AS MENTIRAS QUE A GENTE CONTA E OUVE - Mônica El Bayeh

Mentira é tudo igual? 
Não, mentira é como o vinho. 
Há as suaves e as rascantes.
Há mentiras quase piedosas. Os cabelos de sua amiga, que antes eram louros, agora surgem mais negros do que as asas da graúna. Ficou horrível. Para bruxa, só falta a vassoura. Quando ela pergunta se você gostou – e oferece o endereço do salão – você diz o quê?
Sua mais nova paixão vai estar em determinado lugar. Você dá um jeito de aparecer, fingindo coincidência. Mentira desse tipo pode? Veja bem: mal não fez…
Algumas mentiras funcionam quase como um silicone entre você e o outro. Uma camada protetora no contato. Evita maiores atritos e possíveis queimaduras doloridas. Nesse caso, mentiras silicone são pecado?
Chove muito. Você está de pijama, em casa, vendo O filme. Aquele que você esperou meses para ver na televisão. Pipoca, refri, cobertor. Nada faria você largar o feliz aconchego do seu lar.
Mas… o celular toca. Seu amigo – que briga dia sim, dia não com a namorada – quer desabafar. Hoje é o dia sim. Justo hoje.
Seu filme rolando, amigo falando. Você repete pela milésima vez os mesmos conselhos de sempre. Não há novidade no caso, é crônico.
E seu filme no ápice. Vão matar o mocinho, o que você faz? Mente para o amigo, que no dia seguinte estará certamente de novo feliz ao lado da mesma namorada? Prioriza o filme, afinal, o mocinho está lá sofrendo tanto, também merece sua atenção. Mentir para o amigo pode? É pecado? Escolha sua opção.
Se falar a verdade, vamos combinar, vai melar a situação. Não se dispor a escutar um amigo na hora do sofrimento? Que feio! Que amigo é você? Uma mentira silicone pode ser salvadora em horas de agonia.
E omissão? Vale como mentira também? Já encontrei mais pessoas do que gostaria em condições bem embaraçosas. É constrangedor! Eu finjo que nada vi, olho para o outro lado, saio de fininho. Nunca toco no assunto com nenhuma das partes interessadas. Sou falsa, eu? Nem vi nada.
O que fazer com a mentira?  Questiona, imprensa, vai a fundo e tira a limpo? Ou faz cara de paisagem, deixa passar com um ar de quem nem percebeu, dá um sorrisinho, finge que acreditou, engole esse sapo e deixa seguir o barco?
Muitas mentiras ferem não por serem mentiras em si. Mas pelo que trazem de significação quando são decifradas.
O sujeito aparece online na rede social. Você, apaixonada, chega a ter palpitação. Dedos aflitos para dizer oi. Mas, para você, ele só envia mensagem três horas depois. Ou seja, quando todo mundo já foi dormir e você foi a única que sobrou. Dói? Muito. Você digita pedindo explicação? Ele pode alegar sinal ruim, fora da área de cobertura, qualquer coisa do tipo.
O importante não é o que ele justifica. O que dói é perceber que, em termos de lista de prioridade, o seu nome não vem entre os 100 primeiros. Vale aceitar a mentira e continuar investindo?
Vale o que você resolver. Em termos de amores, vale o que cada um consegue resolver e bancar.
No geral, enfrentamentos são gastos desnecessários de energia. Dizer para um mentiroso que é mentira o que ele diz é enxugar gelo. Se ele sabe que mentiu e você sabe que é mentira, esse assunto já não está resolvido?
Meias verdades também valem como mentira? Claro que não estamos falando de situações graves de dolo, de pessoas sendo prejudicadas, tripudiadas ou humilhadas. Numa comparação grosseira, não estamos pensando em casos de casos de grandes cortes, sangue, sutura. Mas, de arranhões onde um simples band aid resolve.
Só tome cuidado com uma coisa: não trate como pão fresquinho quem te trata como migalha dormida, raspas e restos. Porque, às vezes, no vazio da carência, as pessoas se encolhem, fazem uma promoção afetiva, tipo saldão de balanço, para não ficar sozinhas. E o risco é acabarem achando que só valem aquilo mesmo, que não merecem ou não conseguem nada melhor. Um grande perigo. As pessoas acabam valendo o preço que acham que tem.

LEILA DINIZ - Fernanda Torres

A distância criada entre a arte e o varejo 
simplificou o dilema do ser ou não ser Leila Diniz.

Quando comecei, uma das motivações que levavam uma atriz a posar nua, além do cachê, era dar provas de ser uma mulher desejada, com coragem o suficiente para estar à frente de seu tempo. Heranças de Leila Diniz.

