LUIZ GARCIA - Nem impressão digital? - ( A Lei Seca passou na prova)

A pouco mais de uma semana, a Operação Lei Seca, apelido oficial das blitzes no trânsito carioca, foi submetida a um teste difícil, e – alvíssaras, pessoal! - passou na prova.

Tratava-se de provar se a Lei Seca vale para todos, o que cidadãos de bom-senso com certeza consderam absoluta e obviamente necessário. Quando um setor da sociedade – numeroso ou limitado, não faz diferença – é imune a algo que supostamente deve-se exigir de todo mundo, o instrumento legal perde força e em pouco tempo sai de moda: transfoma-se numa lei "que não pegou”, como se costuma dizer e muitas vezes acontece mesmo.

O teste da Lei Seca aconteceu na Avenida Princesa Isabel, em Copacabana e não poderia ser uma prova mais dura: tratava-se de provar se um desembargador do Tribunal de Justiça é imune a uma exigência legal a que se submetem cidadãos comuns, impossibilitados de perguntar a autoridade se sabem com quem estáo falando.

Os personagens do episódio foram o desembargador Cairo Ítalo França David, e seu motorista, o tenente dos bombeiros Tarcísio Machado. Não entrou em discussão como e por que bombeiros são escalados para dirigir carros de juízes – mas com certeza esse detalhe bem que merece ser explicado, se é que existe uma explicação lógica.

O que importa é que o bombeiro-motorista, com enfático apoio de seu passageiro, recusou-se a fazer o teste dobafômetro. O argumento usado pelo desembargador foi o de que uma autoridade como ele e quem estiver a seu serviço são imunes a qualquer forma de fiscalização. Ele chegou a dar voz de prisão ao PM que o abordara.

O episódio teve final feliz – pelo menos, para quem ainda acredita que as leis existem para todos. O carro, o desembargador e o motorista foram parar na polícia, onde o delegado de plantão, aparentemente um exemplar servidor público, mandou rebocar o carro do desembargador e multou o motorista, por se recusar a fazer o teste do bafômetro.

Em defesa do Juiz, deve-se registrar que ele tem um argumento jurídico contra as blitzes no trânsito, que violariam o direito de todos os cidadãos de náo produzir prova contra si mesmo. É ponderação aparentemente poderosa, que ele usou numa entrevista, meses atrás. Tem só um problema: se valer mesmo, acaba dando a todo mundo o direito de se recusar, por exemplo, a fornecer impressões digitais à polícia.

CULT MUSIC - PAT METHENY & RICHARD BONA - You

Ouça, você vai se emocionar com a beleza 
da voz, da música e da execução. 

OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE

Infelizmente um estudo recente descobriu 
que não existe bronzeamento seguro.


Qualquer bronzeamento pode causar danos ao DNA, devido à exposição à luz ultravioleta, o que pode aumentar a propensão de câncer de pele. O sol também leva ao envelhecimento precoce da pele.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) dezenas de milhares de pessoas morrem todos os anos devido ao câncer de pele, a maioria por causa do melanoma malígno.

“Os sinais nas células que induzem a aparência bronzeada parecem ser danos no DNA. Danos no DNA são o primeiro passo para uma mutação celular que pode causar câncer, portanto não existe nada nem perto de um bronzeamento saudável”, disse Dorothy Bennet, bióloga celular da Universidade St. George de Londres.

Outro estudo afirma que mesmo as menores exposições à luz solar são perigosas, incluindo todo tipo de bronzeamento artificial.

Receber um pouco de luz do sol todos os dias é importante, porque a radiação ultravioeta estimula a produção de vitamina D no próprio organismo. Mas a luz ultravioleta necessária para um bronzeado é muito, muito maior do que a necessária para produção de vitamina D.

