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ANSIEDADE TÓXICA: O QUE É E COMO RECONHECÊ-LA

Sentir-se ansioso não é necessariamente algo ruim, mas quando este sentimento se transforma em uma ansiedade tóxica, crônica e dolorosa, pode prejudicar muito o nosso dia a dia.

O que queremos destacar é que a princípio a ansiedade é normal e saudável, pois nos ajuda a manter uma certa ativação para nos proteger de perigos iminentes ou para desempenhar algumas tarefas.

Contudo, apesar da sua natureza protetora, ela aparece pelo simples fato de termos medo de que a angústia, a preocupação, o nervosismo, as palpitações, os pensamentos intensos, o suor, etc, se perpetuem.

Então, permitimos a criação de um tipo de círculo vicioso por meio do qual sentimos ansiedade quando antecipamos a mesma. Ou seja, o mesmo temor que a emoção em si mesma nos provoca possibilita as mesmas sensações e a mesma realidade que tanto nos causa medo.

Ansiedade tóxica e os monstros da adrenalina e do cortisol

Este estado que denominamos “círculo vicioso da ansiedade” vem acompanhado da atividade de dois hormônios principais: a adrenalina e o cortisol. Para entender como funcionam podemos pensar em como respondemos quando tropeçamos em uma escada. Automaticamente o coração dispara e costumamos procurar o corrimão para proteger a nossa própria integridade física.

Este conjunto de sensações, as quais correspondem à ansiedade saudável, nos dão energia e força para nos proteger. São momentos de intensa e desagradável excitação nos quais o corpo admite, por necessidade, a liberação de uma boa quantidade de adrenalina e de cortisol.

Também poderíamos pensar em um passeio de montanha-russa no qual as sensações o tornam desagradável e violento, ao contrário de divertido. Acontece que quando estamos a ponto de cair da escada ou quando subimos na montanha-russa, sabemos que as sensações são passageiras e que assim como vêm, também vão.


Contudo, quando os perigos respondem a expectativas ou pensamentos que procuram antecipar perigos futuros, não permitimos que o simpático monstro da adrenalina adormeça. Como não deixamos que ele adormeça, o monstro se alimenta de nossas preocupações em forma de adrenalina, o que nos prende cada vez mais nessas sensações de angústia sem que exista nada que o justifique.

Significa dizer que a adrenalina e o cortisol ficam sem nada, nem ninguém para salvar do dragão. Estão ali presentes porque nós os alimentamos com pensamentos de futuro que antecipam más experiências.

Tudo isso fica preso em nosso próprio interior, apesar de procurar sair e se libertar. Por isso acontecem os ataques, por isso a insônia persiste, os pensamentos negativos e as sensações de bloqueio não vão embora.

Algumas máscaras que a ansiedade tóxica usa para se manifestar:

Preocupação crônica

A ansiedade pode se revelar através de uma preocupação incessante sobre a família, a saúde, as metas acadêmicas ou profissionais, a situação financeira, etc. É provável que diante destas preocupações sintamos que o estômago está em plena centrifugação e que exista a sensação de que alguma coisa ruim acontecerá mesmo desconhecendo o que e por quê.

Medos e fobias
Um medo excessivo e irracional de agulhas, do sangue, dos procedimentos médicos, de altura, de elevadores, do dentista, da água, de bichos como aranhas ou répteis, dos cães, das tempestades, dos lugares fechados, etc. Este tipo de máscara é outra dura imagem que a ansiedade escolhe para se mostrar.

Ansiedade quanto à atitude
Às vezes a ansiedade faz com que fiquemos paralisados diante de uma prova acadêmica, uma atuação, uma competição esportiva ou qualquer outra situação que demande o bom desempenho na execução de uma tarefa.

Ansiedade de falar em público
O medo desproporcional de falar em público é outra das “formas favoritas” que a ansiedade tem de se mostrar. Sentimos que o mundo dá voltas, trememos, ficamos nervosos e achamos que a nossa própria mente ficará em branco na hora em que qualquer deslize evidente ocorrer.

Fobia social
Sentir-se nervoso, tenso e incapaz de articular uma palavra nas reuniões sociais é outra máscara que a ansiedade usa para nos cumprimentar. Pela nossa mente passam coisas como “não tenho nada interessante a dizer”, “não consigo falar com ninguém”, “vão pensar que sou uma pessoa esquisita e fracassada”, “não vale a pena porque ninguém se interessa por mim”, etc.

Ataques de pânico
Suor, tontura, bloqueio, rigidez, fortes palpitações, medo intenso… Você já sentiu isto alguma vez de forma repentina e achou que iria morrer? Se é o caso, nessa ocasião a ansiedade se vestiu com uma fantasia cruel: o ataque de pânico.

