A MULHER E A SOMBRA - Vinicius de Moraes


Tentei, um dia, descrever o mistério da aurora marítima.

Às cinco da manhã a angústia se veste de branco
E fica como louca, sentada espiando o mar...

Eu a vira, essa aurora. Não havia cor nem som no mundo. Essa aurora, era a pura ausência. A ânsia de prendê-la, de compreendê-la, desde então me perseguiu. Era o que mais me faltava à Poesia:

E um grande túmulo veio
Se desvendando no mar...

Mas sempre em vão. Quem era ela de tão perfeita, de tão natural e de tão íntima que se me dava inteira e não me via; que me amava, ignorando-me a existência?

És tu, aurora?
Vejo-te nua
Teus olhos cegos
Se abrem, que frio!
Brilham na treva
Teus seios tímidos...

O desespero inútil das soluções... Nunca a verdade extrema da falta absoluta de tudo, daquele vácuo de Poesia:

Desfazendo-se em lágrimas azuis
Em mistério nascia a madrugada...

Lembrava uma mulher me olhando do fundo da treva:

Alguém que me espia do fundo da noite
Com olhos imóveis brilhando na noite
Me quer.

E fora essa a única verdade conseguida. A aurora é uma mulher que surge da noite, de qualquer noite - essa treva que adormece os homens e os faz tristes. Só a sua claridade é amiga e reveladora. Ao poeta mais pobre não seria dado desvendá-la em sua humildade extrema. O poeta Carlos, maior, mais simples, a revelaria em sua pulcritude, a aurora que unifica a expressão dos seres, dá a tudo o mesmo silêncio e faz bela a miséria da vida:

Aurora,
entretanto eu te diviso, ainda tímida,
inexperiente das luzes que vais acender
e dos bens que repartirás com todos os homens.

Sob o úmido véu de raivas, queixas e humilhações,
Adivinho-te que sobes, vapor róseo, expulsando a treva noturna.
O triste mundo facista se decompõe ao contato de teus dedos,
teus dedos frios, que ainda não se modelaram
mas que avançam na escuridão como um sinal verde e peremptório.
Minha fadiga encontrará em ti o seu termo,
minha carne estremece na certeza de tua vinda.
O suor é um óleo suave, as mãos dos sobreviventes se enlaçam,
os corpos hirtos adquirem uma fluidez,
uma inocência, um perdão simples e macio...
Havemos de amanhecer. O mundo
se tinge com as tintas da antemanhã
e o sangue que escorre é doce, de tão necessário
para colorir tuas pálidas faces, aurora.

A aurora dos que sofrem, a única aurora. Aquela mesma que eu vira um dia, mas cujo segredo não soubera revelar. Uma mulher que surge da sombra...
Bem haja aquele que envolveu sua poesia da luz piedosa e tímida da aurora.

RUY CASTRO - FRASES COLETADAS

As frases abaixo foram coletadas, traduzidas e editadas 
por Ruy Castro. Constam do livro "O Amor de Mau Humor".

Algumas mulheres permanecem na memória de um homem, mesmo que ele as tenha visto por um único segundo, atravessando a rua. (Rudyard Kipling)
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Nunca tenha filhos. Só netos. (Gore Vidal)
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Algumas pessoas têm aquele rosto que, depois de visto, nunca mais é lembrado. (Oscar Wilde)
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Cuidado com o homem que não devolve a bofetada: 
ele não a perdoou, nem permitiu que você se perdoasse. (George Bernard Shaw)
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Sexo é bom. Mas o poder é melhor. (Jiang Qing)
ø

A proteção mais infalível contra a tentação é a covardia. (Mark Twain)
ø

A virgindade é curável, se detectada cedo. (Henny Youngman)
ø

Algumas mulheres se acham tão lindas que, quando se olham no espelho, não se reconhecem. 
(Millôr Fernandes)
ø

Quem tem mulher bonita, que vá enviuvar em Belo Horizonte. Nunca deixe uma viúva em Ipanema ou no Leblon. (Antonio Maria)
ø
O zangão é a prova de que o golpe-do-baú sai caro. (Fernando Pessoa Ferreira)
ø

O problema das crianças é que elas não são descartáveis. (Quentin Crisp)
ø

A vida é dura. Os homens não gostarão de você se você não for bonita - e as mulheres não gostarão de você se você for. (Agatha Christie)
ø

A melhor maneira de segurar os filhos em casa é fazer do lar um lugar agradável — e esvaziar os pneus do carro. (Dorothy Parker)
ø

Sou judia. Não faço ginástica. Se Deus quisesse que fizéssemos flexões, espalharia diamantes pelo chão. (Joan Rivers)
ø

Todo homem tem o direito de ser imbecil por conta própria. (Ivan Lessa)
ø

Quando se tem vinte anos, a gente vive querendo saber quem transa com as garotas de vinte. Aos trinta, descobre. (Ziraldo)
ø

Pode-se ver um monte de sujeitos inteligentes com mulheres burras, mas você dificilmente verá uma mulher inteligente com um sujeito burro. (Erica Jong)
ø

Não confio em produto local. Sempre que viajo levo meu uísque e minha mulher. (Fernando Sabino)
ø

Depois de quatro drinques, meu marido se torna um chato. E, depois do quinto, eu desmaio. (Joan Rivers)
ø