Tudo o que causa mutações no DNA aumenta o risco de contrair câncer.
Por Alessandra Nogueira [Bronzeamento e Câncer]

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CAFÉ FAZ VOCÊ VIVER MAIS TEMPO


Adora começar o dia com uma xícara de café? 
É um amante da bebida? 
Então você tem sorte: se bebe bastante café por dia, 
sua expectativa de vida é provavelmente maior que a minha.

Um novo estudo publicado no New England Journal of Medicine seguiu 400.000 pessoas entre 50 e 71 anos e concluiu que homens que tomam seis xícaras ou mais de café por dia têm 10% menos chance de morrer no período de 14 anos (da pesquisa), e mulheres que bebem 6 ou mais xícaras de café por dia eram 15% menos propensas a morrer no mesmo período.

Porém, tomar menos café que isso não tem o mesmo benefício. Por exemplo, tomar apenas uma xícara de café por dia diminui as chances de morte em 6% para homens e 5% para as mulheres.

Os pesquisadores levaram em conta fatores como dieta, exercícios, tabagismo, consumo de álcool, índice de massa corporal e estado civil nos participantes do estudo, e as chances menores de morte continuaram as mesmas.

Porém, eles admitem que é possível que pessoas que bebem bastante café sejam diferentes do resto da população de alguma forma ainda não identificada, que os tornam menos propensos a doenças e morte prematura. Ou seja, o café pode não ser o causador da melhor expectativa de vida.

O café parecia ter um efeito protetor em especial contra doenças crônicas, mas o benefício foi visto em quase todas as causas de morte como doenças cardíacas, doenças respiratórias, derrames, diabetes e infecções. Câncer foi a única grande causa de morte que não teve relação com o café.

Esse é um fato curioso, pois uma grande pesquisa sueca descobriu que beber seis ou mais xícaras de café por dia pode reduzir o risco de câncer de próstata fatal em até 60%.

O café é um tema muito polêmico na comunidade científica, já que existem vários estudos que clamam diversos benefícios de sua ingestão, como menor risco de diabetes tipo 2, mal de Parkinson e câncer de fígado e de mama, mas existem o mesmo tanto de pesquisas dizendo que não, muito pelo contrário, ou que essas afirmações não são comprovadas.

Também já foi dito que café causa alucinações e aumenta o risco de dor de cabeça. Por outro lado, dizem que o café pode melhorar a experiência sexual em pessoas que não são usuários habituais da bebida, e que duas xícaras de café podem reduzir significativamente a dor muscular pós-academia.

Mas uma coisa parece certa: vários estudos já demonstraram que o café possui antioxidantes, que são bons para nossa saúde. A opinião dos experts é de que café faz bem.

“O café contém mais de mil compostos que podem afetar o nosso risco de morte. O composto mais bem estudado é a cafeína, apesar de associações similares de café sem cafeína sugerirem que, se a relação entre o consumo de café e mortalidade for causal, outros compostos no café, por exemplo, os antioxidantes, incluindo os polifenóis, podem ser importantes”, disse o principal autor do estudo, o Dr. Neal Freedman, do Instituto Nacional de Câncer americano e do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, em Rockville, Maryland, EUA.
Por Natasha Romanzoti [Gizmodo, CNN, LiveScience]

OS PAIS E A ILUSÃO DE CONTROLE - Cristiane Segatto

 
Do cartão pré-pago para vetar o consumo de guloseimas 
ao chip para escolher a hora do primeiro beijo. 
Como criar uma geração de eternos bebês

Que tal arranjar um cartão pré-pago para controlar o que os filhos comem na cantina? A ideia foi adotada em algumas escolas da elite paulistana, segundo uma reportagem do colega Jairo Marques, publicada nesta semana na Folha de S. Paulo.

Os pais estabelecem um valor de consumo diário, mensal ou como acharem melhor. Pela internet, escolhem quais alimentos e em qual quantidade os filhos podem comprar. Na hora do recreio, o aluno paga as despesas com o cartão. Caso escolha um produto não aprovado pelos pais, a compra é travada. Neca de pitibiriba. Passa amanhã.