Agorafobia
Você tem medo de estar fora de casa? Você tem a clara convicção de uma coisa horrível pode acontecer com você na rua, na fila do supermercado ou no ônibus? Você, por exemplo, sente que vai sofrer um ataque de pânico e que ninguém poderá ajudá-lo? A ansiedade se vestiu de agorafobia ou, o que é a mesma coisa, de um medo intenso de estar em espaços públicos.

Obsessões e compulsões
Existem pensamentos que atormentam você de forma incessante e que você não consegue tirar da cabeça. Ao mesmo tempo, alguma coisa no seu íntimo obriga você a realizar constantes rituais supersticiosos com o objetivo de controlar seus medos.

Por exemplo, você pode sentir a necessidade de lavar constantemente as mãos, de checar várias vezes se fechou a porta com chave ou de rezar 10 pais nossos para proteger a sua família. A ansiedade se disfarçou de obsessões e compulsões, um dos seus trajes mais obscuros.


Transtorno de estresse pós-traumático
Você já viveu um evento traumático (abuso sexual, maus-tratos, presenciar um assassinato, etc.) faz meses ou anos e as imagens dessa situação horrível voltam repetidamente na sua cabeça? Você não dorme bem e não se sente seguro diante disto? Consulte um especialista em saúde mental porque talvez a ansiedade esteja se manifestando como transtorno do estresse pós-traumático.

Preocupação com a aparência física (transtorno dismórfico corporal)
A sua aparência física lhe parece tremendamente anormal, mas só você enxerga o que você sente. O resto das pessoas que o rodeiam dizem que “não é para tanto”, que o seu nariz, seu corpo ou seu cabelo são normais.

É provável que você sinta necessidade de passar por uma cirurgia plástica e que constantemente se olhe no espelho com a intenção de corrigir o seu defeito. Talvez a ansiedade se manifeste na forma de transtorno dismórfico corporal. Considere isto e procure um especialista em saúde mental para consultá-lo.

Preocupação com a saúde (hipocondria)
Dores, fadiga, tonturas, desconforto… Você tem certeza de que existe alguma doença que coloca em risco a sua saúde, mas o médico não enxerga nada nos exames que realiza. Pode até ser que as explicações que ele oferece não tranquilizem mais a sua mente.

É possível que você esteja sendo vítima da ansiedade em forma de hipocondria, e para você curar a sua saúde precisa procurar um bom profissional de psicologia que avalie as suas crenças e o seu jeito de pensar sobre a saúde.

DESCOBERTA INCRÍVEL: CÉLULAS DOS FILHOS ESTÃO ALOJADAS NOS CÉREBROS DAS MÃES

Os avanços tecnológicos estão ajudando a entender a complexidade biológica da reprodução humana.

Descobertas recentes confirmam que o “milagre da vida” envolve questões que vão muito além da gestação de uma criança no útero materno...CONTINUAR LENDO.

A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA - Juliana Domingos de Lima

Estudo recente feito por linguistas mostra que os idiomas influenciam nossa forma de vivenciar o tempo.

Línguas diferentes descrevem o tempo de maneiras distintas - e as palavras usadas para falar sobre ele moldam nossa percepção de sua passagem.

O estudo “The Whorfian Time Warp: Representing Duration Through the Language Hourglass” (Distorção temporal whorfiana: representando duração por meio da ampulheta da língua, em português), publicado no jornal da APA (Associação Americana de Psicologia), mostra que conceitos abstratos, como a percepção da duração do tempo, não são universais.

Ao contrário, a forma como pensamos e representamos mentalmente esses conceitos temporais varia de acordo com a língua (ou as línguas) que se fala. “A língua pode ter um papel poderoso na transformação da experiência psíquica e física do tempo pelos seres humanos”, escrevem os pesquisadores no estudo. Para o artigo, os linguistas Emanuel Bylund, da Universidade de Estocolmo (Suécia), e Panos Athanasopoulos, da Universidade de Lancaster (Reino Unido), realizaram experimentos com falantes bilíngues e monolíngues de espanhol e sueco.

Os autores não só verificaram uma mudança da percepção temporal conforme a língua falada como observaram que a transição de uma língua para outra por um mesmo indivíduo modificava sua estimativa de uma duração de tempo. Isso implica que visões diferentes de tempo convivem no cérebro de um indivíduo bilíngue.