MEDO - Ana Paula Schimidt

Você desenvolve um ótimo projeto e seu chefe lhe propõe uma apresentação para uma platéia cheia.É uma boa chance para mostrar seu talento a todos. Porém você declina da proposta porque a ideia de encarar um grupo de pessoas faz a barriga doer.
O que leva as pessoas a esse tipo de decisão? Um sentimento bem antigo e que esteve e sempre estará presente na humanidade: o medo, seja ele pequenino ou enorme.
É, porque não somos visitados apenas pelos grandes temores – da morte, de ter uma doença grave, de sofrer um desastre e afins. No dia-a-dia, somos colocados diante de várias situações em que precisamos decidir entre encarar ou parar.
E às vezes desistimos pelo receio de lidar com o incerto em um grau menor ou maior. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, considerado um dos grandes pensadores da atualidade, descreve bem esse tipo de sentimento em seu mais recente livro Medo Líquido. Em um trecho da obra, ele compara o medo à travessia pela neblina, onde não se pode enxergar 30 m à frente.
Bauman diz: “Fiel a esse ‘viver na neblina’, nossa ‘certeza’ direciona e focaliza nossos esforços de precaução sobre os perigos visíveis, conhecidos e próximos, perigos que podem ser previstos e cuja probabilidade pode ser calculada – embora os perigos mais assustadores e aterrorizantes sejam precisamente aqueles cuja previsão é impossível, ou extremamente difícil: os imprevistos, e muito provavelmente imprevisíveis”.
O medo tem, então, a ver com encarar o imprevisível e com coragem para enfrentar o que não lhe é confortável. Mas, que fique claro, ter medo não é sinal de fraqueza porque ninguém precisa ser corajoso o suficiente para passar pela vida com o peito aberto para tudo.
A questão é quando começamos a declinar demais e sem perceber colecionamos uma série de desistências. E isso, ao longo do caminho, gera uma frustração danada, insegurança e mais medo e pode até abalar o que nos é tão caro: a autoconfiança.
Então, que tal fazer um balanço dos medos que incomodam, os pequeninos mesmo? Reconhecê-los é o primeiro passo. E assim ter uma vida mais leve e sem tantos tropeços porque, afinal, às vezes é preciso seguir pela tal da neblina e encarar o caminho, apesar das incertezas.
Há mesmo o medo de coisas que vêm da fantasia de cada um. A imaginação constrói, avoluma e, por vezes, aprisiona. Mas não vamos negar o medo que é acionado por um instinto de preservação. Esse é seu parceiro. Por exemplo, é tarde da noite, você está só, assistindo TV, quando uma porta bate. Não dá outra: o coração dispara, os músculos se enrijecem e todos os sentidos ficam em alerta.
Alguns segundos depois, quando percebe que era só o vento – e não um acontecimento incomum –, é que você volta a relaxar. Isso acontece porque em momentos de perigo iminente seu cérebro aciona um mecanismo ancestral que serve para torná-lo mais apto para a fuga ou o combate. O objetivo disso é preservar a vida. E o gatilho que dispara esse circuito é um velho conhecido: o medo. Aliás, ele não é algo exclusivo do ser humano.
Todos os animais compartilham essa emoção, e é graças a ela que a gazela sai correndo quando vê um leão. Esse tipo de medo é considerado positivo e necessário porque serve para nos proteger. É ele que nos faz, por exemplo, olhar para os dois lados antes de atravessar a rua – e não ser atropelado – ou impede, diante de um penhasco, que alguém se atire em queda livre, sem receio. Aliás, o mecanismo biológico por trás de qualquer tipo de medo (do bom e protetor àqueles que nos apavoram) é igual.
O psicobiólogo Marcus Lira Brandão, coordenador do Laboratório de Psicobiologia da USP de Ribeirão Preto, onde é desenvolvido o Projeto Psicobiologia do Medo e Estresse, explica que o medo provoca uma reação em cadeia no cérebro, que tem início com um estímulo de estresse, como uma platéia lotada ou uma batida repentina na porta. Funciona assim: uma vez recebido o sinal de estresse, o hipotálamo (região no cérebro) informa todos os circuitos cerebrais que é preciso entrar em ação, liberando hormônios como adrenalina e noradrenalina na corrente sanguínea.
Esses hormônios deixam o corpo mais alerta, pronto para lidar com uma ameaça. Daí aumenta a freqüência cardíaca, os sentidos ficam mais aguçados e os músculos tensos. “Tudo isso acontece para que a gente possa correr adoidado para fugir de um perigo ou, se for o caso, enfrentá-lo com todas as forças”, diz Brandão, que, como todo mundo, também tem seus medos – o dele é o de não entender o medo. “Se o cérebro recebeu um sinal de alerta, vai reagir como se estivéssemos frente a frente com o leão mais feroz da África, mesmo que se trate só de uma inofensiva barata”, explica o psicobiólogo.
De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Silva, autora de Mentes com Medo, da Compreensão à Superação, os motivos pelos quais uma pessoa tem um medo maior ou menor diante de um inseto, por exemplo, ou não tem coragem de enfrentar uma platéia variam de pessoa para pessoa e dependem da história de vida de cada um.
Mas a maneira de tentar superá-los é bem similar. “É necessário acolher o medo, em vez de negá-lo ou diminuir sua importância”, diz Ana Beatriz. “Só assim se torna possível lidar com esse sentimento”, explica. Parece difícil? Nem tanto.