Preciso admitir que o sistema é prático. Uma comodidade que evita o manuseio de dinheiro, contorna os esquecimentos da molecada avoada e facilita o controle dos gastos. Educar para a vida, no entanto, não combina com comodidade. É uma tarefa bem incômoda, trabalhosa, que exige uma paciência de Jó.

O cartão pré-pago é mais uma medida desesperada para dar aos pais a sensação de falso controle sobre as escolhas dos filhos. A obesidade atingiu níveis alarmantes, as crianças têm colesterol, triglicérides e glicemia elevados, é uma geração que aos 10 anos tem saúde de quem já passou dos 60? É a mais pura e estarrecedora verdade.

Sinto dizer que impingir (e aqui repito: impingir) alimentos saudáveis na hora do recreio será pouco eficaz para reverter a situação. Em geral, uma criança passa 20 horas semanais na escola. O que ela come nas outras 148 horas? Qual é o exemplo que os pequenos recebem dos pais? O que há na geladeira e nos armários? Como são as refeições em casa e nos momentos de lazer?

É inadmissível que uma mãe diga que a filha precisa emagrecer enquanto ela própria enche a casa de todo tipo de bugiganga calórica, açucarada, gordurosa. Crianças não se tornam obesas aos 10 anos sem que os pais tenham negligenciado sua educação alimentar. A não ser, é claro, nos raros casos em que a doença é provocada por questões orgânicas, como disfunção hormonal ou tumores.

Assim como a religião, a visão de mundo, a escolha do time, a construção do paladar infantil é fortemente influenciada pela cultura e pelos hábitos da família. Minha filha e as amigas dela sabem o que por no prato porque simplesmente aprenderam a fazer de uma determinada forma. Se tivessem nascido na Mongólia, na Alemanha ou no Japão, fariam diferente.

Como nasceram no Brasil, uma terra na qual tudo dá, aprenderam a comer arroz, feijão, carne, peixe, legumes, verduras e frutas. Chegam da escola cheias de apetite, lavam as mãos e, felizes da vida, dizendo “adoro isso”, “adoro aquilo”, comem comida de verdade.

Todas têm peso normal. Todas consomem guloseimas em momentos especiais. Um passeio ao shopping uma vez por semana, um sorvete, um chocolate, pipoca e batata fria de vez em quando.

É uma delícia perceber que o paladar dessas meninas está formado. Não precisam de cartão pré-pago. Simplesmente aprenderam a escolher. Vão levar esse aprendizado para sempre e incrementá-lo com os novos sabores que a vida lhes apresentar.

Com esse excesso de descontrole camuflado de controle, a molecada de hoje está tendo a oportunidade de crescer e de aprender com seus próprios erros e acertos? Creio que não.

Do jeito que a coisa vai, daqui a pouco alguma empresa vai inventar um chip para controlar o primeiro beijo dos filhos e tudo o que vem depois.

Se algo do gênero estiver em desenvolvimento em algum laboratório de tecnologia, não tenho notícia. Mas acredito que seja o sonho de consumo de muitos pais.

Já pensou? Colocar um chip sob a pele da garota ou preso à roupa para controlar o momento em que ela seria promovida do estágio BV (boca virgem, no vocabulário adolescente) para BVL (boca virgem de língua)? Posso até imaginar alguns pais barganhando as primeiras experiências amorosas dos filhos em troca de desempenho escolar. “Só vou liberar o BD (beijo de Drácula) se você tirar a nota máxima no Enem”.

Tempos estranhos esses em que nos colocaram para viver e educar. Educar é permitir que as crianças tomem decisões gradativamente e aprendam a assumir a responsabilidade decorrente de suas escolhas.

Quanto desse aprendizado estamos roubando de nossos filhos?

Nas mãos de muitas famílias, o celular se transformou em instrumento de controle e coerção. Quando tenho minhas dúvidas de mãe (e elas não são poucas), procuro olhar para trás e pensar na minha própria infância. É sempre instrutivo.