Noções distintas de tempo

Como não vemos o tempo, temos uma tendência a associá-lo a conceitos espaciais, diz o estudo. Ao mesmo tempo, ele estabelece diferenças entre a representação do tempo em algumas línguas. Falantes de inglês e sueco, por exemplo, falam de tempo usando os termos “longo” e “curto”, que remetem a distância. Quem fala grego e espanhol, por outro lado, se refere a uma duração de tempo em termos de quantidade e volume, usando palavras como “grande” ou “pequeno”. 

Essa variação de termos é que faz variar também a representação mental e a percepção que se tem do tempo. Para os três experimentos realizados no estudo, os participantes — nativos em língua sueca, nativos em língua espanhola ou bilíngues — eram solicitados a avaliar a duração de dois vídeos animados. Um deles mostrava um contêiner ser preenchido gradualmente com líquido, e o outro, uma linha que ia aumentando de tamanho na tela. A expectativa dos pesquisadores era que, se falantes de língua espanhola falam de duração como quantidade, sua estimativa de tempo sofreria maior impacto pelo preenchimento do contêiner do que no caso dos suecos.

Analogamente, a distância da linha que crescia na animação deveria impactar mais a estimativa dos suecos do que dos espanhóis.

Etapas do estudo:

EXPERIMENTO 1 -  
Nessa primeira etapa, 40 falantes nativos de espanhol e 40 falantes nativos de sueco foram aleatoriamente designados a assistirem a uma das animações. Individualmente, eram perguntados, em sua própria língua, quanto tempo o estímulo da animação havia durado. Em um computador, deveriam assinalar a duração estimada, e o símbolo da ampulheta aparecia acompanhado da palavra “duração” (“tid” em sueco e “duración” em espanhol). Também deveriam descrever o que tinham assistido, o que indicaria a percepção de tempo que possuem.

EXPERIMENTO 2 -  
Outros 40 falantes nativos de espanhol e 40 de sueco foram submetidos ao mesmo procedimento, com os mesmos materiais do procedimento anterior, sem que fossem usadas palavras junto aos símbolos com que, no computador, deveriam assinalar uma resposta às perguntas. O objetivo, nesse caso, era suprimir a indicação verbal.

EXPERIMENTO 3 -  
Dessa vez, 74 falantes bilíngues de espanhol e sueco foram submetidos aos vídeos do contêiner e da linha. No momento de responderem à pergunta, alguns se depararam com palavras em sueco, e outros, em espanhol. A interação com os estímulos mudou significativamente dependendo da língua na qual o participante era induzido a pensar.

Os resultados comprovaram influência da língua usada na representação da passagem do tempo. E que aprender uma segunda língua beneficia o falante com uma percepção nova do tempo.

“Ao aprender uma língua nova, você se adapta de repente a dimensões da percepção às quais não tinha acesso antes”, diz Athanasopoulos, um dos autores do estudo. Os participantes bilíngues se mostraram capazes de perceber a passagem do tempo como distância e como volume simultaneamente.

“O fato de que pessoas bilíngues transitam entre essas diferentes formas de estimar o tempo sem esforço e inconscientemente se encaixa nas evidências crescentes que demonstram a facilidade com que a linguagem se entremeia furtivamente em nossos sentidos mais básicos, incluindo nossas emoções, percepção visual e, agora, ao que parece, nossa sensação de tempo”, disse o pesquisador ao site Quartz.

CIENTISTAS ENVIAM MENSAGEM DE UM CÉREBRO PARA OUTRO A 7.000 KM DE DISTÂNCIA


As interfaces cérebro-máquina são fascinantes. Elas apontam para um futuro no qual você pensará em comandos e eles serão enviados para outras pessoas através de um computador. Um novo estudo nos aproxima mais desse futuro.

Uma equipe de cientistas, liderada por Giulio Ruffini, conseguiu enviar uma mensagem do cérebro de uma pessoa na Índia para o cérebro de outra pessoa na França, a mais de 7.000 km de distância.

Como nota a Popular Science, o processo envolve diversos passos, mas não usa tecnologia de ponta: trata-se de software e hardware de neurorrobótica já criados nos últimos anos.

Na Índia, uma pessoa usa um capacete EEG (eletroencefalográfico), que mede a atividade elétrica do cérebro. Ele é conectado a um laptop, que exibe na tela um círculo branco em um fundo preto.

A pessoa então move esse círculo usando a mente. Se ele for para cima e para a direita, isso corresponde ao valor 1; se for para o canto inferior direito, o valor é 0.


Isso serve para codificar palavras na cifra de Bacon. Criado pelo filósofo e cientista Francis Bacon em 1605, o sistema transforma cada letra do alfabeto em um código binário de cinco algarismos. Por exemplo:

A = 00000
 B = 00001
 C = 00010
 D = 00011
 E = 00100

… e assim vai. Portanto, se você move o círculo cinco vezes para o canto inferior direito (valor 0), você “digita” a letra A.

