VÍDEO - LEDA NAGLE Entrevista LYA LUFT

1 de 3
2 de3
3 de 3

CLARICE LISPECTOR - HÁ MOMENTOS


Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém 
que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

NÃO ENTENDO - Clarice Lispector


Não entendo. 
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado. 
Mas não entender pode não ter fronteiras. 
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. 
Não entender, do modo como falo, é um dom. 
Não entender, mas não como um simples de espírito. 
O bom é ser inteligente e não entender. 
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. 
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. 
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco.  
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
______________________

VÍDEO: CLARICE LISPECTOR - ÚLTIMA ENTREVISTA - 1977





CULPA: COMO ENCARAR ESSE FANTASMA - Solange Bittencourt Quintanilha

Vivemos numa sociedade onde nos sentimos cada vez mais exigidos em ter uma vida pessoal e profissional com sucesso, devido a um mundo atual tão competitivo. Buscamos um ideal que muitas vezes nem sabemos qual é. 

Inúmeras cobranças: Você tem dado atenção suficiente aos seus filhos? Tem podido ajuda-los no estudo? Tem tido tempo para o seu (sua) cônjuge? Está cuidando da sua saúde? Está cumprindo bem suas tarefas no trabalho? Visita os seus pais? Tem investido na sua capacitação profissional? Faz algum tipo de trabalho voluntário? Faz exercícios físicos com frequência? Tem se alimentado direito?

Pouquíssimas pessoas responderiam sim a todas essas questões. Entre as que dizem não, muitas se sentem invadidas por uma sensação de decepção, insegurança, sentimento de incompetência consigo mesmas, falta de confiança...e culpa.

Outras situações e sensações também provocam esse sentimento: preconceitos, mentiras, traição, muita raiva por alguém que você ama, a não aceitação dos erros, dificuldade em cumprir tarefas, pessoas que são muito dependentes, pedidos de separação, chantagens emocionais... Nos sentimos culpados porque achamos que deveríamos ter feito isso ou aquilo, ou fizemos algo que não era para ser feito, ou seja, nada do que fizemos foi suficiente ou valioso.

Importante falar da diferença entre a “ Culpa concreta “, e a “ Culpa emocional “.

Na concreta, uma pessoa de fato lesou outra física, financeira, afetiva ou moralmente, e realmente foi causadora de um dano. Para superar esta culpa só há um caminho: fazer de tudo para reparar o erro, mesmo que seja difícil. Deixe a vergonha de lado e faça o máximo para minimizar o prejuízo causado. Peça desculpas, ajude a pessoa lesada, faça o que for possível.

A culpa emocional, é bastante complicada, porque ela gera graves consequências. É bastante comum encontrarmos pessoas que se colocam em segundo plano, julgam que não merecem coisa boas, não se acham dignas de receber muita atenção e passam a vida sem coragem de correr atrás dos seus sonhos.  Acabam buscando inconscientemente uma punição, e se sentem quase sempre na obrigação de se dar, de se doar.

Se permitirmos que o remorso se transforme em culpa excessiva, ficaremos relembrando nossos erros passados, nos punindo, gerando tristeza, depressão e desequilíbrio emocional.

Quando a culpa ultrapassa os limites e se torna exagerada, ela é devastadora. Mantém o indivíduo amarrado ao passado, corrói a qualidade de vida do presente, e o impede de fazer planos e se lançar no futuro. A culpa nos traz raiva, frustração, tristeza, depressão, e comumente nos leva ao adoecimento. É preciso saber combatê-la.

É de vital importância entrar em contato com esse sentimento, entender as suas razões, poder trabalhar internamente para se libertar de algo que traz tanto sofrimento e se torna um fardo tão pesado. Só assim, poderemos melhorar a nossa autoestima, termos compreensão e compaixão com nós mesmos, para alcançarmos uma vida emocional mais sadia, com mais leveza e mais alegria.

Temos que compreender que todos nós somos imperfeitos, e fazemos várias coisas erradas durante nossa vida. Temos que ter a consciência de que todos nós somos limitados, que podemos fazer o nosso melhor, mas mesmo o melhor dos melhores terá seus limites humanos. É preciso saber que tudo tem um preço, toda decisão faz parte de um processo de escolhas, de perdas e ganhos, se quer X tem que abrir mão de Y.  

Criamos uma fantasia de controle sobre o caos que é a vida, mas várias situações fogem desse controle. É comum as pessoas dizerem que algo deu errado porque elas não agiram de determinada maneira, como se dependesse somente delas o sucesso ou o fracasso de um negócio ou relacionamento.

Não podemos nos sentir culpados por lutar pelos nossos direitos ou abrir mão de algo que possuímos apenas porque alguém também o deseja. Se estamos disputando em igualdade de condições, temos de lutar por nossa vitória, se acreditamos que merecemos.  

Importante estarmos atentos que iremos encontrar muitas pessoas que querem tanto que sua vontade seja cumprida, que irão exagerar no sofrimento que terão se não forem atendidos, fazendo chantagem emocional. O pior é que vejo isso no consultório com muita frequência.

Ao reconhecer que erramos, podemos utilizar nossas falhas como experiência adquirida e crescimento obtido, em vez de só nos recriminarmos. É claro que temos que ter um limite entre o que podemos ou não fazer, e a autocrítica possibilita isso.

Precisamos assumir a responsabilidade por nossos gestos e atitudes erradas, mas buscar aceitação, compreensão e principalmente perdão, para podermos ir à procura da melhor resolução.

Podemos superar e encarar nossos erros, com arrependimento, mas sem culpa, aceitando nossas limitações e fraquezas para termos a possibilidade de consertar o que fizemos de errado, sem sofrimento.

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL - Ferreira Gullar

O AVIÃO é o mais seguro dos meios de transportes, dizem, e eu admito, embora prefira viajar de automóvel.