Como aprendemos o que era certo ou errado, aceitável ou reprovável? Como escolhíamos o que fazer nos momentos que exigiam decisões rápidas? Como agíamos quando alguma coisa escapava do previsível? Ligávamos para o celular da mãe?

Felizmente não fazíamos isso. Quando eu tinha 10 anos, celular não existia. Tampouco tínhamos telefone em casa. Comunicações de emergência eram feitas pelo orelhão. Sempre brevemente porque a ficha caía e deixava o recado pela metade.

Inúmeras vezes tive de decidir por conta própria. E depois arcar com as consequências. Às vezes tomava broncas homéricas da minha mãe na volta para casa. “Você não podia ter feito isso....O que você tem na cabeça?”.

Hoje acho graça e agradeço pelas broncas, pelas lambadas que a vida me deu e por ter tido tantas oportunidades de decidir. De erro em erro, de acerto em acerto, aprendi a não ter medo de arriscar.

Foi assim que entendi o que é aceitável socialmente e o que não pode ser negligenciado. E também pude reconhecer os pontos que não eram aceitos socialmente, mas contra os quais valia a pena me rebelar. Tudo por minha conta e risco.

Assim se constrói um ser autônomo. Não uma extensão de quem veio antes. Criamos filhos para o mundo, por mais doloroso que esse fato possa parecer.

SENTIMENTOS DEMAIS - Ivan Martins

Ou como evitar que o amor morra afogado em nossas emoções

Vamos ser francos: nosso problema não é sexo. Isso se arranja com facilidade. O que nos exaspera são as relações que estabelecemos a partir do sexo, ou apesar dele. O que nos sufoca é aquilo que se faz antes e depois de transar. A pessoa que fica ali – ou que gostaríamos que ficasse, mas não fica – constitui nosso maior problema, e talvez nossa única solução.

Estar com alguém mais do que ocasionalmente, porém, constitui um desafio insolúvel – tanto quanto um prazer imensurável.

As pessoas têm manias, têm temperamento, têm hábitos que nos incomodam. Elas reclamam de tudo, pateticamente. Elas se enfurecem com tudo, histericamente. Elas têm problemas, opiniões, desejos, amigos. Elas são lindas e nos causam ciúme. Elas são controladoras e nos irritam. Elas podem ser frívolas e indiferentes. Frequentemente mergulham nelas mesmas e nos deixam entregues às apreensões e receios. Às vezes queremos que sumam, morram, pelo-amor-de-deus desapareçam. No outro dia acordamos sem elas e o coração perde duas batidas, de medo.

Na verdade, sofremos de sentimentos demais. Eles transbordam, excedem, afogam. Seria infinitamente mais simples se fôssemos como os outros. Veja o casal do elevador, o professor de natação e a namorada dele. Obviamente felizes, simples, calmos. Trocam duas palavras e um olhar entre o quinto e o térreo. Gente bem resolvida. É impossível que ela chore de noite por temer que ele não a ame. Evidentemente ele não se isola diante da televisão e tenta aplacar os nervos vendo um filme inútil. Eles certamente nunca se metem em discussões dolorosas. Sabem o que fazer deles mesmos e do seu amor. Eles têm as respostas. As criaturas esquisitas somos eu, você e os nossos parceiros. Eles, os outros, são simples e felizes. Gente bem resolvida.

Os sentimentos são o nosso principal problema, claramente. Estamos encharcados deles. Sentimentos de toda espécie, misturados. Você olha para aquela pessoa que abriu a porta e eles afloram, conturbados. Quanta aflição não esconde um abraço? A gente então conversa, e a confusão reflui. A gente espanta o assombro com a nossa voz e o nosso riso. A trivialidade nos resgata como um bote salva vidas. Nos olhos da mulher que a gente ama há uma praia tranquila onde a gente ancora – até que o mar no interior dela se agite e a paz efêmera se perca. De novo.

