

Dr. Skow não é o primeiro cientista a questionar a maneira como todos percebemos o tempo.

Em 1915, Einstein introduziu uma teoria do espaço e tempo unificados. Em sua teoria geral da relatividade, ele propõe que o espaço-tempo toma forma de maneira múltipla ou contínua. E que, se visualizado, você verá os dois como um espaço vetorial quadridimensional. E esse vetor é conhecido como “teoria dos blocos”.

“A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.”
O autor argumenta que ele “não gostaria de acreditar nisso, a menos que eu visse bons argumentos a favor”.

“Eu estava interessado em ver que tipo de visão do universo você teria se levasse essas metáforas sobre a passagem do tempo muito, muito a sério”, diz Skow.

Dr. Skow dá mais detalhes:

“A teoria do universo de blocos diz que você se espalhou no tempo, algo como a maneira como se espalha no espaço. Não estamos localizados de uma só vez. “

O Dr. Skow concorda que, enquanto as coisas mudam e vemos o tempo como se estivesse passando, estamos em ‘condições dispersas’ e que diferentes partes do tempo podem estar espalhadas pelo universo infinito.

Viagem no tempo
Depois de tentar entender essa teoria, você começará a perceber que ela também pode mudar a maneira como pensamos na viagem no tempo.

Se essa teoria for real, não podemos simplesmente viajar no tempo e alterá-lo. Se tudo estiver acontecendo simultaneamente – seu passado, presente, futuro disposto no espaço -, seria impossível criar “paradoxos do avô”.

Em vez disso, você apenas viajará no tempo e experimentará como é e como sempre seria.

A Dra. Kristie Miller, diretora conjunta do Center for Time da Universidade de Sydney, explicou a teoria em um artigo publicado pela ABC Science. Miller descreveu como todos os momentos que existem são relativos entre si em três dimensões espaciais e em uma única dimensão temporal.

A teoria do universo de blocos também é conhecida em alguns círculos científicos como Eternalismo, em que o passado, o presente e o futuro coexistem ‘agora’. Isso se opõe ao presentismo, que afirma que o passado não existe mais e está desaparecendo constantemente graças a essa noção traquina de tempo ‘presente’.
Fonte: SciencePhiles
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JAPÃO APROVA NASCIMENTO DE EMBRIÕES HÍBRIDOS DE HUMANOS E ANIMAIS

País é o primeiro do mundo a permitir o desenvolvimento completo, até o nascimento, de embriões com células de duas espécies. Pesquisador espera eventualmente criar órgãos humanos em animais para transplante.

Especialistas em bioética dizem que a pesquisa pode ter consequências inesperadas se algumas células humanas forem transferidas para o cérebro de um animal.

Especialistas do Ministério da Ciência japonês aprovaram a proposta de um experimento nesta direção apresentada pelo pesquisador Hiromitsu Nakauchi, da Universidade de Tóquio.

Nakauchi pretende cultivar células-tronco humanas em embriões de camundongos, ratos e porcos e depois transplantar esse embrião em outro animal. Com a técnica, o pesquisador espera eventualmente desenvolver órgãos humanos completos que podem ser usados em transplantes.

Em março, o Japão havia suspendido a proibição ao desenvolvimento, por mais de 14 dias, de embriões híbridos de humanos e animais. A medida também colocou fim ao impedimento de transplantar órgãos desenvolvidos em embriões de animais para outros animais.

Pesquisas envolvendo o cultivo de células humanas em embriões de animais têm sido realizadas em vários países, como os Estados Unidos. No entanto, nenhum desses embriões chegou a se desenvolver até o nascimento.

A autorização concedida pelo Japão é alvo de críticas. Especialistas em bioética dizem que a pesquisa pode ter consequências inesperadas se algumas células humanas forem transferidas para o cérebro de um animal.

Nakauchi, contudo, afirmou à revista científica Nature que as intervenções são destinadas a afetar apenas o órgão que ele planeja desenvolver no embrião animal.

Em 2017, o pesquisador conseguiu curar um rato diabético ao desenvolver um pâncreas saudável em um embrião de rato e depois transplantá-lo para o rato doente.

Camundongos, ratos e porcos não são os melhores hospedeiros para o desenvolvimento de órgãos humanos devido à grande distância genética entre as espécies. Nakauchi, porém, espera que sua pesquisa contribua para que a ciência entenda melhor essa questão, além de determinar o que limita o desenvolvimento de células humanas em animais.

