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BEBER MAIS DE SETE LATAS DE CERVEJA POR SEMANA REDUZ EXPECTATIVA DE VIDA – Clarissa Pains

Estudo com 600 mil pessoas de 19 países 
mostra que limites recomendados 
de consumo vão além do ‘saudável’

Cinco taças de vinho ou sete latas de cerveja tipo pilsen tradicional por semana. Deveria ser essa a quantidade máxima de ingestão de bebidas alcoólicas para evitar risco de doenças cardiovasculares, conclui um estudo liderado por pesquisadores britânicos e publicado nesta quinta-feira na revista científica “The Lancet”.

Ao analisar dados de quase 600 mil pessoas de 19 países, os autores observaram que aquelas que bebem mais do que 100g de álcool semanalmente — o que equivale a essas sete latas de cerveja pilsen — têm uma expectativa de vida significativamente mais baixa que as que bebem menos que isso. Para quem bebe entre 100g e 200g, a expectativa é de morrer seis meses antes do que se esperaria, e esse índice só se agrava à medida que o consumo de álcool aumenta. Entre as pessoas que bebem mais de 350g por semana, há uma redução de até cinco anos na expectativa de vida.

A partir desses dados, uma das principais interpretações trazidas pelo estudo é que os limites de álcool recomendados mundo afora deveriam ser reduzidos. As diretrizes em países como Itália, Portugal e Espanha, por exemplo, são quase 50% mais altas do que os 100g usados como referencial na pesquisa. Nos EUA, o limite recomendado para homens é quase o dobro: 196g por semana, ou dez taças de vinho. Já para mulheres, devido a diferenças metabólicas, a recomendação é de até 98g por semana.

No Brasil, não existe uma recomendação oficial do quanto de álcool seria aceitável ingerir para não aumentar a possibilidade de doenças. Especialista na área, a professora Zila Sanchez, do Departamento de Mecina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) explica que esse tipo de diretriz existe basicamente em países ricos. Ela ressalta que a falta de uma definição sobre a quantidade de ingestão de álcool aceitável aqui dificulta estudos acadêmicos sobre o assunto e prejudica as orientações dos médicos no dia a dia do sistema de saúde.

— Do ponto de vista de ciência do álcool no Brasil, ter uma diretriz oficial de quantos gramas representam uma dose e de quantos gramas são recomendados semanalmente faria uma diferença brutal para as pesquisas, porque padronizaria os estudos. Hoje, temos grande dificuldade de comparar estudos feitos dentro do país, porque cada um se baseia em uma medida internacional diferente. Do ponto de vista de saúde pública, ter uma diretriz também faz todo o sentido, porque o médico pode conversar melhor com o paciente sobre o assunto — afirma a pesquisadora.

Cientificamente, a quantidade de álcool é sempre medida em gramas, e é possível ingerir uma quantidade grande de álcool em apenas poucas doses de bebida, porque depende do teor alcoólico de cada uma. Por exemplo, uma cerveja tem, em média, 5% de álcool; já o vinho, em torno de 13%; e o whisky, por volta de 40%.

Também não se deve beber tudo de uma vez
Embora o estudo traga como relativamente livre de risco uma ingestão de sete latas de cerveja por semana, Zila alerta para a diferença entre beber uma lata por dia e beber todas as sete de uma só vez.

Segundo ela, ingerir essa quantidade de álcool em um intervalo de apenas duas horas em uma festa, por exemplo, é “o pior padrão de consumo”. E esse padrão tem até nome: binge drinking. O que o caracteriza é, no caso dos homens, a ingestão de cinco ou mais latas de cerveja em um período de duas horas, e, no caso das mulheres, quatro ou mais latas no mesmo período.

— O binge drinking, já muito estudado, é entendido como o pior padrão de consumo de álcool, porque a pessoa que o pratica começa a se envolver em atividades nas quais não se envolveria se não estivesse intoxicada, como brigas com pessoas bem mais fortes ou relacionamento sexual inseguro. Então, não se pode achar que é a mesma coisa beber uma latinha por dia e encher a cara no final de semana. Esse é um comportamento de risco — diz Zila.

O estudo na “The Lancet” mostra que o álcool aumenta o risco de qualquer tipo de doença cardiovascular: acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, doença hipertensiva fatal e aneurisma aórtico fatal. O risco só declina em relação a infarto do miocárdio. Para David Sullivan, da Escola Médica da Universidade de Sydney, que não participou do estudo, a resposta sobre como as pessoas devem agir fica clara ao se colocarem essas informações na balança.

— Não adianta proteger contra infarto e gerar todas as outras doenças cardiovasculares possíveis — pontua. — Quando as duas tendências são consideradas juntas (taxa de consumo de álcool e taxa de doenças cardiovasculares), qualquer benefício do álcool é eliminado para ingestões de mais de 100 gramas por semana.

Para mulheres, o consumo de álcool é ainda mais perigoso — justamente por isso os países que têm diretrizes costumam diferenciar as recomendações de acordo com o gênero. Isso se explica porque, entre outros aspectos, as mulheres produzem uma quantidade menor da enzima responsável por degradar o álcool. Em decorrência disso, uma mesma dose de bebida ingerida por uma mulher faz com que ela fique, em média, com 30% a mais de concentração alcoólica no sangue do que um homem ficaria.

De acordo com Jason Connor, do Centro de Pesquisas para Abuso de Substâncias na Juventude da Universidade de Queensland, na Austrália, o estudo traz informações robustas que são capazes de influenciar o modo como países lidam com o tema.