Gostaríamos que não fosse assim, claro. Preferiríamos ser gente simples, composta, direta. Em vez de todas as memórias dolorosas que trazemos conosco, paz. Em vez da confusão de planos e aspirações, clareza. Nada de turbulência submersa, nenhuma recordação inconfessável, apenas superfície indevassável e tranquila, como um lago.

Imagine deslizar a mão pelo corpo macio dela sem que a cabeça esteja tomada por ideias conflitantes. Que genial fazer amor sem que nele se projete, num rosnado, o velho arsenal de ressentimentos que parece ter nascido conosco. O sexo então seria puro, biológico, em vez de uma batalha épica entre o bem e o mal, entre o público e o privado, entre o certo e o errado que nos habitam. E, depois do prazer, enrolar-se cheio de ternura e de angústia agridoce naquela criatura que ofega. Sentir-se pai, filho, irmão, apaixonado, opressor-filho-da-puta, canalha, marido. O que mais?

Os sentimentos não nos largam, indecifráveis. O carro trafega a 40 km por hora, numa alameda ensolarada, e a lembrança de um certo olhar pungente quase nos leva às lágrimas. De onde vem essa emoção? Certamente da música, um samba travesso de Chico Buarque que nos conecta a tudo e a todos, num momentâneo abraço cósmico pós-eleitoral. Somos todos irmãos, ela me ama, a morte mora numa toca no fim da eternidade, tudo é lindo.

Sejamos francos: nosso problema não é sexo, é amor. Encontrá-lo, conquistá-lo, torná-lo parte da nossa vida e, ao final, talvez, detestá-lo. Nosso problema é preservar esse amor em meio à tempestade de trovões dos nossos sentimentos. Cuidar para que o fascínio físico dos primeiros dias não se perca, evitar que a confiança que vem depois não nos cegue de tédio. Nossa tarefa, gigantesca, é fazer com prazer – e com o mínimo de sanidade – as coisas que se fazem antes e depois de trepar. A pessoa que fica ao nosso lado nesse intervalo é nosso maior problema, e talvez a única solução.

A MULHER NÃO EXISTE - Arnaldo Jabor


Por que não há 
o Dia Internacional do Homem?