O sinal verde ao projeto já foi dado. Mas provavelmente só em agosto um grupo de especialistas do Ministério da Ciência do Japão deve decidir quais experimentos em detalhes serão aprovados.
Por Deutsche Welle
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DESCOBERTA INCRÍVEL: CÉLULAS DOS FILHOS ESTÃO ALOJADAS NOS CÉREBROS DAS MÃES

Os avanços tecnológicos estão ajudando a entender a complexidade biológica da reprodução humana.

Descobertas recentes confirmam que o “milagre da vida” envolve questões que vão muito além da gestação de uma criança no útero materno...CONTINUAR LENDO.

PESQUISADORES DESCOBREM QUE A ATMOSFERA DA TERRA VAI ATÉ A LUA - Davson Filipe

Pesquisadores fizeram uma descoberta incrível. A atmosfera externa da Terra se estende muito além do esperado, chegando a 630.000 quilômetros, que é aproximadamente 50 vezes o diâmetro do nosso planeta.

Obviamente, você não pode respirar nessa região, mas essa descoberta tem implicações importantes para os observatórios espaciais e de viagens espaciais.

As descobertas foram possíveis graças a décadas de observação do Observatório Solar e Heliosférico da ESA/NASA (SOHO). As observações foram feitas há décadas e só podem ser feitas em certas épocas do ano.

“A Lua voa pela atmosfera da Terra”, disse Igor Baliukin, do Instituto de Pesquisa Espacial da Rússia. “Nós não sabíamos disso até que analisamos as observações feitas há duas décadas pela sonda SOHO”, disse ele.

Os dados mostraram que a exosfera da Terra é ligeiramente mais densa que o espaço interplanetário por uma distância significativa. Na distância da Lua, em média 384.000 quilômetros de distância, existem apenas 0.2 átomos por centímetro cúbico.

A 60.000 quilômetros de distância ainda há 70 átomos de hidrogênio por centímetro cúbico e a densidade só cai para menos de 1 átomo por centímetro cúbico em mais de quatro vezes essa distância.

Apesar da baixa densidade, o hidrogênio interage com a luz solar, especialmente os raios ultravioleta. Essa emissão é o que permitiu aos pesquisadores estudar a chamada geocorona.

Este brilho UV ou a presença deste hidrogênio diluído não representa ameaças para os futuros astronautas em missões ao redor da Lua, mas isso deve ser levado em conta se usarmos observatórios lunares.

Os astronautas da Apollo 16 usaram o primeiro telescópio na Lua em 1972 e, sem saber, tiraram a primeira foto da geocorona.


A Terra e seu envelope de hidrogênio, 
ou geocorona, visto da Lua.

A descoberta também pode ter consequências importantes para a pesquisa de exoplanetas. Um brilho UV do hidrogênio na exosfera de um planeta sugere a presença de vapor de água mais próximo da superfície.

Este é o caso de Vênus, Terra e Marte. Detectar essa assinatura em um planeta em outro sistema estelar pode nos informar sobre um possível reservatório de água.

A ANATOMIA DAS EMOÇÕES - Anna Paula Buchalla

Uma pequena estrutura do cérebro, 
a ínsula, estás surpreendendo 
os cientistas, que ali descobrem 
a sede de diversos sentimentos humanos

Numa das regiões mais recônditas do cérebro, os neurocientistas encontraram uma nova peça para um dos mais instigantes quebra-cabeças da medicina é o mapeamento das emoções humanas. Do tamanho de uma ameixa seca, a ínsula trabalha em parceria com outras duas estruturas cerebrais, o córtex pré-frontal e a amígdala (estes, sim, velhos conhecidos dos estudiosos no controle de diversas emoções). A ínsula funciona como uma espécie de intérprete do cérebro ao traduzir sons, cheiros ou sabores em emoções e sentimentos como nojo, desejo, orgulho, arrependimento, culpa ou empatia. "Ela dá colorido psíquico às experiências sensoriais", diz o neurocirurgião Arthur Cukiert. Ou, como definiu o psiquiatra americano Martin Paulus, professor da Universidade da Califórnia, é na ínsula que o corpo e a mente se encontram.

Descrita pela primeira vez no fim do século XVIII, pelo anatomista e fisiologista alemão Johann Christian Reil, a ínsula sempre foi negligenciada pelos pesquisadores. A dificuldade de acesso impedia estudos mais minuciosos sobre sua fisiologia. Nos últimos dez anos, graças ao aperfeiçoamento dos exames de imagens, como a ressonância magnética funcional, a ínsula despertou a atenção dos neurocientistas. Flagrada em pleno funcionamento, já se viu que ela é ativada toda vez que alguém ri de uma piada, ouve música, reconhece expressões de tristeza no rosto de outra pessoa, quer se vingar ou decide não fazer uma compra (veja o quadro) "Os estudos já mostraram também que a superativação da ínsula está relacionada a diversos distúrbios psiquiátricos, sobretudo as fobias e o transtorno obsessivo-compulsivo", diz o neurologista Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo. Imagens do cérebro indicam que lesões na ínsula podem levar à apatia, à perda de libido, a alterações na memória de curto prazo e à incapacidade de alguém distinguir pelo cheiro um alimento fresco de outro estragado.