É um problema psicológico, sem dúvida, mas que posso fazer? Quando o carro balança ou estremece, não me aflijo, pois sei que, estando no chão, não vai cair; mas, no avião, a 10 mil metros de altura, entro em pânico. Sei que não cai, mas não adianta sabê-lo -entro em pânico assim mesmo.

Fazia quase três anos que não viajava de avião, negando-me a aceitar qualquer convite que me obrigasse a isso. E tudo por causa de dois sustos seguidos, na ponte-aérea Rio-São Paulo.  

O primeiro deles, vinha para o Rio de noite e, pouco antes de chegarmos, o avião deu uma balançada tão brusca que fez gente gritar assustada; a impressão era de que íamos nos precipitar no chão, mas não aconteceu nada; quando o avião pousou, os passageiros bateram palmas, não sei se ao comandante ou à providência divina.  

Mas, recuperado do susto, desci as escadas do avião e senti pena do pessoal que, em fila, esperava para embarcar. Aliviava-me pensar que, só dali a um mês, teria que repetir aquela viagem.

Sucede que, para os assustados, um mês passa rápido, e assim foi que, quando dei por mim, estava de novo voando para São Paulo. Com 15 minutos de vôo, o comandante informou que o aeroporto de Congonhas estava fechado e assim me vi rodando sob a tempestade durante 20 minutos antes de conseguir pousar.  

Salvo do desastre, prometi a mim mesmo que nunca mais poria o pé dentro de um avião. Desde aquele dia, todas as vezes que viajei para São Paulo fui de carro e me dei bem.  O chofer apanhava-me à porta de casa e me deixava à porta do hotel. Além de viajar com a alma em paz, não tinha que enfrentar as filas e atrasos nos aeroportos. 

Cinco horas e meia de carro permitiam-me ler e escrever. Até um livro de poemas para crianças escrevi numa dessas viagens.

Anos se passaram, esqueci aqueles sustos e, talvez por isso, aceitei o convite para ir à Espanha fazer conferências e leituras de poemas. Isso foi bem antes da tragédia de Congonhas.  Cláudia, que gosta de viajar e não tem medo de avião, achou ótimo e, assim, irresponsavelmente, deixei-me encantar pela possibilidade de rever Madri e, finalmente, conhecer Sevilha e Santiago de Compostela. 

Além do mais, ficaríamos na Residencia de los Estudiantes, onde residiram García Lorca, Juan Ramón Jiménez e Rafael Alberti.  Embalado em sonhos, vi aproximar-se a data em que voaria para terras da Espanha. É certo que, em alguns momentos, acudia-me a pergunta: "E você vai estar dentro de um avião durante dez horas ininterruptas?". Estremecia de medo, mas desviava o pensamento, já que, àquela altura, não poderia voltar atrás.

E foi assim que, certa tarde de maio, Cláudia e eu, arrastando maletas, chegamos ao Aeroporto Internacional Tom Jobim: embarcaríamos às 21h30.

Logo nos deparamos com uma fila enorme de passageiros que tomariam o mesmo avião. Sem muita demora, o alto-falante anunciou que o nosso vôo para Madri atrasaria cerca de uma hora.

Começou a encrenca, disse a mim mesmo, e seguimos para o restaurante a fim de gastarmos o tempo. Estava lotado mas, por sorte, logo conseguimos sentar.  E ali ficamos, à espera da chamada para o embarque, cujo atraso já se aproximava das duas horas. "Para que me meti nisto?", me perguntava eu, já dentro do avião, que não se movia.  

Finalmente, uma voz informou, em espanhol, que deveríamos esperar mais uma hora, aguardando autorização das autoridades brasileiras.

Afinal, decolamos. Meu relógio marcava meia-noite e meia, três horas de atraso. Agora, devíamos subir pela costa brasileira, cruzar o Atlântico, passar pelo norte da África, transpor o Mediterrâneo e chegar a Madri. Após o jantar, as luzes do avião se apagaram e iniciou-se a mais longa noite de minha vida, dentro de uma espécie de torpedo voador que estremecia a cada instante.  

Das dez horas de viagem, seis foram de turbulências. Afinal, o avião pousou e eu, zonzo de sono, fui esperar pelas bagagens.

Os dias que se seguiram foram confortadores e inesquecíveis. Ganhamos novos amigos, tanto espanhóis como brasileiros, que nos fizeram olhar a Espanha de uma nova maneira.  

Só que, de vez em quando, num relance, dizia a mim mesmo: "O diabo é ter que entrar naquele avião rumo aos caos aéreo brasileiro". E eu ainda não conhecia a opinião do presidente da Infraero: "Avião que não cai é o que está no chão".  

Pois é, no chão ficarei.

SOMOS BURROS DEMAIS PRA LIDAR COM DINHEIRO

A civilização existe há mais ou menos 10 mil anos. Mas o primeiro ser que dá para chamar de humano apareceu bem antes, há 2 milhões de anos. Era o Homo erectus, nosso ancestral direto. Passamos quase toda a nossa história como espécie tendo de lidar o tempo todo com questões de sobrevivência. Foi 99,5% do tempo na selvageria contra 0,5% na civilização. Nosso cérebro tomou forma nessa realidade. E ainda acha que vive nela, num mundo onde havia duas regras de ouro

1) Não levar desaforo para casa. Nós vivíamos em grupos de, no máximo, 100, 150 indivíduos. Todo o mundo se conhecia. Então perder o respeito do grupo significava o fim da sua vida – e viver sozinho no meio da savana africana, onde tanto os erectus como nós, os sapiens, passaram a maior parte do tempo, não era um bom negócio (ainda não é, por sinal).