Após digitar a mensagem, ela é enviada através da internet. Ao chegar à França, ela foi levada a uma máquina de estimulação magnética transcraniana. Esta máquina consegue enviar impulsos magnéticos através do crânio das pessoas.

Esses impulsos fazem você enxergar lampejos de luz no ar, e um braço robótico mira em diferentes partes do seu cérebro para esses lampejos aparecerem em locais diferentes – acima e abaixo do horizonte, por exemplo. Isso é um sistema binário, tal qual a cifra de Bacon.

Assim, se o lampejo aparece em um lugar, trata-se do valor 0; se aparecer em outro, é o valor 1. A pessoa vai listando esses valores e decifra a mensagem. As palavras “hola” e “ciao” foram decodificadas com sucesso através deste método.

Sim, tudo isso é muito complicado, e provavelmente não vamos nos comunicar assim no futuro. Mas é um começo, e bastante promissor.

E ele pode ir ainda mais longe: nós falamos por aqui sobre um experimento no qual o dedo de uma pessoa era controlado pelo cérebro de outra pessoa. Imagine poder enviar mensagens e até comandos para alguém! É mais uma vitória para as interfaces cérebro-máquina.
[PLOS One via Popular Science]

COMO AJUDAR O CÉREBRO A TOMAR MELHORES DECISÕES - Ana Carolina Prado

Você é capaz de imaginar o que acontece com o seu cérebro quando você está prestes a tomar uma decisão importante? O que nos leva a escolher aquele produto mais caro no supermercado ou qual filme assistir na sexta à noite? A ciência tem se esforçado para entender melhor o processo de tomada de decisões. Um artigo na Scientific American trouxe estudos revelando que, ao contrário do que muita gente pensava, ter muitas opções de escolha nos leva a tomar decisões piores – ou não tomar decisão nenhuma.
O mais divertido deles foi um realizado pelos pesquisadores Alison P. Lenton, da Universidade de Edimburgo, e Marco Francesconi, da Universidade de Essex. Eles analisaram as escolhas feitas em 84 speed-dates (eventos em que a pessoa participa de vários miniencontros com desconhecidos, um após o outro, para no final escolher – ou não – os parceiros de que mais gostou). O resultado mostrou que os participantes fizeram menos propostas (muitas vezes, nenhuma!) para um segundo encontro quando tinham maior variedade de opções. Essa variedade, em vez de possibilitar melhores decisões, na verdade confunde e prejudica a qualidade da escolha.
Mostramos esse estudo para Camile Maria Costa Corrêa, que estuda fatores que influenciam a tomada de decisão no Laboratório de Neurociência e Comportamento da USP, e batemos um papo com ela sobre isso. Quer saber como você pode dar uma forcinha para o seu cérebro tomar decisões mais acertadas? A Camile deu boas dicas.

O que a ciência já sabe sobre a maneira como tomamos decisões?
Sabe-se que a maioria das nossas decisões são automáticas, pois são fruto de processamento inconsciente. Descer uma escada ou retirar a mão de uma chapa quente são decisões que precisam ser rápidas, sem interferência da verbalização interna. Mas há decisões complexas que envolvem situações de risco e exigem racionalização. Em tomada de decisões, simples ou complexas, é o sistema nervoso que avalia as alternativas possíveis, geralmente de forma a maximizar os ganhos e minimizar as perdas. A neurociência vem desenvolvendo métodos para avaliar como a cognição, emoção, atenção e memória e outras variáveis contribuem para o processo. A decisão não é uma simples escolha entre alternativas, mas um processo que depende da experiência do indivíduo e de sua capacidade de identificar os principais fatores da situação.

Como o cérebro atua nesse processo?
Processos inconscientes, expressos no estado de motivação de um indivíduo, dependem, grosso modo, do funcionamento do tronco encefálico e dos gânglios da base. Já as reações emocionais são fruto de processamento do sistema límbico: elas são o pano de fundo, o cenário em relação ao qual as decisões são tomadas. Finalmente a atividade de áreas frontais (córtex pré-frontal) é associada ao planejamento decisório, ao controle dos impulsos e à decisão racional. Mas é importante lembrar que não existe essa aparente compartimentalização do cérebro na hora de decidir. Todas as áreas têm sua contribuição relativa e interdependente, só que umas são mais recrutadas do que outras.

