Mostrando postagens com marcador novos autores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador novos autores. Mostrar todas as postagens

JÁ FOMOS ENGANADOS POR TEMPO DEMAIS – Edmir Silveira

No Brasil os princípios estão mortos só existem os fins.

As declarações das maiores autoridades do congresso nacional demonstram que eles perderam completamente a noção de por quem e com que finalidade foram eleitos. 

Parece que todos esqueceram que estão em cargos eletivos, que representam pessoas que acreditaram que seus interesses e princípios iriam ser representados por aquele cidadão que se propôs a isso. Muito mais do que isso, foi o político que pediu pelo amor de Deus para que acreditassem e votassem nele. 

Isso parece, e é o BÊÁBÁ da democracia representativa.

Mas, num país onde a educação é das piores do mundo, vemos que os eleitos também não se prepararam como deviam. Talvez por isso, ou por pura arrogância e crença na impunidade, temos ouvido dos congressistas barbaridades como:

- “Essa casa não vai ceder à pressão popular...”
- “Quem quiser que se eleja e venha legislar...”
- “Não quero nem saber... não me interessa”.
-“Aqui, quem decide somos nós excelências, não admitimos pressão...”

Seria cômico se não fosse realmente muito trágico. Eles perderam completamente a noção do que estão fazendo lá.

Agora vemos que sempre foi muito fácil nos enganar antes dessa era conectada pela internet, onde acompanhamos os fatos em tempo real.
Tudo fotografado e gravado em áudio e vídeo. Agora temos certeza que eles estão debochando da gente. Passando na cara.

Eles estão lá apenas para defender os próprios interesses, que basicamente são dois: roubar dinheiro público e criar leis que os protejam das punições a esses crimes.

Simples assim.

Já fomos enganados por tempo demais. E, agora, ainda estamos tendo que pagar a conta do banquete deles.

“Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo”.
Abraham Lincoln

A PROCURA - André Albuquerque

Ao abrir os olhos percebi que era dia, na verdade bem cedo, mais ou menos entre cinco e seis da manhã. Desconfiei disso pois a rua era silenciosa e as lojas não haviam erguido as portas. Senti que chovia e a chuva molhava o meu rosto que repousava sobre o paralelepípedo molhado. Meu rosto formigava, aliás todo o meu corpo formigava. Além da chuva que caia gelada em minhas costas, podia sentir também a presença de outra substância, esta, mais viscosa e quente que a outra, brotando pelo orifício feito em minha têmpora. Não sentia dor, mas sim uma enorme aflição por não conseguir me mover. Em um esforço sobre-humano girei os olhos para ver o que acontecia à minha volta. Conseguia perceber então a grande quantidade de sangue que se misturava à massa cinzenta que se espalhava ao meu redor. Em um reflexo primitivo quis ingenuamente catar toda aquela gosma e tapar o buraco feito em minha cabeça. Aos poucos, podia ouvir alguns passos a minha volta, falatórios, sirenes e de repente um saco preto sobre meu corpo, mas ainda podia ouvi-los do lado de fora.

Não me lembro o que aconteceu, tão pouco o meu nome ou endereço, a última coisa gravada em minha retina foi aquele garoto que me olhava assustado e corria pra bem longe. As vozes vindas de fora falavam que ouviram quatro tiros vindos desse lugar que me encontro.

Conseguia ver somente alguns detalhes sobre minha pessoa, via por exemplo que segurava com a mão esquerda uma maleta, que deixava escapar uma papelada sobre o chão molhado, a abotoadura que se prendia a camisa social sob o paletó preto e a generosa aliança de ouro em meu dedo anelar. Sentia também um volume sob meu peito como se tivesse caído sobre uma pedra ou coisa assim. Um pouco acima da minha cabeça, mais precisamente sobre minha massa encefálica, boiava um óculos de grau com as lentes quebradas. Não conseguia ver a parte posterior do meu corpo, mas podia sentir que segurava alguma coisa metálica com a outra mão. E misturando-se àquela papelada uma foto em desfoque me chamou atenção, nesta, uma jovem mulher beijava um homem na boca. Lentamente algumas lembranças começaram a surgir em preto e branco, flashes me fizeram acreditar que pudesse ser aquele homem.