O trabalho mais fascinante sobre a ínsula foi divulgado recentemente pela revista científica Science. Tudo começou com a história do senhor N., de 38 anos. Tabagista compulsivo, ele fumava cerca de quarenta cigarros por dia. Um derrame, no entanto, fez com que ele instantaneamente abandonasse o vício e "esquecesse a vontade de fumar", como descreveu aos pesquisadores das universidades de Iowa e do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Com o derrame, a ínsula do senhor N. havia sido lesionada. Outros pacientes, também fumantes e com danos na mesma região cerebral, foram avaliados. A maioria deles perdeu a vontade de fumar. Esse estudo foi o primeiro a relacionar uma área específica do cérebro ao vício. "O tabagismo não pode ser explicado apenas pela ação da nicotina no cérebro", diz Nasir Naqvi, um dos autores da pesquisa. "O vício deflagra uma série de mudanças comportamentais e fisiológicas e o aumento dos batimentos cardíacos, a elevação da pressão, a alteração do paladar e a sensação da fumaça entrando nos pulmões, entre outras." Todas essas informações são processadas na ínsula e traduzidas na ânsia de acender mais um cigarro. Trabalhos como esse abrem o caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o tabagismo e outros vícios, como a dependência de drogas e o alcoolismo.

Como se trata de uma área de pesquisa relativamente nova, a ciência ainda não conseguiu esmiuçar todas as funções da ínsula. As diferentes partes do cérebro não agem isoladamente, mas por meio de circuitos múltiplos, que interagem entre si e o que torna o estudo do cérebro extremamente complexo. De qualquer forma, as descobertas recentes sobre a ínsula são uma fonte preciosa de informações sobre a anatomia das emoções. Um dos grandes estudiosos do tema é o neurocientista português António Damásio. Ele busca em seus estudos a base biológica das emoções e da consciência humanas. "Os sentimentos não são nem inatingíveis nem ilusórios. São o resultado de uma curiosa organização fisiológica que transformou o cérebro no público cativo das emoções teatrais do corpo", escreveu Damásio no livro O Erro de Descartes.

A ponte entre o corpo e a mente

ONDE FICA 

Do tamanho de uma ameixa seca, a ínsula está localizada numa das áreas mais profundas do cérebro, na face interna do lobo temporal, um dos sistemas envolvidos no processamento da memória, do pensamento e da linguagem


O QUE SE SABIA SOBRE A ÍNSULA... 

Até dez anos atrás, a ínsula era caracterizada como uma das áreas mais primitivas do cérebro, envolvida em atividades básicas como alimentar-se e fazer sexo

  
...E O QUE REVELAM AS DESCOBERTAS MAIS RECENTES 

• Na porção frontal da ínsula, experiências sensoriais são transformadas em emoções e sentimentos como nojo, desejo, decepção, culpa, ressentimento, orgulho, humilhação, arrependimento, compaixão e empatia 

• Ela prepara o organismo para situações que ainda estão por vir. Quando, por exemplo, alguém tem de sair de casa e lá fora faz frio, a ínsula é ativada de modo a ajustar o metabolismo para enfrentar a situação 

• A ínsula modula a resposta do organismo a estímulos dolorosos 

• Em pacientes vítimas de fobias e de transtorno obsessivo-compulsivo, a ínsula registra atividade intensa 
Fontes: Mauro Muszkat, neurologista, e revista Science
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ESTAMOS PROBLEMATIZANDO DEMAIS O QUE COMEMOS? – Juliana Domingos

Os alimentos vilões e a onda das comidas funcionais e dietas restritivas, baseados muitas vezes em informações incompletas, pautam cada vez mais as escolhas alimentares.

De tempos em tempos, estudos científicos anunciam - e o jornalismo replica - o vilão e o salvador da vez na alimentação. Baseando-se nessas informações, disponíveis como nunca antes, pessoas fazem suas escolhas e orientam suas práticas em busca de uma alimentação mais saudável. A frase da chef Bela Gil que sugere a substituição de um ingrediente menos saudável por outro virou meme e foi tirada de seu contexto culinário milhares de vezes nas redes sociais.