Os nus de hoje chocariam o mais avançado apreciador de então. Há 20 anos, close de rego e lábios, só nas impressões "hard-core". Leila não faria.
A mudança reduziu a presença das divas da ribalta nas páginas das revistas masculinas. 

Mais pudicas do que as profissionais do ramo, com raras e louváveis exceções, costumam produzir ensaios mornos, café com leite.

Com a explosão da indústria do sexo explícito, algo parecido ocorreu nas telas. A abertura de mercado para o novo gênero livrou o cinema da obrigação de causar ereções. A distância criada entre a arte e o varejo simplificou o dilema do ser ou não ser Leila Diniz.

Sempre achei que havia uma linha definida entre a mecânica pura do nheco-nheco e a riqueza pseudointelectual do "soft" pornô "made in Brazil". Mas, em um fim de domingo besta, zapeando na TV, encontrei, é claro, no Canal Brasil, um tesouro da arqueologia. O elo perdido entre a pornografia e a pornochanchada.

Mulheres desnudas riam endiabradas entre a folhagem de um jardim tropical; algumas bem à vontade, outras nem tanto. Lascivas, abandonavam a mata e atacavam um homem de cabelos fartos e barriga descomunal, também pelado, sentado à beira de uma fonte. 

Em uma bacanal angustiante, as possessas empurravam o mastodonte para a água, afogando-o entre guinchos e gargalhadas. Era um pesadelo de Carlos Imperial.

Ele, o gigante da fonte, viúvo devasso deflorador de virgens, se arrastava entre a perdição do sexo e a culpa pela esposa defunta. As diabas do além, enviadas pela morta, vinham arrastá-lo para o lado de lá.

Em meio à desesperada tormenta, o herói seguia seu destino de pecador, dissuadindo a velha tia a permanecer no andar de baixo, enquanto subia ao quarto para se deleitar com a sobrinha virgem.

Defendido pela pança bíblica, Imperial metia as fuças em uma xoxota peluda, comum na década de 70, mas pré-histórica para os padrões atuais. A cabeleira púbica, único obstáculo a proteger a mucosa íntima da indiscreta panorâmica, se confundia com as madeixas de Imperial. 

Sentada sobre a fronte do colega, a suposta donzela fingia gostar, mal escondendo a vontade de se ver livre da cena o mais depressa possível.

Foi chocante. O Imperial era um personagem da minha infância, eu não sabia que ele havia chegado a tanto. 

Na cavalgada final, a mal dublada falecida gritava sobre a montanha de banha: "Vem, Augusto, goza comigo!". Augusto obedecia e morria de amor.

Como peguei no meio, não entendi se o final era feliz ou triste. Se a fantasma arrastava o canalha para as chamas do inferno, ou se o filme era um elogio culpado ao amor conjugal. 

Não importa: o que impressionava era o arrojo sexual. A obra do Imperial é a fronteira final, o estertor da mistura da Boca do Lixo com o cinema cabeça. A quase pornografia.

Leila não faria.

Ganhei um livro do Roland Barthes chamado "Mitologias". Barthes abre os trabalhos com um capítulo sobre o tele-catch, que ele não chama de luta, mas de pantomima sobre a moral e a justiça. O filme do Imperial não deixa de ter a mesma ambição.

A barriga mole, a raiva leonina, a cafajestice brutal, o exagero: Carlos Imperial teria uma carreira brilhante como bufão dos ringues. A encarnação de escrotidão humana. Grande, assustador e despido sobre o colchão, debaixo da luz chapada, o tarado personifica a vitória da vilania da carne sobre o espírito.

Dali para a frente, só a fornicação assumida.
O julgamento do mensalão é um divisor de águas semelhante.

Diante das acusações de venda de voto, o caixa dois se apresenta como prova de idoneidade e inocência. O custoso marketing eleitoral empurrou a política para tamanha encruzilhada.

O Supremo enfrenta a mesma questão da comediante, a de conseguir separar o que é arte do que é exploração; no caso, o que é política do que é falta de decoro, ou crime. 

É preciso estar atento para o que Leila não faria.

ADULTOS FORA DE CONTROLE - Rosely Sayão

Há alguma coisa mais infantil do que deixar 
as emoções fluírem de modo desajeitado, desastrado até?

A mãe de uma garota de oito anos me contou que está vivendo uma situação de conflito muito intensa com o marido cujo resultado, ela acredita, deverá ser a separação. Enquanto eles não tomam a decisão final e efetivamente se separam, vivem de conflito em conflito, diariamente.

