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A IMPORTÂNCIA DE TER BONS AMIGOS - Edmir Saint-Clair

O conceito de amizade caminha para uma direção muito mais madura e compensadora de relação do que foi até hoje. 
A hipocrisia nas relações pessoais perdem terreno a cada dia. A internet, através redes sociais e todas as formas de comunicação de massa, nos mostram o quanto a intenção legítima é bem recebida e como as discussões sobre grandes e pequenas causas mobilizam um contingente cada vez maior de pessoas de uma forma, antes, inimaginável. 

Reencontramos pessoas que não víamos há décadas. E, através delas, nos recordamos de coisas fundamentais que, talvez, nunca mais lembrássemos na vida, se não fossem esses reencontros virtuais. Os amigos reencontrados nos proporcionam a oportunidade de nos reencontrarmos com nós mesmos, quando éramos mais novos, com nossa essência perdida, com nossos sonhos e pensamentos.

E surge a oportunidade de pensarmos sobre a questão: o indivíduo muda com o tempo ou, ao contrário, quanto mais velho fica mais arraigado aos seus valores ele fica?

O que os novos tempos parecem nos dizer é que as duas afirmações podem estar certas, depende do protagonista da história.

Quem tem a sorte de ter amigos, parentes, família tem diante de si uma imensa possibilidade de continuar a amadurecer sem se tornar ranzinza e ultrapassado.
Para isso, basta ouvir as críticas das pessoas com quem convivem. Ao mesmo tempo, criticar com o chamado “espírito construtivo” faz parte das atribuições de uma amizade verdadeira.

Afinal, como podemos crescer sem que alguém nos aponte, de forma amiga e com explícita boa intenção, nossos defeitos? 

Tenho uma experiência pessoal que atesta o que falei antes, e acredito que a maioria também tenha, é só tentar lembrar. Não vou entrar em detalhes, apenas resumi-la o máximo possível
.
Aos quase quarenta anos, fumava dois maços de cigarro por dia, que passava sentado em frente ao computador. Pesava uns 20 quilos a mais do que quando tinha 20 anos e não conseguia subir mais do que dois lances de escada.
Esse amigo me chamou para uma conversa e me passou uma "enquadrada"  daquelas que, ou a amizade sai ainda mais reforçada ou a briga é certa. Aquele que vai dar a "chamada" tem que ser muito amigo para querer se colocar nessa situação, tem que, realmente, querer muito o bem do outro. Pois, ainda bem, esse meu amigo queria muito o meu bem. E me esculachou:
  • falou que eu estava gordo, meio amarelo, quase azul...Barrigudo, largado...mal cuidado. Me senti o coco do cavalo do bandido. Mas, ao mesmo tempo, eu tinha a maior sorte do mundo: tinha uma amigo que acreditava que o coco do cavalo do bandido poderia voltar a virar gente.
    E, convenhamos, precisa ser muito amigo pra acreditar nisso. E, mais ainda para se preocupar com isso.
Eu já sabia que ele era meu amigo. Tive ainda mais certeza. Dava pra sentir no tom de voz, no olhar e na preocupação absolutamente desinteressada. Acreditei nisso. Ainda bem.

Passou-se 20 anos daquele dia, e esse é exatamente o tempo que estou sem fumar. Peso 20 quilos a menos, voltei a jogar bola e eu e meu amigo temos uma banda de jazz instrumental que nos dá muita satisfação.

É muito importante ter bons amigos, mas se você não os ouve, de que servem a preocupação e o carinho deles?

Saber ouvir críticas, é tão importante quanto construir um bom círculo de amizades. E, como se sabe, boas amizades se constroem com tempo, atitudes, afinidades e, principalmente, respeito pelas diferenças. A amizade está acima de qualquer diferença.
 
O valor de uma crítica amiga e sincera, não tem preço. E, ouvi-la com a mesma atenção e boa vontade com que foi emitida, é nossa única chance de continuar a evoluir e a melhorar como seres humanos. 

O olhar e a crítica de quem nos ama verdadeiramente é a oportunidade de nos observarmos como se estivéssemos do lado de fora de nós mesmos.
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A SOLIDÃO DO HOMEM ATUAL – Edmir Saint-Clair

A mulher caminha a passos largos para assumir seu devido lugar na sociedade, ou seja, a igualdade de condições com o homem. Justo, muito justo, justissimo. Fora as óbvias diferenças e as não tão óbvias geradas pelas oscilações hormonais nas várias fases da vida, sempre vi as mulheres como iguais, só que mulheres. Tenho filha e irmãs, uma com idade muito próxima e, de quem, sou especial e infinitamente amigo e confidente.