2) Fazer o que os outros estão fazendo. Se todo o mundo sair correndo, corre também. Vai na fé, amigo erectus. O mais provável é que algum predador tenha aparecido e só você não tenha visto. É para esse instinto de ir com os outros, inclusive, que temos nossos neurônios-espelho, os que fazem a gente sentir o que os outros estão sentindo como se fosse telepatia. São eles que dão a sensação de “vergonha alheia”, são eles que fazem você rir de verdade quando todo o mundo está rindo – mesmo que não tenha entendido a piada, são eles que fazem você gritar “ai” quando vê alguém se espatifando no chão, são eles que fazem uma criança escolher que vai torcer para aquele time de futebol quando você a leva para a arquibancada pela primeira vez. E também são os neurônios-espelho que levam investidores a fazer besteira.

É por isso que a a teoria lá do último post está errada, pelo menos em parte. Ela diz que uma empresa é igual um saco de pão. Ou seja: que a “inteligência” do mercado determina o preço das ações dela.

Os criadores dessa tese, a “teoria dos mercados eficientes”, até fizeram uma boa aproximação sobre as forças ocultas por trás do preço de uma ação. Mas a teoria deles não enxerga uma constante universal: a estupidez. Ela não leva em conta que o cérebro é uma entidade propensa a erros grotescos.

Um ramo recente da ciência, a economia comportamental, surgiu nos anos 70 para tentar explicar como a nossa cabeça cria distorções no mercado financeiro. Psicólogos, neurocientistas e economistas têm aprofundado os estudos nessa área nos últimos anos. No começo foram desacreditados. Mas começaram a chamar a atenção depois que a bolha da internet e a crise de 2008 fizeram com que a vida real servisse de laboratório para suas teses. E hoje essa ciência tem até um nome bonito: neuroeconomia.

A neuroeconomia começa com uma premissa: a gente até engana, mas lá no fundo nossa mente é tosca. Ela existe para lidar com o ambiente selvagem do nosso amigo aqui embaixo, seu avô de 80 mil gerações atrás.

Vamos voltar, então, ao mundo desse sujeito e considerar a primeira regra de lá, a do “não levar desaforo pra casa”. O instinto de manter uma boa imagem perante o grupo – e diante do próprio espelho – cria uma aberração. Você fica feliz quando se dá bem e triste quando as coisas não dão certo. Ok. Mas não existe uma simetria aí. O desespero quando algo dá errado é maior do que a alegria de quando dá certo, segundo os neuroeconomistas. Fazer um gol levanta a autoestima, digamos, em 10 pontos. Mas levar um gol do outro time abaixa em 20. Na bolsa é a mesma coisa.

Como a aversão à perda é muito grande, investidores tendem a pular fora do barco quando as ações estão caindo, mesmo que percam dinheiro com isso. É uma atitude irracional: o mais equilibrado seria esperar alguma subida para repor um pouco do prejuízo com a queda e aí, sim, vender. Ainda mais sensato seria mirar só na saúde financeira da empresa por trás da ação e não ligar para a queda de preço caso a companhia esteja bem. Mas não: a tendência é vender no momento de perda justamente para aplacar a dor da perda. E esse comportamento irracional ajuda a tragar o mercado inteiro para baixo nas épocas de vacas magras. É quando as bolhas estouram.

Quem chegou a essa conclusão nem foram economistas. Mas psicólogos. Os primeiros a verificar como a parte selvagem, puramente instintiva, do cérebro influencia o preço das ações foram o americano Daniel Kahneman, de Princeton, e o israelense Amos Tversky, de Stanford. Kahneman ganharia o Nobel de Economia em 2002 – sem nunca ter aberto um livro de economia, segundo o próprio. A academia sueca justificou o prêmio dizendo que Kahneman integrara “inovações da psicologia nas ciências econômicas, especialmente no que concerne ao julgamento humano e à tomada de decisões sob incerteza” (Tversky não recebeu o prêmio junto porque tinha morrido seis anos antes – e não existe Prêmio Nobel post-mortem).

A dupla chegou a essas conclusões depois de anos de experimentos com voluntários, como acontece normalmente na elaboração de teses de psicologia. O mais famoso desses testes é o Jogo do Ultimato.

Famoso e simples: dá até para fazer em casa. Você só precisa de R$ 100 e de uma dupla de humanos para usar de cobaia. Por razões de sonoridade, vamos chamar essa dupla de Tonico e Tinoco.

Você pega e dá R$ 100 em notas de R$ 10 na mão do Tonico. Aí explica para a dupla:

– Olha, o Tonico tá com esse dinheiro na mão. Mas ele só vai levar alguma coisa se der uma parte para você, Tinoco.

– Posso pedir quanto eu quiser?

– Não, Tinoco. É o Tonico quem decide quanto dos R$ 100 fica com ele e quanto fica com você.

– Tenho de dividir o dinheiro com o Tinoco, então?

– Só se você quiser, Tonico. Mas tem um detalhe importante: se o Tinoco recusar sua oferta, nem você nem ele ganham nada. Vão ter de me voltar o dinheiro, tá?

– Tá bão!

Começa o jogo. Tonico pensa um pouco e conclui: “Eita… Não preciso dar grande coisa pro Tinoco, não. Se eu der só R$ 10 e ficar com R$ 90, ele não vai ser besta de recusar. Porque aí nem R$ 10 o Tinoco ganha. Melhor um passarin na mão que dois avoano e…”.

– Toma aí, Tinoco, dez conto de réis procê.

– Quero não, Tonico.

– Mas Tinoco, se você recusar não vai ganhar é nada, sô!

– Tá me achando com cara de sonso, ô animar? Quero não.

E Tonico tem de devolver o dinheiro para a banca. Os dois acabam de mãos abanando. Então você chama outra dupla para o teste: Milionário e José Rico. Dá os R$ 100 para o sr. Milionário, e ele nem pensa duas vezes: passa R$ 50 pro amigo. Zé Rico aceita o acordo. E a dupla sai do jogo R$ 100 mais abonada, justificando o nome.