A maior preocupação dessa mãe, além da situação estressante que ela experimenta, relaciona-se a um fato ocorrido dias atrás.

Num desses desentendimentos entre a mulher e o marido, eles trocaram acusações, xingamentos pesados e chegaram até a "pequenas agressões físicas", segundo suas palavras. O problema é que só então perceberam que a filha assistia a tudo, com expressão bastante assustada.

Desde então, a menina chora por qualquer coisinha e até mesmo sem motivo algum. Várias vezes se desespera com fatos simples de sua vida, como, por exemplo, não conseguir deixar o cabelo do jeito que gostaria. Será que a garota ficou traumatizada com o que viu? Essa é a maior preocupação dessa mãe.

Aproveito esse incidente para comentar um aspecto da vida na atualidade: a facilidade com que os adultos têm se descontrolado. Você pode observar isso, caro leitor, todos os dias.

Seja no espaço público, seja no ambiente de trabalho, nas relações sociais presenciais ou virtuais e, inclusive, na intimidade das relações familiares, tudo é motivo para justificar o descontrole de pessoas adultas.

Expressões de raiva, de irritação e de braveza, por exemplo, são distribuídas sem nenhuma economia ou constrangimento. Aliás, em geral, com uso de muita grosseria. Pessoas muito próximas (como um casal em vias de se separar), parentes e colegas de trabalho usam e abusam do descontrole verbal e até mesmo físico. Como chegamos a esse ponto?
Muitos pensadores da atualidade têm realizado análises a respeito de um fenômeno que, talvez, tenha relação íntima com esse fato: a infantilização do mundo adulto.

Tomemos um exemplo: a busca da aparência jovem e de acordo com determinados padrões estéticos. Você não se assusta, leitor, quando vê a imagem de alguém que se descontrolou nessa busca?

Faces completamente lisas e juvenis, sustentadas por pescoços envelhecidos, com lábios e bochechas exageradamente pronunciados são apenas alguns exemplos gritantes das consequências do descontrole dessas pessoas.

O que isso tem a ver com infantilização?

Quem não teve a oportunidade de observar uma criança em busca de algo que deseja e que, para obter o que quer, ignora totalmente a realidade? Adultos que buscam algo sem fazer a análise da realidade agem de modo infantil, portanto.
Falemos agora das emoções. 

Existe algo mais infantil do que deixar as emoções fluírem de modo desajeitado, desastrado até, sem conseguir conter sua expressão mais forte?

Esse é o comportamento típico de quem ainda não aprendeu como reagir a sentimentos agitados e só conhece uma maneira de lidar com eles: colocar tudo para fora. Isso acontece antes de a criança crescer, amadurecer e passar pelo processo de socialização.

Temos agido assim, com a maior naturalidade: os sentimentos se agitam dentro de nós? Deixamos que saiam em seu estado mais primitivo.

Não temos de nos preocupar apenas com o fato de que algumas crianças terão de arcar com consequências pessoais por terem sido testemunhas de cenas de descontrole de adultos próximos, com quem elas têm vínculos afetivos fortes.

Temos de considerar toda uma geração de mais novos vivendo rodeada por adultos que, com frequência, se comportam de maneira infantil e acham isso muito natural. 

Que lições são essas que temos passado às crianças?

CATEDRÁTICO DO SIMPLES - Denise Fraga

Ser natural exige esforço. 
Precisamos fazer mestrado e doutorado para voltar à nossa essência.

Não aguento mais comer falando de comida. Já faz algum tempo, resolvi cuidar da minha alimentação. Decidi seguir os passos de uma amiga, excelente nutricionista, e confesso que vejo claramente os benefícios que o arroz integral e a quinua vem trazendo à minha vida.

Dia após dia, vejo aumentar a prateleira de orgânicos no supermercado -e isso me deixa feliz. Sinto que eu e a humanidade estamos no caminho certo. Mas, no outro dia, num almoço de família, onde eu esperava escutar deliciosas histórias e fofocas familiares, vejo minha sogra, dona de uma feijoada sem igual, falando de carboidratos e antioxidantes. 

Até tu, Brutus! Confesso: tem me dado um certo enjoo saber que estou comendo uma coisa que tem vitamina A ou selênio.

Desencanta um pouco a comida. Você está prestes a abocanhar uma garfada de salada fresquinha e o comentário ao lado lhe faz mastigar fibras e ácido fólico.