Mas, nesse texto meu foco somos nós, os homens. Os que reconhecem há tempos essa igualdade, os direitos, as diferenças e tudo mais que veio a reboque. É a evolução. É fato. É realidade.

Por um momento, gostaria que todas vocês fizessem uma coisa que acho que há muito tempo não fazem e, se fazem, nem notamos: prestar um pouquinho de atenção na gente. Nos homens. No que sentimos e como nos sentimos.

Vocês parecem não ter ideia da depressão profunda que sentimos quando nos separamos de vocês? Falta-nos a vida.

Vocês sabem o quanto é difícil deixar o/a filho(a) na casa de vocês, nos domingos à noite e voltar para casa sozinhos?

É, o homem é muito mais solitário que a mulher. Por vários motivos, culturais principalmente. Mulher chora, liga pra amiga no meio da madrugada, dorme na casa da outra pra fazer companhia, até ao banheiro vão juntas!

Homem não. Homem é sozinho. E quanto mais triste, mais sozinho quer ficar. Vocês, mulheres, sabiam que a maioria dos homens tem vergonha de estar triste, deprimido?

Podemos nos se sentir em pleno desespero emocional mas não ligamos pros amigos no meio da noite. Choramos sozinhos, quando conseguimos romper as próprias barreiras. Nossa... como um choro profundo alivia...lava a alma.

As mulheres tem o trabalho, mil coisas pra fazer todos os dias e quando chegam em casa, cansadas, ainda tem que dar atenção aos filhos. Nunca estão sozinhas.

Se vocês soubessem como faz falta o dia a dia com os filhos, se vocês soubessem como tudo isso preenche a vida de coisas boas...

O ser humano só preenche seu vazio interior com outro ser humano, com pessoas, com afeto. E isso, é absolutamente igual para homens e mulheres. Mas, as mulheres lidam mais naturalmente com isso e com uma sabedoria transcendental que para nós, homens, é muito difícil de alcançar.

Mulheres, por favor, nos ensinem como se faz isso. Não sabemos.

Nos ensinem a não ter vergonha de assumir nossas dores, nossas dúvidas, nossas inseguranças, como vocês assumem as de vocês e, por isso, são tão melhor resolvidas.

Homem tem vergonha de ser dispensado do trabalho, de ser rejeitado (mesmo que seja só no time da pelada), de ser traído, de estar em crise, de sentir qualquer coisa. E, pior, tem muito mais vergonha ainda de contar que está passando por tudo isso.

Um homem pode ter amigos de muitos anos, de infância, sem que esses amigos saibam algo mais profundo sobre a privacidade, problemas e sentimentos uns dos outros. A maioria é assim.

A maioria vai negar isso, porque até admitir já é bem difícil. É admitir a superficialidade das relações entre nós. Mas, é verdade. Que me desculpem os homens, mas eu nunca prometi a nenhum amigo que não revelaria essas verdades.

Mulheres nos ajudem a compreender qual é o nosso papel hoje. Perdemos todos os papéis que os antigos, injustos e ultrapassados conceitos também nos impunham.

Já estamos cansados de saber o quanto somos dispensáveis na criação dos filhos (não disse que não somos importantes), inclusive com relação às despesas.

Somos dispensáveis em todas as coisas em que éramos ou nos sentíamos importantes. Às vezes, nos sentimos reduzidos a acompanhantes. Que trocam lâmpadas, carregam coisas pesadas, dirigem carros, fazem companhia, levam ao cinema, as enchem de elogios e fazem sexo.

Às vezes, é assim que, nós homens, nos sentimos. Como se apenas nosso desempenho físico fosse importante. Como vocês, também precisamos sentir carinho e interesse pelo que sentimos, por nossas tristezas e alegrias. Precisamos sentir que vocês nos amam como gente e não só como homens. 

Vocês podem não precisar da gente para quase nada, mas a gente continua precisando de vocês para quase tudo. 