Então alguns detalhes dessa mulher começaram a surgir em minha mente, assim como seu cheiro, o belo sorriso, os lábios quentes em meus ouvidos, o toque de sua pele. Repentinamente vi sua imagem esguia correndo em desalinho sob a chuva, os postes iluminando o asfalto molhado, o pânico estampado em seu olhar e aquele homem sem rosto seguindo seus passos bem de perto. Era como se eu montasse um quebra-cabeça incompleto e contra o relógio, mas pude ter a certeza de conhecer aquela mulher e entender que corria perigo. Reparei também, um pouco abaixo dos meus olhos, um cartão de visitas respingado de sangue, nele, o logotipo sob a forma de lupa me fez lembrar daquele homem atrás da mesa. Ainda posso ver aquele homem gordo à minha frente, seu óculos escuro a esconder propositalmente o olhar, a gravata em desalinho, os pés cruzados sobre a mesa e nas mãos aquele envelope de papel pardo o qual me entregava. Naquela hora tive uma vontade súbita de mata-lo, sei que tentava separar-me de minha mulher, sim, minha mulher, posso sentir isso agora. Lembro-me do dia que a conheci naquela casa noturna, seu olhar predatório por detrás do copo de Vodka me abateu como uma presa fácil. Lembro-me de ter aberto o envelope e visto aquela foto, a foto na qual a beijava na boca, porém o ódio invadiu meu peito repentinamente.

Precisava de uma arma pra acabar com a vida daquele sujeito, uma arma compacta que coubesse na manga do paletó, de preferência automática para disparar um tiro após o outro. Estranhamente senti minha perna vibrando e além das vibrações ouvia um alarme ecoando pelo bolso da calça, estava na hora do remédio, posso lembrar agora. Tomava regularmente um antidepressivo, o celular me avisava diariamente. Paroxetina 50mg, o suficiente para deixar um homem broxa. Foi o primeiro tiro que levei, direto em minha honra. A insegurança me fazia vasculhar suas coisas, a mensagem em seu celular naquele dia me deixou confuso, lembro-me do tom ameaçador daquele texto ainda nublado em minha mente, “vou te matar de todas as formas”, é só do que me lembro.

Mas qual seria o motivo da ameaça, algum segredo sobre o passado que a deixava vulnerável? Aquele homem gordo por detrás da mesa me cobrou caro pelo envelope e provavelmente a extorquia por isso.

De repente uma onda de frio começava a varrer meu corpo, lá da ponta dos pés ela se propagava lentamente afogando aos poucos qualquer esperança de vida. Ironicamente, lembrei-me da sensação da impotência e dos momentos ao lado daquela mulher, seu corpo quente procurando o prazer sobre o meu corpo inerte, a paralisia dos meus desejos, a angústia infinita em seu olhar e o barulho do silêncio que atravessava a noite. Inesperadamente, algumas lembranças começaram a brotar na minha cabeça vindas lá da infância. Posso ver agora em meu colo aquela bolinha branca de pelo suja de sangue dando seus últimos suspiros, o animal de estimação que tanto amava agonizava à minha frente. Minhas mãos de criança igualmente sujas de sangue cavavam a pequena sepultura no quintal de casa, enquanto às lágrimas se misturavam a cada punhado de terra retirado, cerimônia de uma só testemunha, segredo que mantive até hoje. Preferi assim à vê-lo ir embora, pelo menos saberia sempre onde encontra-lo.

Aos poucos, as coisas começavam a fazer sentido, a imagem daquele homem sem rosto ficava nítida à minha frente, a última peça do quebra-cabeça havia se encaixado, a minha própria fisionomia na pele do assassino. Depois de receber a prova da traição das mãos do homem que contratei, decidi segui-la bem de perto, acabar de vez com tudo aquilo e com quatro tiros selei nosso destino, três direto em seu peito e um bem na minha cabeça. Logo depois pude ver a imagem daquele garoto que me olhava assustado e corria pra bem longe, imagem da criança que fui um dia, criança essa que deixei enterrada também, junto ao medo de vê-la novamente. Sei que agora é noite ou bem cedo, desconfio disso, pois as luzes começaram a se apagar, meu corpo parecia escoar para dentro dos bueiros com as águas da chuva e seu corpo sob o meu era duro como pedra. Não sei se retiraram aquele saco preto que nos cobria pois agora tudo estava definitivamente escuro, mas você estava ali no meu colo como aquele bichinho de estimação que tanto amava. E como naquele dia, preferi que fosse assim à vê-la indo embora para sempre, pelo menos sei que apesar de toda inércia de meu corpo, pude proporcionar o último suspiro de sua vida.