Nos testes de verdade, a maioria das pessoas agia como Milionário e José Rico. Uma amostra de racionalidade. Mas quase sempre que alguém oferecia menos da metade do dinheiro, o outro preferia ficar sem nada.

Conclusão dos psicólogos: a dor de não ganhar R$ 50 é tão maior que a eventual alegria de levar R$ 10 de graça que vale mais a pena punir a cobiça do outro do que ficar com o dinheiro. Isso se reflete na bolsa também.

Quando as ações estão caindo, uma parte razoável dos investidores tende a pensar: “Quer saber? Tô fora dessa palhaçada de bolsa. Aqui não tem otário, não”. E tira o dinheiro no impulso, mesmo perdendo. Prefere frear o prejuízo a esperar para ver se os papéis sobem.

Quando esse tipo de reação junta-se àquele outro instinto animalesco, o de fazer o que os outros estão fazendo sem pensar, tudo degringola.

E na vida real os dois comportamentos vêm sempre no mesmo pacote. É o efeito manada: “Se todo o mundo está correndo da bolsa, é melhor eu correr também”. O problema é que, quanto mais gente corre da bolsa, mais as ações caem. E mais gente corre da bolsa. E mais as ações caem. E mais gente corre da bolsa. E mais as ações caem.

As fugas em massa da bolsa são eventos raros – a última vez que isso aconteceu pra valer, de uma vez e no mundo todo foi em 2008. Mas investidores correndo em debandada das ações de alguma empresa específica, vendendo os papeis por puro medo de que a ação caia mais ainda, é algo que acontece todo dia.

Eike Batista sabe bem: viu o preço das ações de sua OGX cair de R$ 23, em 2010, para R$ 1,71, em 2013.

Quando o movimento é para cima, funciona do mesmo jeito. As ações começam a subir. As notícias de que “tem bagulho bom aí” vão se espalhando. Cada vez mais gente entra na bolsa para não perder esse trem. Quanto mais gente entra, mais as ações sobem… As pessoas começam a comprar exclusivamente porque os preços estão subindo. Não querem nem saber que trolha de empresa estão comprando – se ela dá lucro, se não dá… As ações ganham vida própria.

Só para ficar no caso da OGX: as ações chegaram a subir de R$ 2,75, em 2008, para o pico de R$ 23, dois anos depois. Quem colocou R$ 10 mil nessa em 2008 e vendeu quando a ação estava, digamos, a R$ 20, embolsou R$ 73 mil. Quem botou um carro (R$ 50 mil) sacou um apartamento (R$ 365 mil). São 627% de lucro. Em dois anos. Não há Homo sapiens que resista à tentação de entrar num bonde desses. Por isso a ação ainda teve “força” para chegar aos R$ 23, tudo antes de a empresa extrair sua primeira gota de petróleo.

Mas uma hora alguém se toca de que está comprando vento. Então a queda começa. Geralmente de forma mais violenta que a subida. É aquela história: a dor de perder é mais forte que a alegria de ganhar. 

E o pessoal pula fora em menos tempo do que levou para embarcar. Pois é: desde os primórdios, até hoje em dia, o mercado ainda faz o que o erectus fazia.
P/Alexandre Versignassi
____________________

TALVEZ - Pablo Neruda

 
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos…
E por amor
Serei… Serás… Seremos…

EU CARREGO VOCÊ COMIGO - E.E.Cummings

Carrego seu coração comigo
Eu carrego no meu coração
Nunca estou sem ele

Onde quer que vá, você vai comigo
E o que quer que faça
Eu faço por você

Não temo meu destino
Você é meu destino meu doce
Eu não quero o mundo por mais belo que seja
Você é meu mundo, minha verdade.

Eis o grande segredo que ninguém sabe.
Aqui está a raiz da raiz
O broto do broto e o céu do céu
De uma árvore chamada VIDA

Que cresce mais que a alma pode esperar
ou a mente pode esconder

E esse é o pródigo que mantém 
as estrelas à distancia
Eu carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração. 

"ESPELHO MÁGICO" MOSTRA MÚSCULOS E OSSOS EM TEMPO REAL

Pesquisadores da Universidade de Tóquio desenvolveram um “espelho mágico” computadorizado baseado em sensores. O equipamento analisa a atividade muscular e mostra, em tempo real, imagens computadorizadas dos músculos sendo exercitados.
O espelho mágico foi desenvolvido por uma equipe liderada pelo professor Yoshihiko Nakamura e o invento só foi exposto na semana passada. Em uma demonstração para a imprensa o monitor do sistema mostrou, em tempo real, imagens do esqueleto de um modelo enquanto ele fazia uma série de exercícios físicos.
O equipamento é capaz de monitorar 30% da atividade muscular total do corpo. Ele é formado por 16 pequenos sensores que, grudados no corpo do modelo, captam e gravam os movimentos. Também são utilizadas dez câmeras filmadoras e um par de sensores de chão, que medem a força exercida nas pernas.
No monitor cada músculo aparece com uma cor, dependendo de como está sendo usado no momento. Músculos ativos aparecem em vermelho, músculos inativos em amarelo.
O espelho mágico usa um software recém desenvolvido, que é dez vezes mais rápido do que tecnologias anteriores, fazendo com que o aparelho capte os movimentos do usuário, mesmo quando está se movendo rapidamente.
Os pesquisadores já estão trabalhando em uma versão mais compacta do aparelho. No novo modelo, as câmeras seriam embutidas diretamente no display, para que o espelho mágico seja usado em casas, hospitais e academias.
Além de ajudar as pessoas a ficarem em forma de maneira mais segura, sem forçar os músculos, o sistema pode ajudar médicos a tratarem seus pacientes com mais eficácia.
Por Cezar Ribas/Pink Tentacle

TOCAR MÚSICA AUMENTA A CAPACIDADE INTELECTUAL DAS CRIANÇAS

De acordo com um novo estudo publicado pela revista Medical Express, crianças que tocam instrumentos musicais ficam mais sensíveis aos sons, incluindo a fala das pessoas e, por conseqüência, aumentando a capacidade delas de aprender novas línguas.