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UM CLIQUE E NADA FOI COMO ANTES

 

Um clique e nada foi como antes.
Não estou me referindo a nenhum clique eletrônico. Refiro-me aquele que acontece dentro de nós. Aquele raro momento em que percebemos o instante exato em que uma mudança interior se concretiza.

É o segundo logo após uma mudança definitiva. Aquele ponto em que percebemos que uma mutação interior acabou de acontecer. É um cruzar de braços diferente de como sempre cruzamos antes. Tão diferente, que nos gera surpresa. Não me lembro de tê-lo sentido as inúmeras vezes que já deveriam ter acontecido antes, para quem já viveu várias décadas. Senti isso apenas algumas vezes na vida e nem sempre quando era de se esperar. E nunca como dessa vez.

Talvez, porque hoje tenho mais consciência do agora, do que ocorre exatamente no momento presente,  percepção essa que só conquistamos com o  acúmulo de experiências que só o tempo nos proporciona. Quando a maturidade chega. Dessa vez, me chegou através desse clique e de forma absolutamente clara. No banho, embaixo chuveiro.

O banho é um dos momentos em que mais me ocorrem pensamentos “filosóficos” e transcendentais.  Adoro água, de preferência do mar, mas a do chuveiro, também, é ótima. O banho, para mim, é sempre um momento muito agradável. Desde adolescente... mas, o motivo agora é outro.

Sentindo a água morna batendo na cabeça, escorrendo pelo corpo, nem me lembro sobre o que divagava. Lembro-me apenas de ter mudado de posição embaixo do chuveiro.

 De repente, assumi uma postura corporal diferente, inédita. Nada espetacular ou perceptível para qualquer outra pessoa que estivesse me observando. Se estivesse sendo gravado por uma câmera, nem assim seria perceptível para qualquer outra pessoa, mesmo que me conhecesse muito bem. Mas, para mim, foi tão diferente que me causou grande surpresa. Quase um susto. Um cruzar de braços, um reposicionamento do corpo, que culminou com uma postura geral completamente diferente. Chegou a me soar estranho.  

Naquele momento, senti perfeitamente a concretização interior de uma mudança profunda, definitiva e surpreendente. Algo aconteceu que me fez diferente do que era segundos antes. Gostei do que senti. Achei delicioso mudar. Quero mudar mais, visitar meus outros eus possíveis. 

O acúmulo desses cliques costuma causar maturidade,  sabedoria e a abertura de portais mentais para a percepção de possibilidades infinitas.

- Edmir Saint-Clair

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O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA? - Edmir Saint-Clair

Forjado Por Zygmunt Bauman, sociólogo polonês que residiu a maior parte da vida na Inglaterra, o termo Modernidade Líquida veio para substituir o termo pós-modernidade com o qual ele trabalhava originalmente.

A noção de Mundo líquido, mundo sem forma.

Na minha infância todas as coisas geravam certezas. Me criaram com certezas absolutas. 

O ideal era fazer o concurso para o Banco do Brasil ou coisas semelhantes. Ou seja, era fazer isso a vida inteira e depois morrer.  As certezas eram dadas e, na maioria das vezes, colhidas por aqueles que lhes acatavam as regras.

O mundo dos meus pais já não existe mais, um mundo de certezas. Mães e pais batiam nos filhos certos de que estavam fazendo o que era correto, essa era a regra que eles haviam aprendido. Batiam sem culpa alguma. Sem trauma, sem psicologia e sem questionamentos porque era o “certo”. Era assim desde as avós das minhas avós. Era época de certezas absolutas.

Sob o prisma da liquidez de Bauman, essa época está irremediavelmente obsoleta. 

Zygmund Bauman simboliza em seus escritos a sociedade conectada, permanentemente ligada a internet e que  desconhece a noção de individualidade e intimidade

A sociedade líquida é essa que comunica a foto do almoço, que posta “estou indo deitar”, “partiu academia”, que troca mensagens sobre tudo que faz o tempo todo. Não tem mais vida interna, vida interior, íntima. Quanto mais jovem, mais assim estão sendo.

Já que a morte por idade avançada é inevitável, por conseqüência teremos num futuro próximo uma geração inteira com essas características.