— Os níveis de consumo recomendados nesse estudo serão, sem dúvida, descritos como implausíveis e impraticáveis pela indústria do álcool e outros opositores das advertências de saúde pública sobre o álcool. No entanto, os resultados devem ser amplamente divulgados e precisam provocar um debate público e profissional informado — comenta o especialista.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são registradas anualmente 3,3 milhões de mortes resultantes do consumo excessivo do álcool. Isso representa seis mortes a cada minuto. A faixa etária mais preocupante é a dos 20 aos 39 anos, dentro da qual aproximadamente 25% do total de mortes são atribuídos ao álcool. A meta da OMS é que os países reduzam em 10% o consumo abusivo de álcool até 2020.

Uma crítica feita por vários pesquisadores à abordagem do estudo é a falta de dados relacionados à incidência de câncer por causa do álcool. Ainda segundo a OMS, hoje já se sabe que as bebidas alcoólicas estão relacionadas a 10% dos cânceres de intestino grosso e 8% dos cânceres de mama, por exemplo.
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7 MOTIVOS PARA TOMAR CAFÉ!

“A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio, 
não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor.”
– Emmanuel Kant

Os amantes do café já sabem que a bebida traz benefícios para a saúde, tem um aroma único e é presença certa no nosso dia a dia. Mas, se por acaso você ainda não faz parte da lista dos fãs da bebida, separamos outros sete bons motivos para você mudar de ideia.  😉

1 – O café pode deixar você mais inteligente

Muitos estudos mostram que a cafeína pode melhorar o humor, diminuir o tempo de reação, melhorar a memória e também as funções cognitivas. A substância é capaz de bloquear os efeitos inibitórios no neurotransmissor adenosina e, com isso, aumenta a atividade dos neurônios e a liberação de outros neurotransmissores, como a dopamina – importante para a transmissão de impulsos nervosos – e a noradrenalina – que pode elevar a capacidade de atenção.

2 – Café pode reduzir o risco de Diabetes Tipo 2

Pesquisadores concluíram que o consumo habitual de café pode reduzir as chances de desenvolvimento da Diabetes Tipo 2 – uma redução de 23% a 67%, de acordo com as pesquisas.

3 – Café possui nutrientes importantes

Uma xícara de café pode conter, em média: 11% do valor diário recomendado (VDR) de Vitamina B5; 11% do VDR de Vitamina B2; 2% do VDR de Vitaminas B3 e B1; 3% de VDR de potássio e manganês; além de uma quantidade considerável de antioxidantes, que ajudam a preservar as células e retardam o envelhecimento.

4 – Café ajuda a queimar gordura

A cafeína ajuda a acelerar o metabolismo e eleva o uso de ácidos graxos, presentes nos tecidos gordurosos. E, por ser uma substância estimulante, pode melhorar a sua performance nas atividades físicas.

5 – Café pode reduzir chances de Alzheimer e Mal de Parkinson

O consumo diário de café pode diminuir em 60% as chances de desenvolvimento de Alzheimer e 32% a 60% as chances de Mal de Parkinson.

6 – Café pode preservar o seu fígado

A ingestão de até quatro xícaras de café por dia pode reduzir em 80% as chances de desenvolvimento da cirrose hepática, estágio em que grande parte do tecido do fígado está comprometida. O cafezinho também pode diminuir em 40% as chances de aparecimento de câncer de fígado.

7 – Café reduz a mortalidade

Ao reduzir as chances de desenvolvimento de Diabetes Tipo 2 e demais doenças mencionadas acima, o consumo de café pode aumentar a sua expectativa de vida.

E então, todos servidos de uma boa xícara de café?
Fonte: Hypescience

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SONO, OBESIDADE E DIABETES - Drauzio Varella

Inquéritos epidemiológicos avaliaram os efeitos deletérios que a privação crônica de sono exerce.

Vivemos numa cultura que tem orgulho de dormir pouco. Pessoas que dormem nove horas por dia são consideradas preguiçosas, enquanto admiramos as que em cinco ou seis já pularam da cama.

Nos 5 milhões de anos que nos precederam, nossa espécie viveu num mundo sem luz elétrica, em que a rotina de sono e vigília era organizada em conformidade com a alternância dos dias e das noites.

A claridade que chegava às células fotossensíveis da retina ao raiar do sol estimulava as áreas cerebrais responsáveis pelo controle da divisão celular, da produção dos hormônios e das proteínas envolvidas nas reações metabólicas necessárias para enfrentar a luta diária.

Ao contrário, a chegada da noite alterava o metabolismo de forma a sintetizar novas proteínas e hormônios, neurotransmissores, melatonina e outros mediadores para nos tornar mais contemplativos, com a musculatura mais relaxada e predispostos a achar um canto na caverna para entrarmos em modo de hibernação.

Na evolução, em respeito a essa ordem natural, o conjunto das reações bioquímicas responsáveis pelo metabolismo dos animais -e também das plantas, fungos e bactérias- organizou-se em ciclos diários com duração aproximada de 24 horas, característica que na década de 1950 recebeu o nome de ritmo circadiano (do latim: "circa diem", cerca de um dia).

Embora os ciclos circadianos sejam controlados por mecanismos endógenos autoajustáveis, independentes da consciência, fatores externos podem interferir na sua duração. Entre eles, o mais importante é a luz do sol ou de fontes artificiais, especialmente as que emitem a banda azul do espectro luminoso.

Seres humanos mantidos em penumbra silenciosa durante 28 horas não resistem em vigília. A interferência com a duração dos dias e das noites que subverte a alternância da exposição à claridade e à escuridão é a causa do fenômeno conhecido como jet lag.

Inquéritos epidemiológicos realizados nos últimos 20 anos avaliaram os efeitos deletérios que a privação crônica de sono exerce sobre a saúde humana. Alguns deles levantaram a suspeita de que dormir pouco encurtaria a longevidade.