O estudo indicou que ter muitas opções pode nos atrapalhar. Por que isso acontece?
Antes se pensava que quanto mais alternativas tivéssemos, melhor seria a nossa decisão. As opções eram vistas como promotoras da nossa liberdade de avaliar A melhor opção. Entretanto, escolher dentre inúmeras alternativas de marcas de produtos no supermercado, celulares, carros etc. virou um processo tão custoso que as pessoas sentem-se aliviadas quando não precisam decidir. Quando temos que escolher uma alternativa, é necessário abrir mão de muitas outras potencialmente boas também. Isso gera um sentimento de perda e situações de impasse cuja resolução é tão difícil que pode ser mais fácil desistir.

Como o estresse afeta a tomada de decisões?
O estado de estresse claramente prejudica várias funções cognitivas, como memória, atenção e a tomada de decisões. O estresse pode levar a decisões impulsivas ou mesmo perseverativas. Pode restringir a busca por soluções, pode impedir a flexibilização do raciocínio.

Que outros fatores dificultam o ato de fazer escolhas?
Geralmente, acreditamos que não somos responsáveis por decisões tomadas em situações de coerção, ignorância, intoxicação involuntária, insanidade ou ausência de controle. Além dessas situações, o excesso de opções, pouco tempo para decidir, falta de atenção, existência de distrações, apelos por decisões impulsivas, vieses emocionais ou excesso de racionalização, são empecilhos à decisão.

Como as propagandas e outras influências externas podem afetar as nossas escolhas e o que podemos fazer para não sermos tão influenciáveis?
As propagandas sabem usar elementos que apelam às nossas motivações. O que se vende numa propaganda geralmente é só contexto e as promessas de bem-estar associadas a um produto. Oferecê-lo pode ser satisfatório por dois motivos: suprir uma necessidade ou suprir um desejo. Para não sermos tão influenciáveis, mais importante do que saber que essas estratégias existem é conhecer os seus valores pessoais. A instrospecção (exercício de saber sobre si mesmo) pode ajudar a filtrar o bombardeamento de oportunidades imperdíveis, promoções e liquidações. Valorizar mais objetivos a longo-prazo do que os imediatos são escolhas geralmente conservadoras, mas que impedem ceder à tentação das propagandas.

Que outras atitudes ajudam a tomar decisões melhores?
Ser capaz de prever eventos fornece tempo para preparar reações, de forma a melhorar as escolhas que se venha a fazer no futuro. Por outro lado, raciocinar sobre as próprias decisões, exercitar a introspecção pode ser uma boa estratégia para identificar valores e objetivos a curto e longo prazo, ajudando a construir critérios sobre suas necessidades e motivações. Deixar a “intuição” falar também pode ser uma boa opção em vários casos. Saber que, em alguns casos, as decisões “impensadas” geram resultados melhores não significa necessariamente agir impulsivamente. A força da intuição está nas experiências. Às vezes elas bastam, às vezes não.

A BELEZA ESTÁ NO CÉREBRO: ESTÍMULO ELÉTRICO PODE MUDAR SEUS PADRÕES.

Quem já exagerou no álcool sabe como ele pode mudar temporariamente os padrões de beleza de alguém. Usando um método diferente (e que não causa ressaca), uma equipe de pesquisadores conseguiu atingir um efeito similar, abrindo portas para novos tratamentos de doenças neurológicas.

A técnica, chamada estimulação transcraniana por corrente direta (tDCS, na sigla em inglês), usa dois eletrodos e uma pequena corrente elétrica (2 miliampères) para estimular áreas específicas do cérebro. Embora seja possível conseguir efeitos parecidos por meio de medicamentos, a tDCS tem a vantagem de ser mais direcionada (enquanto drogas podem afetar diversas áreas) e de não ter efeitos colaterais negativos.

Ela já é usada para tratar pessoas com depressão e ajudar na reabilitação das que sofreram derrame. “Contudo, até onde sabemos, praticamente nenhum dos estudos anteriores [envolvendo tDCS] examinou e correlacionou comportamento com atividade neural”, aponta o pesquisador Shinsuke Shimojo.

No estudo, 99 voluntários foram divididos em seis grupos, cada um com um padrão de estímulo diferente – com exceção de um grupo de controle, todos receberam estímulo em uma região cerebral ligada a recompensa. 

Enquanto eram monitorados por meio de ressonância magnética, os participantes viam fotos de rostos e diziam o quão atraente achavam as pessoas retratadas. Depois do estímulo, as “notas” dadas por eles subiram. Os autores acreditam que isso aconteceu por causa da liberação de dopamina (ligada, entre outras coisas, a emoções) influenciada pela tDCS.