É só lembrar de todas as vezes em que você já ficou muito triste. Não foi melhor assumir que estava mal mesmo e chorar tudo o que tinha para chorar? Com o medo, é a mesma coisa. “Para que ele não vire um bicho-papão, o melhor é encará-lo de frente, sem reservas”, explica a psicanalista Júnia de Vilhena, da PUC do Rio de Janeiro.
Você tem medo de que?
De não encontrar a cara-metade
Por trás disso, pode estar o medo da perda, ou ainda o temor de não ser suficientemente bom. “Quem não se sente digno de receber amor e de ser valorizado dificilmente consegue acreditar que merece coisas boas”, acredita Maria Conceição Bahia Valadares, terapeuta bioenergética que tinha medo de morrer afogada, mas mesmo assim fez um curso de mergulho e hoje nada em qualquer piscina.
A armadilha desse tipo de medo é ficar agradando os outros o tempo todo e assim se esquecer de si mesmo. “Quem se sente não merecedor de afeto muitas vezes acaba sendo submisso nas relações pessoais”, analisa Maria Conceição. É um passo para ficar roendo as unhas toda vez que está sozinho, achando que nunca mais vai encontrar alguém. Não há solução mágica para aprender a se valorizar e ser mais autoconfiante. De novo, um bom caminho é a busca o autoconhecimento. “Sem isso, é muito difícil lidar com medos tão primitivos, que podem ter surgido lá atrás, na infância”, acredita Maria Conceição.
De dirigir
“Trata-se de outro medo mais comum do que se pensa, principalmente entre as mulheres”, diz Ana Beatriz. Quase sempre ele está relacionado à dificuldade de assumir a autonomia, de dirigir e responsabilizar-se pela própria vida. A psicoterapia aqui pode ajudar porque as raízes dessa falta de confiança podem ser antigas. Há ainda as terapias que colocam a pessoa literalmente dentro do carro, com um psicólogo ao lado, que vai ajudando o motorista a lidar com seu pânico diante do volante. De ir a uma festa sozinho, de falar em público, de dizer “eu te amo”Todos esses exemplos se relacionam ao medo de se expor e eventualmente esconde uma dificuldade de aceitação. Por trás dela, pode estar também um desejo grande de se sentir querido ou mesmo revelar uma expressiva carência afetiva.
Uma das armadilhas causadas por esse tipo de medo é a criação de expectativas pouco realistas, já que a tendência é sempre evitar ou adiar a ação. A conseqüência é que, quando ela finalmente acontece, já criamos fantasias, como a de receber aplausos estrondosos durante uma apresentação sem maior importância e de arrasar naquela festa. Daí, a frustração é sempre maior. O medo de se expor em geral está ligado a questões íntimas e, muitas vezes, inconscientes. “Por isso, uma saída é procurar um terapeuta, que vai ajudar o paciente a se conhecer melhor e, dessa forma, entender por que ele se apavora diante das solicitações da vida”, diz a psicoterapeuta Junia de Vilhena.
De animais
Os mais comuns são de insetos, aranhas, cobras, cães, gatos, sapos, ratos e lagartixas. De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Silva, a melhor forma de resolver o problema é por meio da exposição ao que se teme. “O objetivo é treinar e habituar o paciente a reduzir a ansiedade, fornecendo a ele subsídios para o enfrentamento gradual”, diz Ana, em seu livro Mentes com Medo.
De dentista
Esse é dos medos comuns. Há gente que se apavora ao ouvir o barulho do motorzinho do dentista, outros se assustam ao ver a seringa da anestesia. Um bom papo com o dentista, claro, ajuda. Mas técnicas de relaxamento podem reduzir bastante o problema.
Quando vira fobia?
Quando começa a impedir atividades do dia-a-dia. Aí, o sentimento passa a se chamar transtorno de ansiedade e muitas vezes requer tratamento médico. A síndrome do pânico também faz parte desse caldeirão. “Afinal, é um período de intenso temor, injustificado, com sintomas característicos, como taquicardia, suor, dor no peito, tontura”, conta a psiquiatra Ana Beatriz Silva. “É até possível se curar sozinho, mas o mais recomendável é procurar uma terapia ou um atendimento psiquiátrico”, diz ela.
10 Coisas que você não precisa temer:
1. De soltar a voz no karaokê - Todo mundo está lá para desafinar mesmo.
2. De pintar as paredes da sala de roxo - Ficou ruim? É só pintar de branco de novo.
3. De fazer um corte de cabelo radical - O cabelo cresce novamente.
4. De terminar um relacionamento ruim - A vida é cheia de possibilidades de novos encontros.
5. De dizer o que sente - Isso pode ser libertador.
6. De errar na receita do bolo - Se não ficar bom, você compra outro na padaria.
7. De errar no presente para alguém especial - Não serviu? Ele pode trocar. E se não gostar, está aí uma chance de você conhecer melhor a pessoa.
8. De não acertar o caminho - Basta saber que, às vezes, é preciso parar para perguntar a direção das coisas.
9. De experimentar um prato diferente - Descobrir novos sabores é uma delícia. Se o prato for mesmo ruim, você sempre pode pedir outro.
10. De fazer perguntas: para o médico, para o chefe, para alguém que você considera sábio. O papel dessas pessoas é, também, dividir conhecimento.