Em 2010, um estudo realizado no Women's Hospital, em Boston, revelou que homens jovens mantidos em regime de privação de sono por apenas uma semana desenvolvem resistência à insulina, condição que leva ao aumento da concentração de glicose no sangue, característica do diabetes. Os autores desse estudo acabam de atualizá-lo em uma publicação na revista "Science Translational Medicine".

Durante seis semanas, mantiveram 21 participantes numa das suítes que o hospital transformou em laboratório de estudo do sono. Todos foram mantidos num regime que lhes permitia dormir apenas cinco, seis horas, a cada período de 24.

O horário de ir para cama mudava todos os dias. Para interferir com o ritmo circadiano, os quartos não tinham janelas, e os ciclos de luz e escuro foram programados para durar 28 horas, em vez das 24 habituais.

Com o objetivo de prevenir que o ritmo circadiano se reajustasse por conta própria, a iluminação era mantida em níveis equivalentes ao do entardecer. Não foi permitido acesso a TV, rádio ou internet.

Amostras de sangue colhidas em jejum acusaram concentrações mais baixas de insulina, associadas ao aumento das taxas de glicose, em todos os participantes. Em três deles, a glicemia atingiu a faixa que vai de cem a 120, rotulada de pré-diabetes.

A energia gasta em repouso (que quantifica quantas calorias consome o corpo parado) caiu em média 8%. Se esse nível de consumo energético mais econômico fosse mantido por um ano, causaria um aumento do peso corpóreo de quase seis quilos.

Depois de um período de dez dias de recuperação, em que os participantes permaneceram no laboratório, porém mantidos em ciclos de claro e escuro com duração de 24 horas, mas dormindo dez horas durante a noite, a secreção de insulina e os níveis de açúcar na circulação voltaram aos valores normais.

Para aqueles que o trabalho obriga a passar meses ou anos em ciclos de dia e noite irregulares, essas alterações seriam igualmente reversíveis?

Você consegue, leitor, dormir e acordar todos os dias na mesma hora? 
Eu, não.

NINGUÉM É PERFEITO - Anônimo


Cada ser humano tem suas peculiaridades. E não são poucas.
Isso é muito fácil de perceber, mas certamente difícil de aceitar.
Cada um tem sua história, crenças e pensamentos que estão diretamente ligados à sua criação.
As experiências vividas na infância, os modelos familiares, os comportamentos adotados e os valores arraigados, constituem a essência de uma pessoa.
Muitos sofrem desnecessariamente por querer mudar os outros de acordo com suas crenças. Esquecem quão profundamente essas verdades estão estruturadas.

Cada pessoa é original e única, e essa é, exatamente, sua maior contribuição para toda a humanidade. É sua diferença, e não sua semelhança com os outros, que a faz ter uma identidade própria.
Por isso, dois fatos irrefutáveis ficam absolutamente claros:
Ninguém é igual a ninguém e ninguém é perfeito.

Todos nós sabemos que nenhum ser humano é perfeito.
Os pais não são perfeitos. O chefe não é perfeito.
Os empregados não são perfeitos.
Os clientes não são perfeitos.
Os amigos não são perfeitos.

O cônjugue está longe do ideal de perfeição.
Os filhos também não são perfeitos.
E, principalmente, nós também não somos perfeitos.
Todo mundo sabe disso.

Então, por que queremos encontrar no outro a perfeição? Estamos fazendo uma viagem de aprimoramento e a imperfeição faz parte desse processo evolutivo.

Por mais virtudes que alguém tenha, cometerá, em algum momento da vida, pequenos deslizes. Ou seja, as pessoas são como são, por suas próprias razões e não para magoar os outros.

Se não se comportam segundo nossas expectativas, julgamos que estão agindo daquela maneira para nos magoar, quando, na verdade, esse é apenas o jeito de ser de cada um.

Portanto, vamos repensar nossas atitudes: a vida é a única verdade que existe. Então, permita-se ser dominado pela vida em todas as suas formas, cores e dimensões.

E, lembre-se, quanto mais seguro você se sentir sobre seu processo de mudança, menos dependerá, da decisão alheia, menos se sentirá prisioneiro de alguém ou de alguma coisa.Toda mudança tem início dentro de você.
E lembre-se: Ninguém é perfeito!

LONGEVIDADE - Dr. Dráuzio Varella

Em 1900, a expectativa de vida ao nascer de um brasileiro era de míseros 33,7 anos.
Nossa espécie desceu das árvores nas savanas da África há pelo menos 5 milhões de anos. Passamos quase toda a história abrigados em cavernas, atormentados pela fome, pelas doenças infecciosas e por predadores humanos e não humanos. A mortalidade infantil era estratosférica; poucos chegavam aos 20 anos em condições razoáveis de saúde.

Milhões de anos de privações moldaram muitas de nossas características atuais.
A mais importante delas foi a maturidade sexual precoce. Vivíamos tão pouco que levavam vantagem na competição as meninas que menstruavam antes e os meninos que produziam espermatozoides mais cedo. Quanto mais depressa concebiam filhos, maior a probabilidade de transmitir seus genes às gerações futuras.

A precocidade da fase reprodutiva impôs limites mais modestos à duração da vida. Em todos os animais, quanto mais tarde acontece o amadurecimento sexual, maior é a longevidade.

Nas drosófilas -a mosquinha que ronda as bananas maduras-, quando selecionamos para reprodução apenas as fêmeas e os machos mais velhos, em três ou quatro gerações a vida média da população duplica. Se nossos antepassados tivessem começado a ter filhos só depois dos 50 anos, agora passaríamos dos 120 com facilidade.

O acompanhamento de cortes de centenários confirma essa suposição: mulheres que engravidam pela primeira vez depois dos 40 anos têm quatro vezes mais chance de chegar dos 90 anos.

A segunda característica moldada nas cavernas foi nosso padrão alimentar. A arquitetura das redes de neurônios que controlam os mecanismos de fome e saciedade no cérebro humano foi engendrada em época de penúria. Em jejum há três dias, o homem daquele tempo trocaria a carne assada do porco do mato que acabou de caçar por um prato de salada?