A liquidez que Bauman identifica atinge todos os setores das relações humanas, principalmente, os valores.  As antigas definições de valores e circunscrições morais deixaram de ter utilidade. O Filho bastardo tem o mesmo grau de legitimidade do que qualquer outro. A leitura é genética e não de valores. Os valores não são mais vistos como definitivos. Essa é uma mudança muito significativa e relevante. Na mesma linha, as relações amorosas passaram e passam pelo mesmo processo.  

A meu ver, em ambos os casos, em direção a uma “verdade” essencial. Mais verdade e menos fantasia. Como deve ser tratado para o entendimento real dos fatos.

A ideia do mundo líquido espalha de forma abrangente esse conceito de constante mutação a todas as interações humanas e crenças individuais.  A inconstância modificando e se impondo em todos os campos.

As relações líquidas não estabelecem nenhuma garantia. Se você tentar pegar na sua mão o que se entende como sua família, você não consegue. Não existe nenhuma garantia de que a sua relação com aquelas pessoas não podem se acabar a qualquer momento. Não há garantia de que uma pessoa que está ao seu lado agora vai estar com você em qualquer futuro próximo. Seja que tipo de parentesco você tenha com ela. 

Segundo Bauman, nenhum tipo de relação, atualmente, tem qualquer tipo de idéia de solidez. São como água, se você apertar nas mãos, ela escorrerá por entre os dedos. A qualquer momento ela pode acabar não há nenhuma garantia de continuidade. Principalmente, porque as relações são alimentadas pelo mesmo princípio que rege cada vontade individual. Ou seja, eu mereço ser feliz e nada pode me impedir disso. Nem que seja só por um curto período. A idéia de doação para algo futuro parece ter desaparecido.

 Quando a pessoa que estiver do meu lado não preencher os requisitos da felicidade a qual eu tenho direito eu a troco.

O mundo líquido é uma visão do mundo sob a perspectiva de que nada está concretamente definido em sua própria definição.

Tudo pode e vai mudar. Necessariamente. É claro que, em se tratando de interações humanas, a mente e o pensamento é que vão determinar essas intensidades e direções. Essa visão, segundo o próprio Bauman, nos ajuda a tomar cuidado com essa ingenuidade de que você consegue ser uma entidade absolutamente individualizada e que isso vá solucionar todos os seus dilemas de vida. Os fatores são absolutamente voláteis e impossíveis de serem previstos. As variáveis são incontáveis. Isso detona qualquer idéia de estabilidade possível.

Sob essa perspectiva, todas as relações estão fadadas ao fracasso por serem determinadas por um sentimento individualista legitimado pela máxima de que ninguém é obrigado a suportar nada que não o faça “feliz”. Em momento algum. Ou seja, qualquer ponto de atrito liquefaz a relação. E, ele surgirá necessariamente, e com isso todos concordamos. O que antes era suportado como “fazendo parte”, hoje é visto como ponto de ruptura intransponível.

É difícil saber se esses movimentos são apenas um intermezzo entre a visão anterior e  um outro pacto que ainda não vislumbramos.

O que me parece bastante claro é que Bauman é o pensador que melhor consegue compreender e descrever o que está ocorrendo no mundo, hoje.
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A RECEITA DA FELICIDADE – Edmir Saint-Clair

Todos os dias pipocam dúzias de  textos sobre o tema Felicidade. Livros são lançados, artigos escritos, vídeos e todo tipo de arquivos são produzidos e vem se juntar a uma incontável biblioteca sobre o assunto. 

Ao refletirmos sobre isso, vemos que existem milhares de rótulos cujo cerne é a felicidade: psicologia, filosofia, autoajuda, meditação, sexoterapias, práticas tântricas,  yogas e outras centenas de "cadeiras" da matéria. 

"Felicidade não existe, 
o que existe são momentos felizes".
Peninha

Por mais óbvia e simplória que essa frase pareça, a princípio, trás uma verdade incômoda e nem um pouco romântica. Em seu enunciado, já determina sua finitude inexorável. 

Que tipo de felicidade transcendental é essa que a humanidade tanto busca? Uma felicidade perene e inalterável, onde cessa a tristeza e a contrariedade.
Um "foram felizes para sempre..."

Assim colocado, fica fácil vermos que, sob esse ângulo, a felicidade é uma utopia absoluta. 

Mas, se a pensarmos como um momento de pleno gozo da existência, a filosofia "Peninha" é absolutamente verdadeira. 