Como os níveis desse neurotransmissor não podiam ser medidos por ressonância magnética, a equipe pretende fazer novos testes com a tDCS, mas desta vez com outra técnica de monitoramento.
Em relação ao tratamento de doenças, o estudo de Shimojo e seus colegas mostrou que o alcance do tDCS é maior do que se imaginava até então.
Guilherme de Souza [Medical Xpress, Translational Psychiatry]

CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE


Yuri Serdiukov é doutor em filosofia e neurocientista com formação na Rússia, país onde nasceu. Por anos, se dedicou à analise de processos psíquicos e fisiológicos da morte clínica.

Por conta desses estudos, Yuri é um dos mais respeitados especialistas da área. E em uma conferência internacional sobre neurofilosofia, que ocorreu na Universidade Estatal de Moscou, ele explicou o que ocorre com nosso cérebro após a morte.

Segundo o cientista, é justamente nesse ponto que nossa experiência de morte se relaciona com a ideia de paraíso e inferno. Após morrermos, nossa atividade cerebral se mantém ativa por tempo indeterminado, explica Yuri.

Assim, nesses estados, o sujeito acaba perdendo sua capacidade lógica e verbal, mergulhando num profundo estado onírico prolongado, que é criado por atividade espontânea de nosso cérebro. Os conteúdos variam de pessoa a pessoa, de acordo com sua condição psíquica.

Por conta disso, afirma ele, certas experiências relatadas por pacientes que chegaram ao estado de quase-morte são relatadas como prazerias e outras como mais obscuras.

O cientista russo ainda afirma que é possível treinar nosso cérebro para termos uma morte prazerosa. Ele ressalta, ainda, que uma vez que não há existência de noção de tempo nesse estado, essa experiência pode parecer infinita.

EXERCÍCIOS FÍSICOS DEIXAM NOSSO CÉREBRO MAIS INTELIGENTE – Entrevista com o Neuropsiquiatra de Harvard John Ratey

Exercícios frequentes são mais potentes que remédio

Os exercícios nos deixam mais inteligentes. Quem afirma é o neuropsiquiatra John Ratey, professor da Harvard Medical School e autor do livro “Corpo ativo, mente desperta” (Editora Objetiva). Em entrevista ao GLOBO, ele diz que os exercícios são mais importantes que qualquer remédio para as funções cerebrais:
Fabricamos novas células cerebrais todos os dias e os exercícios ajudam mais que qualquer outra atividade.

1 - O que atraiu seu interesse para esta área?
JOHN RATEY: Inicialmente os exercícios eram vistos como menos potentes que as drogas antidepressivas, mas hoje sabemos que são tão bons quanto e, em alguns casos, até melhores que os remédios. Sempre fui um atleta e percebi em mim a importância dos exercícios para manter meu cérebro, humor e motivação nos melhores níveis.

2 - Como os exercícios melhoram as funções cerebrais?
RATEY: Os exercícios regulam ansiedade e níveis de estresse, além de otimizar o aprendizado de três maneiras: melhoram os sistemas de atenção, a memória, a capacidade de aprendizado e a habilidade de perseverar e superar as frustrações que o processo de aprendizado eventualmente produz; criam o ambiente certo para nossas cem bilhões de células nervosas, fabricando mais neurotransmissores e receptores para registrar novas informações; e promovem o surgimento de novas células no cérebro, um processo chamado neurogênese.

3 - Então a atividade física regular também nos deixa mais inteligentes?
RATEY: Sim. O exercício otimiza as chances de aprendizado ao nos deixar mais prontos para aprender, ao fazer com que o cérebro esteja preparado para se desenvolver e talvez até adicionando novas células nervosas às áreas envolvidas com a memória e o aprendizado. Mas é especialmente importante por aumentar a liberação do fator neurotrófico BNDF, um verdadeiro fertilizante para o cérebro por encorajar nossas células nervosas a crescerem, que é a maneira como aprendemos.

4 - Os exercícios estão ganhando respeito como uma opção de tratamento?
RATEY: As pessoas estão gradualmente reconhecendo o fato de que a atividade física é uma terapia auxiliar útil para desordens mentais e médicas. Hoje o primeiro tratamento para a depressão ou a ansiedade são exercícios regulares. Há dez anos a Câmara dos Comuns do Reino Unido disse que os exercícios deveriam ser o tratamento primário para a depressão, então eles estão na mente das pessoas e começando a ter aceitação na comunidade médica.

5 - Os exercícios também podem aliviar o estresse?
RATEY: Sim, tanto em termos de diminuir a resposta a situações de estresse quanto aumentando a resistência ao estresse. À medida em que a pessoa melhora o condicionamento, é preciso uma ameaça maior para disparar seu alarme de estresse, pois a atividade física muda a neuroquímica do cérebro, assim como trabalha no nível celular para proteger as próprias células do estresse.