A terceira, foi a necessidade de poupar energia. Em temporada de vacas magras, absurdo desperdiçá-la em esforços físicos desnecessários.

Somos descendentes de mulheres e homens que lutavam para conseguir alimentos altamente calóricos, porque deles dependia a sobrevivência da família. Como o acesso a eles era ocasional, nessas oportunidades comiam até não poder mais. Bem alimentados, evitavam movimentar-se para não malbaratar energia.

Durante milhões de anos, nosso cérebro privilegiou os mecanismos responsáveis pelo impulso da fome e pela economia de gasto energético, em prejuízo daqueles que estimulam a saciedade e a disposição para a atividade física.

De repente, veio o século 20, com o saneamento básico, as noções de higiene pessoal, as tecnologias de produção e conservação de alimentos, as vacinas e os antibióticos. Em apenas cem anos, a expectativa de vida no Brasil atingiu os 70 anos; mais do que o dobro em relação à de 1900, feito que nunca mais será repetido.

A continuarmos nesse passo, em 2030 atingiremos a expectativa de 78 anos. A faixa etária que mais cresce é a que está com mais de 60 anos. Sabendo que atualmente 75% dessa população sofre de enfermidades crônicas, a saúde pública estará preparada enfrentar esse desafio?

Pelo andar da carruagem, é quase certo que não. Mas não é esse o tema que pretendo tratar neste sábado, leitor: quero chamar a atenção para a nossa irresponsabilidade ao lidar com o corpo.
Aos 40 anos, você pesa dez quilos mais do que aos 20. Aos 60, já acumulou mais uma arroba de gordura, não resiste aos doces nem aos salgadinhos, fuma, bebe um engradado de cerveja de cada vez, é viciado em refrigerante, só sai da mesa quando está prestes a explodir e ainda se dá ao luxo de passar o dia no conforto.

Quando se trata do corpo, você se comporta como criança mimada: faz questão absoluta de viver muito, enquanto age como se ele fosse um escravo forçado a suportar desaforos diários e a aturar todos os seus caprichos, calado, sem receber nada em troca.

Aí, quando vêm a hipertensão, o diabetes, a artrite, o derrame cerebral ou o ataque cardíaco, maldiz a própria sorte, atribui a culpa à vontade de Deus e reclama do sistema de saúde que não fez por você tudo o que deveria.

Desculpe a curiosidade: e você, pobre injustiçado, não tem responsabilidade nenhuma?

É POSSÍVEL EVITAR O ENVELHECIMENTO CAUSADO PELO SOL ?

Tratamentos variam de dermocosméticos à cirurgia plástica.

Dos últimos 100 anos pra cá muita coisa mudou. Cultura, negócios,estilo de vida e a saúde do homem também. No início do século passado a expectativa de vida das pessoas não passava dos 50 anos, hoje a terceira idade chega a patamares bem mais elevados atingindo 80 a 90 anos com certa facilidade.
A juventude tem sido cada vez mais valorizada.

O jovem é considerado o ideal do belo por muitos, o que vem aumentando os cuidados contra o fotoenvelhecimento, que é o envelhecimento da pele devido à exposição excessiva às radiações solares. De acordo com a dermatologista Juliana Gumieiro, os branquinhos sofrem muito mais com os raios.

“O fotoenvelhecimento se inicia com a exposição ao sol e é muito mais forte em pessoas de pele clara. A pele fotoenvelhecida apresenta rugas, além de alterações de textura e manchas. Essas regiões fotoenvelhecidas podem apresentar também lesões cancerígenas e pré-cancerígenas”, explica a médica.
Para evitar o fotoenvelhecimento é preciso se proteger contra os raios ultravioletas, seja de forma física (chapéu, óculos e camisa) seja química (protetores solares).

Alguns tratamentos dermatológicos também amenizam o processo. “Isso depende da necessidade do paciente. Podemos atingir o rejuvenescimeno com procedimentos como preenchedores e a toxina butolínica, com ácidos como os peelings químicos e laser evitando ou adiando a necessidade de uma cirurgia mais invasiva”, afirma Juliana.

Segundo a especialista, para evitar tratamentos mais agressivos o melhor é sempre usar o protetor solar. “Na prevenção do fotoenvelhecimento, o filtro solar utilizado em longo prazo, diminui o número de manchas, rugas leves e previne o aparecimento de queratoses e do câncer de pele”, recomenda.
Juliana Gumieiro – Dermatologista

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SAÚDE: TEM QUE SUAR - Suzana Herculano-Houzel

O sedentarismo é um dos grandes responsáveis pelo lado ruim do
envelhecimento, mas reverter seus efeitos indesejáveis sobre 
corpo e cérebro está ao alcance de todos

Antigamente, o exercício físico era recomendado apenas para manter o coração saudável, o colesterol baixo e a pressão arterial sob controle. Hoje em dia, ele é indicado também para manter a saúde do cérebro: dá motivação, promove a socialização, combate os efeitos nocivos do estresse crônico, a depressão, a ansiedade, melhora a memória e o aprendizado, e ainda faz o cérebro produzir substâncias que mantêm os neurônios saudáveis e mais resistentes a danos.

A prática de atividades físicas começa a trazer benefícios já com uns 20 minutos de suor, quando o corpo começa a produzir o hormônio cortisol como reforço à disponibilização de energia para os músculos. Além de imitar o que o sistema simpático já estava fazendo, aumentando a frequência cardíaca e o fluxo de sangue para os músculos, é o cortisol que faz com que as reservas de energia na forma de gordura comecem a ser utilizadas. Ou seja: só se começa a queimar gordura com uns 20 minutos de exercício. Por isso 10 minutinhos de cada vez não adiantam – nem aquela caminhadinha leve.