QUANDO O CORPO FALA - Martha Medeiros

Nunca tinha escutado o nome de Louise L. Hay, que, pelo que eu soube, é uma psicóloga americana com vários livros publicados e traduzidos para diversos idiomas, inclusive para o português. Me parece que é de auto-ajuda, a julgar pelos títulos: como curar sua vida e outros do gênero. Como se existisse fórmula mágica para alguma coisa. Se esses manuais funcionassem, seríamos todos belos, ricos, bem-casados, desenvoltos, empreendedores, bambambãs em tudo. Mas um dos temas que ela trata é bastante interessante e já inspirou vários bate-papos entre amigos. Ela diz que todas as doenças que temos são criadas por nós. Pô, Louise. Como assim, “criadas”? Fosse simples desse jeito, bastaria a força da mente para evitar que o vírus da gripe infectasse o ser humano.

Porém, se não levarmos tudo o que ela diz ao pé da letra, se abstrairmos certos exageros, vamos chegar a um senso comum: nós realmente facilitamos certas invasões ao nosso corpo. É o que se chama somatizar, ou seja, é quando uma dor psíquica pode se manifestar fisicamente. Muitas vezes acontece, sim.

Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão”, diz a psicóloga. “Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar”. Mais uma vez, o exagero, já que “sempre” é um amontoado de tempo que não sustenta nenhuma teoria. Mas ela insiste: “Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento”.

Pois é, o perdão. Outro dia estava lendo um verso de um poeta que já citei em outra oportunidade, a Vera Americano , em que ela diz: “Perdão/duro rito/ da remoção do estorvo”. É difícil perdoar, mas que faz bem à saúde, não tenho a menor dúvida. Quanto mais leve a alma, mais forte o organismo. Por que não tentar?,

Louise L. Hay acredita tanto, mas tanto nisso, que chegou a fazer uma lista de doenças e suas prováveis causas. Exemplo: apendicite vem do medo. Asma, de choro contido. Câncer, de mágoas mantidas por muito tempo. Derrame, da rejeição à vida. Dor de cabeça vem da autocrítica. Gastrite, de incertezas profundas. Hemorróidas vem do medo de prazos determinados e raiva do passado. A insônia vem da culpa. Os nódulos, do ego ferido. Sinusite é irritação com pessoa próxima.

Eu sei e os leitores sabem que não é bem assim, que isso é uma generalização e que há vários outros fatores em jogo, mas não custa prestarmos atenção na interferência que nossos sentimentos têm sobre o nosso corpo, assim poderemos ajudar no tratamento sendo menos tensos e angustiados.

Para quem é 100% cético, tudo isso é balela. Já fui desse modo. Tempos atrás, não daria a mínima para as afirmações de Louise L. Hay. Hoje me considero 70% cética e ainda pretendo reduzir este índice, pois reconheço que os meus parcos 30% de crença no que não é cientificamente provado é que me salvam de uma úlcera.

A IMPORTÂNCIA DA REFLEXÃO - Marcia de Luca

A alma é onisciente, onipotente e onipresente. 
Ela sabe o que é melhor para você, e na hora certa.

Segundo os Vedas, as escrituras mais antigas do mundo, o ser humano é um corpo quântico composto de três partes: o corpo físico, que é formado por matéria e energia, ocupa tempo e espaço e, consequentemente, tem começo, meio e fim; o corpo sutil, que corresponde a intelecto, mente e ego, ocupa tempo, mas não espaço, e está atrelado ao físico; e, por fim, o corpo causal, ou seja, nossa alma, que é infinita e imortal.

Sabemos que o ser humano utiliza de 5% a 10% de seu potencial. E aí pergunto a você: onde está o restante? Seria demais nos contentarmos com tão pouco sem nem mesmo questionar. Pois aqui vai o grande segredo: o restante está justamente em um imenso e poderoso campo de pura potencialidade, que é a nossa alma. Nele, encontramos nossa força produtiva, nossa criatividade, nossa capacidade de foco e concentração, nossa saúde perfeita, o amor incondicional e muito mais. Nesse espaço todo-poderoso, não há medo, ansiedade, angústia, tristeza, doença... É tudo de bom!

Vivemos em um mundo de stress, competitividade, violência e luta pelo poder. Estamos viciados nos condicionamentos que nos são impostos pela sociedade desde a mais tenra idade. Achamos, erroneamente, que o verdadeiro poder é esse que existe ao nosso redor, sempre ligado a coisas materiais. Nada contra, mas o verdadeiro poder independe de tudo que é matéria. Está no âmago do nosso ser, bem lá no fundo do nosso coração.

A alma tem suas características: é onisciente, onipotente e onipresente. Ela sabe o que é melhor para você, e na hora certa. Tem uma grande intimidade com a incerteza da vida — o que, na realidade, nos impulsiona a agir. Ela dá saltos quânticos de criatividade e, a partir daí, ideias incríveis surgem em nossa mente. Como é um campo fértil de pura potencialidade, nos fornece uma energia imensa, capaz de gerar aqueles eventos sincrônicos da nossa vida que mudam nosso destino de modo suave e sem esforço. Ainda nos permite firmar uma parceria com Deus para criarmos juntos.