Acho muito boa toda esta evolução dos últimos anos em direção ao bem viver. Todo mundo tem uma receita de saúde para dar. Mas, a todo momento, sem que você peça, despejam mais um item na lista do número de coisas que você precisa fazer pra viver melhor. E dá-lhe ansiedade. Você se sente mal por não conhecer a farinha de chia e mal por ter que fazer tanta coisa para se sentir bem.

Voltar a ser natural exige grande esforço. Às vezes, sinto que o mundo virou do avesso e que, agora, precisamos fazer mestrado e doutorado para tentar nos aproximar do que seríamos em essência.
O alimento é orgânico, mas nossa forma de tê-lo em nossa mesa não é mais. 

Viramos especialistas do viver, catedráticos do simples, complicamos tudo e agora nos estressamos para desestressar. Comemos falando de comida, brincamos com nossos filhos falando de pedagogia, fazemos ginástica falando de anatomia e, quiçá, amor falando de sexo.

Podemos saber de tudo. Um clique para o selênio, outro para a pedagogia, outro para o orgasmo. É fascinante. Vivemos navegando num mar de informação. Mas sobre o que queremos saber? Tudo? Tudo o que nos rodeia? O que comemos, o que fazemos, o que amamos? 

Na escola do futuro, talvez a grande matéria a ser ensinada seja mesmo o autoconhecimento, para que possamos ter meios de reconhecer nossas agulhas nesse palheiro.

Outro dia ouvi uma frase que me flechou o peito: "Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar". 

Será que um dia vamos ter que fazer curso de intuição?
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TEMPO, TEMPO, TEMPO... - Fernanda Torres

Duas horas e quarenta minutos. No relógio. Foi quanto eu levei para completar a terceira sessão de depilação definitiva.

O dia não havia começado promissor.

Às 9 da matina daquela sexta-feira, eu já me encontrava sentada na cadeira da dentista. Acreditei que na segunda consulta concluiria a contenção da arcada inferior, algo que eu estava adiando havia mais de ano com a ajuda de um aparelho de dentes que eu esqueci no avião. Reagi com espanto à notícia de que o fio pré-moldado não se encaixava corretamente. Tentei negociar uma forma de me livrar de uma terceira visita ao 7º andar da Siqueira Campos, mas foi em vão.

Meu destempero deixou as duas doutoras discretamente boquiabertas. Como explicar que não sobra tempo? Que, fora o trabalho e a família, a idade aumenta a necessidade de rotinas de saúde e beleza, o que congestiona ainda mais a vida curta?

A dermatologista, eficientíssima, que se esmerou por duas horas e quarenta no comando do incinerador de pelos a laser, contou que, certa vez, receitou uma lista de cuidados para um senhor que sofria de uma coceira causada por ressecamento cutâneo. Ao ler o tratado, o paciente deu uma pausa e respondeu com mesura que, para executar o protocolo a contento, teria de acordar às 4 da matina, todos os dias, antes de ir trabalhar. “E isso é uma coisa que, vamos combinar, não vai acontecer.”

Quanto mais vivido o cidadão, mais revisões ele deve fazer. É difícil dar conta. Quando eu era jovem, tinha medo de ir mal na prova da escola. A maturidade me trouxe um receio ainda pior, o de ser reprovada no exame de sangue.

Embora frívolos, os cuidados cosméticos não ficam a dever em termos de obrigatoriedade.

É possível ser hippie até os 30 anos, depois complica. Se você é mulher, complica muito. Os cabelos brancos são um divisor de águas, o momento decisivo de se tornar, ou não, uma mulher bem tratada. Para sê-lo, saiba que uma boa parte da sua passagem na Terra será gasta com cutículas e raízes aparentes.

Sempre fugi de salão de beleza. Fico exasperada com o tempo gasto em cortar, pintar, fazer unha, escova… Talvez por executar esse ritual constantemente na minha profissão eu tenha desenvolvido essa aversão quando estou à paisana, mas desconfio que não aguentaria mesmo se fosse veterinária ou cozinheira.

Fora o tédio, a aplicação da tintura provoca queda na autoestima. É um terrível efeito colateral. Nenhuma mulher deveria ser vista com o cabelo empastelado de amônia, perfume e pigmento, é feiíssimo. Para dar resultado, fica-se uma boa hora diante do espelho nesse estado monstruoso e exalando um cheiro meio bom, meio ruim. É um exercício de desapego digno de um monge budista. Igualmente humilhantes são as sessões depilatórias.

No fim da interminável recauchutagem, a sensação de égua tratada realmente não tem preço, mas o custo em segundos é incalculável.