Mas as substituições propostas estão ligadas à busca pelo ideal de alimentação saudável e ao fenômeno dos alimentos funcionais (aqueles que trazem algum benefício além de seus nutrientes) e dietas restritas, como a sem glúten ou sem lactose.

De acordo com esse modelo, aquilo que é ou não “permitido” muda periodicamente.

Gil ensina receitas naturais e é adepta da nutrição holística, filosofia alimentar que formula a importância da alimentação para a saúde e o espírito. Ela não descarta, entretanto, a importância do prazer na hora de comer. A obsessão com o saudável na alimentação elevada ao nível de patologia recebe o nome de ortorexia nervosa.

Trata-se de um distúrbio alimentar em que “o ortoréxico restringe mais e mais sua alimentação, até que se conte nos dedos (e de uma única mão) os componentes do cardápio”.

Reunindo pontos de vista de autoridades em saúde e alimentação foram sugeridas quatro perguntas a uma especialista: Rita Lobo, que é contra nortear escolhas pelos nutrientes.

A chef Rita Lobo, que comanda o programa “Cozinha Prática”, no canal pago GNT, e o site “Panelinha”, criticou no Twitter a concepção de alimentação ultra regrada após ser questionada por um espectador sobre por que não ensinava como fazer maionese com iogurte e óleo de coco em vez de óleo e gema.

Lobo disse também que a “moda do sem glúten” é leviana e que “fazer escolhas em função de nutrientes é distúrbio alimentar”. A definição de alimentação saudável da cozinheira, segundo ela própria, exclui ultraprocessados e passa pela comida brasileira tradicional, feita em casa.

Ela citou, ainda, o “Guia Alimentar para a População Brasileira”, cuja última versão foi lançada pelo Ministério da Saúde em 2014 com o objetivo de fornecer diretrizes para que a população tenha uma alimentação mais saudável, também baseada principalmente no consumo de alimentos frescos, não processados.   

Drauzio Varella: 
"nunca houve tantos modismos na dieta’ 

Em sua coluna no jornal “Folha de S. Paulo”, o médico escreveu, no dia 4 de fevereiro, sobre como chegamos ao que ele define como uma confusão gerada por estudos sobre alimentos, partindo do surgimento da agricultura há 10.000 anos. 
Varella associa o que define como “modismo” a uma busca de soluções mágicas para problemas como sedentarismo e obesidade. Ele aconselha, como Lobo e o guia do Ministério da Saúde, que quem se perder em meio às informações desencontradas sobre a alimentação deve comer frutas, saladas e verduras em abundância e um pouco de todo o resto. Recomenda, além disso, que se “procure comer o que sua avó considerava comida”.

“Para confundir ainda mais, estudos com resultados que exigiriam interpretações estatísticas cautelosas e confirmação em pesquisas mais elaboradas ganham destaque nas mídias como se apresentassem conclusões definitivas. Num dia, o ovo é uma bomba de colesterol prestes a explodir as coronárias; no outro, asseguram que tem alto valor nutritivo. A carne de porco que já foi a mãe de todos os males está reabilitada, a de boi enfrenta suspeitas” Drauzio Varella Médico e escritor.

Quatro perguntas para Marcia Regina Viana:
Pesquisadora e professora do curso de Nutrição no campus de Macaé da UFRJ, Marcia Regina Viana é autora do estudo “A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil” e fala sobre o conceito de “racionalidade nutricional” que define como a “preocupação exagerada com o conteúdo nutricional [do alimento], mais do que com o contexto social da alimentação, com a convivialidade, com o que ela pode trazer enquanto ato social além do conteúdo nutricional”.

Como e quando passamos, no Brasil e no mundo, a nortear nossas práticas alimentares pela racionalidade?