Dia 08 de março é o Dia Internacional da Mulher. E várias amigas me pediram: “Escreve, escreve sobre nós!...” E muitas me deram pistas , dicas do que dizer. Uma delas se disse “perua inteligente” e me escreveu: “Antes, as mulheres eram escravas passivas, hoje somos ativas, mas continuamos escravas. Mesmo sendo frígidas, temos de insinuar grandes desempenho sexuais. Temos de prometer “funcionamento”. Não é por acaso que eles nos chamam de “aviões. É só olhar as revistas masculinas. O que está acontecendo no Brasil é a libertação da “mulher-objeto”. A publicidade é toda em cima de sexo.”
É verdade, penso eu: a bunda é a esperança de milhões de cinderelas. O corpo tem de dar lucro.
As mulheres querem ser disputadas, consumidas, como um bom eletrodoméstico. Ficam em acrobáticas posições ginecológicas para raspar os pêlos pubianos nos salões de beleza e, depois, saem felizes com apenas um canteirinho de cabelos, uns bigodinhos verticais que lembram o Hitler ou bigodinhos nordestinos. A liberdade de mercado produziu o mercado da “liberdade”.
Sempre me espanto com o “Dia da Mulher". O psicanalista Lacan disse que “A Mulher” não existe, pois não há alguma coisa que as unifique. Eu nunca conheci A Mulher. Eu já amei e odiei “mulheres”. Então, por que esse título genérico? Existe a mulher de burca, a stripteaser, existe a freira, a bondosa, a malvada, existem Eva e Virgem Maria, existe histérica, a obsessiva. “A Mulher” é invenção dos machos.
Sempre que chega esse Dia Internacional, nós, machistas, elogiamos o lado “abstrato” das fêmeas, sua delicadeza, sua capacidade de perdão(sic), sua coragem, em textos de hipocrisia paternalista, como se falássemos de pobres, de crianças ou de vítimas. Claro que na História as mulheres foram e são oprimidas, estupradas na alma e no corpo.
Mas, não é como vítimas que devemos lamentá-las ou louvá-las. Sua importância é afirmativa, pois elas estão muito mais próximas que nós da realidade deste mundo aberto, sem futuro ou significado. Elas não caminham em busca de um “sentido” único, de um poder brutal. Não é que sejam “incompreensíveis”elas são mais complexas, imprevisíveis como a natureza. O homem se crê acima do mistério, mas as mulheres estão dentro. São impalpáveis como a realidade que o homem 'pensa' que controla. A mulher pensa por metáforas. O homem por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico, como a arte. O homem que princípio, meio e fim.
A mulher não é um enigma. Nós é que somos, disfarçados de sólidos. Os homens são os óbvios, fálicos. A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca. Nem nunca é corneada, pois está sempre se sentindo assim. Como no homossexualismo a lésbica não é veado.
A mulher precisa do homem impalpável. As mulheres têm uma queda pelo canalha (cartas indignadas para a redação). O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a legitima, pois ela quer que o homem a entenda, e o canalha lhe dá um sentido claro com sua viril antipatia. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. A mulher é metafísica, o homem, é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza.
Elas ventam, chovem, sangram, elas têm inverno, verão, TPMs, raiam com a luz da manhã ou brilham à noite, elas derrubam homem com terremotos, elas nos fazem apaixonados porque nelas também buscamos um sentido que não chega jamais. Elas querem ser decifradas por nós, mas nunca acertamos no alvo, pois não há alvo, nem mosca.
Daí o Pânico que sentimos diante dessas forças da natureza, com nossas gravatas da cultura, daí o ódio que os primitivos cultivam contra elas, daí os boçais assassinos do Islã apedrejando-as até a morte. As mulheres são sempre várias. Isso não as faz traidoras; nós é que nos achamos “unos”. Só os autoconfiantes são traídos. Esta é uma das razões do sucesso das putas. O que buscamos nelas? Os homens pagam para que elas não existam, para que sejam úteis, sem vida interior. Pagamos a prostituta para que nos dê uma trégua, para que não nos confunda, não nos traia. Nós nos deixamos enganar, e ela finge que não nos engana. Ela nos despreza, claro, mas muitos preferem essa humilhação consentida em vez de um amor puro e perigoso. A prostituta só ama o cafetão porque ele a esbofeteia e lhe dá o alívio de se sentir injustiçada.
O único grande mistério talvez seja a divisão entre sexos. Por mais que queiramos, nunca chegaremos lá. Lá, onde? Lá na diferença radical onde mora o “o outro”. Há alguns exploradores: os veados, sapatões, travestis que mergulham nesse mar e voltam de mãos vazias, pois nunca saberemos que é aquele ser com útero, seios, vagina, aquele amor maternal, bom, terrível quando contrariado no ponto G da alma. Por outro lado, elas nunca saberão o que é um pênis pendurado, um bigodão, a porrada num jogo do Flamengo, um puteiro visitado de porre, nunca saberão do desamparo do macho em sua frágil grossura. Elas jamais saberão como somos. O amor é a tentativa de pular esse abismo. Eu sou hoje o que as mulheres fizeram comigo ou o que eu aprendi com elas, no amor ou no sofrimento. Eu descobri defeitos e qualidades que me formaram, como acidentes que me foram desfigurando. O que aprendi com elas? Não tenho ideia, mas sei que me mudaram. Eram como quebra-cabeças: ao tentar armá-los, eu achava que sabia tudo, mas entrava em novos labirintos. Com ela, loucas, sóbrias, boas, más, descobri que não tenho forma nem lógica e que sempre me faltará uma peça na charada.