O MEDO DA MUDANÇA – Edmir Silveira

O medo está nos rondando o tempo todo,
nos fazendo engolir sapos maiores que a boca.
Mas, por outro lado, foi o que nos manteve vivos até aqui...

Sem nos darmos conta, lá está ele tentando encaixar nossas atitudes, e pior, as dos outros também, em modelos que nem sabemos direito se servem aos nossos anseios. Tudo para termos a sensação de segurança.

Quanto mais previsível, quanto menos mudanças na rotina, mas seguro o ser humano se sente. É a, estranhamente, chamada zona de conforto, que de conforto não tem nada. O nome certo é zona de tédio.

Essa, erradamente chamada zona de conforto, é uma consequência não desejada causada pelo medo que a simples idéia de mudança, de um status quo para outro desconhecido, provoca. Mas as mudanças ocorrem o tempo todo, percebamos ou não. Não dependem da nossa vontade.

Esse é o cenário de um dos nossos maiores conflitos internos, provocado pelo antagonismo entre o medo transcendental, instintivo e necessário e a capacidade de pensar e entender adquirida durante esses milhares de anos de evolução que nos permitiram controlar um sem número de perigos reais aos quais aquele medo servia como alerta fundamental para a sobrevivência.

Mesmo com todo essa evolução, o medo da mudança continua a ser uma força muito poderosa no ser humano, só que, atualmente,  é menos explícito e vive escondido nas pequenas coisas, sendo um dos responsáveis por diversos tipos de sofrimento em nossas vidas. 

Ouvi de um amigo psicanalista algo que me ficou na cabeça e que os anos só reforçam a verdade que ela traduz:

- "O ser humano só se sente seguro vivendo uma rotina previsível, mesmo que isso signifique viver em péssimas condições, aparentemente insustentáveis se vistas de fora, mas que ele já conhece e está acostumado. É péssimo, mas é um péssimo que ele conhece. Essa força é tão poderosa que a simples idéia de romper com a situação e partir para algo novo causa pânico. Resumindo, a natureza do ser humano o impele a ficar no sofrimento conhecido, mas que não o mata, a arriscar qualquer outra coisa que ele não conheça. A origem desse comportamento é aquele mesmo medo necessário e primitivo que o fez permanecer vivo para contar e fazer história há milhares de anos. O que diferencia cada indivíduo é o nível de coragem para enfrentar esse medo, que hoje já não é tão necessário quanto na época em que fugíamos de predadores nas florestas”.

Não raras vezes, nos deparamos com essa realidade em vários aspectos da vida. Nas relações familiares, profissionais, amorosas, fraternas e quantos mais aspectos houver.

Admiro muito as pessoas que conseguem se desvencilhar rápido de situações incomodas da vida.

É claro que tudo tem sua particularidade e nada pode ser posto numa mesma sacola. Mas, existe uma linha, que pode ser tênue, de onde, a partir dali qualquer um tem certeza do dano que aquela situação está trazendo a um ou a quantos mais estiverem envolvidos.

Seja em que âmbito for, chega um momento em que o desgaste é tão forte e nítido que a mudança é absolutamente inevitável e urgente. E isso sempre gera insegurança, que é outro nome para o medo.

No amor isso é muito nítido. Do início da descida até se esborrachar no fim, a gente vem se ralando todo ladeira abaixo. E, não raras vezes, essa ladeira dura anos. Imagine quanta ralação, quantos machucados daqueles bem ardidos poderiam ser evitados.