MARCIA REGINA VIANA - De uns tempos pra cá, há sim uma tendência maior das pessoas se preocuparem com o aspecto técnico ou nutricional [da comida], referente a quais nutrientes estão presentes nos alimentos que vão consumir. É  o que tenho chamado de “racionalidade nutricional”. Mas é claro que, para adequar sua alimentação às suas necessidades, é preciso ter uma alimentação equilibrada. A racionalidade soberana vem de um caminho histórico da ciência, da Idade Moderna para cá, principalmente a partir do Iluminismo. Algumas disciplinas acompanharam esse caminhar da ciência, e a alimentação e nutrição não ficaram atrás. A ciência passou a ser o esquadro onde você enquadra um padrão esperado de saúde e de beleza. No Brasil em especial, depois da Segunda Guerra teve uma construção industrial. A tecnologia utilizada para atender as necessidades de guerra foi tão aprimorada na tecnologia  de alimentos que quando findou aquela demanda sobrou mercado para direcionar essa produção de conhecimento e tecnologia. Houve um boom da indústria de alimentos. Muito por esse avanço na industrialização, foi-se criando uma necessidade de que a composição química adequada à nutrição humana do alimento industrializado fosse considerada. O lado ruim é que às vezes a conveniência do mercado sobrepuja uma suposta racionalidade ideal para seduzir o consumidor a comprar alguns alimentos que disponíveis em sua forma natural. A ideia passada é a de que o que é tecnicamente produzido é melhor. O empenho na produção artesanal, de preparar e cozinhar, foi sendo substituído aos poucos por comprar pronto. Esse cuidado com o fazer está voltando, e eu acho um movimento interessante, ele beneficia a alimentação. Por outro lado, existe uma exacerbação desse cuidado e vai para a linha da gourmetização funcional que existe agora. Além do preparo, existe a preocupação com o nutriente no ingrediente que proporciona na sua fisiologia um ganho ou funcionalidade esperada.

 Essa racionalização é boa ou ruim? Quais são as consequências dela?
MARCIA REGINA VIANA - É boa e ruim. É boa quando você precisa dessa racionalização, como nos diversos casos em que é imprescindível que a alimentação seja racionalizada e os nutrientes muito bem dosados e acompanhados, como o dos diagnosticados de diabetes, hipertensão, patologias renais, alergias alimentares, problemas específicos e metabólicos em que a ingestão de um determinado nutriente precisa mesmo ser controlada. A “doença do glúten” ficou uma coisa quase globalizada, mas existem as pessoas com dificuldade de absorção. É por isso que a ciência da nutrição existe.  Mas não podemos ter esse comportamento de ser reféns de um padrão alimentar. O nutriente é da boca pra dentro. A gente compra alimento, isso tem um contexto social, uma infraestrutura de disponibilidade, uma política de preços e de acessibilidade a ele. Com esse alimento a gente faz comida, seja ela gourmetizada ou não, em encontros ou em casa. E só a partir disso o nutriente vai ser consumido e tem seus caminhos no nosso corpo.  Acho complicado em termos de realização dos sujeitos aliar a alimentação a mais uma normatividade exacerbada. Um ingrediente percebido, em um estudo, como tendo uma funcionalidade no corpo humano pode ser apenas ciência básica, de bancada, observada no laboratório. Para afirmar que essa funcionalidade será encontrada quando o alimento for ingerido falta uma etapa, um ensaio clínico, a comprovação com seres humanos. Falta um caminho metodológico que confirme que aquele elemento ou substância mantém a funcionalidade no corpo, que também não está em uma situação padrão, como no laboratório.

No que a divulgação dessas informações científicas sobre alimentação atrapalha?
MARCIA REGINA VIANA - Para o leigo, que desconhece a efetividade dos nutrientes, acaba causando uma mistificação da alimentação que causa esses segmentos das dietas. Essas informações que vão para os informes de revistas para matérias que exploram alimentação não são completas, muitas vezes não têm uma sequência de método de comprovação. Isso promove seguidores de uma dieta sem fundamentação, seguida porque é moda, porque todo mundo faz. É até perigoso em alguns aspectos.

Qual a relação entre a racionalização da alimentação, identidade e consumo?
MARCIA REGINA VIANA - As pessoas que consomem o conhecimento científico acabam querendo ter uma diferenciação por conta desse conhecimento. Elas querem se encontrar e se reconhecer de algum modo, se situar e projetar no mundo. Nós somos estimulados a “vencer na vida”, competir e ser melhores. Pode parecer muito chique conseguir uma refeição balanceada.  Quando você se preocupa em tirar algum tipo de alimento da sua dieta, é sinal de que está investindo racionalmente nesse comportamento, você se destaca.

Se o suprassumo é o conhecimento científico, as pessoas buscam se aprimorar por meio dele. Se junto a isso a gente pensar que a sociedade é capitalista e que para consumir precisa haver sedução, vejo que ela acaba cavando novos produtos e deles surgem necessidades, isso direciona o consumo. Vejo essa maior preocupação [com a alimentação] como uma situação criada pela modernidade, pelo mercado.

Alguns produtos têm um selo [de saudável] para que sejam consumidos e atraentes, mas nem sempre esse selo garante o que está no produto. Vejo a racionalidade também como resultado da produção [de alimentos industrializados] e da sedução do marketing.
 Fonte: NEXO

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