Além do prazer imediato que o esforço físico proporciona (mas, de novo, só se for intenso o suficiente) com a liberação de endorfinas no cérebro, terminar o exercício é relaxante. O corpo descansa com o aumento da atividade parassimpática, que promove a recuperação física e o crescimento muscular, e ainda ganha uma injeção de prolactina, hormônio ansiolítico que também é produzido no orgasmo. Isso tudo além do relaxamento muscular em si: é relaxante dar um uso a toda aquela tensão muscular acumulada ao longo do dia.

E os benefícios continuam com a prática regular, que hoje é considerada o que há de mais próximo de um elixir da juventude. O exercício físico intenso regular faz o corpo aumentar a liberação de dois hormônios, o IGF-1 e o hormônio do crescimento, cuja redução com o passar dos anos está associada ao envelhecimento normal do corpo e da mente. Com mais idade e cada vez menos desses hormônios, o corpo acumula gordura, perde massa muscular, potência cardíaca e elasticidade das artérias e, de quebra, ainda perde neurônios no cérebro, sobretudo se o estresse for uma constante na vida.

Tudo isso é inevitável para quem leva uma vida sedentária – mas muda drasticamente quando se começa a suar com regularidade. Produzindo mais IGF-1 e hormônio do crescimento, a massa muscular aumenta, o índice de gordura corporal diminui, os ossos e o coração se fortalecem, e até a produção de colágeno da pele aumenta, o que ajuda a manter o aspecto jovem. E os benefícios se estendem ao cérebro, conforme o IGF-1 do sangue aumenta a produção de um fator de crescimento que mantém os neurônios saudáveis, facilita a memória e protege os neurônios de insultos como isquemias e derrames. A memória melhora, as respostas ao estresse se tornam mais sadias, a ansiedade diminui.

Não fomos feitos para ficar sentados no sofá. Os confortos da vida moderna são ótimos, mas o sedentarismo talvez seja um grande responsável pelo lado ruim do envelhecimento. Não dá para parar o tempo, mas reverter os seus efeitos indesejáveis sobre corpo e cérebro está ao alcance de todos. Basta suar a camisa.

E qual a melhor atividade física? Minha resposta: a que você gostar, seja dança de salão, futebol, frescobol, corrida – desde que faça você suar. Por que o exercício de que você gosta é o único que você vai realmente fazer...

NOVA VACINA CONTRA CÂNCER FUNCIONA EM 90% DOS PACIENTES

Imagens capturadas de dois tipos de células do sistema imunológico
 (verde e roxo), próximo a um tumor (vermelho) 
Reprodução/Nature

Teste de imunoterapia que usou a bacteria 'Streptococcus pyogenes' para estimular a defesa do organismo encolheu os tumores em 70% dos casos; em outros 20%, a doença entrou em remissão

Imagens capturadas de dois tipos de células do sistema imunológico (verde e roxo), próximo a um tumor (vermelho) Reprodução/Nature

A revista “Nature” dedicou parte de sua publicação desta quarta-feira aos avanços da imunoterapia no tratamento de câncer. Este método que vem ganhando força no meio científico se baseia no estímulo do próprio sistema imunológico para combater os tumores. Na revista, uma das pesquisas destacadas revisita uma técnica ainda do século XIX para o desenvolvimento de uma vacina imunológica.

Por volta de 1890, o médico William Coley buscou em bactérias a forma enfrentar este mal. Ele infectou um de seus pacientes com o Streptococcus pyogenes, a bactéria que causa a doença escarlatina, e em questão de semanas, o doente teve uma recuperação significativa. Coley então começou a usar micro-organismos mortos para tornar o tratamento mais seguro e acrescentou mais um tipo de bactéria ao composto. O trabalho bem sucedido do médico - que pelos relatos conseguiu tratar centenas de pessoas, mas cuja história tinha caído no esquecimento - foi resgatada por pesquisadores da empresa canadense MBVax Bioscience.

A nova versão de vacina desenvolvida pela MBVax contém a mesma S. pyogenes e outra bactéria chamada Serratia marcescens, que contém um pigmento estimulante do sistema imunológico conhecido como prodigiosina. Desta forma, as cepas de bactérias mortas pelo calor ativam esse sistema para que ele lute contra o tumor.

Entre 2007 e 2012, a empresa vacinou cerca de 70 pessoas em estágio avançado de câncer, incluindo pacientes com melanoma (pele), linfoma (sistema linfático) e tumores malignos de mama, próstata e ovário. Os tumores encolheram em 70% dos pacientes, e 20% entraram em remissão.

Tecnologias de ponta contra o câncer
Diversos grupos de pesquisa ao redor do mundo vêm desenvolvendo vacinas a partir de bactérias combinadas. E enquanto alguns pesquisadores buscam métodos de séculos passados, outros lançam mão das mais novas tecnologias disponíveis.

Uma pesquisa das universidades de Stanford, Califórnia e Massachusetts consegue gravar imagens da resposta do sistema imunológico ao câncer de pulmão num camundongo. Com isso, eles conseguem ver tanto como o tumor cresce ou encolhe quanto os detalhes de como e por que isto acontece. Antes disso, os pesquisadores não conseguiam ver o que de fato ocorria no corpo, então eles eram incapazes de identificar por que algumas terapias não funcionavam.

- Nós víamos várias imunoterapias falharem porque éramos cegos - afirmou à “Nature” Christopher Contag, imunologista da Universidade de Stanford, em Palo Alto.

Nos últimos dez anos, cientistas também têm observado células imunológicas e cancerosas utilizando sofisticadas tecnologias de microscopia. Eles aprenderam que as experiências em culturas de laboratório nem sempre conseguem imitar o que ocorreria no corpo.