Os testes mostraram as vantagens da exposição de crianças à música, incluindo aquelas que são autistas ou que têm dislexia. Os pesquisadores estabeleceram, então, um elo entre o “ouvido musical” e a capacidade do sistema nervoso de absorver qualquer tipo de som.

De acordo com o estudo, quando as crianças tocavam um instrumento elas tinham um impacto em uma área do cérebro que controla a respiração, as batidas do coração e a reação aos sons.

Os resultados mostraram que crianças “musicais” têm mais facilidade de se comunicar, de interagir com os outros, de relaxar e de expressar suas emoções.

Parece que a conversa da sua tia sobre como seu primo pirralho que aprendeu a tocar banjo é incrivelmente inteligente pode não ser só síndrome de mãe coruja.
Por Alessandra Nogueira/Telegraph

OS GRANDES BENEFÍCIOS DA MÚSICA PARA A SAÚDE



Muitos de vocês certamente já experimentaram os efeitos positivos de ouvir uma música que gostam, seja enquanto trabalham, fazem exercícios ou estão tentando relaxar. Fica, porém, uma pergunta: o que a ciência tem a dizer sobre esses efeitos?

Para descobrir, uma dupla de pesquisadores revisou 155 estudos sobre a influência da música na neuroquímica humana. “Nós encontramos evidências convincentes de que intervenções musicais podem ter um papel na saúde”, destaca o professor Daniel J. Levitin, do departamento de psicologia da Universidade de McGill (Canadá). “Mais importante ainda, documentamos os mecanismos neuroquímicos pelos quais a música tem um efeito em quatro domínios: temperamento, estresse, imunidade e interações sociais”.

Certas músicas podem, segundo os autores, elevar a produção de imunoglobulina A (um anticorpo essencial) e de células brancas que atacam invasores como bactérias e germes. Além disso, ouvir ou tocar música pode reduzir os níveis de cortisol (conhecido como hormônio do estresse) e elevar os de oxitocina (ligado ao bem-estar) no corpo, melhorando o humor da pessoa e facilitando interações sociais – o próprio hábito de se reunir com amigos para ouvir música também poderia ser levado em consideração nesse ponto.

O cérebro prefere música clássica

Dizer “esta música é muito boa” ou “nossa! Que música horrível” é muito comum. Todos têm seus gostos particulares e rejeitam artistas e bandas que fogem das preferências pessoais. Mas, uma pesquisa publicada no periódico científico BMC Research Notes revela que talvez haja um padrão. Segundo o artigo, as pessoas tendem a gostar das músicas que soam “complexas” aos ouvidos, mas que são “decifráveis e armazenadas” pelo cérebro, como as composições eruditas.

O autor do estudo, Nicholas Hudson, biólogo da Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization, disse que o cérebro comprime a informação musical como um software de computador faz com um arquivo de áudio: ele identifica padrões e remove dados desnecessários ou redundantes. A música clássica, por exemplo, pode parecer complexa para quem ouve, mas o cérebro consegue encontrar padrões para o trabalho de compressão. Pouca coisa é descartada. Hudson usou programas de compressão de músicas para imitar como o cérebro age e usou músicas que já haviam sido analisadas em um estudo de 2009 que mediu como 26 voluntários curtiam músicas de diferentes gêneros musicais como clássico, jazz, pop, folk, eletrônica, rock, punk, techno e tango.

Entre as músicas que o biólogo escolheu, “I should be so Lucky” da Kylie Minogue foi comprimida a 69,5% de seu tamanho original; “White Wedding” do Billy Idol foi diminuída a 68,5%; e a Terceira Sinfonia do Beethoven foi reduzida a 40,6% do seu tamanho inicial. O cérebro, como o software encontraram mais padrões na música do compositor alemão. Com as outras músicas, ele teve pouco trabalho de compressão, pois o resto foi “jogado fora”. Fazendo uma comparação, as músicas mais “comprimíveis” foram aquelas escolhidas como as mais agradáveis no estudo de 2009.

Mas, porque nosso cérebro gosta mais das músicas que o fazem trabalhar mais para comprimi-las? “É da nossa natureza sentir mais satisfação ao atingir uma meta quando a tarefa é mais difícil. As coisas fáceis trazem um prazer superficial. As músicas mais simples, com poucos padrões de compressão, rapidamente ficam irritantes e deixam de ser estimulantes”, disse Hudson. Esta é uma explicação para aquela sensação de enjoar rapidamente de uma música. O teste também incluía barulhos aleatórios que só puderam ser comprimidos a 86%. O resultado foi que estes sons causaram indiferença e tédio nas pessoas.

Já foi dito que música clássica ajuda a memória, ajuda o foco nos estudos e pode até deixar as pessoas mais inteligentes. Este é mais um estudo que comprova a qualidade da música clássica, mas, como diz o ditado: gosto não se discute.
P/ Guilherme de Souza

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

Escolha o tema:

- Mônica El Bayeh (1) 100 DIAS QUE MUDARAM O MUNDO (1) 45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (1) 48 FRASES GENIAIS (1) 5 CHAVES PARA FREAR AS RELAÇÕES TÓXICAS NA FAMÍLIA (1) 5 MITOS SOBRE O CÉREBRO QUE ATÉ OS NEUROCIENTISTAS ACREDITAM (1) A ALMA ESTÁ NA CABEÇA (1) A FUNÇÃO SOCIAL DA CULPA (1) A GREVE DAS PALAVRAS (1) A LUCIDEZ PERIGOSA (1) A PANDEMIA VISTA DE 2050 (1) A PARÁBOLA BUDISTA (1) A PÍLULA DA INTELIGÊNCIA (1) A PRÁTICA DA BOA AMIZADE (1) A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM A APARÊNCIA FÍSICA (1) A QUALIDADE DO SEU FUTURO - Edmir Silveira (1) A SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS (1) A Tua Ponte (1) A vergonha pode ser o início da sabedoria (1) AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA (5) Amigos (4) amizade (2) ANA CAROLINA DECLAMA TEXTO DE ELISA LUCINDA (1) ANDRÉ COMTE-SPONVILLE (3) ANTONIO CÍCERO (2) ANTÓNIO DAMÁSIO (3) ANTÔNIO MARIA (2) ANTONIO PRATA (2) antropologia (3) APENAS UMA FOLHA EM BRANCO SOBRE A MESA (1) APOLOGIA DE PLATÃO SOBRE SÓCRATES (1) ARISTÓTELES (2) ARNALDO ANTUNES (2) ARNALDO BLOCH (1) Arnaldo Jabor (36) ARTHUR DA TÁVOLA (12) ARTHUR DAPIEVE (1) ARTHUR RIMBAUD (2) ARTHUR SCHOPENHAUER (5) ARTUR DA TÁVOLA (9) ARTUR XEXÉO (6) ASHLEY MONTAGU (1) AUGUSTO CURY (4) AUTOCONHECIMENTO (2) BARÃO DE ITARARÉ (3) BARUCH SPINOZA (3) BBC (9) BBC Future (4) BERNARD SHAW (2) BERTRAND RUSSELL (1) BISCOITO GLOBO (1) BRAINSPOTTING (1) BRUNA LOMBARDI (2) CACÁ DIEGUES (1) CAETANO VELOSO (10) caio fernando abreu (5) CARL JUNG (1) Carl Sagan (1) CARLOS CASTAÑEDA - EXPERIÊNCIAS DE ESTRANHAMENTO (1) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (23) CARLOS EDUARDO NOVAES (1) CARLOS HEITOR CONY (3) CARTA DE GEORGE ORWELL EXPLICANDO O LIVRO 1984 (1) CECÍLIA MEIRELES (5) CELSO LAFER - Violência (1) CÉREBRO (17) CHARLES BAUDELAIRE (4) CHARLES BUKOWSKI (3) Charles Chaplin (4) Charles Darwin (2) CHÂTEAU DE VERSAILLES (1) CHICO ANYSIO (3) Christian Ingo Lenz Dunker (9) CIÊNCIA E RELIGIÕES (1) CIÊNCIAS (20) CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE (1) cinema (6) CLARICE LISPECTOR (17) CLÁUDIA LAITANO (3) CLAUDIA PENTEADO (8) Coletâneas Cult Carioca (1) COMO A INTERNET ESTÁ MUDANDO AS AMIZADES (1) COMO A MÚSICA PODE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE (1) COMO A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA (1) COMO A PERDA DE UM DOS PAIS PODE AFETAR A SUA SAÚDE MENTAL (1) COMO A SOLIDÃO ALIMENTA O AUTORITARISMO (1) COMO COMEÇAR DO ZERO EM QUALQUER IDADE (1) COMPORTAMENTO (528) Conexão Roberto D'Avila - STEVENS REHEN - IMPERDÍVEL - ALTISSIMO NIVEL DE CONHECIMENTO (1) CONHEÇA 10 PESSOAS QUE QUASE FICARAM FAMOSAS (1) conhecimento (6) CONTARDO CALLIGARIS (17) CONVERSAS NECESSÁRIAS (1) CORA CORALINA (3) CORA RÓNAI (6) CORTES DIRETO AO PONTO (32) Cristiane Segatto (8) CRÔNICAS (992) Crônicas. (172) CRUZ E SOUSA (1) CULT MOVIE (5) CULT MUSIC (10) CULT VÍDEO (21) DALAI LAMA (5) DALTON TREVISAN (1) Dante Alighieri (1) DANUZA LEÃO (30) DE ONDE VÊM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS? (1) DEEPAK CHOPRA (3) DENTRO DE MIM (1) DRAUZIO VARELLA (11) E. E. CUMMINGS (3) EDGAR MORIN (2) Edmir Saint-Clair (78) EDUARDO GALEANO (3) ELIANE BRUM (25) ELISA LUCINDA (4) EM QUE MOMENTO NOS TORNAMOS NÓS MESMOS (1) Emerson (1) EMILY DICKINSON (1) Emmanuel Kant (1) Empatia (3) entrevista (11) EPICURO (3) Epiteto (1) Erasmo de Roterdam (1) ERÓTICA É A ALMA (1) Eu Cantarei de Amor Tão Docemente (1) Eu carrego você comigo (2) Fábio Porchat (8) FABRÍCIO CARPINEJAR (5) FEDERICO GARCIA LORCA (2) FERNANDA TORRES (23) FERNANDA YOUNG (6) Fernando Pessoa (13) FERNANDO SABINO (4) FERREIRA GULLAR (24) FILHOS (5) filosofia (217) filósofo (10) FILÓSOFOS (7) Flávio Gikovate (25) FLORBELA ESPANCA (8) FRANCISCO DAUDT (25) FRANZ KAFKA (4) FRASES (39) Frases e Pensamentos (8) FREUD (4) Friedrich Nietzsche (2) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1) FRITJOF CAPRA (2) GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (2) GEMÄLDEGALERIE - Berlin - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) GERALDO CARNEIRO (1) Gilles Deleuze (2) HANNAH ARENDT (1) HELEN KELLER (1) HELOISA SEIXAS (10) Heloísa Seixas (1) Henry David Thoreau (1) HERMANN HESSE (10) HILDA HILST (1) IMMANUEL KANT (1) INTELIGENCIA (2) intimidade (6) IRMÃ SELMA (1) Isaac Asimov. (1) ISABEL CLEMENTE (2) IVAN MARTINS (22) JEAN JACQUES ROUSSEAU (1) JEAN PAUL SARTRE (1) JEAN-JACQUES ROUSSEAU (3) Jean-Paul Sartre (2) JEAN-YVES LELOUP - SEMEANDO A CONSCIÊNCIA (1) Jô Soares (4) JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1) JOÃO UBALDO RIBEIRO (14) JOHN NAUGHTON (1) JORGE AMADO (1) JORGE FORBES (1) jornalista (3) JOSÉ PADILHA (2) JOSE ROBERTO DE TOLEDO (1) JOSÉ SARAMAGO (8) JULIO CORTÁZAR (2) KAHLIL GIBRAN (3) Kant (2) KETUT LIYER (1) Khalil Gibran (5) Klaus Manhart (2) KRISHNAMURTI (1) Lao-Tzu (1) LE-SHANA TOVÁ TIKATEVU VE-TECHATEMU - Nilton Bonder (1) LEANDRO KARNAL (3) LEDA NAGLE (2) LÊDO IVO (2) LETÍCIA THOMPSON (2) literatura (69) literatura brasileira (23) LUIGI PIRANDELLO (2) LUIS FERNANDO VERISSIMO (15) LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (7) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (13) LUIS VAZ DE CAMÕES (2) LUIZ FERNANDO VERISSIMO (6) LYA LUFT (33) LYGIA FAGUNDES TELLES (1) MADHAI (4) Mahatma Gandhi (5) Maiakowski (1) MANOEL CARLOS (11) MANOEL DE BARROS (1) MANUEL BANDEIRA (4) MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS (1) Marcel Camargo (12) MARCELO RUBENS PAIVA (7) MARCIA TIBURI (12) MARÍLIA GABRIELA entrevista RAFINHA BASTOS (1) MARINA COLASANTI (6) MÁRIO LAGO (1) Mário Prata (3) MÁRIO QUINTANA (15) MÁRIO SÉRGIO CORTELLA (4) MARIO VARGAS LLOSA (1) MARK GUNGOR (1) martha medeiros (92) MARTIN LUTHER KING JR (1) MARTINHO DA VILA (1) MELATONINA: O HORMÔNIO DO SONO E DA JUVENTUDE (1) MIA COUTO (14) MIA COUTO: “O PORTUGUÊS DO BRASIL VAI DOMINAR” (1) MICHEL FOUCAULT (1) MIGUEL ESTEVES CARDOSO (4) MIGUEL FALABELLA (14) Miguel Torga (2) MILAN KUNDERA (1) MILLÔR FERNANDES (3) MOACYR SCLIAR (12) MÔNICA EL BAYEH (4) Monja Cohen (1) MUSÉE D'ORSAY - PARIS - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU NACIONAL REINA SOFIA - Madrid - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU VAN GOGH - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) NÃO DEVEMOS TER MEDO DA EVOLUÇÃO – Edmir Silveira (1) NARCISISMO COLETIVO (1) Natasha Romanzoti (3) NÉLIDA PIÑON (1) NELSON MANDELA (1) NELSON MOTTA (28) NELSON RODRIGUES (3) NEUROCIÊNCIA (143) NILTON BONDER (1) NOAM CHOMSKY (2) NOITE DE NATAL (1) O BRASIL AINDA NÃO DESCOBRIU O CABRAL TODO (1) O CLIQUE (1) O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO: A DUALIDADE DA NOSSA REALIDADE (1) O MITO DO AMOR MATERNO – Maria Lucia Homem (1) O Monge Ocidental (2) O MUNDO DA GENTE MORRE ANTES DA GENTE (1) O MUNDO SECRETO DO INCONSCIENTE (1) O PENSAMENTO DE CARL SAGAN (1) O PODER DO "TERCEIRO MOMENTO" (1) O PODER TERAPÊUTICO DA ESTRADA - Martha Medeiros (1) O QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 (1) O QUE É A TÃO FALADA MEDITAÇÃO “MINDFULNESS” (1) O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira (1) O QUE É BOM ESCLARECER AO COMEÇAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO (1) O QUE É CIENTÍFICO? - Rubem Alves (1) O que é liberdade (1) O QUE É MAIS IMPORTANTE: SER OU TER? (1) O QUE É MENTE (1) O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA (1) O QUE É O AMOR PLATÔNICO? (1) O QUE É O PENSAMENTO ABSTRATO (1) O QUE É OBJETIVISMO (1) O QUE É SER “BOM DE CAMA”? (1) O QUE É SER INTELIGENTE (1) O QUE É SER LIVRE? (1) O QUE É SER PAPA? - Luiz Paulo Horta (1) O QUE É SERENIDADE? (1) O QUE É UM PSICOPATA (1) O QUE É UMA COMPULSÃO? - Solange Bittencourt Quintanilha (1) O QUE FAZ O AMOR ACABAR (1) O que se passa na cama (1) O ROUBO QUE NUNCA ACONTECEU (2) O Sentido Secreto da Vida (2) OBRIGADO POR INSISTIR - Martha Medeiros (1) OCTAVIO PAZ (2) OLAVO BILAC (1) ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS (1) ORIGEM DA CONSCIÊNCIA (1) Os canalhas nos ensinam mais (2) OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE (1) OS HOMENS OCOS (1) OS HOMENS VÃO MATAR-SE UNS AOS OUTROS (1) OTTO LARA RESENDE (1) OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA (1) PABLO NERUDA (22) PABLO PICASSO (2) PALACIO DE VERSAILLES - França - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) Pandemia (2) PAULO COELHO (6) PAULO MENDES CAMPOS (2) PEDRO BIAL (4) PENSADORES FAMOSOS (1) pensamentos (59) PERFIL DE UM AGRESSOR PSICOLÓGICO: 21 CARACTERÍSTICAS COMUNS (1) PERMISSÃO PARA SER INFELIZ - Eliane Brum com a psicóloga Rita de Cássia de Araújo Almeida (1) poemas (8) poesia (281) POESIAS (59) poeta (76) poetas (18) POR QUE A CULPA AUMENTA O PRAZER? (1) POR QUE COMETEMOS ATOS FALHOS (1) POR QUE GOSTAMOS DE MÚSICAS TRISTES? (1) porto alegre (6) PÓS-PANDEMIA (1) PRECISA-SE (1) PREGUIÇA: AS DIFERENÇAS ENTRE A BOA E A RUIM (1) PROCRASTINAÇÃO (1) PROPORÇÕES (1) PSICANALISE (5) PSICOLOGIA (432) psiquiatria (8) QUAL O SENTIDO DA VIDA? (1) QUANDO A SUA MENTE TRABALHA CONTRA VOCÊ (1) QUANDO FALAR É AGREDIR (1) QUANDO MENTIMOS MAIS? (1) QUANDO O AMOR ACABA (1) QUEM FOI EPICURO ? (1) QUEM FOI GALILEU GALILEI? (1) Quem foi John Locke (1) QUEM FOI TALES DE MILETO? (1) QUEM FOI THOMAS HOBBES? (1) QUEM INVENTOU O ESPELHO (1) Raul Seixas (2) Raul Seixas é ATROPELADO por uma onda durante uma ressaca no Leblon (1) RECEITA DE DOMINGO (1) RECOMEÇAR (3) RECOMECE - Bráulio Bessa (1) Reflexão (3) REFLEXÃO DE BERT HELLINGER (1) REGINA NAVARRO LINS (1) REJUVENESCIMENTO - O DILEMA DE DORIAN GRAY (1) RELACIONAMENTO (5) RENÉ DESCARTES (1) REZAR E AMAR (1) Rick Ricardo (5) RIJKSMUSEUM - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) RIO DE JANEIRO (10) RITA LEE (5) Robert Epstein (1) ROBERT KURZ (1) ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA FLÁVIO GIKOVATE (1) ROBERTO DaMATTA (8) Roberto Freire (1) ROBERTO POMPEU DE TOLEDO (1) RUBEM ALVES (26) RUBEM BRAGA (1) RUTH DE AQUINO (16) RUTH DE AQUINO - O que você revela sobre você no Facebook (1) Ruy Castro (10) SAINDO DA DEPRESSÃO (1) SÁNDOR FERENCZI (1) SÁNDOR MÁRAI (3) SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS (1) SAÚDE MENTAL (2) Scott O. Lilienfeld (2) século 20 (3) SÊNECA (7) SENSAÇÃO DE DÉJÀ VU (1) SER FELIZ É UM DEVER (2) SER MUITO INTELIGENTE: O LADO RUIM DO QUAL NÃO SE FALA (1) SER OU ESTAR? - Suzana Herculano-Houzel (1) Ser Pai (1) SER PASSIVO PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE (1) SER REJEITADO TORNA VOCÊ MAIS CRIATIVO (1) SERÁ QUE SUA FOME É EMOCIONAL? (1) SEXO É COLA (1) SEXO TÂNTRICO (1) SEXUALIDADE (2) Shakespeare. O bardo (1) Sidarta Ribeiro (4) SIGMUND FREUD (4) SIMONE DE BEAUVOIR (1) Simone Weil (1) SINCERICÍDIO: OS RISCOS DE SE TORNAR UM KAMIKAZE DA VERDADE (1) SÓ DE SACANAGEM (2) SÓ ELAS ENTENDERÃO (1) SOCIOLOGIA (10) SÓCRATES (2) SOFRER POR ANTECIPAÇÃO (2) Solange Bittencourt Quintanilha (13) SOLITÁRIOS PRAZERES (1) STANISLAW PONTE PRETA (5) Stephen Kanitz (1) Steve Ayan (1) STEVE JOBS (5) SUAS IDEIAS SÃO SUAS? (1) SUPER TPM: UM TRANSTORNO DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADO (1) Super YES (1) Suzana Herculano-Houzel (10) T.S. ELIOT (2) TALES DE MILETO (2) TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY) (1) TERAPIA (4) THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (1) THE NATIONAL GALLERY OF LONDON - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) THIAGO DE MELLO (2) TODA CRIANÇA É UM MAGO - Augusto Branco (1) Tom Jobim (2) TOM JOBIM declamando Poema da Necessidade DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1) TONY BELLOTTO (3) Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (2) TRUQUE DO PANO: PROTEJA O CACHORRO DO BARULHO FEITO PELOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (1) UM CACHORRO PRETO CHAMADO DEPRESSÃO (1) UM ENCONTRO COM LACAN (1) UM VÍRUS CHAMADO MEDO (1) UMA REFLEXÃO FABULOSA (1) UNIÃO EUROPEIA INVESTE EM PROGRAMA PARA PREVER O FUTURO (1) ÚNICO SER HUMANO DA HISTÓRIA A SER ATINGIDO POR UM METEORITO (1) velhice (2) Viagem ao passado (2) VICTOR HUGO (4) VÍDEO - O NASCIMENTO DE UM GOLFINHO (1) VÍDEO - PALESTRA - MEDO X CRIATIVIDADE (1) VÍDEO ENTREVISTA (2) VÍDEO PALESTRA (14) Vinícius de Moraes (3) VIVIANE MOSÉ (4) VLADIMIR MAIAKOVSKI (2) W. B. YEATS (1) W. H. Auden (2) WALCYR CARRASCO (4) WALT WHITMAN (4) Walter Kaufmann (1) Way Herbert (1) Wilhelm Reich (2) WILLIAM FAULKNER (1) William Shakespeare (4) WILSON SIMONAL e SARAH VAUGHAN (1)

RACISMO AQUI NÃO!

RACISMO AQUI NÃO!