Quando optei por não me deixar largar, criei a ilusão de que conseguiria ocupar as tardes nos salões de maneira produtiva. Carreguei computador e livros e me instalei na bancada. Pra quê?

Não conheço cristão que resista à tara por revistas de moda e fofoca no cabeleireiro. É a literatura ideal, não tem outra. Curiosamente, em ambientes menos fúteis, como as antessalas dos especialistas em medicina, também impera esse tipo de publicação. É corpo são e mente em compasso de espera.

Talvez por ter me exasperado mais do que queria na dentista, enfrentei sem muxoxo as duas horas e quarenta de gelo, ar refrigerado e agulhadas lancinantes poros adentro. A promessa de me livrar da intimidade excessiva com moças que eu mal conheço, munidas de cera quente, me segurou na maca.

Sigo resignada. Não tem jeito. É daí para pior. Otimizar é a palavra de ordem.

Juntei o check-up do ginecologista com o do clínico geral. É tanto teste que eu nem sei quanto tempo vão demorar para me virar do avesso. Faço uma escova razoável em mim mesma e já não queimo o pescoço quando piloto o baby liss.

Eu me esmero na tentativa de executar breves paradas no boxe, seguidas de uma longa corrida.

PRA QUE SERVE UMA RELAÇÃO? - Dr. Dráuzio Varella

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois!!

AMAR E SER FELIZ - Edmir Saint-Clair

Fruto do mais legítimo acaso, caiu-me nas mãos, presenteado por uma amiga, um livro. Eu não a conhecia antes, e essa amiga passou tão rápido na minha vida, que acho que a função dela era só me dar esse livro. Uma dessas pessoas mágicas que a vida manda pra gente com a única função de nos fazer algum bem.
Ela me fez prometer que o leria.

O livro realmente me impressionou como há muito não acontecia?

Me identifiquei profundamente. Trata-se da transcrição de uma palestra do filósofo francês contemporâneo André Comte-Sponville. O nome do livro é Felicidade, desesperadamente. Ele faz um passeio pela história da filosofia e utiliza as vários correntes filosóficas para apoiar seu próprio raciocínio.

O livro me fez compreender o que sempre pensei e nunca havia conseguido enunciar e entender daquela forma tão clara e óbvia.

A identificação com a condução do assunto proposta pelo escritor foi completa. A primeira coisa que o livro me fez ver, é que eu havia, finalmente, compreendido o que é amar de verdade. Não de verdade no sentido de intensidade, mas no sentido de profundidade e amplitude. E, também, no sentido da ação.

O verdadeiro amor desperta nosso lado melhor. O lado mais humano, amigo, parceiro. Temos vontade de fazer coisas que façam o outro feliz. E, por causa dessas nossas atitudes bonitas para com o ser amado, nos vemos mais bonitos. Nossa autoestima aumenta, o que nos faz amar o amor que sentimos pela outra pessoa. E esse ciclo se fecha ao sermos retribuídos e, por isso, amamos ainda mais a pessoa que nos faz sentir todo esse prazer de viver. 

 E, que aumenta na medida em que transformamos esse amor em atitudes, nos fazendo capazes de sentir felicidade pela felicidade do outro, prazer pelo prazer do outro. Nesses momentos conseguimos ser verdadeiramente felizes.
Cada um do seu jeito, com as suas verdades. Unidos apenas pela felicidade de estar junto. Pela alegria e o prazer que o amor proporciona.

Mas, a felicidade não existe para o amor dos imaturos, do desejo egoísta que quer o objeto porque não o tem. Do que quer a posse, o controle, quer o poder de manipular o outro através dos sentimentos. Este, está condenado a ser infeliz .
É esse pensamento imaturo que ainda sustenta a formalidade dos antigos modelos de casamento e suas subformas como uma meta de vida para a maioria.

O amor de verdade trás com ele a possibilidade real de felicidade. Ele nos faz sentir amor apenas com a simples idéia de que a pessoa amada existe. E que, também, nos ama. Mesmo que não estejamos naquele momento fisicamente próximos. A simples idéia da existência do outro já é razão de sentir alegria.

Não existe sentimento de posse. Existe desejo. Não existe obrigação. Existe vontade. Cada encontro acontece porque o desejo impulsionou. Porque trás prazer, felicidade. Trás alegria, amor.

O prazer de se sentir o objeto de desejo do nosso objeto de desejo é indescritível, é o momento mais mágico da vida. É a felicidade verdadeira.

O amor sem posse, apenas pela alegria de amar e de sentir prazer com o prazer do outro e felicidade com a felicidade do outro.
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