É bem doloroso. Quando mais tempo dura a ladeira com mais machucados a gente chega no final. O que esquecemos é que podemos, a qualquer momento, interromper essa descida e evitar mais machucados.

Saber interromper antes que os machucados se aprofundem demais é o que decide os próximos relacionamentos e conseqüentemente nossa possibilidade de ser feliz. 
Ou seja, essa decisão é das mais sérias: a hora de parar. A hora de dar um fim a uma situação infeliz e não olhar mais para trás.

Saber a hora de parar de sofrer é fundamental para não perder a crença em si mesmo. É necessário acreditar que podemos produzir nossa própria felicidade.

Porque, quantos mais machucados estivermos mais tempo eles demorarão a cicatrizar. E a vida não espera. O tempo passa.

É importante sermos sinceros ao respondermos nossas próprias perguntas. Precisamos saber pelo menos o que pensamos de verdade sobre nossos próprios assuntos. Precisamos estipular nossos limites.

A Tolerância é necessária, sem ela não se vive, não se aprende e nem se evolui. Mas, a partir de um tênue limite, passa a ser submissão, conformismo e covardia.

Mudar dá medo. Principalmente quando a decisão da mudança envolve coisas básicas como mudar de casa, ficar sozinho, trocar um emprego mais ou menos, mas que paga as contas, por um projeto que se der certo vai te dar a vida que você deseja (isso não está ligado a dinheiro necessariamente!). Mas, que também pode dar errado.

E daí? Tudo pode dar errado, principalmente o que está dando certo.
Já que o que está dando errado, se mudar, só pode mudar para dar certo.

Se der errado é porque não mudou. Então, vai ter que continuar mudando até dar certo.

E, pode ter certeza, uma das coisas que mais ajudam a persistir até que dê certo, é o bom humor e o autoconhecimento. Sem eles a vida não tem graça.
Ou seja, veja-se por que ângulo for, é preciso mudar sempre.

Até para que o que já está dando certo continue dando.

*Essa crônica faz parte do livro A Casa Encanta - Contos do Leblon, Edmir Saint-Clair
à venda na AMAZON
____________________________________________________________________________________________________________________________________




A Casa Encantada 
Contos do Leblon
Edmir Saint-Clair
https://amzn.to/2oP20S4
_____________________________________________________________
________________________________________



A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

Escolha o tema:

- Mônica El Bayeh (1) 100 DIAS QUE MUDARAM O MUNDO (1) 45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (1) 48 FRASES GENIAIS (1) 5 CHAVES PARA FREAR AS RELAÇÕES TÓXICAS NA FAMÍLIA (1) 5 MITOS SOBRE O CÉREBRO QUE ATÉ OS NEUROCIENTISTAS ACREDITAM (1) A ALMA ESTÁ NA CABEÇA (1) A FUNÇÃO SOCIAL DA CULPA (1) A GREVE DAS PALAVRAS (1) A LUCIDEZ PERIGOSA (1) A PANDEMIA VISTA DE 2050 (1) A PARÁBOLA BUDISTA (1) A PÍLULA DA INTELIGÊNCIA (1) A PRÁTICA DA BOA AMIZADE (1) A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM A APARÊNCIA FÍSICA (1) A QUALIDADE DO SEU FUTURO - Edmir Silveira (1) A SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS (1) A Tua Ponte (1) A vergonha pode ser o início da sabedoria (1) AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA (5) Amigos (4) amizade (2) ANA CAROLINA DECLAMA TEXTO DE ELISA LUCINDA (1) ANDRÉ COMTE-SPONVILLE (3) ANTONIO CÍCERO (2) ANTÓNIO DAMÁSIO (3) ANTÔNIO MARIA (2) ANTONIO PRATA (2) antropologia (3) APENAS UMA FOLHA EM BRANCO SOBRE A MESA (1) APOLOGIA DE PLATÃO SOBRE SÓCRATES (1) ARISTÓTELES (2) ARNALDO ANTUNES (2) ARNALDO BLOCH (1) Arnaldo Jabor (36) ARTHUR DA TÁVOLA (12) ARTHUR DAPIEVE (1) ARTHUR RIMBAUD (2) ARTHUR SCHOPENHAUER (5) ARTUR DA TÁVOLA (9) ARTUR XEXÉO (6) ASHLEY MONTAGU (1) AUGUSTO CURY (4) AUTOCONHECIMENTO (2) BARÃO DE ITARARÉ (3) BARUCH SPINOZA (3) BBC (9) BBC Future (4) BERNARD SHAW (2) BERTRAND RUSSELL (1) BISCOITO GLOBO (1) BRAINSPOTTING (1) BRUNA LOMBARDI (2) CACÁ DIEGUES (1) CAETANO VELOSO (10) caio fernando abreu (5) CARL JUNG (1) Carl Sagan (1) CARLOS CASTAÑEDA - EXPERIÊNCIAS DE ESTRANHAMENTO (1) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (23) CARLOS EDUARDO NOVAES (1) CARLOS HEITOR CONY (3) CARTA DE GEORGE ORWELL EXPLICANDO O LIVRO 1984 (1) CECÍLIA MEIRELES (5) CELSO LAFER - Violência (1) CÉREBRO (17) CHARLES BAUDELAIRE (4) CHARLES BUKOWSKI (3) Charles Chaplin (4) Charles Darwin (2) CHÂTEAU DE VERSAILLES (1) CHICO ANYSIO (3) Christian Ingo Lenz Dunker (9) CIÊNCIA E RELIGIÕES (1) CIÊNCIAS (20) CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE (1) cinema (6) CLARICE LISPECTOR (17) CLÁUDIA LAITANO (3) CLAUDIA PENTEADO (8) Coletâneas Cult Carioca (1) COMO A INTERNET ESTÁ MUDANDO AS AMIZADES (1) COMO A MÚSICA PODE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE (1) COMO A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA (1) COMO A PERDA DE UM DOS PAIS PODE AFETAR A SUA SAÚDE MENTAL (1) COMO A SOLIDÃO ALIMENTA O AUTORITARISMO (1) COMO COMEÇAR DO ZERO EM QUALQUER IDADE (1) COMPORTAMENTO (528) Conexão Roberto D'Avila - STEVENS REHEN - IMPERDÍVEL - ALTISSIMO NIVEL DE CONHECIMENTO (1) CONHEÇA 10 PESSOAS QUE QUASE FICARAM FAMOSAS (1) conhecimento (6) CONTARDO CALLIGARIS (17) CONVERSAS NECESSÁRIAS (1) CORA CORALINA (3) CORA RÓNAI (6) CORTES DIRETO AO PONTO (32) Cristiane Segatto (8) CRÔNICAS (992) Crônicas. (172) CRUZ E SOUSA (1) CULT MOVIE (5) CULT MUSIC (10) CULT VÍDEO (21) DALAI LAMA (5) DALTON TREVISAN (1) Dante Alighieri (1) DANUZA LEÃO (30) DE ONDE VÊM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS? (1) DEEPAK CHOPRA (3) DENTRO DE MIM (1) DRAUZIO VARELLA (11) E. E. CUMMINGS (3) EDGAR MORIN (2) Edmir Saint-Clair (78) EDUARDO GALEANO (3) ELIANE BRUM (25) ELISA LUCINDA (4) EM QUE MOMENTO NOS TORNAMOS NÓS MESMOS (1) Emerson (1) EMILY DICKINSON (1) Emmanuel Kant (1) Empatia (3) entrevista (11) EPICURO (3) Epiteto (1) Erasmo de Roterdam (1) ERÓTICA É A ALMA (1) Eu Cantarei de Amor Tão Docemente (1) Eu carrego você comigo (2) Fábio Porchat (8) FABRÍCIO CARPINEJAR (5) FEDERICO GARCIA LORCA (2) FERNANDA TORRES (23) FERNANDA YOUNG (6) Fernando Pessoa (13) FERNANDO SABINO (4) FERREIRA GULLAR (24) FILHOS (5) filosofia (217) filósofo (10) FILÓSOFOS (7) Flávio Gikovate (25) FLORBELA ESPANCA (8) FRANCISCO DAUDT (25) FRANZ KAFKA (4) FRASES (39) Frases e Pensamentos (8) FREUD (4) Friedrich Nietzsche (2) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1) FRITJOF CAPRA (2) GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (2) GEMÄLDEGALERIE - Berlin - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) GERALDO CARNEIRO (1) Gilles Deleuze (2) HANNAH ARENDT (1) HELEN KELLER (1) HELOISA SEIXAS (10) Heloísa Seixas (1) Henry David Thoreau (1) HERMANN HESSE (10) HILDA HILST (1) IMMANUEL KANT (1) INTELIGENCIA (2) intimidade (6) IRMÃ SELMA (1) Isaac Asimov. (1) ISABEL CLEMENTE (2) IVAN MARTINS (22) JEAN JACQUES ROUSSEAU (1) JEAN PAUL SARTRE (1) JEAN-JACQUES ROUSSEAU (3) Jean-Paul Sartre (2) JEAN-YVES LELOUP - SEMEANDO A CONSCIÊNCIA (1) Jô Soares (4) JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1) JOÃO UBALDO RIBEIRO (14) JOHN NAUGHTON (1) JORGE AMADO (1) JORGE FORBES (1) jornalista (3) JOSÉ PADILHA (2) JOSE ROBERTO DE TOLEDO (1) JOSÉ SARAMAGO (8) JULIO CORTÁZAR (2) KAHLIL GIBRAN (3) Kant (2) KETUT LIYER (1) Khalil Gibran (5) Klaus Manhart (2) KRISHNAMURTI (1) Lao-Tzu (1) LE-SHANA TOVÁ TIKATEVU VE-TECHATEMU - Nilton Bonder (1) LEANDRO KARNAL (3) LEDA NAGLE (2) LÊDO IVO (2) LETÍCIA THOMPSON (2) literatura (69) literatura brasileira (23) LUIGI PIRANDELLO (2) LUIS FERNANDO VERISSIMO (15) LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (7) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (13) LUIS VAZ DE CAMÕES (2) LUIZ FERNANDO VERISSIMO (6) LYA LUFT (33) LYGIA FAGUNDES TELLES (1) MADHAI (4) Mahatma Gandhi (5) Maiakowski (1) MANOEL CARLOS (11) MANOEL DE BARROS (1) MANUEL BANDEIRA (4) MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS (1) Marcel Camargo (12) MARCELO RUBENS PAIVA (7) MARCIA TIBURI (12) MARÍLIA GABRIELA entrevista RAFINHA BASTOS (1) MARINA COLASANTI (6) MÁRIO LAGO (1) Mário Prata (3) MÁRIO QUINTANA (15) MÁRIO SÉRGIO CORTELLA (4) MARIO VARGAS LLOSA (1) MARK GUNGOR (1) martha medeiros (92) MARTIN LUTHER KING JR (1) MARTINHO DA VILA (1) MELATONINA: O HORMÔNIO DO SONO E DA JUVENTUDE (1) MIA COUTO (14) MIA COUTO: “O PORTUGUÊS DO BRASIL VAI DOMINAR” (1) MICHEL FOUCAULT (1) MIGUEL ESTEVES CARDOSO (4) MIGUEL FALABELLA (14) Miguel Torga (2) MILAN KUNDERA (1) MILLÔR FERNANDES (3) MOACYR SCLIAR (12) MÔNICA EL BAYEH (4) Monja Cohen (1) MUSÉE D'ORSAY - PARIS - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU NACIONAL REINA SOFIA - Madrid - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU VAN GOGH - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) NÃO DEVEMOS TER MEDO DA EVOLUÇÃO – Edmir Silveira (1) NARCISISMO COLETIVO (1) Natasha Romanzoti (3) NÉLIDA PIÑON (1) NELSON MANDELA (1) NELSON MOTTA (28) NELSON RODRIGUES (3) NEUROCIÊNCIA (143) NILTON BONDER (1) NOAM CHOMSKY (2) NOITE DE NATAL (1) O BRASIL AINDA NÃO DESCOBRIU O CABRAL TODO (1) O CLIQUE (1) O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO: A DUALIDADE DA NOSSA REALIDADE (1) O MITO DO AMOR MATERNO – Maria Lucia Homem (1) O Monge Ocidental (2) O MUNDO DA GENTE MORRE ANTES DA GENTE (1) O MUNDO SECRETO DO INCONSCIENTE (1) O PENSAMENTO DE CARL SAGAN (1) O PODER DO "TERCEIRO MOMENTO" (1) O PODER TERAPÊUTICO DA ESTRADA - Martha Medeiros (1) O QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 (1) O QUE É A TÃO FALADA MEDITAÇÃO “MINDFULNESS” (1) O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira (1) O QUE É BOM ESCLARECER AO COMEÇAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO (1) O QUE É CIENTÍFICO? - Rubem Alves (1) O que é liberdade (1) O QUE É MAIS IMPORTANTE: SER OU TER? (1) O QUE É MENTE (1) O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA (1) O QUE É O AMOR PLATÔNICO? (1) O QUE É O PENSAMENTO ABSTRATO (1) O QUE É OBJETIVISMO (1) O QUE É SER “BOM DE CAMA”? (1) O QUE É SER INTELIGENTE (1) O QUE É SER LIVRE? (1) O QUE É SER PAPA? - Luiz Paulo Horta (1) O QUE É SERENIDADE? (1) O QUE É UM PSICOPATA (1) O QUE É UMA COMPULSÃO? - Solange Bittencourt Quintanilha (1) O QUE FAZ O AMOR ACABAR (1) O que se passa na cama (1) O ROUBO QUE NUNCA ACONTECEU (2) O Sentido Secreto da Vida (2) OBRIGADO POR INSISTIR - Martha Medeiros (1) OCTAVIO PAZ (2) OLAVO BILAC (1) ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS (1) ORIGEM DA CONSCIÊNCIA (1) Os canalhas nos ensinam mais (2) OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE (1) OS HOMENS OCOS (1) OS HOMENS VÃO MATAR-SE UNS AOS OUTROS (1) OTTO LARA RESENDE (1) OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA (1) PABLO NERUDA (22) PABLO PICASSO (2) PALACIO DE VERSAILLES - França - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) Pandemia (2) PAULO COELHO (6) PAULO MENDES CAMPOS (2) PEDRO BIAL (4) PENSADORES FAMOSOS (1) pensamentos (59) PERFIL DE UM AGRESSOR PSICOLÓGICO: 21 CARACTERÍSTICAS COMUNS (1) PERMISSÃO PARA SER INFELIZ - Eliane Brum com a psicóloga Rita de Cássia de Araújo Almeida (1) poemas (8) poesia (281) POESIAS (59) poeta (76) poetas (18) POR QUE A CULPA AUMENTA O PRAZER? (1) POR QUE COMETEMOS ATOS FALHOS (1) POR QUE GOSTAMOS DE MÚSICAS TRISTES? (1) porto alegre (6) PÓS-PANDEMIA (1) PRECISA-SE (1) PREGUIÇA: AS DIFERENÇAS ENTRE A BOA E A RUIM (1) PROCRASTINAÇÃO (1) PROPORÇÕES (1) PSICANALISE (5) PSICOLOGIA (432) psiquiatria (8) QUAL O SENTIDO DA VIDA? (1) QUANDO A SUA MENTE TRABALHA CONTRA VOCÊ (1) QUANDO FALAR É AGREDIR (1) QUANDO MENTIMOS MAIS? (1) QUANDO O AMOR ACABA (1) QUEM FOI EPICURO ? (1) QUEM FOI GALILEU GALILEI? (1) Quem foi John Locke (1) QUEM FOI TALES DE MILETO? (1) QUEM FOI THOMAS HOBBES? (1) QUEM INVENTOU O ESPELHO (1) Raul Seixas (2) Raul Seixas é ATROPELADO por uma onda durante uma ressaca no