6 - Quais são os melhores exercícios?
RATEY: É muito bom juntar artes marciais com dança, como na brasileira capoeira. A questão é aumentar os batimentos cardíacos e mantê-los altos por um tempo, adicionando complexidade e coordenação que vão desafiar mais áreas do cérebro, estimulando a liberação de fatores neurotróficos e desenvolvimento. Outras atividades que ganharam popularidade, como a ioga, também ajudam a desafiar o corpo e a mente, provocando mudanças magníficas no cérebro.
Ana Lúcia Azevedo – O Globo

A SOLIDÃO CRÔNICA - Dr. Dráuzio Varella

A solidão crônica interfere na qualidade do sono, 
causa fadiga e reduz a sensação de prazer

O ISOLAMENTO social aumenta o risco de morte tanto quanto o cigarro, e mais do que o sedentarismo ou a obesidade.

A relação entre vida solitária, doenças cardiovasculares, depressão e incidência de infecções foi demonstrada em mais de cem estudos epidemiológicos publicados a partir dos anos 1980. Esses estudos, no entanto, não explicam os mecanismos através dos quais o isolamento aumenta a mortalidade.

Nos últimos dez anos, os efeitos biológicos da solidão se tornaram mais conhecidos graças ao trabalho inovador de um grupo da Universidade de Chicago, dirigido por John Cacciopo.

Por meio de questionários para avaliar o grau de isolamento social dos participantes de testes psicológicos e de exames laboratoriais, o grupo de Chicago concluiu que embora episódios passageiros de solidão sejam inevitáveis e desprovidos de repercussões orgânicas relevantes, quando o isolamento persiste de forma crônica, suas consequências se tornam especialmente nocivas.

Algumas pessoas que vivem isoladas não se sentem solitárias, enquanto outras têm a sensação de estar sozinhas apesar da vida social intensa. A percepção subjetiva da solidão é mais importante para o bem-estar individual do que qualquer medida objetiva do número de interações sociais.

Numa escala criada para avaliar o grau de isolamento pessoal, aqueles com escore mais alto apresentam alterações bioquímicas sugestivas de que seus dias são conturbados. Neles, por exemplo, estão elevadas as concentrações urinárias de cortisol e epinefrina, moléculas associadas aos níveis de estresse.

Esse dado ajuda a explicar porque os solitários crônicos ficam estressados diante de situações que outros enfrentam com naturalidade, como falar em público ou conversar com desconhecidos.

Na evolução de nossa espécie, a ansiedade provocada pela solidão funcionou como sinal de alerta para que o indivíduo procurasse a proteção do grupo. Num mundo povoado por predadores, que chance de sobrevivência teria um animal fraco como nós perambulando sozinho?

Nesse sentido, o sofrimento que a solidão traz é faca de dois gumes: de um lado, colabora para a adaptação ao meio porque favorece o agrupamento; de outro, prejudica o organismo quando se torna crônico.

O grupo de Chicago investigou as repercussões imunológicas do isolamento prolongado. Nos solitários estão mais ativos os genes que promovem inflamação, enquanto aqueles envolvidos na resposta imune contra os vírus exibem atividade diminuída. Por essa razão, eles apresentam maior susceptibilidade às infecções virais (da gripe ao HIV) e à doença cardiovascular, enfermidade associada aos processos inflamatórios.

A solidão crônica interfere com a qualidade do sono, é causa de fadiga e reduz a sensação de prazer associada a atividades recreativas. Para agravar o isolamento, os já solitários tendem a reagir negativamente aos estímulos e a desenvolver impressões depreciativas a respeito das pessoas com as quais interagem.

A avaliação das funções cerebrais por meio de ressonância magnética funcional, mostra que a solidão crônica afeta o córtex pré-frontal, área localizada na parte da frente do cérebro, crucial para a tomada de decisões racionais, como as de planejar o melhor caminho para o trabalho ou a hora de ir ao banco.

O comprometimento do córtex pré-frontal ajuda a entender por que as pessoas que se sentem isoladas correm mais risco de comer mal, fumar, abusar do álcool, ganhar peso e levar vida sedentária.

Estudos com irmãos gêmeos revelam que a solidão crônica não depende exclusivamente das características do meio, mas apresenta aspectos hereditários. É como se existisse um "termostato genético" para a capacidade de lidar com a solidão, ajustado em níveis diferentes em cada um de nós.

Isso não quer dizer que nossos genes nos condenariam à vida solitária, mas que estão por trás da intensidade da dor sentida quando estamos sós.