Que tal começar, aqui e agora, a estreitar os laços de amizade com sua alma? O primeiro passo é a conscientização. Ter a certeza de que ela existe e está ao seu alcance, logo ali, dentro do seu coração. A partir de então, inúmeras oportunidades de evolução se abrirão como um leque à sua frente.

Pense, repense, recrie sua vida. Qualquer época é a ideal para reflexões e para mudar padrões de comportamento que nos fazem mal. Sempre é um ótimo momento para tomar decisões e elaborar novos paradigmas, abandonando definitivamente o lado da vítima e assumindo nosso imenso poder de deuses e deusas.

VIDA NOVA – autor desconhecido

Todo mundo quer realizar seus sonhos.
Mas acorda, vai ao espelho e não vê novidades. A vida transcorre igual, pálida, sem motivação, sem a energia que você gostaria. Sua voz interior sopra ” Vida Nova “, mas tudo parece distante e difícil.
A culpa fica por conta do patrão, da sogra, do governo, da falta de sorte… Aí você resolve mudar! Bem… “mas só segunda-feira” , ” dia 1º ” , “depois das férias” … Não raro, prevalecem outros fatores condicionais:
“Se eu tivesse dez anos menos”, “se eu ganhasse na loteria” ou “quando eu me casar” , “quando eu me aposentar ” … Desculpas não faltam, não é mesmo?
Hoje pode ser um novo dia. Basta você querer. Se fizer as mesmas coisas de ontem, obterá os mesmos resultados de agora. Então, é preciso agir diferente e, claro, com ousadia positiva e forte determinação. Afinal, Ninguém nunca vai fazer por você aquilo que só você pode fazer…
Chega de enrolar a si próprio. É preciso agir. É preciso decretar as suas próprias mudanças.
“Mudar” significa inovar, alterar costumes, processar com coragem e força de vontade as transformações que se fazem necessárias.
Chega de assistir à vida passar do alto da cômoda cadeira dos críticos. Chega de se colocar na condição de vítima. Você pode e sabe que pode melhorar a sua vida.
A conquista dos seus sonhos requer persistência e autoconfiança. E exige, sobretudo, que você elimine de vez o vício de tudo adiar, entendendo, definitivamente, que A hora de mudar…É AGORA!

NÃO EXISTE RECEITA DE COMO RESOLVER NOSSOS PROBLEMAS - Daniel Grandinetti

 É bastante comum a sensação de sabermos exatamente o que está errado em nossa vida, o que precisa ser feito para que ela mude e ainda assim não sabermos ‘como fazer’ a mudança. Muitas pessoas em psicoterapia esperam que o psicólogo lhes diga como fazer para mudar o que precisa ser mudado. Algumas delas chegam a elaborar explicações bastante claras e precisas para o seu problema. Compreendem como o seu comportamento proporcionou e proporciona o comportamento que as incomoda nos outros; compreendem como sua reação a esse comportamento o reforça ainda mais; e compreendem que é o seu próprio comportamento que precisa ser modificado para que esse círculo vicioso seja quebrado. Entretanto, em meio a tanta compreensão, tudo ainda parece misterioso. Elas sabem identificar as causas do problema, mas ainda se sentem presas a elas. Mesmo compreendendo a forma como seu comportamento causa os problemas de que se queixam, elas ainda sentem que as razões para se comportarem daquela maneira fazem sentido. Não basta compreendermos que nossa maneira de agir precisa mudar se nossa maneira de agir ainda faz sentido para nós. Se as razões que nos fazem agir ainda nos parecem justificadas, de nada adiantam as explicações que nos mostram por que nosso agir precisa mudar. Continuaremos com a sensação de saber o que precisa ser feito sem saber como fazer o que precisa ser feito.
A sensação de não saber como mudar o que precisa ser mudado se deve ao sentido vital que ainda vemos naquilo que precisa ser mudado. Só se pode mudar algo se esse algo perder o sentido para nós. Assim, enquanto encontrarmos sentido no que precisa ser mudado, continuaremos afirmando que não sabemos como fazer a mudança. Isso estabelece um limite claro para aquilo que o psicólogo pode fazer. A pessoa à sua frente precisa se desfazer do sentido que ela ainda encontra em sua forma agir; ela precisa compreender que sua forma de agir não faz sentido. Porém, o sentido ou a falta de sentido não podem ser comunicados de uma pessoa a outra. O sentido de uma explicação é atribuído a ela pela pessoa que a recebe. Se o sentido atribuído a uma explicação é suficiente para torná-la compreensível, mas insuficiente para que a falta de sentido do comportamento a ser mudado se torne visível, não há mais nenhuma ação direta que o psicólogo possa tomar. É a pessoa à sua frente que precisa se desfazer do sentido prejudicial. O psicólogo pode auxiliá-la permitindo que ela fale à vontade e descubra em suas palavras um sentido do qual ela não se dava conta. O psicólogo pode fazer apontamentos e pequenas observações que auxiliem a construção do sentido que resultará no abandono do sentido prejudicial, mas tudo não passa de simples auxílio. Não há receita, não há nenhum tipo de técnica, científica ou não, que possa garantir o resultado. Quando o sucesso do processo depende da construção de um sentido, o psicólogo se coloca na dependência da autonomia de seu paciente; autonomia que é tão autônoma que foge até mesmo ao controle do próprio.
A construção de um sentido é tão difícil de ser explicada que Freud designou seu ato final de ‘insight’. Quando o sentido finalmente se torna claro, ele ilumina de uma só vez a consciência. É evidente que o paciente em psicoterapia precisa estar engajado honestamente no processo, mas o ato que finalmente produz o insight não é um ato de sua vontade. Ele exprime aquele tipo de liberdade ou de autonomia que é tão livre e tão autônoma que não está nem mesmo sob o controle do próprio sujeito. Por isso, quando se está na falta do sentido necessário para realizar uma mudança, não há receita que seja infalível. É preciso que o psicólogo permita que a pessoa fale, e a pessoa precisa usar a compreensão de suas questões como auxílio para se esforçar na direção da mudança, mesmo que o medo de mudar ainda confira um sentido vital ao que precisa ser mudado. É preciso lutar contra o sentido vital atribuído ao que precisa ser mudado, pois os efeitos positivos desse esforço podem produzir o ‘insight’ que finalmente elimina o medo. Esperar passivamente por uma fórmula do ‘como fazer’ que elimine o medo é como estar na beirada de uma piscina gelada tentando entender como fazer para perder o medo de pular. Se não pararmos de pensar no ‘como pular’ e não pularmos de uma vez, passaremos o resto do dia parados olhando para a água.
Daniel Grandinetti, psicólogo clínico e mestre em Filosofia em Belo Horizonte.