Leblon (1) RECEITA DE DOMINGO (1) RECOMEÇAR (3) RECOMECE - Bráulio Bessa (1) Reflexão (3) REFLEXÃO DE BERT HELLINGER (1) REGINA NAVARRO LINS (1) REJUVENESCIMENTO - O DILEMA DE DORIAN GRAY (1) RELACIONAMENTO (5) RENÉ DESCARTES (1) REZAR E AMAR (1) Rick Ricardo (5) RIJKSMUSEUM - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) RIO DE JANEIRO (10) RITA LEE (5) Robert Epstein (1) ROBERT KURZ (1) ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA FLÁVIO GIKOVATE (1) ROBERTO DaMATTA (8) Roberto Freire (1) ROBERTO POMPEU DE TOLEDO (1) RUBEM ALVES (26) RUBEM BRAGA (1) RUTH DE AQUINO (16) RUTH DE AQUINO - O que você revela sobre você no Facebook (1) Ruy Castro (10) SAINDO DA DEPRESSÃO (1) SÁNDOR FERENCZI (1) SÁNDOR MÁRAI (3) SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS (1) SAÚDE MENTAL (2) Scott O. Lilienfeld (2) século 20 (3) SÊNECA (7) SENSAÇÃO DE DÉJÀ VU (1) SER FELIZ É UM DEVER (2) SER MUITO INTELIGENTE: O LADO RUIM DO QUAL NÃO SE FALA (1) SER OU ESTAR? - Suzana Herculano-Houzel (1) Ser Pai (1) SER PASSIVO PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE (1) SER REJEITADO TORNA VOCÊ MAIS CRIATIVO (1) SERÁ QUE SUA FOME É EMOCIONAL? (1) SEXO É COLA (1) SEXO TÂNTRICO (1) SEXUALIDADE (2) Shakespeare. O bardo (1) Sidarta Ribeiro (4) SIGMUND FREUD (4) SIMONE DE BEAUVOIR (1) Simone Weil (1) SINCERICÍDIO: OS RISCOS DE SE TORNAR UM KAMIKAZE DA VERDADE (1) SÓ DE SACANAGEM (2) SÓ ELAS ENTENDERÃO (1) SOCIOLOGIA (10) SÓCRATES (2) SOFRER POR ANTECIPAÇÃO (2) Solange Bittencourt Quintanilha (13) SOLITÁRIOS PRAZERES (1) STANISLAW PONTE PRETA (5) Stephen Kanitz (1) Steve Ayan (1) STEVE JOBS (5) SUAS IDEIAS SÃO SUAS? (1) SUPER TPM: UM TRANSTORNO DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADO (1) Super YES (1) Suzana Herculano-Houzel (10) T.S. ELIOT (2) TALES DE MILETO (2) TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY) (1) TERAPIA (4) THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (1) THE NATIONAL GALLERY OF LONDON - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) THIAGO DE MELLO (2) TODA CRIANÇA É UM MAGO - Augusto Branco (1) Tom Jobim (2) TOM JOBIM declamando Poema da Necessidade DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1) TONY BELLOTTO (3) Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (2) TRUQUE DO PANO: PROTEJA O CACHORRO DO BARULHO FEITO PELOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (1) UM CACHORRO PRETO CHAMADO DEPRESSÃO (1) UM ENCONTRO COM LACAN (1) UM VÍRUS CHAMADO MEDO (1) UMA REFLEXÃO FABULOSA (1) UNIÃO EUROPEIA INVESTE EM PROGRAMA PARA PREVER O FUTURO (1) ÚNICO SER HUMANO DA HISTÓRIA A SER ATINGIDO POR UM METEORITO (1) velhice (2) Viagem ao passado (2) VICTOR HUGO (4) VÍDEO - O NASCIMENTO DE UM GOLFINHO (1) VÍDEO - PALESTRA - MEDO X CRIATIVIDADE (1) VÍDEO ENTREVISTA (2) VÍDEO PALESTRA (14) Vinícius de Moraes (3) VIVIANE MOSÉ (4) VLADIMIR MAIAKOVSKI (2) W. B. YEATS (1) W. H. Auden (2) WALCYR CARRASCO (4) WALT WHITMAN (4) Walter Kaufmann (1) Way Herbert (1) Wilhelm Reich (2) WILLIAM FAULKNER (1) William Shakespeare (4) WILSON SIMONAL e SARAH VAUGHAN (1)

RACISMO AQUI NÃO!

RACISMO AQUI NÃO!