Um trabalho do Instituto Pasteur, em Paris, conseguiu observar as interações das células tumorais e imunológicas em animais vivos a partir de imagens de um microscópio multifotônico. O alcance deste equipamento é oito vezes maior do que os microscópios usuais.

Duas outras pesquisas (das universidades de Manchester, nos EUA, e Sidnei, na Austrália) usam microscópios com lasers infravermelhos. Com imagens de super resolução, eles detectam as moléculas no momento de contato das células imunológicas e dos tumores.

- Queremos ver onde cada proteína está na superfície destas células, uma informação essencial para a compreensão do que ocorre a nível celular e que determina o prognóstico de um paciente com câncer - explica Daniel Davis, de Manchester.

QUANTAS HORAS DE SONO VOCÊ REALMENTE PRECISA? - Alessandra Nogueira

Muitas perguntas já foram formuladas sobre o sono: Porque precisamos dormir? Porque pode ser difícil dormir? Como o sono afeta nossos ganhos e nosso desempenho atlético? Mas uma pesquisa procurou a resposta para a pergunta mais importante de todas sobre o sono.

Em 2002 Daniel Kripke comparou as taxas de óbitos entre um milhão de adultos dos EUA que, como parte de um estudo sobre prevenção do câncer, reportaram sua média de sono durante a noite. Para muitos estes resultados foram surpreendentes, mas eles foram corroborados por estudos similares na Europa e na Ásia.

Qual a quantidade ideal de sono?
Estudos mostram que pessoas que dormem entre 6,5 e 7,5 horas por noite, como elas mesmas reportaram, vivem mais tempo. E as pessoas que dormem 8 horas ou mais, ou menos de 6,5 horas, não vivem tanto tempo quanto aquelas. Há tanto risco associado com o fato de dormir pouco quando ao fato de dormir muito. A grande surpresa está no fato de que os sonos mais longos começam com 8 horas e dormir 8,5 horas pode ser um pouco pior do que dormir apenas 5 horas.

O fato de dormir muito ou pouco está associado a muitas doenças (depressão, obesidade, etc.) e, conseqüentemente, com doenças cardíacas. Mas a quantidade ideal de sono muda para diferentes medidas de saúde. O pior está entre as 7 ou 8 horas, mas há desvantagens também com 6 e até 9 horas. Daniel pensa que para diabéticos é melhor dormir 7 horas. Mas estas medidas não estão tão claras quanto os dados de mortalidade.

Daniel disse que podemos especular sobre o porquê as pessoas que dormem entre 6,5 e 7,5 horas vivem mais tempo, mas nós temos que admitir que nós não entendemos muito bem as razões. Não sabemos ainda o que é causa e o que é efeito. Portanto não sabemos que uma pessoa que dorme pouco poderia viver mais ao estender o seu sono e não sabemos se alguém que dorme muito poderia viver mais ao colocar o despertador para tocar um pouco mais cedo. Esperamos organizar testes para estas questões.

Uma das razões pelas quais gosta de divulgar estes fatos, disse Daniel, é porque pensa que nós podemos prevenir muito a insônia e o sofrimento dizendo que não tem problema em dormir pouco. Nós sempre ouvimos que devemos dormir 8 horas, mas nunca houve evidência que apóie esta afirmação.

Não consegue dormir? Largue a cama
Daniel também disse que um problema muito comum visto nas clínicas que lidam com o sono está ligado a pessoas que passam muito tempo na cama, resultando em que tenham dificuldade em cair no sono e acordando muito durante a noite. É estranho, mas grande parte do problema de insônia está ligado ao fato de se ficar deitado na cama acordado, se preocupando com isso.
Já houve muitos estudos controlados pelo mundo que mostram que um tratamento de insônia que envolva sair da cama quando você não está com sono e restringindo o seu tempo na cama, ajuda as pessoas a dormir melhor. Eles perdem o medo da cama. Eles superam a preocupação e ficam mais confiantes de que quando forem para a cama, irão dormir. Portanto passar menos tempo na cama os ajuda, em realidade, a dormir melhor. É um tratamento muito mais efetivo e de longo termo para a insônia do que soníferos.

AFINAL, QUANTA ÁGUA DEVEMOS BEBER POR DIA?

Quantidade adequada traz benefícios aos rins, 
pele, intestinoe até ao sistema respiratório. 
Mas excesso de líquido no organismo 
pode sobrecarregar alguns órgãos.
 Na faculdade, na academia, no escritório, lá estão elas: as garrafinhas de água. Companheiras inseparáveis de alguns, elas ilustram um comportamento que virou mania: beber água, muita água. Celebridades dizem que é a receita para a beleza: garante o peso de pluma das modelos, a pele de pêssego das atrizes, a saúde invejável dos atletas. Mas será que a água é capaz de fazer tudo isso?
Ela sozinha, claro, não faz milagres. Mas é incontestável o benefício que a hidratação adequada traz ao bom funcionamento do organismo. Beber água evita problemas nos rins, ressecamento da pele, regula o intestino, elimina as toxinas e ajuda a prevenir problemas respiratórios. 

Embora os benefícios sejam indiscutíveis, há quem defenda que beber água demais também pode trazer implicações para a saúde.
De acordo com o nefrologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Rogério Andrade Mulinari, é difícil dizer a quantidade certa que uma pessoa deveria ingerir de água por dia. 

“É preciso lembrar que ingerimos água não apenas pura, mas na alimentação. Em sopas, leite, frutas e legumes. Algumas frutas têm 80% e até 90% de água, até mesmo as carnes têm 60% de água”, observa. 

Além do que vem na alimentação, o corpo produz ainda um litro de água por dia a partir de processos metabólicos. Juntando tudo que é absorvido e metabolizado, cerca de dois litros de urina são eliminados diariamente. 