GOSTO QUANDO TE CALAS - Pablo Neruda

Gosto quando te calas porque estás como ausente, 
e me ouves de longe, minha voz não te toca. 
Parece que os olhos tivessem de ti voado 
e parece que um beijo te fechara a boca.

Como todas as coisas estão cheias da minha alma
emerge das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces com minha alma,
e te pareces com a palavra melancolia.

Gosto de ti quando calas e estás como distante.
E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.
E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o silêncio teu.

Deixa-me que te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
És como a noite, calada e constelada.
Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.

Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se tivesses morrido.
Uma palavra então, um sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.

MULHER ATUAL - Danuza Leão

 Quantas mentiras nos contaram! Foram tantas que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.

Uma das mentiras é a de que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.

É muito simples: não podemos...

Não podemos. Quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante .

Aliás, nem a de companheira. Quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?

Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco, é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.

Ah, quanta mentira!

Outra grande diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.

Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.

Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.

Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.

É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour.

Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.

Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.

Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.

E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver . Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão.

Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria.

Parabéns para quem consegue fingir tudo isso...

LUIZ GARCIA - Nem impressão digital? - ( A Lei Seca passou na prova)

A pouco mais de uma semana, a Operação Lei Seca, apelido oficial das blitzes no trânsito carioca, foi submetida a um teste difícil, e – alvíssaras, pessoal! - passou na prova.

Tratava-se de provar se a Lei Seca vale para todos, o que cidadãos de bom-senso com certeza consderam absoluta e obviamente necessário. Quando um setor da sociedade – numeroso ou limitado, não faz diferença – é imune a algo que supostamente deve-se exigir de todo mundo, o instrumento legal perde força e em pouco tempo sai de moda: transfoma-se numa lei "que não pegou”, como se costuma dizer e muitas vezes acontece mesmo.

O teste da Lei Seca aconteceu na Avenida Princesa Isabel, em Copacabana e não poderia ser uma prova mais dura: tratava-se de provar se um desembargador do Tribunal de Justiça é imune a uma exigência legal a que se submetem cidadãos comuns, impossibilitados de perguntar a autoridade se sabem com quem estáo falando.

Os personagens do episódio foram o desembargador Cairo Ítalo França David, e seu motorista, o tenente dos bombeiros Tarcísio Machado. Não entrou em discussão como e por que bombeiros são escalados para dirigir carros de juízes – mas com certeza esse detalhe bem que merece ser explicado, se é que existe uma explicação lógica.

O que importa é que o bombeiro-motorista, com enfático apoio de seu passageiro, recusou-se a fazer o teste dobafômetro. O argumento usado pelo desembargador foi o de que uma autoridade como ele e quem estiver a seu serviço são imunes a qualquer forma de fiscalização. Ele chegou a dar voz de prisão ao PM que o abordara.

O episódio teve final feliz – pelo menos, para quem ainda acredita que as leis existem para todos. O carro, o desembargador e o motorista foram parar na polícia, onde o delegado de plantão, aparentemente um exemplar servidor público, mandou rebocar o carro do desembargador e multou o motorista, por se recusar a fazer o teste do bafômetro.

Em defesa do Juiz, deve-se registrar que ele tem um argumento jurídico contra as blitzes no trânsito, que violariam o direito de todos os cidadãos de náo produzir prova contra si mesmo. É ponderação aparentemente poderosa, que ele usou numa entrevista, meses atrás. Tem só um problema: se valer mesmo, acaba dando a todo mundo o direito de se recusar, por exemplo, a fornecer impressões digitais à polícia.

CULT MUSIC - PAT METHENY & RICHARD BONA - You

Ouça, você vai se emocionar com a beleza 
da voz, da música e da execução. 

OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE

Infelizmente um estudo recente descobriu 
que não existe bronzeamento seguro.


Qualquer bronzeamento pode causar danos ao DNA, devido à exposição à luz ultravioleta, o que pode aumentar a propensão de câncer de pele. O sol também leva ao envelhecimento precoce da pele.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) dezenas de milhares de pessoas morrem todos os anos devido ao câncer de pele, a maioria por causa do melanoma malígno.

“Os sinais nas células que induzem a aparência bronzeada parecem ser danos no DNA. Danos no DNA são o primeiro passo para uma mutação celular que pode causar câncer, portanto não existe nada nem perto de um bronzeamento saudável”, disse Dorothy Bennet, bióloga celular da Universidade St. George de Londres.

Outro estudo afirma que mesmo as menores exposições à luz solar são perigosas, incluindo todo tipo de bronzeamento artificial.

Receber um pouco de luz do sol todos os dias é importante, porque a radiação ultravioeta estimula a produção de vitamina D no próprio organismo. Mas a luz ultravioleta necessária para um bronzeado é muito, muito maior do que a necessária para produção de vitamina D.

Tudo o que causa mutações no DNA aumenta o risco de contrair câncer.
Por Alessandra Nogueira [Bronzeamento e Câncer]

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CAFÉ FAZ VOCÊ VIVER MAIS TEMPO


Adora começar o dia com uma xícara de café? 
É um amante da bebida? 
Então você tem sorte: se bebe bastante café por dia, 
sua expectativa de vida é provavelmente maior que a minha.

Um novo estudo publicado no New England Journal of Medicine seguiu 400.000 pessoas entre 50 e 71 anos e concluiu que homens que tomam seis xícaras ou mais de café por dia têm 10% menos chance de morrer no período de 14 anos (da pesquisa), e mulheres que bebem 6 ou mais xícaras de café por dia eram 15% menos propensas a morrer no mesmo período.

Porém, tomar menos café que isso não tem o mesmo benefício. Por exemplo, tomar apenas uma xícara de café por dia diminui as chances de morte em 6% para homens e 5% para as mulheres.

Os pesquisadores levaram em conta fatores como dieta, exercícios, tabagismo, consumo de álcool, índice de massa corporal e estado civil nos participantes do estudo, e as chances menores de morte continuaram as mesmas.

Porém, eles admitem que é possível que pessoas que bebem bastante café sejam diferentes do resto da população de alguma forma ainda não identificada, que os tornam menos propensos a doenças e morte prematura. Ou seja, o café pode não ser o causador da melhor expectativa de vida.

O café parecia ter um efeito protetor em especial contra doenças crônicas, mas o benefício foi visto em quase todas as causas de morte como doenças cardíacas, doenças respiratórias, derrames, diabetes e infecções. Câncer foi a única grande causa de morte que não teve relação com o café.

Esse é um fato curioso, pois uma grande pesquisa sueca descobriu que beber seis ou mais xícaras de café por dia pode reduzir o risco de câncer de próstata fatal em até 60%.

O café é um tema muito polêmico na comunidade científica, já que existem vários estudos que clamam diversos benefícios de sua ingestão, como menor risco de diabetes tipo 2, mal de Parkinson e câncer de fígado e de mama, mas existem o mesmo tanto de pesquisas dizendo que não, muito pelo contrário, ou que essas afirmações não são comprovadas.

Também já foi dito que café causa alucinações e aumenta o risco de dor de cabeça. Por outro lado, dizem que o café pode melhorar a experiência sexual em pessoas que não são usuários habituais da bebida, e que duas xícaras de café podem reduzir significativamente a dor muscular pós-academia.

Mas uma coisa parece certa: vários estudos já demonstraram que o café possui antioxidantes, que são bons para nossa saúde. A opinião dos experts é de que café faz bem.

“O café contém mais de mil compostos que podem afetar o nosso risco de morte. O composto mais bem estudado é a cafeína, apesar de associações similares de café sem cafeína sugerirem que, se a relação entre o consumo de café e mortalidade for causal, outros compostos no café, por exemplo, os antioxidantes, incluindo os polifenóis, podem ser importantes”, disse o principal autor do estudo, o Dr. Neal Freedman, do Instituto Nacional de Câncer americano e do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, em Rockville, Maryland, EUA.
Por Natasha Romanzoti [Gizmodo, CNN, LiveScience]

OS PAIS E A ILUSÃO DE CONTROLE - Cristiane Segatto

 
Do cartão pré-pago para vetar o consumo de guloseimas 
ao chip para escolher a hora do primeiro beijo. 
Como criar uma geração de eternos bebês

Que tal arranjar um cartão pré-pago para controlar o que os filhos comem na cantina? A ideia foi adotada em algumas escolas da elite paulistana, segundo uma reportagem do colega Jairo Marques, publicada nesta semana na Folha de S. Paulo.

Os pais estabelecem um valor de consumo diário, mensal ou como acharem melhor. Pela internet, escolhem quais alimentos e em qual quantidade os filhos podem comprar. Na hora do recreio, o aluno paga as despesas com o cartão. Caso escolha um produto não aprovado pelos pais, a compra é travada. Neca de pitibiriba. Passa amanhã.