FICAR SENTADO DIMINUI EXPECTATIVA DE VIDA

Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.

E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.
Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:
7. Doenças crônicas
Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.
E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos.
6. Redução da expectativa de vida
Um estudo publicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.
Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).
O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.
5. Doenças renais
Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.
Foi o que descobriu uma análise publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.
O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.
4. Saúde mental prejudicada
Ficar sentado também é prejudicial para a mente. Um estudo relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.
O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.
3. Obesidade e Síndrome Metabólica
Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. Um estudo publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.
Este resultado foi confirmado por outro estudo publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.
Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.
2. Morte por câncer colorretal
Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.
O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.
1. Morte por todas as causas – e mais cedo
Um estudo monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.
Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé.
Por Cesar Grossmann [PopSci]

TRÊS MINUTOS DE EXERCÍCIO POR SEMANA PODEM DEIXAR VOCÊ MAIS SAUDÁVEL

O conselho atual do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido é de que, a fim de permanecer saudável, adultos façam 150 minutos (duas horas e meia) de exercício moderado por semana, ou 75 minutos de exercício vigoroso.

Por outro lado, um número crescente de estudos tem sugerido que os benefícios do exercício físico poderiam ser alcançados em muito menos tempo – com o que os cientistas chamam de “Treinamento Muito Intensivo” (High Intensive Training, ou HIT), uma combinação de rajadas muito curtas de alta intensidade de exercício.

Quão curtas? Apenas um minuto, três vezes por semana.

Sim, você leu corretamente: três minutos, divididos em seis explosões de 30 segundos ao longo da semana, ou nove explosões de 20 segundos, podem lhe render os mesmos benefícios que horas de exercício físico moderado.
Pesquisas

Desde 2005, quando pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, mencionaram pela primeira vez o HIT, com o nome de “sprint interval training”, os benefícios deste tipo de treinamento têm sido estudados.

Mais de uma dúzia de estudos publicados atestaram o HIT. Um deles, descrito no European Journal of Applied Physiology ano passado, sugeriu que o treinamento intensivo melhora substancialmente a condição cardiovascular e reduz os fatores de risco para diabetes tipo 2.

O pesquisador britânico Dr. Jamie Timmons, professor de biologia da Universidade de Loughborough, está na vanguarda da pesquisa em HIT, conduzindo um teste clínico com 300 voluntários com excesso de peso para ajudar a estabelecer seus benefícios.

Seus resultados podem, com o tempo, mudar fundamentalmente a recomendação de exercício dos governos em todo o mundo.
Funcionamento e eficácia

Como a HIT trabalha em favor da saúde? Ninguém sabe ao certo, ainda.

“Nós temos evidências independentes o suficiente, de laboratórios diferentes, para dizer que isso acontece. Agora estamos tentando estabelecer o porquê”, explica o Dr. Timmons.

Uma teoria é de que pode haver uma ligação entre as respostas hormonais aos exercícios curtos e intensos, e a regulamentação da comunicação entre os tecidos do fígado, músculo e gordura do corpo.

Outra hipótese é que HIT protege os vasos sanguíneos pequenos do corpo de altos níveis de glicose (que, com o tempo, levam à diabetes), porque as contrações musculares intensas são altamente eficientes em quebrar o armazenamento de glicose no músculo.

Por fim, uma ideia é a de que, porque o exercício de alta intensidade envia a sua pressão arterial lá para cima enquanto você o está fazendo, seu corpo se acostuma com a adrenalina que circula e você lida com isso melhor. Portanto, sua pressão arterial em repouso diminui, o que é extremamente benéfico.
Intenso mesmo

Quando falamos em exercício “intenso”, estamos falando de pedalar loucamente em uma bicicleta por alguns segundos, de forma que as demais pessoas olhem para você como se você fosse louco.