Outro litro é perdido em decorrência de processos orgânicos, como respirar, transpirar e evacuar. “Se precisasse tirar uma média, daria para dizer que de dois a quatro copos de líquidos diariamente já seriam suficientes para manter esse equilíbrio”, afirma.
Na pele
Embora durante o inverno seja natural que as pessoas sintam menos sede, isso não significa que a necessidade de hidratação seja menor. Em épocas mais frias, são mais comuns problemas de pele, como alergias e dermatites. “O tempo seco, o frio e banhos com água muito quente acabam ressecando a pele. 

Transpiramos menos e por isso a pele fica mais seca”, explica a dermatologista Fabiane Brenner. Segundo ela, além de tomar água, reduzir o tempo no banho, não deixar a água tão quente, usar menos sabonete e passar hidrantes são medidas que ajudam a evitar o ressecamento.

Além de hidratar a pele, o consumo de água auxilia no bom funcionamento do intestino, evita o surgimento de cálculos renais e diminui as chances de infecções respiratórias. 

“Com o frio e o tempo seco, as mucosas ficam desidratadas, ressecadas, há menos produção de muco e por isso maior risco de irritação e infecções das vias respiratórias. A água ajuda a hidratar as mucosas e formar uma barreira de proteção”, esclarece o pneumologista do Hospital Vita Batel, Ricardo Alves.
Se por um lado existem todos esses argumentos a favor das companheiras garrafinhas, há estudos que contestam o consumo excessivo de água. Uma pesquisa do Centro Superior de Investigações Científicas da Espanha e do Instituto de Medicina dos Estados Unidos sugere que uma mulher adulta deveria ingerir 2,7 litros de água, enquanto que um homem deveria consumir, 3,7 litros, já incluindo todas as fontes de água. Segundo a pesquisa, pessoas de baixo peso teriam risco de “intoxicar-se” por água, se exagerassem no consumo.
A redução a níveis extremos de alguns minerais, como o sódio, provocaria tremores, confusão e perda de memória. O excesso de líquido no organismo seria capaz ainda de sobrecarregar os rins e coração. 

“O coração funciona como uma bomba hidráulica. Quem sofre de insuficiência cardíaca tem menos força nesse bombeamento, nesses casos, se tiver excesso de líquido no organismo o coração fica ainda mais sobrecarregado”, explica o cardiologista do Hospital do Coração, Mário Cérci. 

No entanto, ele esclarece que essas situações são restritas a casos de pacientes com insuficiência renal ou cardíaca. “A população em geral não deve ter problemas pelo consumo de água”, afirma.
Água com sabor
Para quem não gosta de beber pura, e abusa das águas com sabor ou gaseificadas, a nutricionista Marilize Tamanini faz um alerta. “Águas com sabor podem ser uma boa para variar, mas também não devem ser um hábito, já que são produtos adoçados e não substituem a água pura. Águas gaseificadas não são tão ruins quanto os refrigerantes, mas não devem ser consumidas em excesso”. Segundo ela, sucos naturais e chás sem cafeína são a melhor opção. “Se optar por um suco, que seja natural. Sucos artificiais têm conservantes e açúcar, e trazem mais prejuízos que benefícios”, alerta.
Garrafinhas
Para que as garrafinhas de água não passem de aliadas para inimigas da saúde, é preciso ter alguns cuidados com a higiene. De acordo com o biomédico Roberto Figueiredo, o Dr. Bactéria do quadro “Tá Limpo”, do Fantástico, é importante lavar a garrafinha todos os dias com água e sabão e trocar a água com freqüência. “Se você comprar uma garrafinha dessas que os atletas usam, é preciso lavá-la antes de usar.


 Ponha em uma solução de um litro de água com uma colher de sopa de água sanitária e deixe mergulhada por dez minutos. Isso vai eliminar as bactérias”, explica. Segundo o biomédico, embora a água não seja um ambiente muito atrativo para as bactérias, uma vez que não há muito alimento para elas, o contato com a boca pode ocasionar a proliferação de microorganismos. 

“Por isso se deve lavar o bocal, trocar a água com freqüência e não compartilhar a garrafinha com ninguém”, aconselha.

CONTRA A CALVÍCIE - PROTEÍNA CRIA NOVOS FOLÍCULOS CAPILARES

Por muito tempo, acreditou-se que os folículos capilares (que produzem o cabelo e pelos) não podiam ser reconstituídos. Para a alegria dos carecas, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (EUA) estão tentando demonstrar o contrário.

Um novo estudo mostra que a proteína FGF9 – encontrada na pele humana em pequena quantidade – pode ajudar a formar e regenerar folículos do cabelo durante o processo de cicatrização de feridas. Isso significa que essa proteína pode ser a solução mágica contra a calvície.

A proteína, que é fator de crescimento capilar, foi exposta a ratos. O resultado foi o aumento de cerca de três vezes no número de novos folículos capilares produzidos nos roedores. A quantidade de proteína aplicada aos animais foi proporcional à quantidade de novos pelos produzidos.

Os pesquisadores acreditam que, no futuro, poderá ser possível utilizar a FGF9 para fins terapêuticos, para pacientes com doenças no couro cabeludo.

Funcionamento da proteína

A proteína FGF9 é segregada a partir de células T gd, um raro subconjunto de células T, que são envolvidas com a imunidade do organismo. Uma vez liberada, a proteína serve como catalizador da proteína da pele WNT, e contribui com a geração de novos folículos capilares.

Quando uma pessoa fere a pele, o crescimento do folículo é bloqueado e se inicia o processo de cicatrização. No caso dos ratos, o folículo se regenera enquanto a cicatrização ocorre. O motivo da diferença é que seres humanos têm baixos níveis de células T gd na pele em comparação com ratos. Isso pode explicar porque a pele dos seres humanos se cicatriza, mas não regenera os folículos pilosos.