Com o celular e a internet criamos possibilidades ilimitadas de interações sociais, num único dia podemos entrar em contato com um número de pessoas que nossos antepassados levariam anos para conhecer. 

Contraditoriamente, o contingente dos que se queixam da falta de alguém com quem compartilhar sentimentos íntimos aumenta em todos os países.

O CÉREBRO HUMANO PODE SER HACKEADO?

“Ler pensamentos” pode soar esotérico, mas não é uma ideia distante da ciência. No episódio de 03/07 do programa “Through the Wormhole” (“Através do Buraco de Minhoca”, em referência a um fenômeno da física teórica), o ator Morgan Freeman apresenta cinco pessoas que, à sua maneira, investigam a possibilidade de “acessar a mente” de alguém.

Leitores
Marc Salem, psicólogo que trabalha em Nova York (EUA), diz que é capaz de decifrar os pensamentos de uma pessoa graças a pistas dadas pela linguagem corporal. Ele conta, porém, que não basta ver um único sinal (“coçar o nariz pode significar que você está mentindo, ou [apenas] que seu nariz está coçando”), mas o contexto em que ele é realizado.

Fazendo uso de ferramentas mais tecnológicas, por sua vez, o inventor e neurologista Philip Low pretende captar e traduzir impulsos elétricos cerebrais através de um aparelho que ele está desenvolvendo, batizado de iBrain. Portátil, esse monitor deverá captar (a partir de sensores colocados no escalpo) sinais do cérebro da pessoa e transmiti-los para um computador, no qual poderão ser convertidos em ações virtuais específicas em um programa.

Outra abordagem é a do neurocientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). Junto com sua equipe, Gallant trabalha na compilação de um “dicionário cerebral”, mostrando imagens a voluntários e analisando seus impulsos cerebrais por meio de ressonância magnética. Mais uma vez, uma máquina faria a “ponte” entre a mente de duas pessoas.

Interventores
O empresário e neurocientista Chris Berka não apenas quer ser capaz de acessar a mente de uma pessoa, mas também de provocar alterações nela.

Com foco e treinamento, um atleta profissional pode atingir um pico de concentração e executar uma tarefa com maestria. Berka analisa casos desse tipo em busca de padrões de impulsos cerebrais. A ideia é, de alguma forma, induzir artificialmente esse pico, melhorando o desempenho de um amador.

Já a psicóloga Ilana Hairston, do Academic College of Tel Aviv Yaffo (Israel), adota uma abordagem de interferência mais sutil: ela treina pessoas para que associem cheiros a determinados sons, abrindo caminho para a “implantação” de pensamentos, o que pode ser usado com fins terapêuticos.

Considerando tudo isso, e também o fato de que é possível alterar sua noção de beleza por meio de estímulos elétricos, talvez a leitura e a manipulação mental não estejam tão distantes do presente.
Guilherme de Souza [LiveScience]

COMPUTADOR CONSEGUE LER SONHOS EM TEMPO REAL

Cientistas japoneses criam técnica para enxergar 
o que uma pessoa vê enquanto está sonhando.

Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram penetrar no mundo dos sonhos - e enxergar o que uma pessoa vê enquanto ela está dormindo. A nova técnica, que combina dois exames de mapeamento do cérebro e um computador inteligente, foi desenvolvida por cientistas de cinco universidades japonesas, que em 2008 já tinham criado uma técnica para ler a mente de pessoas acordadas.

A nova experiência aconteceu da seguinte forma: um grupo de voluntários dormiu no laboratório enquanto sua atividade cerebral era monitorada por máquinas de eletroencefalograma e ressonância magnética. As ondas cerebrais mudam quando estamos sonhando, então é possível saber quando isso está acontecendo. Os cientistas deixavam a pessoa sonhar por algum tempo, acordavam-na e perguntavam o que tinha visto. As imagens que cada voluntário relatou foram associadas aos registros da atividade cerebral dele, e tudo isso programado num computador, que recebeu os dados de 200 sonhos.

O computador aprendeu. E se tornou capaz de analisar as ondas cerebrais em tempo real e determinar, com 80% de precisão, o que uma pessoa está vendo durante o sonho. Com limitações, claro: ele só reconhece 20 coisas, como "carro, "homem" e "mulher". Mas é a maior janela já aberta para o mundo dos sonhos. "Saber mais sobre o conteúdo deles e como se relacionam com a atividade cerebral pode nos ajudar a entender sua função", diz o neurocientista Yukiyasu Kamitani, um dos autores do estudo.
por Salvador Nogueira e Bruno Garattoni

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