A maioria de nós, que já passou de certa idade, tem plena certeza de que existem muitos momentos onde nos sentimos plenos, felizes. Pelos mais variados motivos. 

Saber perceber esses momentos, enquanto estão acontecendo, é fundamental no processo de ser feliz.

Esse processo é desenvolvido intuitivamente durante a vida, e a forma como esse aprendizado se consolida em cada um é o que determina a capacidade ou a incapacidade de alcançar esses  momentos. Se desenvolveremos ou não a capacidade ser feliz. 

Ser feliz é um mérito pessoal. Uma conquista.

 Essa consciência do agora, esse momento no qual nos damos conta de que, naquele segundo, estamos sendo felizes, a felicidade se completa e explode como um gozo total do ser, pleno. Isso é o resultado de um processo, é a consciência do momento e requer aprendizado. 

É por ele que a humanidade vive. Para sermos palco, em nosso interior,  de uma explosão espetacular de sentimentos e sensações que são absurdamente compensadoras. 

Ás vezes, sua exteriorização não passa de um leve sorriso. Outras, é, literalmente, um gol do seu time num estádio lotado só com torcida a favor. Um espetáculo!

Para que esses momentos ocorram, é preciso que aconteça uma evolução sincronizada dos acontecimentos provocadores, únicos em cada ser.

Esse conjunto de fatores, muito pessoais e individualizados, se juntam e fazem nosso sistema orgânico produzir uma série de hormônios, em quantidades e proporções únicas, de tal forma que o resultado é a descarga daquelas sinapses únicas que provocam a sensação de Felicidade.

Esse processo é extremamente individual e único. Sequer no mesmo indivíduo acontece exatamente da mesma forma duas vezes. O simples fato de já ter ou de nunca ter acontecido já determina essa originalidade. 

Pensando assim, na felicidade como um conjunto de fatores que nos faz sentir bem por um período  de tempo, podemos sim encontrar esses ingredientes em atitudes diárias que nos proporcionem mais prazer do que incômodos. Com a frequência dos momentos prazerosos estaremos aumentando a possibilidades de que os fatores disparadores daquela sensação estejam presentes por mais tempo, aumentando a chance de sentir aquelas sensações.

Para que tenhamos o discernimento necessário para saber o que nos agrada, o que não faz diferença e o que realmente nos contraria profundamente , é preciso um autoconhecimento bastante razoável.

Prestar atenção nos próprios sentimentos e reações é fundamental. Ter a capacidade de perceber onde estão nossos limites requer autocrítica, sempre incômoda e perturbadora. Ninguém gosta de reconhecer limitações.

Depois dessa etapa, vem uma tão difícil quanto: estipular os nossos limites externos. 

Até onde deixar que os outros opinem, influam e nos cobrem por nossas decisões de âmbito pessoal? Até onde deixar, e quem vamos deixar, "se meter na nossa vida".
Até onde dar satisfação de nossos atos, e a partir de onde nossas motivações e propósitos são questões sobre as quais não devemos satisfação a ninguém?

É complicado. Mas, ninguém disse que não seria. 

Para procurar a receita, primeiro é preciso descobrir quais os ingredientes e que quantidades devem ser usadas para que o resultado nos traga a satisfação da vida com sabor.

E, como seria  bom, se  pudéssemos deixar essa receita como herança para nossos filhos. Como a receita de um bolo da vovó.
Mas, infelizmente, essa receita só vai servir para você. 
É pessoal e intransferível. 
E, quando a gente pensa que está chegando a uma conclusão, entra mais alguém na história e dana-se tudo de novo.

Se sozinho já é difícil, imagina a dois...


     

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TERRA PLANA, DOENÇAS E A DESIGUALDADE INTELECTUAL – Edmir Saint-Clair

Para mim, é muito difícil acreditar que essa 
“Teoria” da Terra Plana possa ser levada a sério 
por alguém com um pingo de sanidade mental.

O ser humano é, sem dúvida, um animal com uma característica muito peculiar: é o único que consegue desaprender.

Uma onça, por exemplo, que atacar um porco-espinho adulto, via de regra, terá dolorosas lembranças espetadas em sua boca e focinho. A probabilidade desta mesma onça atacar novamente um porco-espinho é mínima ou nula dali pra frente. Essa lição nunca será esquecida durante toda a vida do felino. Ela jamais vai duvidar ou questionar o que aprendeu, o que comprovou cientificamente através de sua experiência prática. Após o evento, será muito pouco provável que volte a se arriscar.