Preciso admitir que o sistema é prático. Uma comodidade que evita o manuseio de dinheiro, contorna os esquecimentos da molecada avoada e facilita o controle dos gastos. Educar para a vida, no entanto, não combina com comodidade. É uma tarefa bem incômoda, trabalhosa, que exige uma paciência de Jó.

O cartão pré-pago é mais uma medida desesperada para dar aos pais a sensação de falso controle sobre as escolhas dos filhos. A obesidade atingiu níveis alarmantes, as crianças têm colesterol, triglicérides e glicemia elevados, é uma geração que aos 10 anos tem saúde de quem já passou dos 60? É a mais pura e estarrecedora verdade.

Sinto dizer que impingir (e aqui repito: impingir) alimentos saudáveis na hora do recreio será pouco eficaz para reverter a situação. Em geral, uma criança passa 20 horas semanais na escola. O que ela come nas outras 148 horas? Qual é o exemplo que os pequenos recebem dos pais? O que há na geladeira e nos armários? Como são as refeições em casa e nos momentos de lazer?

É inadmissível que uma mãe diga que a filha precisa emagrecer enquanto ela própria enche a casa de todo tipo de bugiganga calórica, açucarada, gordurosa. Crianças não se tornam obesas aos 10 anos sem que os pais tenham negligenciado sua educação alimentar. A não ser, é claro, nos raros casos em que a doença é provocada por questões orgânicas, como disfunção hormonal ou tumores.

Assim como a religião, a visão de mundo, a escolha do time, a construção do paladar infantil é fortemente influenciada pela cultura e pelos hábitos da família. Minha filha e as amigas dela sabem o que por no prato porque simplesmente aprenderam a fazer de uma determinada forma. Se tivessem nascido na Mongólia, na Alemanha ou no Japão, fariam diferente.

Como nasceram no Brasil, uma terra na qual tudo dá, aprenderam a comer arroz, feijão, carne, peixe, legumes, verduras e frutas. Chegam da escola cheias de apetite, lavam as mãos e, felizes da vida, dizendo “adoro isso”, “adoro aquilo”, comem comida de verdade.

Todas têm peso normal. Todas consomem guloseimas em momentos especiais. Um passeio ao shopping uma vez por semana, um sorvete, um chocolate, pipoca e batata fria de vez em quando.

É uma delícia perceber que o paladar dessas meninas está formado. Não precisam de cartão pré-pago. Simplesmente aprenderam a escolher. Vão levar esse aprendizado para sempre e incrementá-lo com os novos sabores que a vida lhes apresentar.

Com esse excesso de descontrole camuflado de controle, a molecada de hoje está tendo a oportunidade de crescer e de aprender com seus próprios erros e acertos? Creio que não.

Do jeito que a coisa vai, daqui a pouco alguma empresa vai inventar um chip para controlar o primeiro beijo dos filhos e tudo o que vem depois.

Se algo do gênero estiver em desenvolvimento em algum laboratório de tecnologia, não tenho notícia. Mas acredito que seja o sonho de consumo de muitos pais.

Já pensou? Colocar um chip sob a pele da garota ou preso à roupa para controlar o momento em que ela seria promovida do estágio BV (boca virgem, no vocabulário adolescente) para BVL (boca virgem de língua)? Posso até imaginar alguns pais barganhando as primeiras experiências amorosas dos filhos em troca de desempenho escolar. “Só vou liberar o BD (beijo de Drácula) se você tirar a nota máxima no Enem”.

Tempos estranhos esses em que nos colocaram para viver e educar. Educar é permitir que as crianças tomem decisões gradativamente e aprendam a assumir a responsabilidade decorrente de suas escolhas.

Quanto desse aprendizado estamos roubando de nossos filhos?

Nas mãos de muitas famílias, o celular se transformou em instrumento de controle e coerção. Quando tenho minhas dúvidas de mãe (e elas não são poucas), procuro olhar para trás e pensar na minha própria infância. É sempre instrutivo.

Como aprendemos o que era certo ou errado, aceitável ou reprovável? Como escolhíamos o que fazer nos momentos que exigiam decisões rápidas? Como agíamos quando alguma coisa escapava do previsível? Ligávamos para o celular da mãe?

Felizmente não fazíamos isso. Quando eu tinha 10 anos, celular não existia. Tampouco tínhamos telefone em casa. Comunicações de emergência eram feitas pelo orelhão. Sempre brevemente porque a ficha caía e deixava o recado pela metade.

Inúmeras vezes tive de decidir por conta própria. E depois arcar com as consequências. Às vezes tomava broncas homéricas da minha mãe na volta para casa. “Você não podia ter feito isso....O que você tem na cabeça?”.

Hoje acho graça e agradeço pelas broncas, pelas lambadas que a vida me deu e por ter tido tantas oportunidades de decidir. De erro em erro, de acerto em acerto, aprendi a não ter medo de arriscar.

Foi assim que entendi o que é aceitável socialmente e o que não pode ser negligenciado. E também pude reconhecer os pontos que não eram aceitos socialmente, mas contra os quais valia a pena me rebelar. Tudo por minha conta e risco.

Assim se constrói um ser autônomo. Não uma extensão de quem veio antes. Criamos filhos para o mundo, por mais doloroso que esse fato possa parecer.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

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