Pesquisadores acreditam que tratamentos que compensem a falta da proteína FGF9 em carecas, calvos ou pessoas com problemas de pele podem ser eficazes para o nascimento de novos fios de cabelo. Stephanie D’Ornelas - [Nature/Penn Medicine]

UMA VACINA CONTRA O CÂNCER

Ela acaba de ser aprovada nos Estados Unidos 
e é a primeira do gênero capaz de combater células cancerosas. 
O alvo de estreia é o tumor de próstata.
A esperança é que ela também possa enfrentar outros tipos de câncer.

Mais um grande passo foi dado na guerra ao mal por trás de pelo menos 8 milhões de baixas na humanidade todo ano. A FDA, agência que regula os medicamentos nos Estados Unidos, deu sinal verde para a primeira vacina terapêutica contra o câncer. Produzido pelo laboratório americano Dendreon, o novo armamento se destina, por enquanto, a homens com tumor de próstata avançado. "É a validação do conceito de imunoterapia, uma estratégia de aperfeiçoar as defesas do corpo para atacar tumores", afirma o oncologista Philip Kantoff, do Instituto de Câncer Dana-Farber, líder do estudo com 512 pacientes que legitimou a vacina.

"Ela aumenta de quatro a cinco meses a sobrevida dos doentes, o que é significativo quando a doença está mais adiantada", comenta o urologista Gustavo Guimarães, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. De acordo com ele, num estágio um pouco mais avançado, a quimioterapia garante um fôlego extra de três meses ao paciente. Uma das vantagens, aliás, é a carência de efeitos colaterais expressivos, que se limitam a fadiga e dores de cabeça nos primeiros dias após a aplicação. Nada de náuseas e queda de cabelo, como na químio. O intrigante é que, embora benéfica, a vacina não desarticula o tumor em si. "Ao que tudo indica, ela não estaciona o câncer nem reduz seu tamanho", diz Guimarães. "Os mecanismos de ação ainda não estão totalmente esclarecidos", admite Kantoff. Ou, cá entre nós, são um segredo de Estado.

Trabalhos estão em curso inclusive para apurar um possível elo entre o tratamento e o maior risco de derrames. Até agora, a indicação se restringe a pacientes com metástase — ou seja, quando a doença já está disseminada pelo corpo —, poucos sintomas e sem resposta à terapia hormonal, normalmente convocada nessa fase. "É provável que as vacinas sejam ainda mais eficazes em tumores menores", acredita o médico e doutor em biotecnologia Fernando Kreutz, diretor da FK Biotec, companhia gaúcha pioneira em pesquisas com imunoterapia no Brasil. Por uma questão de ética, porém, os testes sempre começam pelos doentes mais comprometidos.

A expectativa é que a liberação da primeira vacina terapêutica abra caminho ao advento de outras correntes de imunoterapia. No Brasil, o pesquisador Fernando Kreutz trabalha, desde 2001, em cima de uma vacina contra o câncer de próstata aplicada direto na pele. "Diferentemente do modelo americano, partimos das células do tumor do paciente, extraídas em uma biópsia", explica. Em laboratório, elas são modificadas a fi m de facilitar o reconhecimento do antígeno — substância que dedura o câncer — pelo sistema imune. "Já tratamos 216 homens e notamos uma resposta positiva em 38% deles. Alguns pacientes relatam melhora na qualidade de vida", conta Kreutz, que também é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Além da próstata, tumores em outros cantos do corpo estão na pontaria das vacinas. Trabalhos recentes autenticaram a eficiência de versões contra o melanoma, o câncer de pele mais agressivo, e o linfoma, que mina o sistema linfático. "Com o reforço ao sistema imune, a velocidade de crescimento da doença diminui", avalia o imunologista José Alexandre Barbuto, da Universidade de São Paulo, que comanda estudos com imunoterapia contra melanoma e câncer de rim. "Nosso método é semelhante ao da vacina americana, mas usamos células de defesa extraídas de pessoas saudáveis e a injeção é feita na própria pele", diz.

Na batalha contra o melanoma, a cirurgiã oncológica Débora Castanheira, do Hospital A.C. Camargo, pesquisou durante sete anos um tratamento parecido, destinado a pacientes em fase avançada. "Em alguns doentes houve uma resposta completa, com a regressão do tumor e o aumento da sobrevida em cinco anos", conta. Embora o projeto, que acompanhou mais de 100 indivíduos, tenha se encerrado em 2005, ele deixa como herança a evidência de que há futuro para uma vacina contra esse câncer de pele, inclusive no papel de coadjuvante da cirurgia.

Outra safra de vacinas pretende evitar a reincidência do mal. Em Belo Horizonte, o oncologista André Murad, da Universidade Federal de Minas Gerais, investiga um tratamento que visa impedir recaídas em casos de câncer de pulmão após a químio ou a radioterapia. "A droga induz o sistema imune a procurar uma substância presente nas células tumorais e a destruílas", diz Murad. A tática será testada em 1,3 mil doentes mundo afora com a promessa de atirar nas células cancerosas, deixando as sadias em paz.

As vacinas terapêuticas ainda enfrentam dificuldades que esbarram na engenhosidade do câncer, doença que varia muito de pessoa para pessoa. "É possível controlar a produção da vacina, mas não conseguimos fazer o mesmo com a sua resposta dentro do corpo", analisa Débora. "As células cancerosas costumam ser diferentes entre si, o que dificulta seu reconhecimento pelas defesas." A esperança é vencer os desafios impostos por uma doença mutante por natureza. "Contra o câncer não dependemos de uma única arma, e as vacinas terão um papel a cumprir", prevê Murad. Nessa guerra, todo apoio será bem-vindo.
Por Diogo Sponchiato – Revista Saúde – Grupo Abril

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