O ser humano é diferente, parece sofrer de uma triste capacidade de retroceder em seu processo evolutivo, de involuir, de desaprender. Parece não se importar em jogar fora conquistas importantes e fundamentais para sua própria segurança, para que sua vida seja potencialmente melhor.

O recrudescimento da ignorância é o mais preocupante sintoma da desorientação mental pela qual nossa sociedade parecer padecer atualmente. A Terra plana é um desses sintomas. Para que alguém acredite que a terra é plana tem que, necessariamente, desacreditar de todo o progresso conquistado pela ciência nos últimos séculos . Praticamente tudo desde Galileu Galilei até hoje. E, pior, tem que acreditar numa imensa e colossal Teoria da Conspiração, claramente doentia e psicótica.

Não hesito em apontar que a pior crise que o Brasil vive hoje é a intelectual. A decadência de nosso sistema de ensino  tem se refletido de forma trágica nas escolhas realizadas por nossos cidadãos quando votam para escolher seus representantes, demonstrando como são facilmente enganados, ludibriados e conduzidos como um "admirável gado novo" de Zé Ramalho. A ignorância sempre é terreno fértil para que o que há de mais condenável numa sociedade emerja. Por isso, mantê-los nessa situação de incapacidade intelectual é tão interessante para políticos e religiosos.

O Sarampo que já havia sido erradicado há anos volta preocupar bastante nosso país. O caso é sério e grave. Um absurdo, uma abominação. E não só os não vacinados estão em risco, toda a população está.

Não sem motivos, essa onda de ignorância que parece estar aumentando de forma galopante, deixa claro um aspecto sobre o qual não vejo comentários ou preocupações manifestadas: o abismo da desigualdade intelectual.

Sob esse prisma as projeções são dignas das piores distopias imaginadas, por enquanto, como ficção.

É muito mais difícil presenciarmos alguém questionar a importância de uma vacina quando ela tem o mínimo de conhecimento formalmente adquirido de fonte com competência reconhecida.

O pior aspecto da desigualdade intelectual é que ela cria um abismo onde deveria haver uma ponte. 

Ela impossibilita o entendimento entre as pessoas no seu dia a dia. Chega a criar barreiras lingüísticas entre indivíduos que falam a mesma língua, dada a diferença de capacidade de entendimento recíproco. Gera antipatia onde deveria haver empatia. Abre espaço para todo tipo de crenças, superstições e teorias estapafúrdias, desagregadoras e perniciosas.

O desconhecido sempre foi o pior dos fantasmas para o ser humano. E, ele sempre tenta preencher esse buraco, provocado pela ignorância, com qualquer coisa que aplaque seu medo. Mesmo que seja a mais insana e absurda das explicações.

Nesse panorama, abre-se espaço para o sarampo, poliomielite, febre amarela, falsos profetas (aqui, uma nítida redundância), políticos hipócritas (também redundante), ladrões, criminosos e canalhas de todos os tipos em todos os segmentos da atividade humana.

Abre espaço para o retrocesso. A ignorância abre espaço para o desentendimento, para a mentira, para o mau-caratismo, violência, racismo, homofobia, doenças e para tudo que há de pior na natureza humana. Se temos alguma missão na vida, com certeza uma delas é conseguir evoluir a ponto de erradicar esses piores aspectos de nossas mentes e personalidades.

Por isso, a solução nunca estará no passado, porque a única solução é evoluir. E, para isso, a expansão do conhecimento deve ser ininterrupta. Temos que fazer diferente do que sempre fizemos para alcançar resultados que nunca alcançamos.  

Que resultados? Viver com menos aflições, com menos medo e com menos doenças, para que cada um possa ser o mais feliz que conseguir. Parece simples e é.

Dentre outras coisas, o conhecimento nos faz acreditar no futuro, no surgimento dessas novas possibilidades.

Não tenho a menor dúvida de que só o conhecimento advindo da ciência poderá nos salvar desse delicado momento que a civilização humana atravessa.

Esse texto foi publicado originalmente em 09 de julho de 2019. A ocorrência da Pandemia reforçou e piorou, ainda mais, todos esses aspectos. Inclusive, com relação a questão alarmante da resistência às vacinas.
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