Embora você esteja se exercitando intensamente por apenas um minuto, a sessão de treinamento demora um pouco mais do que isso. Você começa andando de bicicleta muito lentamente por três minutos, depois pedala com força total por 30 segundos, mais três minutos muito devagar de novo, mais 30 segundos loucos e, finalmente, três minutos lentos para terminar. São 10 minutos no total, mas você só está realmente se exercitando 10% desse tempo.

A verdade é que 30 segundos parece uma eternidade quando se pedala muito forte. Manter os olhos fechados pode ajudar.

Quem não está acostumado a se exercitar deve se desgastar muito rapidamente. No começo, a intensidade pode até causar um espécie de “enjoo”. Mas a euforia no fim de cada sessão, por conta das endorfinas liberadas, deve fazer você se sentir bem por até duas ou três horas depois.
Natasha Romanzoti [DailyMail]

RIO, PRESENTE DO VERBO RIR - EXPRESSÃO DE QUEM É FELIZ!

MARTHA MEDEIROS – Feliz AniversáRIO

A primeira vez que estive no Rio, tinha 12 anos. Fui com meu pai, minha mãe e meu irmão, todos amontoados num Karman Ghia TC. Meu pai devia ter algum complexo por não ser piloto de Fórmula 1, ao menos é a explicação que eu encontro para ele dirigir com os dois braços completamente estendidos e o banco reclinado à distância máxima do volante. Ou seja, eu e meu irmão viajamos 1.500 km de Porto Alegre até o Rio sentados atrás do banco da minha mãe. Dever ser por isso que somos tão próximos até hoje.

Ficamos hospedados em Copacabana, a uma quadra da praia. A janela do nosso quarto dava para os fundos de dois imensos prédios, com uma pequeníssima lacuna entre eles. Lacuna que permitia que eu enxergasse um pedacinho ínfimo da Av. Atlântica, tão ínfimo que, quando passava uma bicicleta no calçadão, antes que aparecesse a segunda roda, a primeira já tinha desaparecido. Ainda assim tive a pachorra de voltar para casa dizendo que tinha ficado num hotel com vista para o mar.

Uma mentira parcial, aos 12 anos de idade, não parecia pecado.

Lembro do cheiro bom de maresia, e a cidade tinha uma energia própria e um idioma próprio também, com uma quantidade extra de erres e esses que no sul não se costuma esbanjar. Além disso, o Rio tinha gosto. O gosto  da liberdade e da descompostura.

Voltei ao Rio diversas vezes durante a adolescência, e depois  entrei num longo jejum, só retornando à cidade em 1995 a convite da vibrante Elisa Lucinda para um sarau na saudosa Letras & Expressões. A partir daí, as livrarias do Rio viraram, pra mim, outra espécie de praia. Se os cariocas encontram sua turma na areia, eu encontro a minha entre estantes abarrotadas de livros. Meu posto é na Travessa de Ipanema.

Tenho muita simpatia pela Ponte de Tábuas, no Jardim Botânico, e já vivi ótimos momentos na Argumento, do Leblon, mas a Travessa é que costuma ser o cenário dos meus “nunca imaginei um dia”. Quando lancei “O Divã”, ainda antesde ser colunista do Globo, foi nos fundos da livraria que topei pela primeira vez com Lilia Cabral, que incorporou a personagem do meu primeiro romance. Foi chegando para autografar “Fora de mim”, na Travessa também, que me deparei com uma fila de leitores que ia até a rua Aníbal de Mendonça, num dia de chuva! Pensei: me enganei de data, deve ser o Veríssimo na área.
Mas era por mim que aguardavam, e desde então a Travessa acabou virando meu amuleto em dia de sessão de autógrafos e também para reuniões de trabalho e encontro com os amigos. Não, meu bronzeado não é de lá, também não vamos exagerar.

Cariocas, hip hip hurra! Um brinde à cidade que vocês trazem no nome e que eu, forasteira, adotei como minha.

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